Flávio Dino volta a cobrar algo que não conseguiu no Maranhão

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), segue com a tese do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, pelo menos é o que se conseguiu compreender da nova postagem do comunista nas redes sociais.

Dino cobrou nas redes sociais, algo que não conseguiu fazer no Maranhão, a diminuição da desigualdade social.

O problema é que o comunista talvez seja o menos indicado para tratar do assunto, afinal foi na sua gestão que aumentou a pobreza extrema no Maranhão.

No ano passado, o jornal Valor Econômico divulgou reportagem sobre o aumento da pobreza extrema em nove Estados no Brasil, entre eles o Maranhão, onde, infelizmente, segue liderando esse ranking.

Pior para o comunista, é que essa situação se agravou no Governo Flávio Dino, já que, como bem demonstra o quadro abaixo, em 2014 eram 8,7% das famílias nessa triste situação e nos últimos anos os números foram aumentando e chegaram a 12,2%.

Também o governador do Maranhão não parece a pessoa mais indicada para criticar a concentração de riquezas nas mãos de poucos, afinal a sua política econômica é alvo de inúmeras críticas de empresários, principalmente do ramo de atacadistas e varejistas, onde muitos, infelizmente, tiveram que praticamente fechar as portas.

Flávio Dino parece esquecer que também é vidraça, não mais somente pedra, como outrora.

Maranhão segue liderando o ranking da pobreza extrema

por Jorge Aragão

As eleições terminaram no Maranhão, mas os problemas continuam. Nesta terça-feira (09), o Valor Econômico apresenta uma reportagem que mostra claramente o fracasso da gestão comunista no aspecto de reduzir a pobreza entre os maranhenses.

Na reportagem “Extrema pobreza avança e é recorde em 9 estados”, o Valor Econômico demonstra que a pobreza extrema seguiu avançando no Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.

O levantamento da consultoria Tendências, divulgado pelo Valor Econômico, aponta que das 27 unidades da federação, 25 tiveram piora na miséria nos últimos quatro anos. Para o levantamento, são considerados em situação de extrema pobreza as famílias com renda domiciliar per capita abaixo de 85 R$.

Para nossa decepção, o Maranhão, infelizmente, segue liderando o vergonhoso ranking da extrema pobreza no Brasil. Essa situação se agravou no Governo Flávio Dino, já que, como bem demonstra o quadro abaixo, em 2014 eram 8,7% das famílias e ano passado esse número chegou a 12,2%.

Vale destacar que dois Estados foram na contramão desse terrível crescimento. Paraíba e Tocantins deram exemplo para o restante do Brasil e, mesmo diante da tal crise, priorizaram a população mais carente e conseguiram reduzir a pobreza extrema.

Como ganhou mais quatro anos, o governador Flávio Dino terá uma nova oportunidade de cumprir uma de suas promessas eternas: reduzir a pobreza extrema no Maranhão.

É aguardar e conferir.

O aumento da pobreza extrema e o silêncio oportunista de Flávio Dino

por Jorge Aragão

É sempre assim, toda vez que se sente acuado e sem resposta, o governador Flávio Dino, até de maneira covarde, silencia e/ou responsabiliza outros pelos seus erros ou da sua gestão.

Desta vez, diante novamente da comprovação que a pobreza extrema aumentou no Maranhão nos últimos anos, o comunista utilizou a estratégia do silêncio sepulcral, uma vez que não teve como responsabilizar ninguém, afinal o aumento da pobreza extrema se deu dentro do período em que ele governava o Maranhão.

Segundo a Revista Valor Econômico, baseada num levantamento da LCA Consultores, de 2016 para 2017, aumentou o índice de maranhenses vivendo com menos de U$ 60 por mês. Os dados comprovam que a extrema pobreza no Maranhão cresceu.

Somente na região metropolitana de São Luís, o aumento foi de 48%. O período compreende dois dos quatro anos do governo de Flávio Dino (PCdoB). O levantamento também foi baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Em 2016, no Maranhão existiam aproximadamente 1,17 milhão de pessoas vivendo com menos de U$ 1,90 por dia. No ano seguinte, esta quantidade aumentou passando para 1,18 milhão.

Se Flávio Dino silenciou, alguns deputados de Oposição aproveitaram os dados para demonstrar, mais uma vez, o fracasso do Governo Flávio Dino. O Blog ainda repercutirá o assunto tratado na Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (02).

De qualquer forma, fica evidenciado que o Maranhão da propaganda de Flávio Dino é bem diferente da realidade dos fatos, afinal contra números, não existem argumentos.

Dino quer PT, PSDB e até Bolsonaro no seu novo palanque “eclético”

por Jorge Aragão

Pelo visto o governador Flávio Dino (PCdoB) vai querer repetir a mesma estratégia das eleições de 2014 para 2018, quando tentará se reeleger por mais quatro anos.

Em 2014, o comunista, apesar das críticas, teve um palanque “eclético” na questão das eleições para a Presidência da República. Flávio Dino recebeu e apoiava no Maranhão pelo menos três presidenciáveis em 2014, Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB), e ainda dizia que tinha um carinho especial pelo PT e Dilma Rousseff, que estavam com o PMDB do então candidato Lobão Filho.

Segundo o Jornal Valor Econômico desta segunda-feira (11), Flávio Dino quer repetir a mesma estratégia e ter um novo palanque “eclético”, apoiando inúmeros candidatos à presidência da República.

O jornal chega a dizer que Flávio Dino quer ter junto no mesmo palanque o PT e o PSDB, sendo que caberia aos Tucanos indicarem o nome para compor a chapa com o comunista como candidato a vice-governador.

A reportagem afirma que o comunista não descarta nem subir no mesmo palanque que o presidenciável Jair Bolsonaro, que deve se filiar ao PEN, outra sigla que Dino quer contabilizar no seu “eclético” palanque.

Com relação a Bolsonaro, Dino pode até querer, mas é preciso saber se Bolsonaro aceitaria, afinal o presidenciável já gravou alguns vídeos detonando o governo comunista de Dino aqui no Maranhão.

Resta saber se Flávio Dino, na atual conjuntura política do país, conseguirá repetir o palanque “eclético”.