É hora de rever a gestão da segurança

por Jorge Aragão

ANDREAMURADNOVAAPor Andrea Murad

Em agosto de 2014, o então candidato a governador, Flávio Dino, fez questão de negativar mais ainda o nosso estado com a sua aloprada estratégia de denegrir seus adversários. Em seus programas e comerciais eleitorais exaltou a onda de violência e de forma irresponsável usou isso para fortalecer seu discurso, que confirmamos hoje não passar de falácia do governo comunista. Com certeza, se Flávio Dino for visitar a senhora com quem conversou sobre a segurança no programa eleitoral, será posto de lá para fora porque até agora nenhum resquício de mudança foi vislumbrado pelo povo que confiou a Dino a tarefa de manter a ordem no estado. Desde que assumiu o governo, a insegurança aumentou, desencadeou-se uma série de explosões a agências bancárias, assaltos cada vez mais audaciosos como o que culminou na morte do estudante Rondinely; a fuga cinematográfica de bandidos que resgataram presos da Penitenciária de Pedrinhas em uma operação audaciosa com o conhecimento do serviço de inteligência; a chacina em Panaquatira com 3 mortos e 6 feridos por arma de fogo, tragédia anunciada; e agora o crime que chocou Vitória do Mearim onde policiais perseguiram e depois – acobertados pela segurança pública – testemunharam o suspeito caído e indefeso ser executado com dois tiros na frente de populares por um vigilante e o mais grave, na presença de policiais militares. Mas criticar a gestão passada tem sido até hoje a estratégia do atual governo para justificar a incompetência de sua equipe. E vão além, a culpa é do Sarney! Ora, ninguém agüenta mais essa conversa. Quando irão começar a trabalhar?

Desde que assumiu o governo em janeiro de 2015, Flávio Dino sentiu a pressão do que é administrar um Estado da envergadura do Maranhão com seus problemas e sua principal riqueza: o povo. O ex-juiz vislumbrado com a nova patente achou que conseguiria governar de toga, passa o início do seu mandato concentrando esforços para criar estruturas administrativas e perseguir seus adversários. Enquanto o próprio governo abriga agiotas mandando e desmandando nos recursos públicos com contratos milionários para quitar dívidas de campanhas, chegou a nomear como assessor dentro do palácio um cobrador de juros de agiota, aquele que invade a casa das pessoas levando o que tiver dentro. E mais, detém aluguéis superfaturados, militantes do PCdoB com salários altíssimos no governo, mas desvaloriza os policiais. O que se nota com o passar dos meses, é que não houve um planejamento para a segurança pública do estado por parte do governador, por isso não tem como colocar em prática qualquer estratégia ou plano para reduzir o índice de criminalidade do estado.

Mas afinal, o que foi feito até hoje? Achou que convocar excedentes para formar militares — esquecendo propositadamente de dizer que estarão nas ruas só ano que vem — iriam reduzir os índices da violência? Como se o aumento no número de policiais fosse a salvação da segurança do nosso estado. A violência predominante é fruto de uma série de carências sociais e mazelas que precisam ser combatidas com planejamento, continuidade de projetos, compromisso e pessoal capacitado. As medidas tomadas até agora não passam de decisões impulsivas, frutos de uma equipe despreparada, de um secretário visivelmente desequilibrado que, assim como o seu chefe, não aceita críticas e parte para o ataque contra aqueles que ousam falar a verdade.

Na campanha, ao anunciar o programa ‘Pacto pela Vida’, Flávio Dino prometeu contratar por concurso público mais 8 mil policiais durante o seu mandato. Em janeiro, anunciou de imediato  1.000 policiais. Após a chacina em Panaquatira e pressionado pela opinião pública, anunciou mais 1.500 policiais, enganando o povo de que a polícia já teria mais 2.500 homens na rua. Mas a realidade é outra. Dos primeiros 1 mil chamados, somente 388 conseguiram se habilitar para Academia de Polícia que se conclui apenas no fim do ano. Se todos concluírem a etapa, esses 388 novos policiais só estarão trabalhando ano que vem. Então, em 2015, não teremos nenhum novo policial nas ruas. Ao chamar mais 1.500 policiais, para concluir todo o processo de seleção e formação, só teremos um novo efetivo no final de 2016. E mais, com base no balanço anual de policiais que entram para a reserva e os que efetivamente irão compor o novo quadro, a PM vai diminuir o efetivo porque o número de aposentados é muito maior do que os convocados da lista de excedentes. Por isso, o coerente é convocar concurso público, uma promessa que até agora ficou apenas nos discursos de campanha do governador.

O desespero de mostrar resultados está batendo à porta do Palácio dos Leões e quem lá habita não consegue enxergar além do próprio umbigo e que o verdadeiro ‘Pacto pela Vida’ passa pelo sistema de educação onde professores são valorizados e crianças e adolescentes são educados para uma vida de bem, próspera, com um grande futuro pela frente; passa pelas políticas de desenvolvimento social, onde se desenvolve programas como o VIVA LUZ,  beneficiando milhares de famílias maranhenses evitando que pais ou filhos vivam em situação de vulnerabilidade social. E principalmente, o ‘Pacto pela Vida’ deveria prezar no sistema de segurança gestores capazes e equilibrados para agir com estratégia e eficiência. São militares questionando a discussão sobre policiais entrarem de folga sem portar arma, — um direito previsto na legislação —, enquanto o secretário de segurança nega de pé junto não propor tal absurdo, mas há informações de que o comando geral já esteja recolhendo as armas. Absurdo mesmo são militares deixando de proteger municípios maranhenses para combater a violência na capital, como se isso resolvesse o problema. O que se vê é um governo mais ‘perdido que cego em tiroteio’. A população que se cuide porque, no momento, as grades em portas e janelas são a única garantia de segurança do Maranhão.

Reforço Já!

por Jorge Aragão

adrianosarneyfev1Por Adriano Sarney

Como o prometido choque de gestão do atual governo não aconteceu, treat é imperativa a imediata presença do governo federal para apoiar e orientar o sistema de segurança do Maranhão. Nesse sentido, health dei entrada em um requerimento na Assembleia Legislativa que solicita à Presidente da República o envio de tropas federais com equipamentos adequados e homens treinados, medical contando com a expertise das forças armadas brasileiras. Uma presença temporária que serviria para pacificar a nossa capital e o interior do estado enquanto ganhamos tempo para estruturar nossa segurança.

A absurda expansão da violência tem que parar de maneira impactante. Não se trata de criticar governos anteriores ou o atual, mas de dar respostas rápidas à desordem que toma conta de nossas cidades. Apenas nos últimos dias presenciamos a morte de 4 policiais – que deveriam estar nas ruas nos protegendo -, armas perdidas e roubadas, assaltos a bancos e a ônibus, chacinas, 285 mortes violentas só na Grande Ilha e a incapacidade do estado em por fim às fugas nos presídios. Em recente pesquisa do instituto Escutec, a população expressou como sua maior preocupação a segurança pública, que ficou bem à frente de outros itens como saúde e infraestrutura, o que ilustra a sensação de insegurança que tomou conta do maranhense.

Para defender o meu requerimento, utilizo um argumento sólido, baseado nas declarações do próprio Governador do Maranhão, Chefe Maior da Polícia do Estado, e de seu subordinado direto, o Secretário de Segurança. Ambos afirmam em inúmeras entrevistas a veículos da imprensa regional e nacional, nas mídias sociais e em eventos públicos, o grande déficit no número de policiais do nosso sistema de segurança e apontam ainda que temos o menor efetivo do Brasil. A nossa proposição se baseia no fato de que essas declarações e entrevistas reconhecem a premência na adoção de medidas extraordinárias para o setor. Assim é, que o então recém-eleito governador incentivou, ainda no mês de outubro passado, na própria Assembleia Legislativa, por meio da bancada que lhe apoiara, requerimento que solicitava intervenção federal na segurança pública do Maranhão objetivando conter a onda de violência no estado. Esse requerimento foi aprovado. Os fatos não mudaram e a violência, pelo contrário, tem se demonstrado crescente e persistente sem que nada efetivamente tenha produzido resultados concretos para a segurança da população. Ou seja, no curto prazo, temos uma força policial aguerrida, mas insuficiente para conter a violência. Os mil policiais que, com grande alarde, o Governo disse ter convocado em janeiro foram, na verdade, excedentes do concurso da PM e do Corpo de Bombeiros, ou seja, pretensos candidatos a policiais. Dos mil convocados, cerca da metade compareceram ao teste de aptidão física (TAF) e apenas 388 foram aprovados para fazer a academia de polícia que iniciará em junho deste ano com duração de 6 meses. Portanto, serão efetivados e atuarão nas ruas apenas no ano que vem. Mas, destes 388, quantos completarão o curso? Agora, o governador está convocando mais 1.500 excedentes do concurso para passar pelo mesmo processo. Quantos realmente serão efetivados, e quando? Daí a minha proposição de reforço federal na segurança pública, uma proposta objetiva e rápida para resolvermos um problema imediato.

Isto dito, espero que a bancada governista na Assembleia, que tem a esmagadora maioria dos parlamentares, se sensibilize com o sofrimento da população maranhense e aprove o meu requerimento. Ganharíamos tempo para resolver os problemas de médio prazo como, por exemplo, a contratação de mais policiais militares e civis (delegados, investigadores, escrivães) e a estruturação das polícias, obedecendo ao indicativo da ONU de um policial para cada grupo de 300 pessoas. No longo prazo, o problema da segurança pública só será resolvido em definitivo com o adequado investimento em educação, o incentivo a geração de emprego e renda e o combate às drogas.

Aceitar apoio federal não é demérito para o Governo, pelo contrário, é uma oportunidade para dar um basta na violência e mostrar à população que podem ser dadas respostas imediatas aos grandes problemas. É colocar os interesses da sociedade acima dos interesses políticos e politiqueiros. Como expressou em 2008 o então presidente da Comissão Européia, Durão Barroso, em momentos excepcionais precisamos de medidas excepcionais.

Adriano Sarney é Economista, Administrador e Deputado Estadual (PV).

Aluisio Mendes defende união da Bancada para fortalecimento da Segurança

por Jorge Aragão

aluisiomendesnovaDe O Estado – O deputado federal Aluísio Mendes (PSDC) defendeu ontem que, discount independentemente das divergências políticas, a bancada maranhense no Congresso Nacional deve estar unida para apoiar o governo estadual no fortalecimento do sistema de segurança. “A situação é grave. Por isso, me coloco à disposição para ajudar com meu mandato, na interlocução com o Governo Federal e através da destinação de emendas”, enfatizou ele.

Ex-secretário de Segurança, Aluísio Mendes lembrou que muitas vezes teve sua gestão questionada pela oposição, por conta da violência que avançava não só no Maranhão, mas em todo o país. “Naquela ocasião, muitos investiam na política do quanto pior, melhor, e sempre fui contra essa postura. Politizar a questão da segurança pública é um erro e não resolve o problema. Ninguém tem uma fórmula mágica para acabar com a violência. É preciso juntar esforços para enfrentar a criminalidade”, disse o deputado.

Aluísio Mendes disse ainda que foi eleito com o propósito de atuar buscando a melhoria do sistema de segurança pública do Maranhão e do Brasil. Ele entende que, além de ampliar os investimentos no setor, o país precisa de uma legislação mais moderna e mais rigorosa, para acabar com a impunidade que, na sua opinião, favorece o aumento da criminalidade. “Nessa linha, como membro da comissão especial criada para discutir o assunto, tenho defendido a redução da maioridade penal. O Brasil não consegue mais conviver com a impunidade que favorece o ingresso dos jovens na criminalidade. Menores de 18 anos e com mais de 16 devem sim ser responsabilizados pela prática de crimes graves como temos assistido. Lutar por leis mais rigorosas é um dos nossos compromissos”, declarou.

O deputado garantiu que, ao contrário do que ocorreu nas legislaturas anteriores, quando não houve colaboração dos parlamentares de oposição ao governo estadual, ele destinará parte das suas emendas para a área da segurança pública no Maranhão. “O momento é de união pelo bem do povo maranhense. A violência aumentou, os criminosos estão cada vez mais audaciosos e o governo precisa ter as condições para enfrentá-los e devolver a tranquilidade que a população quer e precisa”, finalizou ele.

abrindojogo

O inferno astral de Jefferson Portela

por Jorge Aragão

MaxmullerDefinitivamente não vai atravessando um bom momento o atual secretário de Segurança do Maranhão, link Jefferson Portela. Além de não conseguir combater a violência no Estado, Portela tem marcado sua gestão mais por polêmica do que por trabalho.

Inicialmente criticou jornalista por tecerem criticas a sua gestão, depois criticou e ofendeu deputados estaduais, agora o problema será interno, dentro da Segurança.

As declarações de Jefferson Portela, após a chacina de Panaquatira, não foram bem recebidas pelos policiais, pois alguns entenderam que o secretário, desnecessariamente, imputou culpa ao militar morto na chacina, e não gostaram da possibilidade de ‘desarmar’ os policiais quando estiverem de folga.

O Blog teve acesso a um depoimento nas redes sociais do Erick Rodrigues, irmão do militar morto na chacina, e que também foi baleado no fatídico episódio. Veja acima.

Além disso, Portela deve ser alvo de críticas no parlamento maranhense nesta quinta-feira (28), pelas postagens contra alguns deputados nas redes sociais.

Pelo visto o secretário Jefferson Portela precisa aprender urgentemente que toda ação tem uma reação e quem fala ou escreve o que quer, principalmente desnecessariamente, vai ouvir e ler o que não quer.

A denuncia grave e perigosa de Sousa Neto

por Jorge Aragão

SOUSANETONOVAO deputado estadual Sousa Neto (PTN) denunciou na sessão da quarta-feira (27) que policiais lotados no interior do Maranhão estão vindo fazer o policiamento em São Luís sem receber diárias e sem conhecer a realidade da capital.

“Como faço parte da comissão de segurança da Assembleia, health tenho recebido inúmeras denúncias sobre isso. São policiais que estão sendo convocados no interior para fazer o policiamento e que chegam aqui em pânico, dizendo que estão sendo trazidos para São Luís para morrer, porque não sabem andar na cidade e não conhecem os bairros”, denunciou o parlamentar.

Durante o discurso, Sousa Neto apresentou Ofício Circular da Secretaria de Segurança Pública do Estado em que o subcomandante geral da Polícia Militar do Maranhão determina que os comandantes do interior disponibilizem os policiais para fazer o policiamento em São Luís com a justificativa de haver “a imperiosa necessidade de aumentar o número de policiais militares nas atividades do policiamento ostensivo na capital face à dinâmica dos fatos sociais”.

Sousa Neto questionou a justificativa apresentada pelo subcomandante. “Esses policiais estão desguarnecendo a segurança dos municípios, que já está precária, para vir fazer o policiamento na capital e sem nenhum treinamento para isso”, enfatizou.

O deputado completou informando o número de policiais deslocados. “Vieram 10 de Bacabal, 3 de Barra do Corda, 07 de Imperatriz, 02 de Estreito, 10 de Caxias e 20 de Timon. A Polícia Militar do Piauí está em greve e a fronteira entre Timon e o Piauí  é de apenas 200 metros. Ou seja, vão tirar 20 policiais que era para aumentar o efetivo da cidade e trazer para cá com a única intenção de passar a falsa sensação de segurança”, denunciou.

O deputado ainda questionou que a ação do Governo implica em sérios riscos para a segurança dos próprios policiais “Imaginem, senhores, colocar uma viatura no Barramar com policiais vindo lá de Timon, que não conhecem a realidade de São Luís? Ai eles recebem a ocorrência no bairro do Calhau e eles sem saberem para onde vão. É a falsa sensação de segurança que o governador quer passar para ludibriar a população e que nós não aceitaremos. O secretário de segurança precisa se explicar e eu cobrarei isso”, concluiu.

A denúncia é grave e perigosa, pois o Governo Flávio Dino está desguarnecendo as já vulneráveis cidades do interior do Maranhão. Além disso, as informações que chegam é que essas transferências devem prosseguir.

O Blog espera apenas que a Secretaria de Segurança e o governador Flávio Dino saibam o que estão fazendo, pois é uma decisão bastante arriscada e que um eventual erro, não caberá transferir responsabilidades a governos passados.

Agora tem problema, meu caro Jeferson Portela?

por Jorge Aragão

jefersonO delegado e secretário de Segurança do Maranhão, prostate Jeferson Portela, cialis parece mais preocupado com as eventuais críticas do que tentar amenizar o problema da Segurança no Maranhão.

O político, derrotado nas urnas, Jeferson Portela utilizou as redes sociais, na noite de terça-feira (27), para dizer que não se preocupa com “críticas dos lacaios da família Sarney”.

O curioso é que Portela, depois de dizer ao jornal O Imparcial, no mês de março, que a violência estava sob controle, agora culpa o Governo Roseana pela insegurança de hoje.

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Só que se a Segurança estava sob controle em março e dois meses depois não está mais, a culpa não pode ser de quem já deixou o Governo em 2014 e sim de quem perdeu esse controle, afinal pelas palavras do próprio secretário, a coisa piorou de março para os dias atuais, ou não é isso? Se não for isso, só tem duas opções, ou a violência jamais esteve sob controle ou a violência permanece sob controle.

O secretário Jeferson Portela, que o Blog reputa ter condições de fazer um bom trabalho na pasta, não pode se deixar levar pelo seu lado político partidário e não descer do palanque. Portela, ainda não é candidato, mas sim é o responsável pela Segurança do Maranhão, que vai de mal a pior, mas obviamente que não é por sua culpa.

Outra curiosidade, é que Jeferson Portela quando teve a sua primeira experiência de “comandante”, não foi das melhores, pois foi exonerado do cargo de Delegado Geral pela então secretária de Segurança, Eurídice Vidigal, durante o início do Governo Jackson Lago. Talvez por esse motivo que alguns deputados estaduais o taxem de incapaz, inoperante e prepotente.

Vale lembrar ainda, que a crítica de Portela aos governos Roseana Sarney, atinge em cheio o deputado estadual Raimundo Cutrim, que durante bom tempo comandou a Segurança do Maranhão. Agora imagina se Cutrim não fosse comunista como Portela, afinal ambos pertencem ao PCdoB.

Jamais este Blog cobrará, nesse momento, um resultado do secretário Jeferson Portela ou mesmo do Governo Flávio Dino, afinal o tempo ainda é curto para isso, mas as críticas pontuais essas irão sempre acontecer e quem sempre criticou, precisa, urgentemente, aprender a lidar com elas.

Seria mais vantajoso ao secretário Jeferson Portela responder as eventuais críticas com trabalho e não com palavras agressivas, pois se não perdesse tempo nas redes sociais poderia ter atendido o deputado estadual César Pires que afirmou, da Tribuna da Assembleia Legislativa, que tentou por dois meses conversar com Portela sobre os inúmeros assaltos em Panaquatira, mas nunca fora atendido. (veja aqui)

Talvez pela falta de tempo do secretário Jeferson Portela.

O xeque mate de Adriano Sarney

por Jorge Aragão

adrianosarneynovaA questão da Segurança, troche ou melhor, a falta dela no Maranhão, deu o tom aos debates políticos na Assembleia durante a semana. Inegavelmente a proposta de intervenção federal do deputado Adriano Sarney (PV) foi a mais polêmica do parlamento.

Reconhecido, até por deputados da base governista, como um dos oposicionistas mais centrados, Adriano Sarney pediu intervenção federal na Segurança do Maranhão. O que foi suficiente para que alguns levantassem a possibilidade de que a ideia seria tirar do poder o governador Flávio Dino (PCdoB).

O curioso é que o zelo excessivo de hoje não foi visto ontem, afinal a Assembleia Legislativa aprovou, por unanimidade, um pedido de intervenção federal do deputado Bira do Pindaré (PSB), em 15 de outubro do ano passado. É bem verdade que não houve intervenção, como não deveria acontecer este ano, mesmo que o requerimento de Adriano Sarney fosse aprovado.

No entanto, apesar de jovem e no primeiro mandato, Adriano Sarney soube jogar o jogo e após um bom debate com o deputado Eduardo Braide (PMN), o parlamentar do PV sempre alegando que sua proposta estava sendo interpretada equivocadamente, ele fez uma proposta que deixou os governistas sem saída.

“Se o problema é o meu pedido de intervenção federal, que estão equivocadamente imaginando que quero o afastamento do governador, eu retiro o requerimento e protocolo outro pedindo apoio da Força Nacional com envio de mil homens, até que os mil militares que o governador prometeu, estejam de fato nas ruas, o que deve acontecer em março do ano que vem”, propôs Adriano.

O parlamentar protocola o novo requerimento nesta quarta-feira (27), agora pedindo o reforço da Força Nacional e deixando os governistas numa situação delicada, afinal quem votar contra, vai fazer pouco caso dos inocentes que estão perdendo a vida e dos índices de violência alarmante que estão aterrorizando os maranhenses.

Agora é com os governistas, pois Adriano Sarney fez a parte dele, é bem feito, diga-se de passagem.

Governo Flávio Dino segue confundindo a população

por Jorge Aragão

MARCIOJERRYFACE

Confesso que até imaginei que não teria proposital o fato do governador Flávio Dino ter deixado a entender que o Governo do Maranhão colocará 2.500 homens nas ruas para reforçar a segurança, and mas pelo visto deve ser uma estratégia, seek equivocada, adotada pelos governistas.

Depois do próprio governador (reveja), nesta terça-feira (26) foi a vez do secretário de Articulação Política, Márcio Jerry, tentar confundir a população com informações que não são verdadeiras.

Jerry, no sentido de tentar atingir o jornal O Estado do Maranhão, se expressou muito mal nas redes sociais e não passou as informações verdadeiras e precisas sobre a convocação de excedentes do concurso voltado para a área de Segurança, ao contrário, distorceu claramente a verdade dos fatos.

Ele chega a afirmar, mandando ainda anotar, que já foram convocados 1.500 num primeiro momento, e que agora foram mais 1.500 convocados.

No entanto, a realidade é bem diferente disso. Foram convocados, num primeiro momento, somente mil e apenas 388 ficaram aptos para o curso da Academia da Polícia Militar. O governador já autorizou a convocação de mais 1.500 excedentes, mas essa convocação ainda não aconteceu, como o Governo deixa transparecer. A nova convocação pode inclusive até nem acontecer este mês.

Depois, numa nova postagem, Jerry voltou a passar uma impressão errada. O secretário de Articulação Política diz que “os convocados fazem teste e vão pra academia de polícia. Depois de aprovados nos testes e treinados é que assumem”, escreveu.

Isso também não é verdade. Jerry passa a impressão de que todos os convocados que foram aprovados no TAF (Teste de Aptidão Física) vão para Academia da PM e após o curso irão se tornar militares. A verdade, conforme confirmaram os deputados Othelino Neto e Rogério Cafeteira, é que apenas mil homens irão para as ruas.

Ou seja, dos 1.500 que serão convocados nos próximos dias, por mais que todos passem nos testes e estejam aptos para o curso na Academia, apenas 612 irão fazer o curso, pois esses se somarão com os 388 que já iniciaram o curso, totalizando assim mil homens que estarão nas ruas em março do ano que vem.

Sugiro ao companheiro Márcio Jerry que leia ou ouça os discursos de Othelino Neto e Rogério Cafeteira, que o Blog destacou (reveja), antes de escrever ou comentar sobre os convocados do concurso da Segurança, para não correr o risco de passar por desinformado ou mentiroso.

Mil homens nas ruas reforçando a segurança só em 2016

por Jorge Aragão

estadomaior

 

Pesquisa Escutec divulgada na semana passada por O Estado, site além de aferir a preferência do eleitorado em relação à eleição para a Prefeitura de São Luís, sales que acontece no próximo ano, pills também trouxe alguns dados sobre os principais problemas que afligem a população da capital maranhense. Em todos os cenários apresentados aos entrevistados, a violência urbana foi a principal reclamação apontada por eles. Vejam os quadros abaixo.

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Othelino e Cafeteira confirmam informação do Blog

por Jorge Aragão

othelinoOs deputados governistas, look Othelino Neto (PCdoB) e Rogério Cafeteira (PMN), confirmaram, ao defender o Governo Flávio Dino das críticas sobre os índices de violência no Maranhão, a informação prestada pelo Blog do Jorge Aragão mais cedo (reveja).

Othelino Neto garantiu que o governador vai cumprir a promessa de dobrar a quantidade de policiais no Maranhão, mas que num primeiro momento apenas mil homens estarão nas ruas reforçando a segurança.

“O compromisso que o governador assumiu de dobrar a quantidade de policiais no mandato dele, ele vai cumprir. Ele anunciou mil policiais, desses, 388 apenas estão aptos a fazer o curso, pois não dá para pegar essas pessoas e simplesmente colocar na rua, entregar uma arma. Já esses 1.500 que serão convocados é para justamente se atingir a meta de mil novos policiais até o final deste ano”, afirmou.

rogeriocafeteiranovaO Líder do Governo, Rogério Cafeteira, também reafirmou que serão mil homens nas ruas, conforme o Blog já havia dito.

“O número é o seguinte: foram convocados mil, só 388, após o TAF, permanecem e agora foram convocados mais 1.500. Desses 1.500, serão aproveitados para completar os mil, que é o compromisso deste ano, que está previsto este gasto no orçamento”, disse.

Além disso, Cafeteira lembrou que o Maranhão tem a menor relação entre população/policiais militares e discordou da proposta do colega Adriano Sarney de intervenção federal.

“Temos o menor número de policiais por habitante do Brasil e isso não é uma responsabilidade do governador Flávio Dino. Quando o governador prometeu dobrar o efetivo, será em quatro anos e não em cinco meses. Com relação a intervenção, sou contra, pois seria mais ou menos um golpe de Estado, uma intervenção não vem só a força policial, o Estado passa a ser governado pela Presidente da República. Pedir uma ajuda do Governo Federal é uma coisa, mas uma intervenção, eu acho que implica em situações que ninguém no estado democrático de direito quer que aconteça”, finalizou.

As defesas dos governistas tem até uma certa lógica, mas é preciso que o governador entenda isso, pois da maneira que está sendo anunciada por Flávio Dino, a impressão é que em pouco tempo teremos 2.500 homens nas ruas, quando na verdade deveremos ter no máximo mil em dezembro deste ano ou em janeiro do ano que vem.

Esta é a verdade, sem tirar nem pôr.