Mais um vereador executado no Maranhão e o silêncio do governador

por Jorge Aragão

Definitivamente o crime de pistolagem envolvendo políticos retornou ao Maranhão. Nesta terça-feira (23), foi confirmado a execução de mais um vereador maranhense, o oitavo dentro somente nos cinco anos do Governo Flávio Dino.

A vítima dessa vez foi o vereador de Maranhãozinho, João Pereira Serra (PSD), mais conhecido como Jango. O vereador, que já foi até presidente da Câmara de Vereadores de Maranhãozinho, foi executado no município de Santa Luzia do Paruá, por vários tiros de revolver calibre 38.

No entanto, Jango não foi o único e, pelo visto, infelizmente, não deve ser o último vereador maranhense assassinado na gestão comunista de Flávio Dino.

Nos cinco anos em que Dino está à frente do Palácio dos Leões, já foram assassinados oito vereadores. Além do vereador Jango, foram executados também: Evilásio Roque Ramos (Caxias), Paulo Baiano (Cidelândia), César da Farmácia (Godofredo Viana), Miguel do Gogó (Anajatuba), Esmilton Pereira dos Santos e Kedson Rodrigues (ambos de Governador Nunes Freire) e Jorge Cunha (Apicum Açu).

Isso sem falar nas execuções do prefeito de Ivanildo Paiva (Davinópolis) e o ex-prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Sousa, o Nenzim.

O curioso e ao mesmo tempo lamentável, é que durante a execução desses vereadores, oito dentro da sua gestão, em momento algum o governador Flávio Dino se posicionou publicamente sobre o assunto e/ou lamentou a execução dos mesmos.

No entanto, o comunista, por diversas vezes, se manifestou sobre a execução da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco. Inclusive por conta dessa postura, totalmente reprovada, Dino já até levou um “pito” de um vereador de Governador Nunes Freire. Veja abaixo.

Só que falar das execuções dos vereadores maranhenses dentro da sua gestão, não alcança a mídia nacional, como tem pretendido o governador Flávio Dino, e justamente por esse motivo, ele utiliza dois pesos e duas medidas, apenas jogando para a platéia.

É simples assim.

Nove vereadores de São Luís voltam as urnas em 2018

por Jorge Aragão

A tendência é que nove dos 31 vereadores de São Luís, voltem a ser testados nas urnas em outubro deste ano. Os parlamentares, eleitos em 2016, buscam chegar a Câmara Federal e a Assembleia Legislativa.

Dos nomes certos na disputa por vagas na Assembleia Legislativa, três fazem parte da Mesa Diretora da Casa, são os eles: o 1º secretário Honorato Fernandes (PT), o 3º vice-presidente Ricardo Diniz (PRTB) e a 4ª Secretária Bárbara Soeiro (PSC).

Além deles, também vão pleitear uma vaga no parlamento estadual, os vereadores Marcial Lima, Gutemberg Araújo e Gengival Alves, todos do PRTB.

Já para o Câmara Federal, três vereadores devem entrar na disputa, são eles: Sá Marques (PHS), Pavão Filho (PDT) e Pedro Lucas Fernandes (PTB).

Dos nove integrantes do legislativo da capital maranhense, cinco já oficializaram suas pré-candidaturas.

Entretanto, entre todos que devem entrar na disputa, deve ser o vereador Pedro Lucas (foto acima), que busca uma vaga na Câmara Federal, a ter o apoio da maioria dos colegas de parlamento nestas eleições de 2018.

Ele recebeu na noite de sexta-feira (13), o apoio explícito de nove colegas plenário. O reforço político consolida ainda mais o petebista na capital maranhense para disputar um assento em Brasília na eleição de outubro.

O evento contou com a presença do deputado federal Pedro Fernandes (PTB), e dos vereadores Umbelino Júnior (PPS), Chico Carvalho (PSL), Edson Gaguinho (PHS), Nato Júnior (PP), Isaias Pereirinha (PSL), Antônio Marcos Silva, o Marquinhos (DEM) e Osmar Filho, presidente eleito da Câmara de São Luís para o biênio 2019-2020.

Durante o jantar, Pedro Lucas também comemorou a adesão dos vereadores Joãozinho Freitas (PTB) e Irmão Domingos (PEN), que já ocuparam vagas no parlamento ludovicense nesta legislatura. O primeiro, por exemplo, pode se efetivar no mandato em caso de vitória do pré-candidato petebista nas urnas.

Agora é aguardar e conferir o desempenho dos vereadores de São Luís nas urnas este ano.

Legislativo e eleição

por Jorge Aragão

É praticamente de fim de festa o clima nas Casas Legislativas de São Luís. Na Assembleia, cialis o envolvimento do governador Flávio Dino (PCdoB) com o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) acabou por tirar muito dos holofotes, viagra sale agora voltados para a Câmara Federal. Os deputados devem encerrar o ano legislativo amanhã, doctor sem maiores traumas, apesar dos debates situação/oposição, de praxe.

Já na Câmara Municipal, vereadores se preparam para encarar as urnas no próximo ano, e muitos já se dedicam à caça ao voto, temendo perder o mandato. Apenas os vereadores que manifestam, de uma forma ou de outra, interesse nas eleições majoritárias – Rose Sales (PV), Fábio Câmara (PMDB) e Helena Duailibe (PMDB) – devem ficar fora do pleito de 2016, que deve ter índice de renovação altíssimo, dado o desgaste de boa parte do plenário – e sobretudo com a decisão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) de formar base consolidada já na campanha pela reeleição.

Na Assembleia Legislativa, poucos são os interessados diretamente em encarar as eleições municipais. Wellington do Curso (PPS) manifesta-se aqui e ali com esse interesse, mas ainda sem a convicção necessária aos candidatos de fato. Outros, como Josimar de Maranhãozinho (PR) e Humberto Coutinho (PDT), que já foram prefeitos, devem apoiar parentes ou aliados em suas bases.

Candidata mesmo na Assembleia com chances de eleição somente a petista Francisca Primo. Ela lidera pesquisas de opinião em Buriticupu e praticamente já dedica a maior parte do seu tempo às articulações com aliados e ao contato com o eleitor.

A movimentação – e eventual vitória de Primo – trará uma única mudança na Assembleia Legislativa a partir de 2016: ela abrirá vaga na Casa para o médico YglésioMoyses, suplente também do PT, que ingressou na vida pública em 2012 e já na segunda eleição emplacou uma suplência de deputado estadual. E o médico já deixou claro que pretende voos mais altos, inclusive em São Luís.

Da coluna Estado Maior, de O Estado