Em meio aos debates sobre as eleições de 2018, o PSDB maranhense segue seu rumo indefinido quanto ao processo de escolha de representantes para a chapa majoritária. Controlado pelo vice-governador Carlos Brandão, que não tem o apoio nem das lideranças nem das bases, a legenda é cobiçada também por líderes de outros partidos.
O ex-governador José Reinaldo (recém-saído do PSB), o senador Roberto Rocha (ainda no PSB), o deputado estadual Eduardo Braide (PMN), o prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo (PSDB) e a ex-deputada Maura Jorge (PTN) são alguns dos nomes cotados para a disputa.
Todos eles, de uma forma ou de outra, já conversaram ou ouviram conversas de interesses da cúpula nacional tucana. Mas todos concordam com o ex-prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira, que defende uma decisão ainda em 2017, para que se ganhe tempo nas articulações eleitorais.
Carlos Brandão não abre mão da aliança com o PCdoB, de Flávio Dino, mesmo contrariando recomendação das lideranças nacionais. Mas não avança sequer para garantir sua vaga de vice, porque não consegue reunir tucanos em torno de si. A exceção é o deputado estadual Neto Evangelista, fechado com o vice – desde que ele não decida concorrer à Câmara, onde pretende chegar em 2018.
Mesmo com tantas lideranças interessadas ou de interesse da própria legenda, o PSDB não consegue se posicionar como partido de ponta. E corre o risco de ficar à deriva no ano que vem, a mercê do resgate de outras legendas.
Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão
Caro Jorge, com todo o respeito, talvez esse tenha sido a análise mais sem sentido já escrita. RR não tem espaço no PSDB, Hilton não é do PSDB (é do PCdoB) e Maura Jorge não tem nem tamanho para o partido. Não para uma campanha majoritária. E você, inteligente como é, sabe disso. O que vejo é um articulador, trabalhando em silêncio enquanto um monte de políticos esbraveja tentando se posicionar na legenda, a maioria via blogs. Além disso, interessa ao PMDB que se fomente uma divisão no partido. Afinal, o PSDB soma demais para qualquer candidatura. Se não for ao lado do governo, claro que é bom para o PMDB. E assim, seguem tentando dividir. E antes que você diga que defendo alguém, já deixo claro que não. Apenas tenho uma leitura diferente da exposta, observando como cientista social.
Feita suas observações, repassarei a Coluna Estado Maior;