No início da noite desta terça-feira (13), o juiz Ronaldo Maciel, da 1ª Vara Criminal de São Luís, tomou uma importante decisão sobre o polêmico processo da quadrilha de contrabando, desbaratada pela Polícia Civil do Maranhão e que culminou com a prisão de dez militares e do delgado Thiago Bardal.
O magistrado decidiu remeter para a Justiça Federal o processo. Ronaldo Maciel afirmou que sua decisão foi baseada no laudo da Polícia Federal, afirmando que a mercadoria presa veio de fora do Brasil.
Com o entendimento do juiz Ronaldo Maciel, de declarar a Justiça Estadual incompetente para o caso e entender que a competência é da Justiça Federal, caberá agora a um juiz federal decidir pela manutenção ou revogação da prisão dos acusados.
O curioso é que tanto o ex-secretário de Segurança e atual deputado estadual, Raimundo Cutrim, e a desembargadora Nelma Sarney, que redistribuiu um habeas corpus em favor do delegado Thiago Bardal, já haviam dito que a competência do caso era da Justiça Federal (reveja aqui).
E agora fica comprovado que ambos tinham razão.
Um pedido de desculpas ou um muito obrigado pela aula do deputado seria o minimo que o magistrado deveria fazer e o secretario de segurança deveriam fazer…
Pelo visto precisa desenhar, não é?!!….
Acredito que essa declaração de incompetência vai abrir espaço para Habeas-corpus para quem está preso.
Uma possibilidade real de acontecer, meu caro Manoel, mas falta de aviso não foi;
Mas a boa fundamentação no despacho do juiz encaminhando tudo a Justiça Federal, vergasta essa possibilidade. Mesmo assim, num todo, ficou bem melhor assim, pois o perigo, com todas as vênias, é o processo ficar sob os auspícios do TJMA e do MPE. Fico nesta do lado da Justiça Federal, MPF/MA e PF.
Queimou na largada?!
Uma curiosidade:
Algum acusado e preso ja citou o nome do delegado Bardal??
Se n tiver envolvido, vai ter gente ferrada !
Até onde eu sei, nenhum;
esse povo e muito midiático. querem aparecer , antes de averiguar primeiro. tai! e outra . lembrando o Desembargador Jaime :tá bom desde juiz voltar pro banco da universidade.