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Blog do Ronaldo Rocha

A 28ª edição da Romaria dos Motoqueiros, pills que aconteceu sábado, não guardou novidades para a população dos municípios que compõem a Grande Ilha. Além do barulho excessivo, marcaram o evento – que pouco lembra a religiosidade católica -, a imprudência e os abusos nas infrações de trânsito.

De longe o que mais incomodou a população durante todo o fim de semana foi o barulho provocado pelas motoclicelas, que tiveran as descargas modificadas para o evento. O fim de semana foi de desabafos e protestos nas redes sociais, de pessoas que questionavam o real objetivo do evento, que parece mais uma exibição de motocicletas e imprudência do que um rito religioso.

Reportagem de O Estado mostra que houve registro de consumo de bebida alcoolica, direção perigosa de motociclistas que trafegavam pela contra-mão na Estrada de Ribamar; acrobacias e o transporte em excesso de passageiros num mesmo veículo, além da falta do uso do capacete [esse o mais comum]. Houve registros de acidentes com motociclistas em outros pontos da cidade após o evento, como no retorno da Uema, onde uma pessoa morreu por volta das 23h de sábado.

Alan Alves, que organiza o evento como pagamento de uma promessa a São José de Ribamar, afirmou em entrevista, que tem sido prejudicado. Ele garantiu ser contra a alteração no escapamento das motos, que provoca o barulho excessivo. Mas nada pode fazer além de reclamar. Até porque já não tem mais controle sobre a romaria, que começou em 1985. Ele afirmou que pensará “em uma forma de tirar” essas pessoas do evento. Mas sabe que não há a mínima possibilidade de conseguir isso. A romaria do motoqueiros passou a ser um atrativo para motociclistas, muitos dos quais nem sabem o que de fato estão fazendo ali. A romaria se transformou em um evento de exibições de ilegalida

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