Nesta quinta-feira (10), o deputado estadual Marcos Caldas (PSDB) solicitou que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa que encaminhe uma denúncia feita por ele contra o deputado Wellington do Curso (PP) para a Comissão de Ética.

Marcos Caldas afirma que Wellington teria mentido em uma denúncia feita contra o Governo Flávio Dino, com relação ao programa “Escola Digna” na cidade de Nova York.

“O deputado Wellington do Curso afirmou categoricamente que a SEDUC colocou a escola Analia Neiva de Nova York como uma das reformadas no documento que encaminhou aqui para Assembleia. Ai foi lá e fez um vídeo para criticar o secretário Felipe Camarão. Só que ele mentiu e mentiu feio. A escola está entre as que irão receber obras do governo, está claro na lista ‘a executar’, ou seja não recebeu nenhum reparo ainda”, afirmou Caldas.

O parlamentar pediu para que a situação fosse analisada pela Comissão de Ética da Assembleia. “Eu quero aqui pedir para que o presidente desta Casa encaminhe para a Comissão de Ética para que apure essa denúncia que eu estou fazendo. O deputado Wellington faltou com a verdade e quebrou o decoro parlamentar”, solicitou.

O Líder do Governo, Rogério Cafeteira (PSB), também criticou a denúncia feita pelo deputado Wellington.

“Sempre ressalto aqui a importância da oposição de fiscalizar, de debater, de fazer o contraditório, de fazer denúncias porque o nosso governo e nenhum será perfeito, então é importante o papel da oposição para que alguns equívocos que estejam sendo cometidos sejam corrigidos, mas a proximidade das eleições não pode fazer com que isso seja um fato motivador para que se criem factoides. Reitero a minha admiração pelo trabalho feito pelo secretário de Educação, Felipe Camarão, e repudiar esse tipo de denúncia infundada e mentirosa”, destacou.

Wellington do Curso não esteve na Sessão Ordinária desta quinta e, por esse motivo, não se posicionou sobre a fala dos deputados governistas. Além disso, Wellington, caso tenha se equivocado, deveria mesmo se retratar, mas parece não ter motivos para se preocupar com a benevolente Comissão de Ética, que relevou casos infinitamente mais graves, como dos comunistas Fernando Furtado e Levi Pontes.