Independente de concordar ou não com a homenagem que a deputada estadual Mical Damasceno (PTB) quer prestar a ministra da Mulher, Damares Alves, a parlamentar maranhense, nesta terça-feira (24), mostrou coerência e coragem na Tribuna da Assembleia Legislativa.
A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou a Medalha Manoel Beckman, maior honraria da Casa, para Damares Alves. A ministra receberia a homenagem nesta terça, mas não pode comparecer e o evento foi adiado.
Mesmo assim, um grupo de manifestantes, contrários a homenagem, foram a galeria e começaram a vaiar os deputados que utilizavam a Tribuna ou o microfone para se posicionar.
Enquanto alguns deputados perderam o equilíbrio, como Yglesio Moyses (PDT), que acabou se trocando com alguns manifestantes, a deputada Mical Damasceno teve a coragem de subir a Tribuna, justificar sua homenagem e, mesmo debaixo de vaias, manteve sua coerência.
“Quero aqui dizer que vocês têm o livre arbítrio, o direito de defender suas escolhas, sua ideologia, mas eu represento aqui a comunidade evangélica e que jamais eu deixarei de lutar pelos interesses e valores éticos e morais em defesa da família, que é a família tradicional de macho e fêmea e de todos os valores que a Bíblia representa”, destacou.
Mical Damasceno deixou claro ainda que não se intimidaria e que a homenagem, aprovada pela Assembleia Legislativa, será entregue, mais cedo ou mais tarde, a ministra Damares Silva.
“Eu quero aqui dizer que nada me intimida! Eu estou aqui representando uma voz de 30.693 pessoas. Enquanto eu tiver fôlego e força, estarei aqui lutando. Eu quero agradecer a todos os meus colegas que assinaram essa medalha, da qual eu não me arrependi. Homenagearemos em outra oportunidade. Quero dizer a vocês que, se eu não estivesse incomodando, aqui nesta Casa, não seria válida a minha vinda aqui, mas eu louvo a Deus que eu estou incomodando vocês. Eu estou muito feliz de estar sendo aqui bombardeada por vocês, isso me alegra, isso me exalta e ainda me dá mais força para seguir na luta em defesa da família brasileira”, finalizou. Veja abaixo.
O Blog do Jorge Aragão já deixou claro que discorda de homenagens desta natureza, não por ser Damares Alves ou Glenn Grenwald, mas por serem homenagens meramente politiqueiras e que tais homenageados em absolutamente nada fizeram pelo Maranhão, para serem homenageados com medalhas custeadas pelos maranhenses.
No entanto, do episódio é preciso deixar claro duas coisas. A primeira é que é inegável que a deputada Mical Damasceno saiu bem maior do que entrou, principalmente em meio ao seu “público alvo”.
A segunda é que quem com ferro fere, com ferro será ferido, ou seja, a balbúrdia realizada na tentativa de homenagem a Damares Alves, infelizmente, tende a ser repetida quando da homenagem a Glenn Grenwald.
Apesar de usar saia teve mais coragem que muitos homens lá na Assembleia kkkkk
Faltou encerrar com aquela cantoria kkkk
Jorge, a postura dela reconheço que foi legal, mas entendo que a ênfase maior deveria ter sido dada a postura inadequada e desequilibrada do Yglesio. Rapaz o que foi aquilo? O cara chamou um manifestante para porrada, trocou ofensas com o cara, vergonha total. Isso não é postura de um parlamentar.
Corajosa … ela é imprevisível … surpreendeu mesmo … devo admitir que foi muito bem no discurso … ela ainda tirou onda com a cara dos manifestantes ao dizer que acredita na família de “Macho e Fêmea”. Ganharam o deles lá. Parabéns p Deputada.
Rapaz o Maranhão estava precisando de uma parlamentar corajosa assim, a mulher estremeceu a assembleia hoje, gostei Deputada, continue assim.
Essa sim é representa o povo evangélico, e me representa tbm ! Parabéns Deputada por sua postura
Voltamos aos tempos da irracionalidade na ALEMA!
O verdevaldo tu gostou, não foi, seu comunista petralha?@
Ela é uma puxa saco isso sim.
Mais ainda quem aprovou essa homenagem.
Deputada Mical damasceno, movida pelo Espírito Santo.
Deputada, Deus é uma invenção de homens espertos que usam e usaram seu nome para comer e beber do melhor sem trabalhar, ou alguém já viu calos na mãos de padre ou pastor e também o rosto queimado pelo sol de ambos depois de um dia labutando, e no posto de ministra não se deve ter ideologia, e sim trabalhar por todos os segmentos sociais, além de vivermos num estado laico, onde todas as religiões e ateus devem ser respeitados.