Eleições 2018: Mais Asfalto entrando em ação ???

por Jorge Aragão

Ao que parece, definitivamente, o Governo Flávio Dino não confia nas pesquisas de intenção de votos que vem sendo fortemente alardeadas pela mídia aliada do comunista e que dá como favas contadas as eleições de outubro próximo, cravando a reeleição do governador.

Ao menor sinal de luz amarela, entram em campo a tropa de choque midiática e a máquina do Estado, através do programa Mais Asfalto com a liberação de pavimentação em municípios onde a situação é claramente complicada, na tentativa de reversão do quadro.

Em Coelho Neto, onde a ex-governadora Roseana aparece como franca favorita, para tentar estancar o avanço, o governo “coincidentemente” liberou a execução de 8km de asfalto, com as obras iniciadas no último dia 5 de junho, abrangendo 40 ruas, segundo a divulgação da prefeitura do próprio município.

Em Timon, a tentativa de reversão de apoio à candidatura do deputado federal Zé Reinaldo ao Senado, parece que teve como moeda de troca 10km de asfaltamento já autorizados pelo Governo Flávio Dino.

E o mais recente caso, vem de Pinheiro, onde o governador parece ter cedido à forte pressão do gestor municipal Luciano Genésio e do pai, o ex-prefeito Zé Genésio, que em entrevista ao programa Conversa Franca, do jornalista Diego Emir, criticou fortemente o Governo Flávio Dino, classificando-o como “perseguidor e com visão de ditador”, ressaltando que a cidade teria sido abandonada pelo comunista (reveja aqui).

A resposta do Governo mais uma vez passa pelo Mais Asfalto. Fontes na SINFRA, responsável pelo programa, dão conta de que o governo acaba de liberar algo em torno de 10 km de asfalto para o município de Pinheiro, supostamente para uso em bairros próximos ao centro da cidade.

Ou seja, para se salvar, o Governo faz exatamente o que tanto gosta de condenar: o uso da máquina em favor de aliados e amilhados e em benefício próprio, claro, mas é bom ressaltar que tudo pode não passar de mera “coincidência”.

José Genésio é mais um aliado que “detona” Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

O ex-deputado José Genésio, que também é o pai do prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio, não poupou críticas ao Governo Flávio Dino. Em entrevista ao programa Conversa Franca, na Rádio Difusora AM, apresentado pelo jornalista Diego Emir, José Genésio, que chegou a apoiar a eleição do comunista, demonstra arrependido total.

José Genésio afirma que Flávio Dino tem sido um governador perseguidor e com visão de ditador. O ex-deputado confirma o caos em que se encontra o Hospital Macroregional de Pinheiro e que a cidade foi abandonada pelo comunista.

“É um governo que persegue o povo maranhense, usa sua instituição Polícia Militar para perseguir as pessoas, é um cara que tem uma visão de ditador. O Governo Flávio Dino tem sido um governo perseguidor. Na cidade de Pinheiro, que eu acompanhei ao longo de suas duas campanhas, a cidade não recebeu nada. Só a CAEMA que foi lá para esburacar as ruas, é um governo que atrapalha até as administrações municipais. O Hospital Macroregional de Pinheiro hoje funciona em péssimas condições, tem dia que não tem nem medicação no hospital”, declarou.

O ex-deputado também falou sobre a questão dos impostos, que na gestão comunista aumentaram absurdamente e tem refletido na dificuldade que os maranhenses têm para pagar as contas de energia elétrica. Genésio também destacou a má vontade de Flávio Dino diante da greve dos caminhoneiros, quando o governador foi um dos poucos que se recusaram a diminuir o ICMS para baratear o diesel.

“Na questão dos impostos, será que o povo maranhense está esquecendo que quando a Roseana saiu do governo era 13% o imposto da energia elétrica. Flávio Dino elevou, junto com a Assembleia Legislativa, o imposto para 27%, mais que dobrou. Você veja o que aconteceu agora na greve dos caminhoneiros, enquanto alguns governadores tentaram ajudar, o governador do Maranhão se omitiu”, afirmou.

José Genésio encerrou afirmando que o povo está cansado e não acredita mais nas mentiras propagadas pelo comunista. Isso sem falar nas promessas não cumpridas e nas incoerências latentes, já que quando era Oposição falava uma coisa e hoje, estando governador, faz pior do que condenava,

“O povo está consciente, quando se fala em Flávio Dino, o povo diz logo que não dá mais para acreditar em tanta mentira. Condenava os aviões em outros governos e hoje não sai de dentro do helicóptero”, finalizou.

Como este Blog sempre disse, quem conhece Flávio Dino, não vota em Flávio Dino, salvo aqueles que precisam assegurar a continuidade das benesses obtidas.

Até o pai de Luciano Genésio critica duramente sua gestão

por Jorge Aragão

Definitivamente a gestão de Luciano Genésio a frente da Prefeitura Municipal de Pinheiro não está agradando a quase ninguém, inclusive o seu próprio pai, o ex-deputado estadual Zé Genésio.

Durante entrevista a uma emissora de Pinheiro, Zé Genésio “abriu o verbo” e fez duras as críticas à gestão do próprio filho, chegando a afirmar que quer ver Luciano Genésio trabalhar. Além disso, de maneira absurda, imaginando que é o prefeito da cidade, afirmou que os secretários da gestão em Pinheiro têm a obrigação de lhe ouvir.

“Quem tem voto em Pinheiro somos nós, secretário nunca foi prefeito e nem deputado, eu não sou empregado do governo, mas se você é secretário, você tem a obrigação de me ouvir e me pedir ideias” disse o pai do prefeito de Pinheiro.

O pai do prefeito Luciano Genésio ainda afirmou que o secretário de Saúde possui um esquema na pasta e assegurou, como se fosse o prefeito de Pinheiro, que serão feitas mudanças na equipe de governo.

“Secretário de Saúde não fala com ninguém, monta um esquema desgraçado dentro de uma secretaria. Eu sei de tudo que se passa dentro do município e tem que haver uma reforma, e essa reforma vai acontecer ser agora. Vamos reduzir o quadro de secretários”, afirmou.

Clique aqui para ouvir um dos trechos polêmicos da entrevista de Zé Genésio, pai do prefeito de Pinheiro, mas que falou como quem efetivamente manda na Prefeitura.

Resta saber apenas o que Luciano Genésio pensa disso.