Depois de 60 dias de terminado as eleições no Maranhão, o que se tem visto é uma realidade totalmente diferente do apregoado durante a campanha eleitoral. O mundo de faz de contas apresentado pelos comunistas, agora dá espaço ao apocalipse, tudo para justificar as medidas absurdas que estão sendo tomadas pelo governador Flávio Dino.

Passamos a campanha toda ouvindo do próprio governador que o Estado do Maranhão não tinha crise fiscal, que as finanças estavam em dias, que havia, graças ao controle dos gastos públicos, inclusive ampliado a rede pública de saúde do Estado.

Uma ampliação sem precedentes. Mesmo não sendo tudo obra do próprio Governo Flávio Dino, pois todos os hospitais inaugurados já estavam no planejamento do Governo Roseana, todos com recurso em caixa, alguns inclusive com obras iniciadas.

Ocorre que não deu nem 30 dias após o pleito eleitoral, a ordem do próprio governador aos secretários era de corte nos gastos na ordem de 30%, inclusive na Saúde, o que convenhamos é um absurdo cortar gastos nesse setor que precisa de investimento, principalmente se levarmos em consideração que até dia 07 de outubro, data da eleição, estava tudo bem.

Com isso houve redução no número de exames de imagem no Pam Diamante, cortes de equipes na Força Estadual de Saúde que atende os municípios do Mais IDH, fechamento de vários serviços de Raio X das UPAs, paralização de Neurocirurgias em Coroatá e Pinheiro, redução drástica de atendimentos nos Hospitais Macro de Pinheiro e Santa Inês que atendem ortopedia para uma imensa e populosa região, além do atraso absurdo no pagamento de médicos e fornecedores, o que ocasiona em problemas gravíssimos de atendimentos nas unidades de saúde do Estado.

Só que as modificações, infelizmente para pior, ainda não acabaram, o Blog já teve a informação que existe um estudo ainda que pode acabar com serviços essenciais para a população do Maranhão, como diabéticos, mudar perfil de atendimento de algumas UPAs, reduzir consultas em áreas críticas como cardiologia, ortopedia, neurologia, dentre outras.

Mais grave ainda é a denúncia da falta de quimioterapia para pacientes em tratamento no Hospital Geral. Além disso, os repasses do SAMU, Farmácia e Manutenção de Hospitais estão atrasados há vários meses.

Tudo isso prejudica a população como um todo e também os municípios que ficam sobrecarregados, não conseguindo atender toda a demanda.

Os hospitais ficam lotados e os prefeitos já não sabem o que fazer. E depois a culpa é jogada toda nas costas dos gestores municipais.

Durante a eleição se falava que está tudo bem e, logo depois de eleito, a verdade vem à tona.

Seria mais um estelionato eleitoral dos comunistas ???