Além da exoneração de Jean Carlos Oliveira da FUNAC, a Nota emitida pelo Governo Flávio Dino, nas entrelinhas, deixou claro a covardia do governador e de seus asseclas no caso do aluguel camarada do prédio da FUNAC, na Aurora.
Depois de acuado e pressionado, inclusive pela imprensa nacional, o governador Flávio Dino, após o vazamento da informação de que o proprietário do prédio alugado, Jean Carlos Oliveira (também do PCdoB) era colaborar da EMAP do Governo do Maranhão, informação que Dino jurava não saber, o governador prometeu analisar o caso.
Utilizando as redes sociais, no dia 10 de janeiro, Dino disse que iria analisar juridicamente o caso, para saber se existia algum impedimento pelo fato do camarada comunista também ser empregado do Governo do Maranhão. O governador disse que se houvesse iria tomar as medidas cabíveis (reveja).
Entretanto, Dino optou pelo silêncio sepulcral e jamais voltou a se manifestar sobre o assunto, apostando num esquecimento do escândalo do aluguel camarada.
Agora, na tal Nota de exoneração de Jean Carlos, o governo comunista, nas entrelinhas, se posicionou sobre o caso. “A EMAP informa que resolveu desligar o servidor Jean Carlos Oliveira do cargo que exercia, mesmo não tendo havido nenhuma ilegalidade no processo de locação de imóvel dele a outro órgão do Governo do Maranhão, conforme parecer da Procuradoria Geral do Estado”.
Ou seja, a Procuradoria Geral do Estado afirmou que não existiu nenhuma ilegalidade no aluguel camarada.
É claro que é bem prudente aguardar o posicionamento da Justiça sobre o caso, mas fica evidente que o governador e seus asseclas ficaram com vergonha e agiram com covardia, ao não fazerem questão de anunciar tal decisão antes, afinal foi o próprio Flávio Dino que se comprometeu em analisar nas redes sociais. Logo, deveria ter partido dele anunciar tal entendimento da PGE do seu governo nas mesmas redes sociais.
Se não fizeram questão de divulgar amplamente a decisão da PGE, é evidente que não possuem segurança da decisão tomada.
Agora é aguardar e conferir.
Se o posicionamento da PGE é pela legalidade do contrato esse é o posicionamento e a resposta oficial do governo. Contrato esse que a Justiça vai ratificar. O empregado não é ordenador de despesa, não é servidor público regido pela Lei 6.104/94, logo não está submetido a tal dispositivo legal, muito menos há conflito de interesses. A mera filiação partidária não o impede de manter contrato com a Administração Pública. Caso bem diferente do prédio de Lobão Filho, que além de Senador foi candidato a Governador e mantinha contrato de aluguel com o Estado. Bem diferente do contrato milionário de publicidade de “mãe pra filho” do Governo do Estado com a Mirante, onde Tia Rose pagava de um lado do balcão e recebia do outro por meio de seus sócios familiares. Isso sim é covardia com o povo do Maranhão. “Isso cê num fala”!
Meu caro Roberto, ninguém tem dúvida de que a PGE se posicionaria assim. Entretanto, isso não foi publicizado por Flávio Dino, talvez por vergonha. Além disso, se não existe nenhuma ilegalidade, pq demitiram o servidor??? O problema de vcs é achar q a população é besta. Compreendo seu trabalho, pena q é pago com dinheiro público q poderia ser investido em algo mais útil, mas respeite a inteligência das pessoas rsrs;
Assim tu mata o cabra de raiva.
O erro do governador foi dar cartaz para quem não tem, habilitando-se a responder por situações pelas quais não tinha responsabilidade direta. Foi como no caso da Roseana, que nunca comentou a obra fantasma do Instituto Vera Macieira, entre Vargem grande e Coroatá, este, um dispêndio da SEDES no valor de R$ 4,5 milhões. Olha que o Instituto utilizava até o nome da vó da mesma.
QUE O JUIZ DA VARA DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE ESTÁ JULGANDO A LEGALIDADE DA LOCAÇÃO DO IMÓVEL DESSE CAMARADA, NÃO SEJA MAIS UM A ESTAR NAS MÃOS DO GOVERNO DA MUDANÇA.
TÁ MAIS DO QUE COMPROVADA A IMPROBIDADE COMETIDA POR DINO HITLER.
Jorge, por acaso você bloqueou os comentaristas de blog? Ou não estão trabalhando final de semana? É de se estranhar nenhum comentário, ou não tem mais defender o indefensável?
Estou viajando Telles, mas a normalidade volta hoje;
Este Roberto aí acima disse tudo ! Pena que ele compareça poucas vezes aqui. Eu gosto de ler você Jorge. Apesar de chamar os oponentes de asseclas, tão gratuitamente.
Gratuitamente é algo q essa turma não conhece Ariosto;
Ridículo o alarde por uma coisa tão pequena como esse aluguel. Não vejo nada demais nesse caso. Agora, demissão de funcionário público sem justa causa é um absurdo. Que o governador justifique essa covardia, pois isso é bem mais grave do que o aluguel.
Desculpe Anonimo, mas a questão é q quem combateu essa prática, repeti-la quando chega ao poder tem sim q ser alvo de críticas. Além disso, o governo, pagou com dinheiro do povo, um ano e seis meses sem efetivamente usar o prédio. Por fim, existe uma improbidade administrativa pelo fato do proprietário ser servidor da EMAP. Sobre a demissão dele, também concordo com você e seria ele que deveria se posicionar publicamente sobre isso. Pq só agora o demitiram?