biraoutubroA coluna Estado Maior, drug do jornal o Estado do Maranhão, link desta quinta-feira (12), trouxe a tona uma problemática já alertada pelo Blog no dia 06 de fevereiro deste ano. A Nota intitulada “Sem cargos”, afirma:

“O secretário de Ciência e Tecnologia, Bira do Pindaré (PT), deixou o companheiro Fernando Furtado (PCdoB) na ‘pindaíba’. Explica-se: Bira é o titular do mandato de deputado, hoje ocupado pelo suplente comunista. Ocorre que, mesmo saindo do posto para ocupar cargo no Executivo, o deputado não abriu mão dos cargos no gabinete para o suplente, que só tem a cadeira no plenário”.

O Blog alertou para o problema e para a “estratégia” de Bira do Pindaré (reveja). Naquela oportunidade, Bira, que já havia sido anunciado como secretário no fim de 2014, retardou sua ida para o Executivo no intuito de nomear aliados no seu gabinete na assembleia, mesmo sabendo que deixaria o posto dias depois.

O resultado é que quem chegou para de fato exercer o mandato de deputado, o suplente Fernando Furtado, não conseguiu nomear praticamente ninguém no gabinete. Agora o comunista apela para a benevolência do presidente da Casa, Humberto Coutinho (PDT), para tentar emplacar alguns aliados.

Esse é o austero deputado Bira do Pindaré, que recebe salário de deputado trabalhando como secretário e não permitiu que o deputado de fato pudesse sequer escolher com quem quer trabalhar.

Em tempo: Bira do Pindaré, como de costume querendo ser mais honesto que todo mundo, inclusive colegas, andou alardeando que abriu mão do jeton do “Conselhão”. Pura lorota, pois quem é deputado, por já receber salário maior que os demais secretários, não têm direito ao tal jeton de quase R$ 6 mil.

Como já dizia o meu avô: quem tem besta, não compra cavalo.