A morte do ex-governador e ex-prefeito João Castelo (PSDB) – que exercia seu quinto mandato de deputado federal – mostrou ao Maranhão e ao país o tamanho de seu cacife político. Deputados federais e estaduais, ministros, prefeitos, vereadores e o governador Flávio Dino mobilizaram-se na Assembleia Legislativa em seu velório, que se transformou em uma conferência de políticos de todos os tamanhos.
O deputado tucano deixava claro quem eram seus parceiros políticos e não escondia do público seus adversários. Mas fazia isso de forma leal e transparente, para que não pairassem dúvidas sobre suas opiniões e decisões.
Foi assim com o próprio Flávio Dino, com quem nutria uma relação de idas vindas, de amor e ódio, sem meias-palavras ou tergiversações entre os dois.
O tucano e o comunista elegeram-se deputados federais no mesmo grupo que elegeu o governador Jackson Lago (PDT), em 2006. Em 2008, disputaram a Prefeitura de São Luís, numa eleição vencida por Castelo, na época em que Dino o definiu como “representante do atraso”.
Mesmo essa declaração não impediu que os dois estivessem novamente juntos em 2014, quando o PSDB emprestou Carlos Brandão à chapa do comunista. E o grupo de Flávio Dino ainda garantiu uma nova eleição de deputado federal para o mesmo Castelo que havia sido derrotado dois anos antes.
Castelo passou como viveu: de forma intensa e com forte mobilização em torno de si. E a movimentação na Assembleia mostrou o tamanho desse político maranhense.
Coluna Estado Maior
Oi, Jorge. Boa matéria. Mas perdoe-me por discordar, mas Castelo não se elegeu deputado Federal pelo grupo que uniu-se por Dr. Jackson Lago. Ele candidatou-se ao Senado em 2006 (mesmo pleito em que Flávio Dino elegeu-se deputado federal), perdendo a eleição para Epitácio Cafeteria. Porém, no início da gestão de Dr. Jackson Lago, Castelo foi nomeado para Presidente da EMAP, cargo que exerceu até 2008, para candidatar-se a prefeito de São Luís.
É isso aí, meu caro Luís, o Castelo foi candidato a senador em 2006 na coligação do Dr. Jackson Lago, tendo como 1ª suplente a Tati Lima (na época : Tati Palácio)e só não se elegeu porque impôs a candidatura da filha a deputada estadual, o mesmo aconteceu com Cafeteira, colocou a filha Janaína como candidata ao mesmo cargo da filha de Castelo, o grupo não aceitou e ele retirou a candidatura dela, por isso ele foi eleito, até porque era só 1 vaga ao senado na época.