O presidente da Câmara Municipal de São Luis, Astro de Ogum, recebeu nesta semana, em seu gabinete, a promotora de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcanti, o presidente do Sindicato dos Taxistas, Renato Medeiros e outros profissionais da área, onde iniciaram uma rodada de discussão em torno da regulamentação do aplicativo Uber na cidade, que tem um projeto nesse sentido apresentado na Câmara, de autoria do vereador Paulo Vitor, mas que ainda não entrou em pauta. Paulo Vitor também participou da reunião, defendendo seu ponto de vista.
O aplicativo, na realidade, é um autêntico pomo da discórdia na capital maranhense. É proibido de atuar na cidade, por conta de uma lei municipal aprovada ainda no ano passado, de autoria da ex-vereadora Luciana Mendes. A proibição foi mantida pela Justiça, mas mesmo assim, algo em torno de 1.500 pessoas atuam utilizando a plataforma, provocando uma rota de colisão com os taxistas, que se sentem prejudicados.
Lítia Cavalcanti ressaltou, durante a reunião, ter conhecimento de que muitos ex-presidiários utilizam o aplicativo e lembrou o episódio envolvendo uma enfermeira da UPA do Parque Vitória, que chamou o serviço do aplicativo e, ao chegar em casa foi assaltada pelo condutor.
O vereador Honorato Fernandes, que esteve presente no início da conversa, afirmou que “O Uber já é uma realidade nacional e o que se precisa fazer é uma adequação, para regularizar o serviço, de forma que os taxistas não sejam prejudicados”.
Paulo Vitor defende emendas ao projeto de sua autoria, como forma de se apagar esse foco de incêndio. Todos os participantes do encontro foram favoráveis à redução do número de operadores do aplicativo, hoje em torno de 1.500, para algo em torno de 600.
Ao encerrar a reunião, o vereador Astro de Ogum disse não concordar, de maneira alguma da forma como o aplicativo está sendo utilizado na cidade.
“Eles não pagam impostos, não respeitam as leis. A Câmara foi correta quando proibiu o serviço na capital e a Justiça agiu com extrema visão, quando manteve a nossa decisão. Defendo um pacto, envolvendo todos nós e a Prefeitura, através da SMTT, para que haja uma regulamentação que seja benéfica para todos os envolvidos, inclusive o usuário, já que temos conhecimento que os preços que eram praticados no início, já não são os mesmos”, afirmou Astro de Ogum.
Ficou acertada outra reunião no sentido de que seja encontrada uma solução para o impasse, através de emendas ao projeto do vereador Paulo Vitor.
Nem precisa já que o debate é inócuo, afinal vai funcionando mesmo sem autorização
São Luís não pode ficar na contramão de todas as capitais brasileiras. Espero que se encontre uma solução rápida e que pensem inicialmente na população.
Jorge porque o prefeito não se posiciona noto que ele se esconde em relação a essa questão são luís e tão carente de transporte onibus velhos não sem tem vlt metro nada
O posicionamento inicial precisa ser da Câmara de Vereadores, o projeto do vereador ainda não foi vetado;
Proibir com uma lei só faz o prefeito ficar com a imagem arranhada
Mas a Lei do vereador Paulo Victor ainda não foi votada e é exatamente isso q a Câmara vai voltar a debater;
Ah, libera logo essa porra, não tem volta gente!
Libera logo e os taxistas que procurem se organizar para se manterem no mercado!