Este Blog já afirmou e demonstrou que o governador Flávio Dino, como político, tem como sua característica principal: a incoerência. E mais uma vez ficará demonstrado, agora na questão das Medidas Provisórias, essa latente e triste peculiaridade do comunista.

Inicialmente é bom explicar que as Medidas Provisórias têm força de lei e por esse motivo deveriam ser utilizadas apenas em casos de emergência e/ou urgência. Através das Medidas Provisórias, o Executivo acaba atropelando o Legislativo, já que caberá praticamente apenas chancelar, em até 60 dias, a vontade dos governantes.

O atual governador do Maranhão, quando foi deputado federal, escreveu conjuntamente com o hoje deputado federal Wadih Damous (PT), o livro: “Medidas Provisórias no Brasil: origem, evolução e novo regime constitucional”.

Naquela oportunidade, Flávio Dino era um árduo crítico do uso das Medidas Provisórias, chegando a afirmar, através de seu livro, que o dispositivo era uma espécie de resquício da ditadura brasileira, que as Medidas Provisórias eram frutos da ditadura e uma forma de repreender e de atropelar assim os parlamentos.

Só que depois que conseguiu chegar efetivamente ao poder no Maranhão, transformando-se em governador, Flávio Dino mudou e mudou muito de ideia sobre as Medidas Provisórias.

Nesta quinta-feira (14), o jornal O Estado do Maranhão fez um levantamento e constatou que em 2017, o Governo Flávio Dino editou 25 Medidas Provisórias contra 24 Projetos de Lei, ou seja, o governo do comunista encaminhou mais Medidas Provisórias que Projetos de Lei para a Assembleia Legislativa.

Ao longo dos dois anos e oito meses de gestão, o Governo Flávio Dino editou 68 Medidas Provisórias, o que dá uma média absurda de mais de duas Medidas Provisórias por mês na gestão do comunista.

Agora imaginem se Flávio Dino não fosse um crítico ferrenho das Medidas Provisórias, chegando inclusive a escrever um livro sobre o assunto .

Pelo visto a única mudança que teve de verdade na gestão comunista foi a maneira de pensar de Flávio Dino, já que antes de se eleger pensava de uma forma, mas depois de eleito pensa bem diferente.