Tentando entrar a qualquer custo no debate nacional, o governador reeleito Flávio Dino (PCdoB) segue buscando polemizar com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e para isso tem se colocado sempre no sentido contrário dos posicionamentos de Bolsonaro nos principais debates.

A mais nova tentativa do comunista foi querer responsabilizar Bolsonaro pela decisão unilateral de Cuba de retirar os médicos cubanos que estão no Brasil, atuando no Programa Mais Médico.

Bolsonaro, acertadamente, apenas afirmou que iria exigir que todos os médicos do programa, inclusive os cubanos, fizessem o Revalida (uma espécie de avaliação para médicos que não são formados no Brasil), algo que os médicos brasileiros formados em outros países são obrigados a fazer para clinicar no Brasil.

O presidente eleito, também acertadamente, criticou o fato de que os médicos cubanos ficavam com apenas 30% do salário, o restante fica com o governo cubano. Bolsonaro chegou a comparar a situação com o trabalho escravo.

Só que mesmo assim, em vão é verdade, Flávio Dino preferiu criticar a postura adotada por Bolsonaro, demonstrando uma preocupação enorme com os médicos e com a Saúde.

Uma pena que a preocupação demonstrada pelo comunista com o Programa Mais Médicos, não é a mesma preocupação e respeito que o Governo Flávio Dino está tendo com os médicos maranhenses.

Somente hoje, dia 16 de novembro, é que alguns médicos que prestam serviços nas Unidades de Pronto Atendimento estão recebendo o salário do mês de setembro, ou seja, com mais de dois meses de atraso.

Definitivamente a atenção dada pelo comunista ao Programa Mais Médicos, não é a mesma dada pelo seu governo aos médicos maranhenses, infelizmente para os médicos e para a população que precisa da Saúde Pública do Maranhão.

Sendo assim, meu caro Flávio Dino, deixe o Programa Mais Médicos com o Governo Federal e se preocupe com os médicos maranhenses. A população e os médicos iriam agradecer.