Um dos deputados estaduais que sempre abordou a questão dos royalties do petróleo na Assembleia Legislativa e faz questão de levar o assunto a Tribuna da Casa é o deputado Eduardo Braide (PMN).
No encerramento dos trabalhos dessa semana, patient o parlamentar voltou a Tribuna para comemorar e comentar a derrubada do veto da presidenta Dilma Rousseff (PT) e a consequente validação de um Projeto de Lei que foi aprovado no Congresso Nacional em 2012 e que impõe uma divisão igualitária entre todos estados brasileiros.
Eduardo Braide foi preciso nos argumentos e fez questão de desconstruir todo o discurso daqueles gananciosos e egoístas que querem ficar com uma riqueza natural do Brasil apenas para si.
“Estados produtores”
“A primeira colocação que faço em relação a esse argumento de que um petróleo que é explorado a 300 quilômetros de distância da costa, there a mais de 5 mil metros de profundidade, clinic possa dizer que pertence ao Estado. A Constituição Federal em seu artigo 20, é clara quando diz que o mar territorial pertence à União, se é da União é de todos nós e, portanto, tem que ser distribuído. A forma como se iniciou a distribuição dos royalties, além do valor ser muito pequeno, o volume produzido era muito pequeno, só para que vocês tenham uma ideia, o município de Campos, no Rio de Janeiro recebeu no ano passado R$ 1,3 bilhões de royalties do petróleo. Para aumentar esse volume foram investidos recursos federais em novas tecnologias, recursos provenientes dos impostos de todos os brasileiros e não apenas dos Estados beneficiados”, declarou.
“Inconstitucionalidade”
“Alega-se que contratos não podem ser quebrados e o Projeto seria inconstitucional. No entanto, os Estados que se dizem produtores, mas que como eu já mostrei não são produtores, não assinam contrato. O contrato é assinado pela União através da ANP (Agência Nacional de Petróleo) juntamente com as empresas petrolíferas que fazem a exploração. Portanto o Estado não está sendo prejudicado, ele não é parte nesse contrato que foi assinado, apenas haverá modificação na redistribuição dos recursos por parte da União. Sendo assim, não se pode utilizar o argumento da inconstitucionalidade por conta do direito adquirido”, afirmou.
“Compensação ambiental”
“O argumento da compensação ambiental, isto é, que os Estados produtores teriam que ter direito a esses royalties porque, se ocorrer algum acidente ambiental naquelas localidades, este dinheiro serviria para isso. Furado também este argumento. Todas as empresas para serem contratadas e explorar o petróleo, são obrigatoriamente forçadas a assinarem um contrato de seguro que prevê exatamente que, em caso de desastre ambiental, quem irá arcar com as despesas não é a União através da ANP, mas as empresas que fazem exploração através das seguradoras que foram contratadas”, disse.
No entanto, Eduardo Braide fez questão de alertar a classe política que a vitória foi apenas de uma batalha, mas não a guerra, pois os Estados ditos produtores já confirmaram que irão recorrer ao STF, que ainda se manifestará sobre o caso.
Com esses argumentos do parlamentar, não deveria se ter mais nada a declarar, mas o governador Sérgio Cabral (Rio de Janeiro) tem utilizado a mídia para criar uma situação praticamente de Estado de Emergência e já inclusive suspendeu o pagamento de fornecedores (veja aqui) para tentar influenciar os ministros do STF.
Mas o choro é livre…
Meu caro Jorge!Isso é falta de assunto?Quem deveria comentar,defender,ter feito uso
da TRIBUNA,seriam os Senadores do MA:LOBÃO FILHO,JOÃO ALBERTO e CAFETEIRA,
ou ainda,o Ministro de Minas e Energia,EDISON LOBÃO ou o CACIQUE maior,Sen.JOSÉ
SARNEY,tá?
Rsrsrs quer dizer que os deputados federais e estaduais tem que ficar inerte a esse problema???
Meu caro Jorge!O ilustre DEPUTADO,deveria,por exemplo, está discutindo a situação de PRECARIEDADE dos serviços da CAEMA,SAÚDE,EDUCAÇÃO,SEGURANÇA,etc.,etc.,etc.
Isso chama-se,encher linguiça.O Senado representa os Estados,estância perfeita para
discursão do assunto,é tem feito,menos os SENADORES do MA,tá?
Não discordo de você, mas lembre Saraiva que esses Senadores do Maranhão votaram também pela derrubada do veto e merecem ser lembrados pelo feito;
Parabéns Deputado pela iniciativa e pela constante defesa, pena que existem pessoas que ainda continuam a perpetuar cobranças para promessa históricos e de toda natureza, isso sem se tocar que este eh um apelo de todos! Por esses ai Jorge, que o Pais não caminha, só sabem reclamar e pedir.