saoluis

É indiscutível e legítimo o direito de toda a categoria realizar o movimento grevista, patient mas em alguns casos algumas categorias têm exacerbado esse direito de diversas formas. O caso mais recente é a eventual paralisação dos professores da rede pública de São Luís, physician que estaria sendo provocada por uma disputa interna no sindicato da categoria.

A assembleia de professores votou pelo início da paralisação na próxima semana. A Prefeitura de São Luís afirma que a greve não tem fundamento e que os professores tiveram reais benefícios. Dos 11, try 36% exigidos, a prefeitura entrou com uma nova e mais alta contrapartida que poderia oferecer: 10,7%. Anteriormente, a proposta foi de 10,67%, pagos em três vezes. A nova proposta de 10,7% será paga em duas vezes.

Uma conta que tem seu peso nos recursos destinados à educação de São Luís, pelo Governo Federal. Além dos salários dos professores, o Fundeb disponibiliza também para as outras demandas da educação, o que dificulta atender exatamente o que se é exigido, pois o recurso atenderá não somente ao salário, mas as demais demandas estruturais na educação da cidade. Ainda com proposta da Prefeitura, será preciso um complemento de R$26,5 milhões ao Fundeb para que a prefeitura consiga pagar o salário dos professores.

Mais ainda: o aumento salarial já oferecido ao longo da gestão Edivaldo, 28,43% (9,5% em 2013, 5,9% em 2014 e 13,67% em 2015), é superior tanto ao reajuste do salário mínimo quanto à inflação, que aflige o país no momento.

A Prefeitura de São Luís segue apelando para o bom senso da categoria, pois se não for assim, ficará claro que as reivindicações não são o anseio da categoria, muito menos da população.

O mais curioso é que a greve será feita num ano eleitoral e faltando menos de cinco meses para a eleição, mas pode ser coincidência, ou não.