O secretário de Esporte e Lazer (SEDEL), Rogério Cafeteira, em entrevista ao jornalista Roberto Fernandes, na Rádio Mirante AM, se posicionou sobre a obra de reconstrução do Ginásio Castelinho e da assinatura do contrato para a reforma da piscina do Complexo do Outeiro da Cruz.
Cafeteira defendeu ainda a possibilidade de entregar o Estádio Castelão para a gestão da Federação Maranhense de Futebol (FMF) e clubes de futebol, diminuindo os custos do Governo do Maranhão em relação a esta praça .
“O Castelão tem um custo de manutenção mensal muito alto, em torno de R$ 400 mil reais e eu já conversei com o presidente da Federação sobre a possibilidade de uma parceria e seria muito bom se a Federação e os clubes assumissem o comando do Castelão”, destacou.
Segundo o gestor, o carro chefe da SEDEL é a Lei de Incentivo ao Esporte, que a partir de agora passará a ter uma preocupação mais social a partir de agora.
“Vamos ter uma pegada mais social a partir de agora. Vamos dar prioridade a projetos com cunho social em diversas comunidades em todo o Maranhão. Eu tenho conhecido experiências interessantes neste sentido e vamos buscar ampliá-las”, disse.
Rogério Cafeteira reforçou a intenção de desenvolver projetos que beneficiem áreas públicas ociosas no Maranhão.
“Vamos investir mais nesses espaços públicos em São Luís e demais municípios. Vamos transformar alguns espaços públicos em áreas para a prática de esporte e lazer. Eu falo sempre como exemplo desse espaço aqui na Ilhinha você passa a qualquer hora do dia e se não estiver chovendo tem alguém praticando esporte lá e é isso que eu quero levar a outras áreas nas cidades”, explicou.
Pela primeira vez nesta gestão do Imperador Nero Flávio Dino comunista, vejo alguém usando do bom senso é o Conde Cafeteira, está prestigiando o pobre futebol Maranhense, e de modo geral valorizando esporte do Maranhão. Nada melhor do que compratilhar administração de praças esportivas com aqueles que fazem o esporte.
Meu caro Jorge Aragão,
Não podemos deixar de achar que seria uma ótima ideia, os clubes do nosso Estado passarem juntamente com a Federação, a administrar o nosso Castelão. Mas não devemos viver numa utopia e achar que Moto, Sampaio, Maranhão, para não citar os outros de menores torcidas, e mais a Federação, teriam recursos suficientes para bancar tamanha despesa citada pelo Secretario. Se por acaso isso vier acontecer, o nosso Estádio se acabara e as consequências seriam muito piores, pois o prejuízo acabaria nas mãos do Governo. Com que renda? com que público? e com que dinheiro os clubes iriam bancar essa parceria? Final de campeonato ente Moto e Imperatriz deste ano não tivemos 8.000 torcedores, isso porque foi a final e nem todos pagaram o ingresso. Esse público não seria nem a metade da capacidade do Nhozinho Santos. Jogos do Campeonato Brasileiro da Série B no ano passado, a média de público do Sampaio não passava de 5 mil torcedores. Acho que o Secretario deveria repensar e cair na nossa realidade. O ideal seria buscar entre empresas locais, convênios de publicidade, shows e outras alternativas para bancar as despesas do espaço. Assim fazem os clubes como São Paulo (Morumbi), Aliança (Palmeiras), Itaquerão (Corinthians), Nilton Santos (Botafogo) e assim por diante. Chega de utopia, nosso Estado não tem essa capacidade toda para clubes locais bancar alguma coisa. Conseguem muito mal, as custas de abnegados, manterem o time em campo.
Agora muito boa a ideia de levar o esporte para os bairros. A Secretária hoje conta no seu quadro vários professores de Educação Física que poderiam levar o esporte para as comunidades. Através dos centros comunitários desenvolver atividades para essas crianças. Ilhinha, Anjo da Guarda, Cohatrac, Vila Palmeira e adjacências, Aterro do Bacanga, enfim, em todos os locais que teriam condições de proporcionar a oportunidade da criança praticar algum esporte.
Qual o paradeiro do dinheiro para a reforma do parque aquático na gestão do aliado petista Márcio Jardim? Será que usaram o dinheiro com grades mal acabadas para tentar mostrar trabalho e o resto evaporou. Porque não dividir e fazer parcerias com empresas através de comodato das áreas,onde o interessado cuidaria do local e usaria para divulgar sua empresa ? O importante agora é o secretário dar uma sacudida na Sedel e mostrar sua capacidade empreendedora em prol do esporte em geral.