A estratégia do governo Flávio Dino (PCdoB) para tentar ganhar a eleição em São Luís tem sido lançar inúmeros pré-candidatos à Prefeitura de São Luís. No entanto, no jogo que já tem seis nomes do Palácio dos Leões na disputa, os governistas têm enfrentado dificuldades em conseguir reunir partidos para formar um arco de aliança amplo que garanta tempo de TV e, claro, uma capilarização de votos nos bairros da capital.

Dos aliados dos Leões que há mais tempo negociam apoios está Neto Evangelista do DEM. Ele tenta fechar aliança com o PDT (algo praticamente dado como certo) e ainda com PSL e PTB.

Fora Evangelista, os demais membros da base de apoio de Dino que são pré-candidatos tem poucas ou quase nenhuma opção. Bira do Pindaré mantém-se isolado com o seu PSB na esperança de que o PT venha compor para a disputa.

Este mesmo sonho tem Rubens Júnior, do PCdoB, que usa o slogan de ser o candidato de Flávio Dino e Lula em São Luís. O problema é que as movimentações do chefe do Palácio dos Leões rumo a 2022 tem desagradado a direção nacional petista que, praticamente, bateu o martelo pela candidatura própria.

O deputado Duarte Júnior, agora no Republicano, posou para fotos com Josimar de Maranhãozinho (PL), mas este pode fechar com o Podemos de Eduardo Braide.

O ex-juiz Carlos Madeira (SD) está começando na política e pelo tempo que tem até as convenções deve ser candidato sem qualquer aliança.

Já Yglésio Moyses parece ser o único entre os candidatos dos Leões que não busca um partido para se coligar, o que deixa caracterizado que sua futura candidatura à Prefeitura de São Luís terá a cor alaranjada.

Enquanto isto, o alvo da estratégia – que é Braide – vai fazendo suas costuras. Ontem recebeu apoio do PSD e PMN. Ainda tem pleno diálogo o PSDB, o PSL, o Avante, PL e Patriota.

Estado Maior