LIDIANEÉ impressionante como no Maranhão é sempre questão de tempo, malady geralmente pouco tempo, site o retorno de um prefeito ao cargo, see após o seu afastamento por ato de improbidade administrativa.

Na semana passada, de uma só vez a Justiça do Maranhão afastou os prefeitos de Bom Jardim e Bacuri (reveja). No entanto, como já era esperado, a prefeita de Bom Jardim, Lidiane Rocha, já conseguiu uma liminar para retornar ao cargo.

A liminar foi concedida pela própria presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, Cleonice Freire. Na decisão, a desembargadora afirma que os efeitos da decisão inicial poderiam causar lesão ao interesse público. “Entendo que seus efeitos causarão lesão ao interesse público, ante a iminente instabilidade política apresentada”, declarou Cleonice Freire em sua decisão.

Já em Bacuri, o prefeito afastado José Baldoíno ainda não teve a mesma sorte, mas parece apenas ser questão de tempo, pois pelas informações obtidas pelo Blog, ele já recorreu ao Tribunal de Justiça e já vai afirmando na cidade que ainda em 2014 retorna ao cargo.

Presidente Vargas – O Ministério Público do Estado do Maranhão, ajuizou Ação Civil Pública por Atos de Improbidade Administrativa contra sete integrantes e ex-integrantes da administração do município de Presidente Vargas, devido a irregularidades constatadas pelo Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde, em processos licitatórios.

Na ação, o promotor de justiça Benedito de Jesus Nascimento Neto (mais conhecido como Benedito Coroba), requer a perda do mandato da prefeita Ana Lúcia Mendes.

Além da prefeita, são réus da ação o pregoeiro municipal Fernando César Pires; o secretário de Administração, Walterlino Costa, e a secretária de Saúde, Cristiane Machado. Também figuram como acusados na manifestação os ex-titulares da Secretaria de Saúde, Otavio Silva Filho, Maria Rosiclede Sousa e Suzana Elaine Rocha.

A manifestação é baseada em seis das 22 irregularidades verificadas pelo departamento, demonstrando que, entre janeiro de 2013 a fevereiro de 2014, do Fundo Municipal de Saúde de Presidente Vargas, quatro licitações feitas pela Secretaria de Saúde para aquisição de medicamentos e material de consumo e para locação de veículos, os acusados causaram prejuízo aos cofres do Fundo Municipal de Saúde (FMS) no valor total de R$ 2.511.289,20. A inspeção foi realizada nos meses de abril e maio deste ano.