Em discurso nesta segunda-feira (06), a deputada Andrea Murad (PMDB) revelou mais um produto superfaturado. A parlamentar de oposição já denunciou 5 medicamentos com valores acima do praticado no mercado e mais de R$ 37 Milhões de contratos sem dispensa que foram feitos em 2016. Ao relatar a compra superfaturada de colchões para unidades hospitalares do Maranhão, Andrea Murad comparou o contrato com outras licitações nos estados do Tocantins e Roraima.
“Através do contrato 90/2016 a EMSERH em 26 de setembro comprou colchão adulto para uso hospitalar da empresa MERCÚRIO COMÉRCIO DE PRODUTOS E MEDICAMENTOS HOSPITALARES LTDA no valor unitário de R$ 447,00. Comprou da MERCÚRIO 690 colchões, totalizando R$ 308.430,00. Enquanto o mesmo perfil de colchão comprado através de licitação pelo Governo do Tocantins em março de 2016 foi no valor de R$ 253,00. Um sobrepreço de 76,67% no preço unitário, e gerou um prejuízo de r$ 133.860,00. Em abril de 2016, o Governo do Estado de Roraima adquiriu o item similar, ao custo unitário de R$ 144,50, através de Pregão Eletrônico. Vejam a diferença, de R$ 144,50 para R$ 447,00. Nesta compra é possível concluir um sobrepreço de 302,50% gerando um prejuízo de R$ 208.725,00”, explicou a deputada.
Em resposta à bancada governista, a parlamentar esclareceu ainda que a aquisição dos produtos com valores superfaturados, denunciados na Assembleia nas últimas semanas, tratam de medicamentos que poderiam ser adquiridos com valores bem inferior, registrados em Atas de Registro de Preços.
“O líder do governo, deputado Rogério Cafeteira, mais uma vez vem com informações equivocadas ao falar que a empresa não é obrigada a aderir à Ata de Registro de Preços. Repito. O que foi apurado é que existe uma Ata de Registro de Preços assinada pela EMSERH para o fornecimento do medicamento oncológico que denunciei. A única coisa que a EMSERH deveria fazer era requisitar a contratação da quantidade do remédio que estava necessitando no momento. A Ata de Registro de Preço é um documento vinculativo, obrigacional com características de compromisso para futura contratação, em que se registra os preços e deverão ser fornecidos pelos valores registrados”, explicou a parlamentar no fim da sessão.
Andrea Murad também alertou que as compras realizadas via contratação direta aconteceram no período de julho a setembro de 2016, justamente no período eleitoral e que espera uma apuração profunda do Ministério Público.
“Então no mínimo nós devemos achar suspeitíssimo, por isso a importância do Ministério Público apurar com rigor essas contratações com mais profundidade. Eu já dei entrada em uma, vou dar entrada em mais outras. E eu espero sinceramente que o Ministério Público apure isso com toda a profundidade que o caso exige, principalmente pelas compras terem sido feitas num período eleitoral. Porque é uma coincidência complemente absurda e desmedida, uma “coincidência”, ninguém é criança! Então não só a EMSERH, mas a Secretaria de Estado da Saúde vem demonstrando, não digo nem de planejamento com as unidades do Estado, falta de gestão, porque não é apenas isso, eles ferem, no meu ponto de vista, mortalmente os princípios da administração pública quando cometem atos desse nível, dessa natureza, cometendo infrações gravíssimas contra a moralidade, contra a eficiência, contra o que é lesivo a toda a população do Maranhão. Eu tenho uma penca de denúncias como essas, então o rombo é grande, as denúncias são muitas e o governador da mudança, o governador da moralidade e da honestidade, o governador de todos nós que prega muito a honestidade não passa de um corrupto que fraudou as eleições do ano passado em vários municípios maranhenses”, finalizou a deputada.
Já passou da hora de alguém denunciar esta Deputada por litigância de ma fé. Ainda não vi nenhuma pretensão dessa senhora vingar com essas denúncias. Utiliza-se de suas prerrogativas simplesmente para tumultuar e aparecer na mídia.
Faça isso Roberto, seria um grande gesto seu. Duvido é q tenha coragem rsrsrs, afinal JAMAIS quer ser descoberto, prefere seguir com a alcunha de Roberto rsrsrs;
Parabéns pela resposta Jorge Aragão. Se o comentarista que se diz chamar Roberto está incomodado com as denúncias da deputada oposicionista, que ele diz serem infundadas, por qual motivo ele não a denuncia? Teria medo de aparecer? Bons questionamentos, parabéns mais uma vez.
O mais engraçado é que esses cachorros do poder nem se dão mais o trabalho de tentar defender a gang deles, apenas atacam quem critica o chefão dessa máfia. Só que esse negócio de colchão superfaturado não é novidade para esse grupo aí, basta lembrar de um deputado federal que quer ser senador.
Roraima compra mais barato por causa do pregão eletrônico.
Aqui, as empresas ainda precisam ir nas secretarias pegar os editais de licitação. O pregão eletrônico permite que empresas de outros estados se disponham a fornecer os produtos demandados. Maior concorrência, menor preço.
No Governo Roseana,Ricardo Murad Superfaturou um Copo Com Leite com Pão, Por R$ 3,50,Qualquer Padaria Vendia a R$ 1,50 ! E Ela se CALOU.
Vc comete dois erros nesse seu comentário tolo. Inicialmente insinua que um erro justificaria o outro, quando deveria querer punição para ambos os casos. Depois cobra de uma deputada de primeiro mandato, ou seja, ela não poderia se posicionar antes. Sendo assim, vc só deve cobrar posicionamento da deputada desde quando ela se tornou parlamentar;