UDI1Peço licença aos leitores para relatar um episódio acontecido com o titular do Blog na última terça-feira (17), thumb farei o relato para chamar atenção das autoridades competentes, como uma maneira de desabafar e por ter convicção que o meu caso, infelizmente, não foi um caso isolado.

Cheguei por volta das 16h50 na UDI Hospital e como estava com febre alta, fui imediatamente atendido por um médico, que confesso não peguei o nome. Atendimento feito e encaminhado para a realização de exames.

Após os exames, para minha tristeza, foi mais uma vez detectado início de pneumonia, algo que já me fez ficar internado em 2011, no Hospital São Domingos. Apesar de achar que meu quadro não é tão preocupante como da última vez não questionei, afinal não estudei para ser médico.

No entanto, minha esposa pediu para me encaminharem a um pneumologista, afinal se ele estava pedindo minha internação, supus que era algo grave. Só que ele afirmou que não havia a necessidade. Ora se não havia a necessidade de ser encaminhado a um pneumologista, qual o motivo da internação?

UDIPassamos adiante, pois o pior ainda estava por vir.

Começaram outros exames e medicamento. Cheguei a fazer um exame que confesso desconhecia sua existência, a retirada de sangue pela artéria e aviso dói bastante. A enfermeira fez o procedimento por volta das 19h30, mais ou menos a última vez que falei com o primeiro médico que me atendeu, pois o mesmo largou o plantão às 20h.

Depois disso, conclui a medicação de um antibiótico às 21h. Desde então tentei por três vezes conversar com o médico que estava no plantão, Juscelino Virgulino, gravei o nome, pois jamais quero conversar com esse senhor novamente, pois atendido eu não fui.

Mas bem, por volta das 22h30 não suportei mais ficar aguardando com fome, numa cadeira desconfortável, querendo informações do último exame, que demora algo em torno de dez minutos para sair e informações sobre minha internação, procurei o médico Virgulino e para minha surpresa, sem sequer olhar meu prontuário, qual foi à resposta dele: esse não é um problema meu, mas sim administrativo.

Respondeu a minha indagação de o que teria que fazer. Na realidade ele estava afirmando que apesar de terem mandado me internar, o hospital não tinha leito disponível e a recepção claramente informou que sequer poderia dar uma previsão.

Ora se o hospital não tem leito disponível como querem internar um paciente? Não seria melhor falar a verdade ao paciente e encaminha-lo para outro hospital? A administradora do hospital chegou a me propor passar a noite daquele jeito, com fome e desconfortável, para esperar a quarta-feira (17) e torcer para que alguns outros pacientes recebessem alta e deixassem o hospital, só para ai eu ter direito a ter um quarto e a minha internação. Detalhe: tinham outras cinco pessoas também aguardando vagas para serem internadas.

socorraoAinda cheguei a argumentar que poderia ir para casa e retornar no dia seguinte, já com quarto disponível para a internação, pois não iria passar a noite com fome e desconfortavelmente, mesmo assim não foi aceito pelos médicos, pois aquela altura a administradora pediu para outro médico me atender, Sandro de Oliveira, mas ele se recusou, pelo menos foi o que a enfermeira afirmou.

Por fim, se já não bastasse esses constrangimentos todos, eles ainda queriam me obrigar a assinar um documento onde eu afirmava que assumia o risco por não ficar internado. Parece cômico, se não fosse trágico, pois em nenhum momento recusei a internação, recusei-me a ficar nas condições que me foram impostas.

Deixei o hospital sem receber nenhum exame feito e sem receber ao menos uma receita para medicação em casa, mas também sem me submeter a assinar documento que não condizia com a realidade dos fatos.

Seria bom a UDI Hospital rever seus procedimentos, pois internar 300 pessoas, onde cabem apenas 250 (apenas para exemplificar), não me parece algo racional, salvo se a UDI quer se espalhar macas nos corredores ou na enfermaria, coisa que o próprio Socorrão tem evitado fazer.

Procurarei agora um novo hospital e um novo médico para confirmar a necessidade de internação, e em se confirmando, torcer para conseguir enfim, um quarto.

Fica aqui o meu desabafo e a torcida para que episódio como esse não se repita mais.

Em tempo: Já estou melhor , estou sendo medicado e ficarei de repouso em casa por mais cinco dias, foi a recomendação da Dra. Rosângela Calado do Hospital São Domingos. O Hospital UDI entrou em contato comigo, inclusive através de um de seus proprietários, Dr. Bonifácio Barbosa, e se comprometeu em fazer uma minuciosa apuração de tudo que aconteceu. Bonifácio ainda me garantiu que essa não é uma conduta do hospital e que o mesmo está em reforma para atender melhor seus pacientes. O Blog agradece a atenção e conhecendo a postura ética e correta do médico Bonifácio Barbosa, tem certeza que tudo será apurado e o mais importante, evitado que novamente se repita;