Em artigo, Roseana acusa Janot de perseguição política

por Jorge Aragão

Depois de revelar que chegou a arquitetar um plano para atirar e matar o ministro do Supremo Tribunal Federal, o ex-procurador Geral da República, Rodrigo Janot, também revelou que o pedido de intervenção federal no Maranhão, às vésperas das eleições estaduais, por conta da crise em Pedrinhas, não passou de um blefe contra o Governo Roseana Sarney.

“Joguei a carta da intervenção federal na mesa para pressionar o governo do Maranhão a tomar medidas fortes para melhorar as condições do presídio”, afirmou.

O episódio revelado por Janot, fez com que a ex-governadora Roseana escrevesse um artigo interessante sobre a atuação do ex-procurador com relação ao Governo do Maranhão, no período em que Roseana ainda era governadora.

No artigo “Um blefe“, publicado na edição especial de fim de semana de O Estado, Roseana revelou que sua gestão foi alvo de perseguição política por parte de Rodrigo Janot.

“Revela sua obsessão pelo Maranhão e pelo inferno em que transformou os meus dois últimos anos de governo, com denúncias permanentes, inspeções montadas, chegando mesmo a utilizar o instrumento do blefe, como chantagem, a fim de pressionar-me. Foi incapaz de manter um diálogo construtivo em busca de soluções para os problemas que enfrentávamos.

Tudo isso nada tinha de bom desempenho de funções ou idealismo. Era simplesmente motivação política, originada em seu autoritarismo, incompetência, maus modos e influências circunstanciais.

Chegou mesmo à insanidade de pedir intervenção federal no Estado, baseado na rebelião de facções criminosas na Penitenciária de Pedrinhas, onde ele confessa ter espiões, um juiz e um padre mexicano da Pastoral Carcerária. E exalta como seu grande feito ter substituído as quentinhas servidas aos presos, igualando-as às servidas aos agentes penitenciários e ao diretor do presídio.”

Roseana ainda lamentou que Janot tenha se utilizado do cargo, para de maneira absurda e irresponsável, perseguir a sua gestão e consequentemente o Maranhão. A ex-governadora deixou claro que, em momento algum, se curvou diante das pressões do ex-procurador. Roseana encerrou o artigo dizendo que não acredita em coincidências e que Janot se revelou pior do que ela mesmo imaginava.

“O escândalo nacional que promoveu o Procurador Janot agora é revelado como sendo um blefe – blefe este que se revelou eficaz como abuso do poder público e facciosismo político.

As referências que ele me fez são acusações caluniosas, nunca provadas, e mandadas arquivar pelos tribunais superiores após exaustivos e longos processos investigatórios. Apenas mostram o quanto este homem foi capaz de utilizar suas funções para dar vazão às suas alucinações e delírios, cometer tantas injustiças, provocar tantas lágrimas, atingir tantas famílias, deixando de lado os verdadeiros corruptos, isentando-os nos biombos das delações falsas, muitos impunes e usufruindo dos valores roubados.

O que fez o Sr. Janot diante do aumento dos homicídios, do tráfico de drogas e armas, da violência contra as mulheres e do ódio de gênero? Que desfaçatez! Começar pelo Maranhão para satisfazer suas taras etílicas foi um ato de baixeza, achando que aqui não havia autoridade. Demonstrou não conhecer a fibra e a coragem das mulheres maranhenses.

Não acredito em coincidências. Também não espero que o ex-procurador se retrate do mal que fez a mim e a tanta gente. Nas poucas palavras que trocamos quando da crise penitenciária, eu considerei o então Procurador Geral da República apenas um homem insensível aos problemas que o povo do Maranhão enfrentava àquela época. Infelizmente, me enganei. Ele revela ser muito pior do que isso. Um blefe.”

Vale recordar que Rodrigo Janot, enquanto ocupou o cargo de procurador Geral da República, sempre teve ao seu lado, e como homem de confiança, o maranhense Nicolao Dino, que chegou a ser vice-procurador Geral Eleitoral.

Nicolao Dino era o preferido de Janot para lhe substituir no cargo da PGR, inclusive foi o mais votado na listra tríplice encaminhada pelo Ministério Público Federal ao presidente Michel Temer, mas acabou não sendo o escolhido.

Nunca é demais lembrar que Nicolao Dino é irmão do atual governador do Maranhão, Flávio Dino, mas tudo isso nesse contexto, às vésperas das eleições de 2014, pode ter sido apenas mais uma, entre tantas, coincidências que aconteceram nos últimos anos em terras maranhenses.

“Tristes e estarrecedoras”, diz Eliziane sobre declarações de Janot

por Jorge Aragão

A senadora Eliziane Gama do Cidadania, utilizou as redes sociais, para comentar a polêmica entrevista do ex-procurador Geral da República, Rodrigo Janot, que afirmou que planejou matar o ministro do STF, Gilmar Mendes, e depois recorrer ao suicídio (reveja).

Para a senadora maranhense, as declarações são ‘tristes e estarrecedoras’, mas que servem para demonstrar que muita coisa está equivocada na justiça brasileira.

Gilmar – O ministro do STF, Gilmar Mendes, também se posicionou nesta sexta-feira (27), sobre as declarações de Janot.

Em Nota, Mendes, afirma que o ex-procurador Geral da República precisa de tratamento psiquiátrico e que o ato de Janot seria motivado por oportunismo e covardia. Veja abaixo na íntegra.

“Dadas as palavras de um ex-procurador-geral da República, nada mais me resta além de lamentar o fato de que, por um bom tempo, uma parte do devido processo legal no país ficou refém de quem confessa ter impulsos homicidas, destacando que a eventual intenção suicida, no caso, buscava apenas o livramento da pena que adviria do gesto tresloucado. Até o ato contra si mesmo seria motivado por oportunismo e covardia.

O combate à corrupção no Brasil – justo, necessário e urgente – tornou-se refém de fanáticos que nunca esconderam que também tinham um projeto de poder. Dentro do que é cabível a um ministro do STF, procurei evidenciar tais desvios. E continuarei a fazê-lo em defesa da Constituição e do devido processo legal.

Confesso que estou algo surpreso. Sempre acreditei que, na relação profissional com tão notória figura, estava exposto, no máximo, a petições mal redigidas, em que a pobreza da língua concorria com a indigência da fundamentação técnica. Agora ele revela que eu corria também risco de morrer.

Se a divergência com um ministro do Supremo o expôs a tais tentações tresloucadas, imagino como conduziu ações penais de pessoas que ministros do Supremo não eram. Afinal, certamente não tem medo de assassinar reputações quem confessa a intenção de assassinar um membro da Corte Constitucional do País.

Recomendo que procure ajuda psiquiátrica.

Continuaremos a defender a Constituição e o devido processo legal.”

A revelação bombástica de Rodrigo Janot

por Jorge Aragão

Em entrevista a Revista Veja, o ex-procurador Geral da República, Rodrigo Janot, fez uma revelação bombástica e surpreendente. Janot admitiu que planejou matar o ministro do STF, Gilmar Mendes.

De acordo com Janot, antes do início de uma sessão no STF, ele iria assassinar Gilmar Mendes e depois cometeria o suicídio.

“Não ia ser ameaça não. Ia ser assassinato mesmo. Ia matar ele (Gilmar) e depois me suicidar”, afirmou Rodrigo Janot.

Engana-se, quem imagina que tudo não tenha passado de um pensamento sem planejamento. Janot afirmou que após Gilmar Mendes ter difundido “uma história mentirosa” sobre sua filha, ele planejou a morte do ministro do STF.

Rodrigo Janot chegou a planejar o crime, disse que daria um tiro na cabeça do ministro e chegou a ficar cerca de 2 metros de distância de Mendes, na sala reservada onde os ministros se reúnem antes de iniciar os julgamentos no plenário, Janot sacou uma pistola do coldre que estava escondido sob a beca e a engatilhou, mas não disparou.

O fato inusitado e lamentável, revelado por Janot, nos leva a inúmeras reflexões, mas uma delas é: se nem o então procurador Geral da República acreditava que o caminho para a solução de conflitos seria a Justiça, tanto que queria resolver na “bala”, como cobrar isso do cidadão comum e muita das vezes sem a instrução que teve direito Rodrigo Janot ???

Roberto Rocha cita arquivamento do Caso Flávio Dino para criticar Janot

por Jorge Aragão

Utilizando a Tribuna do Senado Federal, o senador e pré-candidato ao Governo do Maranhão, Roberto Rocha (PSDB), voltou a criticar a decisão do ex-procurador Geral da República, Rodrigo Janot, sobre o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

O senador maranhense classificou como “indignação seletiva”, já que Janot se indigna com algumas situações, mas com outras, até mais graves, a indignação não acontece.

Para exemplificar o seu argumento, Roberto Rocha voltou a lembrar o Caso de Flávio Dino. O governador do Maranhão, segundo o senador maranhense, contou com a benevolência de Janot e isso teria acontecido pelo fato do sub-procurador ser irmão do comunista, Nicolao Dino.


 
Uns podem até não gostar de Roberto Rocha, mas não tem como negar que o questionamento feito é perfeitamente pertinente.

A seletiva indignação do Sr. Janot

por Jorge Aragão

Por Roberto Rocha

O ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, declarou que era “tecnicamente difícil de engolir” a decisão de encaminhar o processo de Geraldo Alckmin para a Justiça Eleitoral.

É curiosa a preferência gastronômica do Sr. Janot. Quando ele próprio era o Procurador, engoliu sem dar um pio o arquivamento da denúncia contra o governador Flavio Dino, acatando o argumento do MPF de que “os elementos apresentados são insuficientes para concluir pela existência de delitos”.

Ora, tecnicamente os elementos eram muito mais graves, uma vez que o executivo da Odebrecht, que fez a acusação, afirmou que o Governador do Maranhão teria recebido da empreiteira em troca da votação de um projeto de lei, na Câmara. Portanto, havia fortes indícios de corrupção passiva, e não de crime eleitoral, o que foi determinante para o envio do processo de Alckmin para o TSE.

Para Janot não foi difícil engolir o fato de seu sub-procurador ser irmão do governador denunciado. Isso lhe pareceu perfeitamente normal. Mas agora, quando tudo que existe é uma frágil denúncia, sem qualquer indicação de contraprestação, sem testemunhas, sem desdobramentos envolvendo o governador Alckmin, o Dr. Janot associa-se à histeria coletiva que quer jogar na fogueira da inquisição pessoas como o ex-governador Alckmin, que tem toda uma vida reconhecida de austeridade pessoal e integridade.

Rodrigo Janot descobriu, agora, o que todo mundo já sabia

por Jorge Aragão

Parece que efetivamente “caiu a ficha” do procurador geral da República, Rodrigo Janot, que descobriu, agora, o que todo mundo já sabia, os irmãos Batista foram os grandes beneficiados com as delações da JBS.

Rodrigo Janot, concedeu uma entrevista coletiva na noite de segunda-feira (04), em que cogitou a possibilidade de rescindir o acordo de colaboração premiada. A crise pelo visto se instalou na PGR, já que agora o ex-procurador Marcello Miller está sendo acusado de ter municiado os investigados com informações privilegiadas.

Os políticos citados nas delações da JBS já definiram que irão questionar os flagrantes obtidos pela PGR, pois alegam que foram armados por Miller em parceria com os irmãos Batista. Além disso, também especula-se que nos novos áudios teria o envolvimento de pelo menos dois ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Só que Rodrigo Janot não deve passar isento neste episódio, pois investigadores da Polícia Federal já diziam, antes da explosão do escândalo envolvendo Marcelo Miller, que o prazo em que a delação da JBS foi fechada era “atípico”.

Ou seja, deverá ser apurado se Janot realmente foi enganado ou se deixou enganar para alcançar seus objetivos.

O certo é que as delações da JBS, que surgiram como uma bomba no mundo político, podem agora colocar em xeque o trabalho desenvolvido pela PGR.

É aguardar e conferir.

Senado: Roberto Rocha comenta arquivamento da denúncia de Dino

por Jorge Aragão

Na tarde desta quinta-feira (31), o senador Renan Calheiros utilizou a Tribuna para criticar a postura de “dois pesos e duas medidas” que vem sendo adotada pelo procurador-geral República, Rodrigo Janot.

Renan Calheiros, inclusive, citou a celeridade para o arquivamento da denúncia do governador do Maranhão, Flávio Dino, enquanto que em outros casos a PGR e Janot não tiveram a mesma destreza.

Quando Calheiros citou o caso do arquivamento de Flávio Dino, o senador maranhense Roberto Rocha, solicitou um aparte e emitiu sua opinião sobre o assunto.

Ao entrar neste plenário agora eu vi que Vossa Excelência fazia uma exposição com relação a atuação do Ministério Público e falava no caso do governador do Maranhão. O governador do Maranhão que foi denunciado, e que ontem o procurador geral da República pede o arquivamento da sua denúncia. Eu me recordo que a pouco tempo atrás, o procurador geral Rodrigo Janot, disse uma frase um tanto quanto infeliz mas disse, disse que enquanto houvesse bambu não ia faltar flecha. Parece que nesse caso está muito claro que o bambu do Janot serve para uns como flecha mortal, mas para outros como flecha em cupido, pelas razoes e pelas ligações que Vossa Excelência disse dele com o próprio irmão do governador seu subprocurador e seu candidato a própria sucessão”, afirmou Roberto Rocha.

Flávio Dino e seus asseclas fatalmente não curtiram.

A Coluna Painel da Folha de São Paulo precisa se decidir

por Jorge Aragão

A Coluna Painel do Jornal Folha de São Paulo parece mais perdida que cachorro quando cai do caminhão de mudança, principalmente quando o assunto é a citação do governador do Maranhão, Flávio Dino, na Operação Lava Jato.

Na última segunda-feira (28), a Coluna Painel afirmou que a Procuradoria Geral da República já havia enviado o caso de Flávio Dino, que segundo as delações teria recebido propina, ao STJ.

“Mais um A Procuradoria-Geral da República enviou o caso relacionado a Flávio Dino (PC do B) ao STJ. O governador do Maranhão é citado na delação da Odebrecht e nega irregularidades.” (Clique aqui para ler a Coluna Painel do dia 28 de agosto).

Já nesta quarta-feira (30), dois dias depois, a mesma coluna Painel da Folha, que parece querer acertar no ‘chute’, acrescentou mais uma informação sobre o assunto. A coluna agora afirma que a Procuradoria Geral da República pediu o arquivamento do caso do governador Flávio Dino.

“Deixe-o A Procuradoria-Geral da República pediu ao STJ o arquivamento de apurações sobre a citação do governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), na delação da Odebrecht.” (Clique aqui para ler a Coluna Painel do dia 30 de agosto).

A nova informação foi o suficiente para que os auxiliares e os asseclas de Flávio Dino não só comemorassem a notícia, como, para variar, deram chilique contra jornalistas e blogueiros maranhenses por divulgarem a citação de Flávio Dino.

Inicialmente é bom lembrar que o comunista não está acima do bem e do mal, e muito menos foi a imprensa maranhense quem criou a delação onde Dino foi citado como recebedor de propina. Também não foi a imprensa maranhense quem disse que o caso foi encaminhado ao STJ, como já foi demonstrado aqui. Depois, é bom lembrar que a decisão final não é da PGR, mas sim do STJ, ou seja, o STJ pode negar o pedido de arquivamento, como também pode acatar.

Por fim, nunca é demais lembrar que o irmão de Flávio Dino, o subprocurador geral da República e vice-procurador eleitoral, Nicolao Dino, é o principal aliado do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, tanto que era o preferido de Janot para lhe substituir.

É claro que tudo por não passar de mais uma mera coincidência, mas não custa nada lembrar.

Em tempo: novamente a Coluna Painel da Folha de São Paulo não passou a informação completa. O Blog do Jorge Aragão conseguiu a confirmação que o pedido da PGR já foi acatado pelo STJ, através do ministro Félix Fischer. Ou seja, agora é definitivo e o processo contra o governador Flávio Dino, no caso da Lava Jato, está arquivado.

 

Já era Dino: Temer escolhe Raquel Dodge para substituir Janot

por Jorge Aragão

Conforme o Blog já havia dito, o presidente do Brasil Michel Temer iria antecipar a decisão de escolher o substituto do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que deixa o cargo somente em setembro.

Sem perder tempo, Michel Temer escolheu na noite desta quarta-feira (28), um dia depois de receber a lista tríplice do Ministério Público Federal, a procuradora Raquel Dodge, conforme o Blog também havia dito, nome preferido de Temer.

Dodge foi a segunda mais votada, ficando atrás do vice procurador eleitoral Nicolao Dino, irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino. O nome de Raquel Dodge foi anunciado pelo porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, em pronunciamento que durou 22 segundos.

“O presidente da República escolheu na noite de hoje a subprocuradora-geral da República, dra. Raquel Elias Dodge para o cargo de procuradora-geral da República. A dra. Raquel Dodge é a primeira mulher a ser nomeada para a Procuradoria Geral da República”, afirmou Parola no pronunciamento.

A futura procuradora geral da República, Raquel Dodge, era o nome preferido dos peemedebistas, incluindo o ex-presidente José Sarney. Além disso, ganhou força junto a Temer por atualmente ser desafeta de Rodrigo Janot.

Raquel Dodge – Está no MPF desde 1987. Atua junto ao STJ em processos da área criminal. Também possui experiência em assuntos relacionados à defesa do Consumidor. É conselheira do CNMP e atuou na operação Caixa de Pandora e na equipe que investigou o chamado Esquadrão da Morte.

Leia ainda: De como Flávio Dino pode atrapalhar o irmão Nicolao Dino

O jogo político de Rodrigo Janot

por Jorge Aragão

A Revista Isto É desta semana apresenta uma reportagem nada agradável ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A reportagem com o título “O jogo político de Janot”, revela gravações em que outros procuradores reclamam de perseguição de Rodrigo Janot.

Gravações obtidas com exclusividade pela IstoÉ mostram dois procuradores da República reclamando das perseguições do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a adversários e políticos. As gravações colocam em suspeição as denúncias recentes do procurador Janot, que rejeita a preferência do planalto por sua adversária na PGR, Raquel Dodge.

A reportagem exclusiva é bombástica e pode comprometer o trabalho de Rodrigo Janot à frente da Procuradoria Geral da República. Em uma das gravações de conversas entre procuradores, Janot é acusado de perseguir aqueles que apoiem seus adversários na briga pela sua sucessão. O caso citado é do senador Agripino Maia (DEM-RN) que apoia Raquel Dodge para ser a nova procuradora-geral da República, ela é tida como a “inimiga” de Janot.

Os áudios são comprometedores e arranham a imagem de Rodrigo Janot. A reportagem também assegura que Raquel Dodge seria o nome preferido do presidente da República, Michel Temer, e insinua que a prisão do procurador Ângelo Goulart pode ter sido efetivada pela preferência de Goulart pela “inimiga” de Janot.

O preferido de Janot para lhe substituir é justamente o vice procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino. Entretanto, depois da recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral, Nicolao ficou ainda mais distante de ser o escolhido para substituir Janot, conforme o Blog já destacou (reveja).

Agora é aguardar e conferir o desdobramento dessas revelações exclusivas da Revista Isto É.