Utilizando a Tribuna da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Wellington do Curso (PP) fez algumas observações pertinentes sobre o Governo Flávio Dino (PCdoB).

Wellington, que não só votou, como fez campanha para o comunista, lembrou que o Maranhão “caiu no conto do vigário”, uma vez que acreditou na promessa de mudança, mas após três anos, devido a incompetência da gestão, percebeu o estelionato eleitoral.

“O Estado do Maranhão acreditou numa mudança, o Estado do Maranhão depositou a sua confiança no Flávio Dino. Onde ele andava fazendo os Diálogos pelo Maranhão incutiu a ideia de que existia um grupo que dominava há 50 anos no Maranhão e esse grupo precisava ser abolido. Só que em menos de três anos de governo, mostra a incompetência e a fragilidade de um governo comunista. E é justamente essa incompetência e a fragilidade que está ressuscitando esse grupo que ele tanto reclamava, que ele tanto condenava, que ele tanto abominava e era como se fosse uma briga entre o céu e a terra, entre Deus e o Diabo, entre céu e inferno”, afirmou.

O parlamentar ainda fez alguns questionamentos sobre o presente e o passado nas administrações aqui no Maranhão. Wellington lamentou o maniqueísmo dos comunistas de quererem rotular políticos que critiquem a gestão Flávio Dino.

“Mas o questionamento que faço, a pergunta que faço, qual a diferença do passado para o presente? Um presente piorado? Uma mudança piorada? Uma mudança de perseguição? Todos que forem contrários são sarneysistas. Eu não sou sarneysista. Votei em Flávio Dino em 2006 para Deputado Federal, votei em Flávio Dino em 2008 para Prefeito de São Luís, votei em Flávio Dino para Governador do Estado em 2010, mesmo sendo candidato federal pelo PSL no mesmo bloco de Roseana Sarney, votando e pedindo voto para Flávio Dino em 2014, mas hoje sou oposição por conta das inverdades, das mentiras, das propagandas enganosas”, disse Wellington.

Concluindo seu discurso, Wellington conclamou os deputados e o Maranhão para acordarem, lembrando que cabe aos parlamentares fiscalizar as ações do Executivo.

“As nossas obrigações, que é de legislar e de fiscalizar as ações do Executivo. Senhoras e senhores, nós precisamos acordar, o Maranhão precisa acordar. Acorda Maranhão!”, finalizou.