Márcio Jerry e Simone Limeira investigados por corrupção passiva

por Jorge Aragão

Depois de quase dois anos da denúncia dos deputados estaduais Andrea Murad (PMDB) e Sousa Neto (PROS), veio enfim a confirmação de que a Justiça do Maranhão determinou que a Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção, investigue por suposta corrupção passiva o secretário de Comunicação do Governo Flávio Dino, Márcio Jerry, e a ex-assessora especial do Governo, Simone Limeira.

A decisão foi da juíza Patrícia Marques, da 4ª Vara Criminal, após os deputados terem pedido ao Ministério Público Federal que investigasse a denúncia de julho de 2015 do índio Uirauchene Alves, um dos líderes da Tribo Guajajara. Uirauchene chegou a afirmar que detinha uma lista com pessoas que recebiam propina no governo comunista (reveja).

Uirauchene acusou Simone Limeira de ter pedido propina para liberar recursos para o pagamento de empresas que realizavam o transporte escolar da comunidade indígena. Apesar de negar o fato, Simone Limeira pediu afastamento do Governo Flávio Dino (reveja). O curioso é que mesmo diante da grave acusação, o governador ainda apoiou Limeira em 2016, quando disputou a Prefeitura de Grajaú.

Já contra o secretário Márcio Jerry, a acusação de Uirachuene, também levada a Justiça pelos deputados Andrea Murad e Sousa Neto, é que o “homem forte” do Governo Flávio Dino teria oferecido propina para que os índios, que protestavam em frente ao Palácio dos Leões e ocupavam a Assembleia Legislativa por falta de liberação de verba para a merenda escolar dos indígenas, acabassem com o protesto. Assim como Limeira, Jerry também negou a acusação.

A denúncia dos parlamentares foi inicialmente feita junto ao Ministério Público Federal (reveja), mas como o MPF entendeu não ser de sua competência, encaminhou a denúncia ao Ministério Público Estadual. O caso foi ainda para a promotora de Defesa do Patrimônio e Defesa Administrativa, Moema Figueiredo, até a decisão da juíza Patrícia Marques, de janeiro deste ano, mas que somente agora foi publicizada através do site Atual 7.

Vale lembrar que à época chegou-se a cogitar a instalação de uma CPI da Propina, mas a base governista não permitiu que a ideia prosperasse.

Agora é aguardar e conferir o resultado das investigações.

Menos meu caro Flávio Dino, bem menos

por Jorge Aragão

É louvável o vídeo feito pelo governador Flávio Dino em homenagem aos professores pelo seu dia. Assim como também é preciso se ressaltar alguns avanços, cialis mas Dino está longe de ser essa “coca-cola” que quis demonstrar na ‘propaganda institucional’. Veja vídeo acima.

O governador mente quando diz: “implantamos a eleição direta para diretor de escola”. A tal promessa de campanha, pill permanece ainda como promessa, pois como está dito no próprio vídeo só acontece em dezembro. Desde o início Dino tem protelado essa eleição e esse ano apenas retirou quem estava e colocou os seus, ou seja, mais do mesmo.

O governador falou em reformas e construção de escolas. Só que Dino esqueceu de dizer que muitas dessas obras, já iniciadas com recursos federais, estão inexplicavelmente paralisadas.

O governador, talvez propositadamente, não falou nem em escola indígena e nem em escola de tempo integral. Com relação aos índios, além de não ter construído escolas, não está dando a devida atenção as existentes, basta lembrar o caso de propina denunciado pelo índio Guajajara, Uirauchene Soares. Os índios tiveram que ocupar o Plenário da Assembleia para receberem verbas a que tem direito para a Educação.

Com relação a prometida escola de tempo integral, o Governo Flávio Dino tem sido um verdadeiro desastre. Além de não ter ampliado, não está conseguido sequer manter a única existente e que ele já encontrou, vide os protestos feitos por pais e alunos da Escola Marcelino Champagnat. Para completar existe a possibilidade real da escola não ser mais de tempo integral no ano que vem.

Menos meu caro Flávio Dino, bem menos.

Andrea Murad quer apuração de denuncias de propinas no Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

andreanovaA deputada estadual Andrea Murad (PMDB) cobrou do Governo Flávio Dino, patient nesta terça-feira (04), a apuração de denúncias de propinas supostamente pedidas por assessores da gestão comunista.

Na Tribuna, a parlamentar lembrou o caso de Simone Limeira e que envolveu o líder indígena Uirauchene Soares. Além disso, Andrea Murad pede que seja apurada a denúncia sobre um assessor da SINFRA que estaria pedindo 20% em propina para liberar recursos para obras de asfaltamento.

“Isso não seria uma boa hora para a Secretaria de Transparência agir? Nesses escândalos, a secretaria nunca age. Ela só serve para ficar perseguindo os inimigos políticos porque foi para isso que ela foi criada. O mal desse governo é achar que não deve satisfação para a população, que vai ser enganada dessa maneira e ser passada pra trás com esse discurso falso de mudança. Nós temos o dever de cobrar um posicionamento da Secretaria de Transparência nesses casos porque é o papel da secretaria investigar as denúncias que fazemos sobre os erros que o Governo anda cometendo”, declarou.

Em julho, a deputada protocolou ofício na Secretaria de Transparência e Controle pedindo investigação de 18 casos de irregularidades levantados por ela. Para a parlamentar é inadmissível que uma pasta criada para tal finalidade se esquive dessas obrigações e concentre apenas esforços para perseguir adversários políticos.

Defesa – O deputado Othelino Neto (PCdoB) contestou as declarações da deputada Andrea Murad e negou que tenha ocorrido propina no Governo Flávio Dino. Ele lembrou que, recentemente, a direção estadual do PCdoB no Maranhão divulgou nota à imprensa, manifestando apoio à militante do partido Simone Limeira. No mês passado, ela pediu exoneração do cargo de assessora especial do governo do Estado, afirmando ter sido vítima de uma covarde armação.

Com relação a denúncia envolvendo a SINFRA, Othelino disse que o assunto não merece maiores comentários, porque não existe nada de concreto.

No entanto, é bom lembrar que o pedido e o questionamento da deputada Andrea Murad é pertinente, afinal a Secretaria de Transparência e Controle precisa funcionar também dentro do Governo Flávio Dino, afinal algumas situações, mesmo em apenas sete meses, ficaram sem explicações convincentes.

“Tenho uma lista com pessoas no Governo que recebem propina”, afirma Uirauchene

por Jorge Aragão

UiraucheneO índio Guajajara Uirauchene Alves Soares voltou a se manifestar sobre o caso de propina no Governo Flávio Dino. Na tarde desta sexta-feira (24), treat ele concedeu entrevista ao programa Abrindo o Verbo, decease na Rádio Mirante AM, comandado pelo radialista Geraldo Castro.

O líder indígena diz que um circo foi armado tentando desqualificar as denuncias repassadas por ele e afirma que o Governo Flávio Dino não cumpriu o que foi acordado na reunião na sede da OAB-MA.

“Foi armado um circo em torno dessa problemática e o Governo tentou apenas me desqualificar diante das minhas denuncias, mas não rebateu nenhuma afirmação minha, inclusive tudo que foi acertado na OAB-MA não está sendo cumprido pelo Governo Flávio Dino”, afirmou.

Uirauchene além de ter reafirmado o caso de propina, envolvendo Simone Limeira, disse que existe uma lista com nomes de funcionários que recebem propina no Governo.

“A propina aconteceu sim, a Simone era uma espécie de lobista. A maior prova, além dos depósitos e das mensagens já divulgadas, é que quando ela recebeu a propina na sexta-feira pela manhã, na parte da tarde a Secretaria de EDUCAÇÃO emitiu um documento para pagamento da empresa, tenho ele em mãos, mas na segunda-feira estranhamente o Governo suspendeu o pagamento. O Governo tentou desmoralizar um padre sério e agora quer me desmoralizar. Tenho uma lista de funcionários que recebe propina no Governo, tem gente que está sem dormir, já informei até alguns deputados e na hora certa ela (a lista) aparecerá. Inclusive sou a favor de uma CPI da Propina, eu estou à disposição para colaborar”, disse.

Por fim o líder indígena disse temer pela sua vida, mas que mesmo assim não se acovardará em fazer denúncia e lutar pelos direitos indígenas.

“Eu temo pela minha vida, se algo me acontecer eu responsabilizo os secretários Jefferson Portela e Márcio Jerry, pois até ameaçado já fui, mas seguirei defendendo os nossos direitos”, finalizou.

Pelo visto Uirauchene ainda sabe de muita coisa dentro do Governo Flávio Dino. É aguardar e conferir.

Uirauchene Soares contesta afirmação de Simone Limeira

por Jorge Aragão

UiraucheneO líder indígena Guajajara, physician Uirauchene Alves Soares, capsule em entrevista ao jornal O Estado do Maranhão, ambulance contestou a Nota emitida pela assessora especial do Governo Flávio Dino, Simone Limeira (PCdoB), sobre o caso de suposta propina.

A comunista afirmara que a primeira transferência de R$ 4 mil para sua conta, teria sido feito por Uirauchene como uma espécie de doação para o Carnaval na cidade de Grajaú. Só que o líder indígena negou veementemente tal informação.

“Nunca fui patrocinador de nada. Nunca contribuí sequer para festas na escola da minha filha e em igreja que eu frequentei”, assegurou.

Uirauchene disse que “o rastro do dinheiro” pode ser seguido. Ele chega a sugerir que Simone Limeira teria comprado um veículo logo após o depósito da primeira quantia.

“A verdade vai chegar quando o MPF [Ministério Público federal] seguir o rastro do dinheiro e souber que logo depois disso [da transferência] ela comprou uma Hilux. Essa é a verdade que vai aparecer”, garantiu.

Pelo visto, apesar de Simone Limeira ter pedido afastamento do cargo e praticamente sepultado sua candidatura a Prefeitura de Grajaú, o assunto ainda deve render alguns dissabores a ela e ao Governo Flávio Dino.

Suposta propina no Governo Flávio Dino deve parar no MPF

por Jorge Aragão

simoneA suposta propina dentro do Governo Flávio Dino, capsule envolvendo a assessora especial Simone Limeira, deverá ser investigada pelo Ministério Público Federal.

A informação foi confirmada pela deputada estadual Andrea Murad, que denunciará o caso ao MPF, afinal o caso envolve recursos federais que são encaminhados ao Maranhão para o pagamento de transporte escolar indígena.

Vale lembrar que Andrea Murad também cobrou um posicionamento da Secretaria de Transparência, mas a recente pasta criada no Governo Flávio Dino parece não está disposta a “cortar a própria carne” e, até o momento, oficialmente não se posicionou.

Simone Limeira, assessora especial do Governo Flávio Dino e membro do PCdoB, está sendo acusada pelo líder indígena Guajajara, Uirauchene Alves Soares, de ter cobrado propina no valor de R$ 8 mil, em duas parcelas, para o pagamento a uma empresa que presta serviço de transporte escolar indígena. A assessora, que pediu afastamento do cargo, negou o episódio.

Agora o assunto deve ficar com o Ministério Público Federal.

Em Nota, após grave denúncia, Simone Limeira pede afastamento do Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

simoneVenho por meio deste e em respeito ao povo de Grajaú, sickness do Maranhão, capsule aos meus colegas de partido e de governo, e da sociedade em geral, prestar os seguintes esclarecimentos acerca de denúncia contra mim veiculada em blogs e jornais a partir de declarações dadas pelo Sr Uirauchene Alves Soares. Antes de tornar esta nota pública, informo ter procurado pessoalmente a Assessoria Especial do Governo para prestar estes esclarecimentos e as providências que estou adotando.

Em primeiro lugar afirmo que o depósito feito em minha conta no último dia 17 de julho se trata de armação para atingir a mim e o governo. Jamais solicitei tal depósito ao Sr. Uirauchene nem com ele tratei em momento algum de assunto desse tipo. Só fiquei sabendo do depósito pelos blogs ontem à noite e hoje fiz o estorno do valor indevidamente depositado.

Quanto ao outro depósito, esclareço que no início do ano o Sr Uirauchene colaborou como patrocinador com recursos para a organização de atividades do carnaval em Grajaú, do mesmo modo que fizeram outras pessoas, incluindo amigos empresários da cidade.

Ao esclarecer estes fatos repudio com muita indignação tamanha e tão covarde armação contra mim, que sempre atuei em apoio as comunidades indígenas de Grajaú. Jamais, repito, atuaria de uma forma que tanto condeno e nem trairia a confiança dos que acreditam em mim.

É sabido que eu, na qualidade de assessora especial do Governo do Maranhão, tenho buscado mediar soluções sobre as demandas indígenas em geral e não somente a questão de transporte escolar indígena. Ressaltando que eu não tenho poder decisório para essa questão, sendo a Secretaria de Educação responsável por tratar deste assunto em específico. Jamais procurei a Secretaria de Educação para requerer pagamentos de quem quer seja.

Tenho minha consciência tranqüila e estou tomando as providências cabíveis. Certa da minha inocência, mas sabedora de que se trata de armação grosseira para atingir o governo, informo que hoje, após reunião citada em que prestei esclarecimentos, pedi meu afastamento da Assessoria Especial para provar em todas as instâncias que forem necessárias a minha total inocência.

Tenho uma vida limpa e uma atuação política ética, o que aumenta a minha indignação e sentimento de busca da verdade e da justiça.

Simone Gauret Serafim Lima Limeira

Mais um escândalo no Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

simoneE mesmo com menos de sete meses, order o Governo Flávio Dino já tem mais um novo escândalo pela frente. Desta vez é envolvendo a assessora especial do Governo da Mudança, Simone Limeira (PCdoB), acusada de recebimento de propina.

A gravíssima denuncia foi feita pelo líder indígena Guajajara, Uirauchene Alves Soares, que afirma ter pago R$ 8 mil, dividido em duas parcelas de R$ 4 mil, para que a assessora do Governo Flávio Dino viabilizasse um pagamento a uma empresa que presta serviço de transporte escolar indígena.

A denúncia inicial partiu do jornalista Diego Emir, que em seu Blog publicou conversas entre Simone Limeira e Uirauchene Soares, e comprovante de depósitos, que segundo o líder indígena, foram feitos após a cobrança de valores por parte da assessora do Governo Flávio Dino para a liberação do pagamento (veja).

Diante da gravíssima denúncia, o Governo Flávio Dino se limitou a dizer que Simone Limeira não teria poder algum sobre a questão do transporte escolar indígena. No entanto, a própria assessora desmente tal afirmação, pelo menos foi assim no dia 25 de março, quando concedeu entrevista ao site Grajaú em foco.

“Eu conduzi uma reunião com cinco secretarias em fevereiro e iremos realizar um fórum para discutir os caminhos para podermos dar atenção necessária à educação indígena, por exemplo”, declarou.

Em outro ponto da longa entrevista (veja aqui), Simone Limeira diz ainda que representa o Governo Flávio Dino na reunião para resolver os problemas indígenas.

“Estamos aqui representando o governo do povo e do desenvolvimento do Maranhão, para resolver problemas deixados pelo governo passado. São reivindicações da população indígena para melhorar suas condições de vida, entre elas, a abertura de uma escola na Aldeia Bananal”, afirmou Simone Limeira que é pré-candidata a prefeita de Grajaú com o apoio do governador Flávio Dino.

E olha que estamos com apenas sete meses, mas mesmo com esse pouco tempo os escândalos não param de surgir.

Resta saber qual a decisão que será tomada pelo governador Flávio Dino diante de uma denúncia gravíssima de propina dentro do seu Governo.

É aguardar e conferir.

Índios afirmam que Governo não cumpriu acordo e ameaçam novo protesto

por Jorge Aragão

indiosDe O Estado – O líder indígena Uirauchene Soares afirmou ontem, and em contato com O Estado, que os índios que mantiveram­se acampados por mais de uma semana em São Luís, no início do mês, podem voltar a ocupar a Praça Dom Pedro II, no Centro, e a Assembleia Legislativa.

Eles protestaram na capital pela reativação do conselho indígena de educação, por cursos de formação continuada para professores indígenas, por novos contratos para diretores, zeladores e vigias, além do pagamento do transporte escolar. Mas decidiram encerrar a manifestação após um acordo com o Governo do Estado, mediado pelo Ministério Público Federal (MPF), pela Seccional Maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB­MA) e por deputados membros da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Assembleia Legislativa.

Segundo a liderança, indígena, no entanto, pelo menos dois pontos do acordo ­ que contém dez itens ­ não foram cumpridos, o que pode provocar o reinício do movimento.

Um dos pontos do acerto era o pagamento de uma das empresas que fazem o transporte escolar indígena na Aldeia Bacurizinho, em Grajaú. A quitação deveria ocorrer na terça­feira. Uirauchene diz que o Executivo não honrou o compromisso.

Além disso, ele reclama que a OAB­MA não encaminhou o áudio da reunião de conciliação, ocorrida na sede da entidade, no fim da semana passada.

“Não cumpriram o acordo e a OAB não deu o áudio da reunião, como foi acordado em ata. É muito suspeita essa atitude. Vamos voltar com 20 ônibus cobrar desse governo mentiroso e propineiro”, disparou o indígena.

Ele ainda acusou o governo de haver fraudado a ata da reunião que consolidou o acordo, supostamente incluindo pontos que não foram discutidos. Ele cita nominalmente o secretário de Assuntos Políticos e Federativos, Márcio Jerry. “O Márcio Jerry e sua turma fraudaram a ata, criando um documento anexo [não discutido na reunião da OAB]. Não vamos recuar. Vamos ficar acampados de novo, em frente ao Palácio. Com ou sem polícia”, ameaçou.

Governo – A O Estado Márcio Jerry negou as acusações de fraude à ata, e garantiu que estão sendo feitos pagamentos às empresas que realizam o transporte escolar indígena. “A ata foi assinada por todos, menos por ele [Uirauchene Soares]. Todos saíram com cópias e é fácil atestar que, mais uma vez, ele mente. A ata foi lida em voz alta, revisada em texto impresso e depois assinada. A OAB tem a íntegra do áudio”, disse Jerry.

Ele também citou os pagamentos e relatou que atrasos devem­se à ausência de certidões negativas da Fabíola S. Carvalho/ME, empresa credora do Estado.

“Foram feitos, sim, pagamentos, só que, em face da disponibilidade financeira e da legalidade dos contratos analisados, outros pagamentos também precisam ser feitos”, informou.

O presidente da OAB­MA, advogado Mário Macieira, admitiu que “algum atraso” no repasse do áudio da reunião aos indígenas, mas ponderou que “isso não é motivo” para nova manifestação em São Luís.

Índios rejeitam proposta do Governo e seguem acorrentados na Assembleia

por Jorge Aragão

indios-2Quando todos imaginavam que os índios Guajajara e o Governo Flávio Dino tivessem entrado num acordo, sale intermediado pela OAB-MA e Assembleia Legislativa através da Comissão de Direitos Humanos, os índios rejeitaram a proposta.

A confirmação de que o movimento continua na Assembleia, onde alguns índios estão acampados na parte externa do parlamento maranhense e outros acorrentados na galeria do Plenário, foi feita pelo líder indígena Uirauchene Alves Soares.

“Tivemos um entendimento ontem, mas a Plenária não aceitou e permaneceremos aqui na Assembleia por tempo indeterminado, pois todos os itens apontados leva tempo para ser cumprido. Fiquei chateado porque o Governo, na pessoa do senhor Márcio Jerry, nem sabia da pauta, apenas os deputados tinham esse conhecimento”, afirmou.

O líder indígena assegurou ainda que outros índios devem estar chegando na próxima segunda-feira (13), para reforçar o movimento. Os índios reclamam ainda do retrocesso e do descaso para com a educação indígena.

“Na questão educacional foi bem colocado ontem o retrocesso e o descaso do Governo na educação indígena. Seria bom formar uma comissão de deputados para ver a nossa realidade. Vamos ficar aqui até quando tiver um acordo bom para as duas partes, até lá vamos continuar aqui, vamos continuar falando e continuar acorrentado”, finalizou.

A tendência é que alguns índios retornem para frente do Palácio dos Leões no sentido de sensibilizar o governador Flávio Dino e encontrar definitivamente uma solução para o impasse.