O governador Flávio Dino (PCdoB) e seus aliados na imprensa passaram por um constrangimento desnecessário ao fazer publicidade de algo que não condiz com a realidade do seu governo.

Ao afirmar em suas redes sociais que o Portal G1 havia garantido ter ele cumprido 92% das promessas de campanha, o que não é verdade, Dino abriu a guarda para questionamentos de toda sorte.

E o que estava dormindo nos arquivos da Justiça Eleitoral acabou vindo a público. E revelou-se que o governo comunista só conseguiu cumprir pouco mais de 1/3 das metas encaminhadas ao TRE durante a campanha.

O fracasso do governo comunista – além do constrangimento de ser desmentido publicamente – guarda em si outro problema: o não cumprimento das promessas de campanha pode levar a processos eleitorais, inclusive com possibilidades de inelegibilidade e cassação de mandatos.

Quando decidiu exigir dos candidatos a cargos no Executivo a apresentação de seus planos de governo, com metas a cada ano do eventual mandato, a Justiça Eleitoral tinha o propósito de evitar que aventureiros, capazes das promessas mais mirabolantes possíveis, chegassem a se eleger, iludindo eleitores.

É claro que, como muitos aspectos do sistema eleitoral, adversários não ligam, eleitores pouco se importam e a Justiça Eleitoral também faz vista grossa para esse não cumprimento. Mas quando o próprio infrator se expõe da forma como se expôs Flávio Dino, natural que adversários, observadores e operadores do Direito Eleitoral busquem reparações e sanções. Até porque trata-se de uma fraude eleitoral

Ficção – Mesmo após revelação de que só cumpriu 22 das 65 promessas de campanha, o governador Flávio Dino insiste em outra realidade nas redes sociais.

O comunista chega ao limite de afirmar ter cumprido todas as metas apresentadas à Justiça Eleitoral. Mas nem os números da fantasia comunista conseguem esconder dos eleitores o Maranhão real.

Obra alheia – Das 22 promessas de Flávio Dino dadas como cumpridas pelo G1 Portal, nada menos que 18 ele já encontrou quase prontas quando assumiu. São obras deixadas pelo governo Roseana (PMDB), muitas das quais bastava a ele descerrar a placa de inauguração.

As quatro obras tipicamente comunistas são serviços sem maior relevância no contexto do desenvolvimento do Maranhão.

Estado Maior