Até onde vai a audácia de Zé Arlindo?

por Jorge Aragão

O folheto distribuído (clique para ampliar)

Parece não ter limite à audácia e o desprezo do atual prefeito de Pinheiro, prostate Zé Arlindo (PSB), cheap pela legislação eleitoral. Depois de ter colocado açúcar em praça pública para evitar o comício de Filuca Mendes (PMDB), ter consentido o assédio a funcionários municipais, numa clara prática de crime eleitoral, ter tentado realizar comício fora do período permitido, ter espalhado boato diversos contra seu opositor, entre tantas outras traquinagens, veio mais uma.

Quando todos imaginavam que o estoque de traquinagens de Zé Arlindo e sua turma tivessem terminado, eis que ele surge com uma pesquisa totalmente falsa, sem nenhum registro e ainda divulgando panfletos falsos, afirmando que a tal pesquisa inexistente teria sido divulgada no jornal O Imparcial (clique na foto para ampliar).

Na tal pesquisa fictícia, fruto da imaginação fértil de Zé Arlindo e sua turma, o atual prefeito estaria reeleito com uma diferença de 11,2%. O folheto foi jogado de avião na cidade de Pinheiro. O Blog teve a informação que o próprio jornal O Imparcial já foi informado da armação e deve ainda neste sábado desmentir o folheto. Mas pela qualidade da armação, nem haveria necessidade disso.

Mais difícil do que saber o resultado da eleição em Pinheiro, já que a atitude do atual prefeito demonstra total desespero, é saber até onde vai a audácia de Zé Arlindo.

Para a população de Pinheiro, o Blog promete divulgar em alguns instantes a última pesquisa registrada na Justiça Eleitoral. O levantamento foi feito pela Escutec. Aguardem, pois essa é de verdade.

Clique aqui e veja a nota do jornal O Imparcial.

Mais uma do “traquino” Zé Arlindo em Pinheiro

por Jorge Aragão

Na mais completa falta de respeito à legislação eleitoral e ao estado democrático de direito, cialis o grupo liderado pelo atual prefeito de Pinheiro, there José Arlindo Souza [PSB], tentou realizar, no final da tarde de hoje [05] comício para marcar o encerramento de sua campanha eleitoral.

O comício, programado para a Praça do Centenário, no centro de Pinheiro, encerraria uma passeata do candidato programada para percorrer as principais ruas daquela cidade.

Zé Arlindo tentou burlar a legislação eleitoral e foi impedido pela PM

Ocorre que, para orientar os candidatos e respectivas coligações, os juízes eleitorais, Anderson Sobral Ramos e Lavínia Helena Macedo Coelho, reuniram-se com os postulantes no dia 1º de outubro, oferecendo todos os esclarecimentos acerca de condutas vedadas pela lei nesta reta final da campanha, frisando especificamente as atividades permitidas no período.

Conforme a ata da reunião, assinada por advogados e representantes das coligações envolvidas na disputa majoritária em Pinheiro, foi determinado pelos juízes, com ciência dos interessados, o impedimento de realizar comício no dia de hoje [05/10] e a permissão apenas para manifestações públicas como passeatas e carreatas.

Mesmo tendo sido representada na reunião e assinado a ata, a coligação do prefeito Zé Arlindo resolveu descumprir o acordo e desde o início da manhã, trabalhava na montagem de um grande palco e respectiva estrutura de som na praça, além de fazer circular na cidade a informação de que desafiaria a proibição e encerraria a passeata com um grande comício.

Em razão disso, no final da tarde, o juiz Anderson Sobral solicitou o auxílio de força policial para fazer cumprir o que fora pactuado na reunião, em cumprimento à Lei Eleitoral, determinando a apreensão de equipamentos de som e a interdição do palco onde seria realizado o comício.

No final da tarde, depois de percorrer ruas centrais de Pinheiro, os participantes da passeata organizada pelo grupo de Arlindo dirigiam-se à Praça do Centenário, onde foram confrontados pelo policiamento de choque, comandado pelo Coronel Ramos, comandante do 10° Batalhão de Pinheiro.

Informações dão conta de que a tentativa de dispersão dos participantes do evento gerou tumulto, sem graves consequências.

O prefeito, Zé Arlindo teria participado do encerramento da atividade, mas evitado confrontar-se com a força policial. Diferente dos momentos anteriores, em que candidato a vice, Luciano Genésio [PCdoB], liderou quase todas as atividades de rua do grupo, na ausência sempre notada do prefeito candidato.

MP denuncia o “enrolado” prefeito de Pinheiro

por Jorge Aragão

Luciano Genésio e o denunciado Zé Arlindo

De O Estado do Maranhão

O promotor Suvamy Vivekananda Meireles, discount subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, try ofereceu denúncia ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) contra o prefeito de Pinheiro, José Arlindo (PSB), por crime de responsabilidade. O caso será julgado pela 2ª Câmara Criminal do TJ, com relatoria do desembargador Raimundo Nonato Souza.

Neste caso, a pena para o prefeito, se condenado, é a perda do cargo que ele ocupa atualmente, além de detenção, que pode variar de três meses a três anos.

No processo, José Arlindo é acusado de ter deixado de prestar contas anuais referentes ao exercício financeiro de 2011 ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). De acordo com o Ministério Público, o prazo para que isso fosse feito expirou no dia 2 de abril deste ano, o que foi comunicado dois dias depois, pela própria corte de contas.

“A declaração de inadimplência do ora denunciado para com o dever de prestação de contas, relativas ao exercício financeiro do ano de 2011 […] surgiu de deliberação do egrégio Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, em sessão plenária realizada no dia 4 de abril de 2012, tendo sido formalizada através da Resolução n° 177/2012-TCE/MA”, relata o promotor na peça.

Crime

O representante do Ministério Público ressalta que, além de ilícito passível de sanção de natureza administrativa, civil e política, o simples atraso na prestação das contas já é suficiente para caracterizar crime, mesmo que isso não gere qualquer resultado negativo ao Poder Público.

“Registre-se que o simples atraso na prestação de contas é suficiente para configurar o delito […], consumando-se independentemente de produção de qualquer resultado”, argumenta.

Ao final da denúncia, o promotor Suvamy Vivekananda dá aos julgadores do caso a opção de suspender condicionalmente a pena de detenção, desde que José Arlindo comprometa-se com a Justiça a apresentar a prestação de contas no prazo máximo de trinta dias após a decisão da 2ª Câmara Criminal, compareça, mensal e pessoalmente, ao juízo da Comarca para informar e justificar atividades e, ainda, prestar serviços comunitários a entidade de natureza social em Pinheiro.

Outro lado

A reportagem de O Estado tentou contato com o prefeito José Arlindo e sua assessoria na tarde de ontem, mas nenhuma das ligações foi atendida,  ou retornada.

A conivência do prefeito Zé Arlindo

por Jorge Aragão

Luciano Genésio e Zé Arlindo

No início desta semana explodiu uma bomba em Pinheiro, pill talvez o maior escândalo das eleições municipais do Maranhão em 2012. Um vídeo divulgado pelo Blog (reveja aqui) demonstra claramente a prática de crime eleitoral na principal cidade da Baixada Maranhense.

No vídeo, sovaldi sale a secretária de Saúde de Pinheiro, pharmacy Graça Soares, que também é mãe do suplente de deputado estadual e candidato a vice-prefeito, Luciano Genésio, garante a um funcionário demitido que o reintegra no cargo após a eleição, mas para isso, ele precisa comprovar que votou no prefeito Zé Arlindo, que é candidato a reeleição.

O crime eleitoral foi gravado pelo próprio funcionário assediado pela proposta indecente da secretária de Saúde. Denúncias como essa são diárias em Pinheiro, mas pela primeira vez alguém conseguiu gravar e comprovar o abuso praticado na prefeitura municipal.

Para muitos o clima de intranquilidade na cidade, em meio aos servidores públicos municipais, é orquestrado pelo próprio gestor municipal, mas a atitude da secretária Graça Soares, poderia ser uma atitude isolada.

No entanto, o Blog apurou que até o momento, a mãe de Luciano Genésio permanece no cargo. Ou seja, se o prefeito Zé Arlindo não fosse cúmplice do crime eleitoral e não concordasse com a prática realizada pela sua subordinada, imediatamente a demitiria ou no mínimo a afastaria das funções para apurar o episódio, mas isso não foi feito.

O que nos leva a uma conclusão óbvia: a atitude de Graça Soares teve a conivência e a cumplicidade do prefeito e candidato a reeleição, Zé Arlindo.

Com a palavra o Ministério Público Eleitoral…