O Presidente do Sindicato dos Fiscais Agropecuários, Diego Sampaio, em entrevista nesta quinta-feira (12) ao radialista Jorge Aragão, ao Ponto Final na Mirante AM, criticou a decisão da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGEDS) que fechou as barreiras sanitárias fixas no estado.

O assunto foi abordado na Assembleia Legislativa, nesta semana, pelos deputados estaduais Fábio Braga e César Pires.

Diego Sampaio afirma que a justificativa apresentada pelo órgão não é suficiente para sustentar a decisão.

“Se existe denúncia, se existe informação de que qualquer servidor esteja agindo de forma inapropriada naquele espaço. Identifica o servidor, o sindicato não comunga com isso, dê o direito a ampla defesa e o contraditório, prove se está acontecendo algum problema ou não. Se não provar o servidor vai tomar as medidas cabíveis, se provar o estado vai tomar as medidas cabíveis. Agora, fechar um local que presta um serviço de saúde pública e defesa do Patrimônio Agrícola do Maranhão, por achar que alguém tá fazendo o que não deve ou porque a barreira é cara isso não existe. Nós vamos lutar até o fim, porque a resposta dada ao Conselho Regional de Medicina Veterinária, por exemplo, é extremamente superficial e não tem nenhum valor que realmente justifique o fechamento dessas barreiras em nome da saúde pública do estado do Maranhão”, disse.

O Presidente acrescentou que o Sindicato vai entrar com uma representação no Ministério Público para reverter esse quadro.

“Nós vamos solicitar ao Ministério Público que tome medidas previstas em lei para barrar isso. Olha a contradição, quando nós começamos esse movimento do não fechamento das barreiras, a AGED estava há dois anos sem fazer outro tipo de fiscalização que se chama barreira volante. Então colocaram na cabeça que realmente a eficiência vem de barreira volante, quando é completamente o contrário; A barreira volante é um apoio à barreira fixa, um complemento. A união dos dois é que vai fazer o trabalho ser eficiente”, acrescentou Diego Sampaio.

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