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O segundo semestre do parlamento estadual do Maranhão tem sido marcado pelo desinteresse da maioria dos deputados e pela baixa produtividade da Assembleia Legislativa.

Nos meses de agosto, no rx setembro e outubro a “desculpa” ficava por conta das eleições, mas mesmo passado o pleito, a realidade não modificou, são sessões rápidas e desinteressantes, onde, sem quórum qualificado, praticamente nada de relevante é votado.

Nos dois últimos dias, segunda (24) e terça (25), as sessões não duraram trinta minutos, com poucos deputados utilizando a Tribuna e com nada sendo apreciado pelo Plenário.

A Oposição, que será Governo em janeiro, é que tem dado o tom aos debates, afinal parece já ser maioria na Casa. Uma prova inconteste da força dos oposicionistas e futuro governistas, foi demonstrada na semana passada, onde depois de obstruir por três semanas as votações, “escolheu” os assuntos que foram levados e votados em Plenário.

Os deputados governistas não conseguem mais sequer votar seus projetos na Casa, salvo se tiver a anuência da Oposição. Os deputados Manoel Ribeiro (PTB) e Rogério Cafeteira (PSC) aguardam quórum para apreciação de suas PEC’s. A de Ribeiro é da Educação, aumentando o investindo no setor de 25% para 30%, já Cafeteira quer acabar com o instituto da reeleição no parlamento.

Nem mesmo um simples Projeto de Lei, que precisa de número mínimo de deputados, não consegue mais ser apreciado sem o aval dos oposicionistas. O deputado Alexandre Almeida (PTN) quer levar a seus pares um projeto que trata sobre a eleição indireta na Casa, mas não tem conseguido sequer debater o projeto.

Aliado a essa estratégia da Oposição, vem o desinteresse das maiorias dos deputados, que à bem da verdade já estão de olho em 2015, pois para eles 2014 já terminou.