Nesta terça-feira (23), o jornal O Estado revelou uma grave denúncia envolvendo o Governo Flávio Dino e que já começou a repercutir na imprensa nacional.

O jornal O Estado apresentou a publicação no Diário Oficial do Maranhão com a nomeação do filho de um ministro do presidente Michel Temer, no Governo Flávio Dino. Sem qualquer vestígio de sua presença em terras maranhenses, Bruno Costa Jungmann ocupa o cargo comissionado de assessor especial da Secretaria de Comunicação e Assuntos Políticos, com salário generoso de R$ 9.828,00.

Como a nomeação de Bruno Jungmann aconteceu no fim de março, o assessor do governo comunista já recebeu dos cofres maranhenses algo em torno de R$ 66 mil. O assunto, que pode se transformar em mais um caso de funcionário fantasma, já começa a ganhar repercussão nacionalmente (veja aqui).

O curioso é que essa não é a primeira vez que Bruno Jungmann protagoniza nomeações consideradas estranhas. No ano passado uma nomeação em um cargo comissionado no MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), de Gilberto Kassab, também chamou atenção. Coincidentemente, o salário era semelhante aos vencimentos recebidos no Governo Flávio Dino, cerca de R$ 10 mil. Após a publicação da denúncia, Bruno foi exonerado do cargo do MCTIC.

Justificativas – O Estado entrou em contato com a SECAP e com o próprio Bruno Jungmann. Foram questionadas informações sobre as funções do cargo, carga horária semanal e se o assessor costuma visitar, ou já visitou, o Maranhão.

Bruno confirmou que trabalha na Secretaria de Estado de Representação Institucional do Maranhão no Distrito Federal como assessor especial na área de relações institucionais. Além disso, ele afirmou que qualquer outra informação deveria ser solicitada para a Secap.

A SECAP foi evasiva e confirmou apenas que o filho do ministro Raul Jungmann está lotado no escritório de Representação Institucional do Governo do Maranhão no Distrito Federal, onde cumpre expediente regular.

Então tá.