Mesmo sem ter tempo para responder algumas denúncias, que jura desconhecer, o governador do Maranhão, Flávio Dino, resolveu acionar o Supremo Tribunal Federal – STF, contra o procurador geral da República, Augusto Aras.

Por conta de um contrato fechado na gestão comunista, para a compra de combustível destinado ao abastecimento de um helicóptero, o governador Flávio Dino acabou sendo alvo de um pedido de abertura de inquérito pela PGR.

A solicitação foi encaminhada ao STJ pela subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo, ainda no mês de abril. A investigação tramitará sob sigilo.

Segundo a PGR, o governo maranhense fechou um contrato para a compra de 175 mil litros de combustível por ano para abastecer um helicóptero utilizado pela Secretaria de Segurança. Mas o consumo médio anual da aeronave, de acordo com os procuradores, seria de 144 mil litros. O prejuízo seria de R$ 267 mil aos cofres público do Maranhão.

Agora, quase um mês depois, o comunista resolveu reagir e acionar o STF contra Augusto Aras. A informação foi passada pela colunista da Folha, Mônica Bérgamo, e confirmada pelo próprio Dino nas redes sociais.

“Sou vítima de um procedimento absurdo. Jamais pratiquei qualquer ato sobre compra de combustível, pois não é de minha competência. Desafio a mostrarem qualquer coisa errada. Fazem vazamentos desde abril. E não consigo ter acesso a essa tal “investigação”. Uma indecência. Reitero: esse procedimento de “investigação” é tão absurdo que, tão logo consiga ter acesso aos autos, irei representar contra os autores dessa irresponsabilidade. Uma “investigação” que dizem nascer de um papel sem fundamento enviado por uma pessoa de Varginha, Minas Gerais”, afirmou o comunista.

O curioso é que Dino resolve acionar o STF contra Augusto Aras, justamente no momento em que existe um visível estremecimento entre as partes.

É aguardar e conferir.