É preciso ressaltar a responsabilidade e a consciência da maioria dos professores da rede pública municipal de ensino da capital maranhense, que não aderiram ao movimento grevista e continuaram nas salas de aula, fazendo o que mais gostam e sabem fazer, ensinar.

Entretanto, um grupo minoritário do SINDEDUCAÇÃO, mesmo após a decisão da Justiça (reveja), resolveram desacatar a determinação de retornar imediatamente as salas de aulas e insistiram no movimento paredista, mas a adesão à greve, para satisfação dos alunos, foi insignificante. De acordo com os dados da Prefeitura de São Luís somente 11 escolas, das cerca de 250, estão sem aulas.

A gestão do prefeito Edivaldo assegura que tentou negociar com a categoria, mas as reivindicações não se sustentam, já que o reajuste da categoria foi de quase 40% no acumulado dos últimos quatro anos e um piso salarial acima do piso nacional. Isso sem falar que, mesmo diante das dificuldades e da crise existente em todo o Brasil, a Prefeitura de São Luís tem entregue várias escolas totalmente reformadas e climatizadas.

Por conta da decisão judicial e da fraca adesão ao movimento, o pequeno grupo dentro do SINDEDUCAÇÃO, que insistem no movimento, resolveram agora radicalizar e realizar blitz na frente das escolas, afrontando assim o direito dos alunos de aprender e desrespeitando os professores que resolveram não aderir ao movimento.

Ao Blog também chegou a informação que foi levantada até mesmo a possibilidade de que alguns dos professores grevistas invadissem a sede da Prefeitura de São Luís para tentar dar uma dimensão inexistente ao movimento grevista.

Espero que essa triste ideia não vá adiante e que o diálogo com responsabilidade e serenidade prevaleça sempre, afinal as crianças que querem estudar e aprender, agradecem.