Senadores do MA comentam eventual indicação de Eduardo Bolsonaro

por Jorge Aragão

O site O Antagonista está publicando a opinião dos senadores brasileiros diante da possibilidade, cada vez mais concreta, do presidente da República, Jair Bolsonaro, indicar o próprio filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, para o cargo de embaixador do Brasil em Washington, nos Estados Unidos.

Pelo menos dois, dos três senadores, já tiveram seus posicionamentos divulgados pelo site.

Para o senador do PSDB, Roberto Rocha, que deverá votar a favor da eventual indicação, Eduardo tem bom relacionamento com o presidente dos EUA, Donald Trump e já morou em terras americanas.

“Será mais um debate político. O Senado nunca rejeitou o nome de uma autoridade indicada para ser embaixador. Via de regra, essas sabatinas, seguidas de votação, são protocolares. Creio que essa terá mais calor, por se tratar do filho do presidente da República. O fato de não ser de carreira diplomática tem precedentes com Itamar Franco e Paes de Andrade.”

O tucano acrescentou:

“É preciso destacar que não é um filho desempregado. Muito pelo contrário, foi novamente reeleito no estado de São Paulo, desta feita o mais votado da história do país. Além disso, fala fluentemente inglês e espanhol. Já morou nos Estados Unidos e desfruta de uma boa relação pessoal com a família do presidente Donald Trump, o que pode facilitar muito a relação para ambos os países. O presidente Bolsonaro foi eleito democraticamente, e essa é uma de suas prerrogativas, e não tendo nada que desabone a conduta do deputado Eduardo Bolsonaro, voto a favor.”

Contra – Já o senador do PDT, Weverton Rocha, que deve votar contra a eventual indicação, entende que o interesse do Brasil está sendo confundido com o interesse familiar.

“Mais uma vez, os interesses do Estado estão sendo confundidos com os da família. É muito complicado quando um país grande e complexo como o nosso é governado com uma visão doméstica, e não de estadista.”

O posicionamento da senadora Eliziane Gama (Cidadania), até o momento, ainda não foi divulgado.

É aguardar e conferir.

Jornal destaca gastos “assombrosos” de senadores e cita dois do MA

por Jorge Aragão

O jornal Gazeta do Povo, da cidade de Curitiba, destacou, em postagem do colunista e jornalista Lúcio Vaz, gastos de alguns senadores e que o matutino considerou “assombrosos”.

Na postagem “Os campeões de gastos no novo Senado: dinheiro público banca até chá de panela”, o jornal destaca que alguns senadores gastaram acima da média e/ou desperdiçaram dinheiro público com situações inusitadas.

Segundo o levantamento, que destaca na reportagem dois senadores do Maranhão – Weverton Rocha (PDT) e Roberto Rocha (PSDB) – os gastos com autopropaganda, consultorias, escritórios nos estados, passagens aéreas, viagens internacionais, combustível, aluguel de carros e aviões, e correios já custaram R$ 12 milhões aos cofres públicos no primeiro semestre deste ano.

De acordo com o Gazeta do Povo, o campeão de gastos é o senador Humberto Costa (PT-PE), com um total de R$ 350 mil. A reportagem destacou os gastos do senador Roberto Rocha e a compra de um “chá de panela” feita pelo senador Weverton Rocha. Vejam abaixo.

Os gastos do senador Roberto Rocha (PSDB-MA) já somam R$ 251 mil, sendo R$ 173 mil do “cotão”. Ele gastou R$ 83 mil com escritórios de apoio em São Luís e Imperatriz e R$ 68 mil em viagens internacionais. Numa delas, em Washington, falou sobre a “Perspectiva congressional da relação espacial Brasil-EUA”. Esteve também numa feira de alimentação em Bangkok, Tailândia, onde apresentou a empresários as “potencialidades para investir no Maranhão”.

O senador Roberto Rocha afirmou que gastou R$ 36 mil para aluguel do escritório de representação política de São Luís. Sobre vigilância do escritório na capital maranhense, disse que gastou R$ 35 mil na contratação de dois seguranças, que se revezam em turnos a cada 12 horas. O contrato inclui monitoramento eletrônico e câmeras de segurança.

O novo Senado também oferece materiais de copa e cozinha para os gabinetes. Alguns senadores novatos esbanjaram um pouco mais. O “chá de panela” do senador Weverton (PDT-MA) aconteceu no mês de abril, quando solicitou ao Senado louças, talheres e outros utensílios no valor de R$ 2 mil. Ele completou o estoque em maio. Ao todo, foram 60 xícaras, 36 pratos e 78 copos de vidro, além de talheres, jarra inox, porta copo, garrafa térmica. Só as xícaras custaram R$ 780.

A assessoria do senador Weverton afirmou que os utensílios citados na reportagem “estão no gabinete, onde os funcionários almoçam, em função da agenda que costuma ser cheia. E, por ser líder de bancada, o senador costuma realizar várias reuniões de trabalho semanalmente, com almoços bancados por ele mesmo com outros senadores, autoridades e representantes de diversos setores para tratar das pautas em discussão no Senado”.

O terceiro senador do Maranhão, no caso uma senadora, a única maranhense, a senadora Eliziane Gama (Cidadania), que teve atuação destacada nesse primeiro semestre, não foi citada pela reportagem do jornal Gazeta do Povo.

Rocha tira “casquinha” de “derrota” de Dino na Reforma da Previdência

por Jorge Aragão

O senador maranhense Roberto Rocha (PSDB), utilizou as redes sociais para comemorar a aprovação do texto base da Reforma da Previdência, em 1º Turno, na Câmara dos Deputados.

Roberto Rocha ainda fez questão de tirar uma “casquinha” dos governadores do Nordeste que eram contra a Reforma da Previdência, como o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

O senador lembrou, de maneira irônica, que a Bancada Nordestina assegurou 96 votos, dos 151 possíveis, e que em alguns Estados, como no Maranhão, mesmo com o governador contra, a maioria dos deputados votaram a favor da Reforma da Previdência.

No Maranhão, mesmo com Flávio Dino contra a Reforma da Previdência e os deputados na maioria sendo da base do comunista, a diferença foi enorme.

Enquanto que 14 deputados votaram pela reforma, apenas quatro deputados votaram contra e um desses parlamentares, Eduardo Braide (PMN), é da Oposição ao Governo Flávio Dino.

O comunista, até o momento, não comentou a votação da Bancada do Maranhão, preferiu o silêncio sepulcral.

Roberto Rocha será o relator da Reforma Tributária no Senado

por Jorge Aragão

Após a Reforma da Previdência, as atenções deverão estar voltadas para a Reforma Tributária no Brasil. O assunto voltou a ser debatido com maior intensidade, nesta semana, até pelo fato de que Câmara dos Deputados e Senado Federal estarem em uma “guerra fira” pelo protagonismo do assunto.

A Câmara dos Deputados anunciou a criação de uma comissão para debater a Reforma Tributária e o Senado, para não perder espaço, resolveu ir mais longe e apresentou uma PEC – Proposta de Emenda Constitucional – que irá tratar do assunto.

Ao que parece o protagonismo, quase que absoluto, da Câmara dos Deputados na Reforma da Previdência parece ter incomodado os senadores, que na Reforma Tributária querem sair na frente.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), fez questão de já apresentar a PEC 110/2019, uma iniciativa de líderes partidários e que tem como primeiro signatário o próprio presidente da Casa, contando com o apoio de mais de 65 senadores.

A proposta começará a ser analisada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Logo após a apresentação da PEC, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), anunciou em Plenário a indicação do senador Roberto Rocha (PSDB-MA) como relator.

O senador maranhense agradeceu a indicação e destacou a importância da Reforma Tributária para o Brasil.

“Aceitei a responsabilidade de relatar a Reforma Tributária (PEC 110/19), que moderniza o nosso sistema tributário, simplifica os impostos e desburocratiza o Brasil. Quando promulgada, será inaugurado um novo marco de crescimento econômico com geração de emprego e renda”, afirmou Roberto Rocha.

A única senadora maranhense, Eliziane Gama (Cidadania), também comentou sobre a Reforma Tributária. Gama, utilizou as redes sociais, para destacar a importância da reforma e que será necessário a apresentação de propostas para simplificar a atual legislação tributária no país.

Agora é aguardar e conferir.

Espionagem: Roberto Rocha solicita audiência pública no Senado

por Jorge Aragão

Sem perder tempo e cumprindo o que prometeu na terça-feira (02), o senador Roberto Rocha (PSDB), nesta quarta-feira (03), já protocolou o pedido de audiência pública no Senado Federal para também ouvir o delegado Ney Anderson e o ex-delegado Thiago Bardal, sobre as denúncias de espionagem no Maranhão.

A solicitação de Roberto Rocha acontece um dia após Ney Anderson e Thiago Bardal terem participado de oitivas na Comissão de Segurança da Câmara Federal. Os dois reafirmaram as acusações contra o atual secretário de Segurança do Maranhão, Jefferson Portela, afirmando que Portela direciona investigações e que realizou grampos e investigações ilegais contra desembargadores e políticos maranhenses.

Vale lembrar que o delegado Ney Anderson confirmou, na oitiva da Câmara Federal, que o senador Roberto Rocha teria sido um dos alvos das supostas investigações ilegais. Veja abaixo o Requerimento do senador maranhense.

É aguardar e conferir, mas pelo visto o Caso de Espionagem do Maranhão deve mesmo chegar no Senado Federal.

Roberto Rocha mobilizará a Justiça Federal no Caso de Espionagem

por Jorge Aragão

Enganou-se quem imaginou que as oitivas do delegado Ney Anderson e do ex-delegado Thiago Bardal, na Comissão de Segurança na Câmara Federal não teriam desdobramentos.

O senador Roberto Rocha (PSDB), que participou da audiência pública, confirmou nesta quarta-feira (03), que já levou o assunto ao Plenário do Senado Federal.

“Levei ao plenário do Senado as graves denúncias feitas por dois delegados da polícia do Maranhão, em oitiva na Câmara de Deputados, denunciando o uso de arapongagem feita pelo Secretário de Segurança do Maranhão”, destacou.

Roberto Rocha foi ainda mais além, pois confirmou que irá mobilizar a Justiça Federal para que investigue as acusações feitas por Thiago Bardal e Ney Anderson.

“Segundo a denúncia, a Secretaria de Segurança teria grampeado, sem ordem judicial, os telefones de desembargadores, deputados e de senador, para uso exclusivamente político. Mobilizarei a Justiça Federal para que se investiguem essas acusações”, finalizou o senador maranhense.

É aguardar e conferir, mas que o assunto segue ganhando notoriedade, isso é indiscutível.

 

Bardal e Anderson reafirmam denúncias contra Jefferson Portela

por Jorge Aragão

Apesar da tentativa do PCdoB de evitar a todo custo as oitivas do delegado Ney Anderson e do ex-delegado Thiago Bardal, ambos participaram da audiência pública realizada nesta terça-feira (02), na Comissão de Segurança da Câmara Federal, a pedido do deputado federal Aluisio Mendes (Podemos-MA).

Thiago Bardal, ouvido por videoconferência, reafirmou todas as denúncias contra o atual secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela (PCdoB). Entre as denuncias, Bardal reafirmou que Portela determinava o direcionamento de investigações, algo que ele jamais teria concordado e por esse motivo começou a ser perseguido, o que culminou com a sua prisão, que Bardal afirma ter sido uma armação.

O ex-delegado disse ainda que fora oferecido delação premiada para assaltantes de bancos, no sentido de que esses apontassem o seu envolvimento com quadrilhas nesse tipo de crime.

Bardal chegou a afirmar que o delegado Guilherme Filho foi afastado de uma operação que culminaria com a prisão de Josimar de Maranhãozinho, atualmente deputado federal. A operação teria sido suspensa pelo fato de que Josimar de Maranhãozinho teria mudado de grupo político.

O ex-delegado também afirmou que a reabertura do Caso Décio Sá não foi feita, como queria o Ministério Público, por uma determinação de Portela, alegando que poderia beneficiar politicamente Raimundo Cutrim, então deputado estadual e que buscava reeleição.

Bardal ainda citou nominalmente, mais uma vez, os desembargadores Froz Sobrinho, Guerreiro Júnio, Nelma Sarney e Tyrone Silva, como aqueles membros do Judiciário que teriam sido alvos de investigações ilegais.

Já o delegado Ney Anderson, ouvido pessoalmente, citou três operações que tiveram interferência e direcionamento do secretário Jefferson Portela – Constelação, Tentáculos e Jenga.

O delegado ainda citou que na Operação Constelação, Portela determinou a inclusão do número do telefone do vereador Astro de Ogum, acusando o parlamentar de envolvimento no crime de pedofilia. Algo que Anderson não aceitou fazer.

Ney Anderson também afirmou que Portela suspendeu uma operação que afirmava que o tráfico de drogas estava bancando a candidatura da atual prefeita da Raposa, Talita Laci, do mesmo partido do secretário de Segurança.

O delegado concluiu sua participação inicial fazendo um desafio ao secretário Portela, que ele realizasse uma auditoria espontânea no Sistema Guardião. Algo que já havia sido sugerido por dois deputados federais – Edilázio Júnior (PSD) e Aluisio Mendes.

Afastamento – O deputado Aluisio Mendes lembrou que foi tentado um acordo para a suspensão das oitivas, desde que o secretário Jefferson Portela fosse afastado do cargo, para que fosse feita uma investigação isenta sobre as denúncias, algo que não pode acontecer com o Portela, próprio investigado, no comando da pasta. No entanto, esse afastamento foi negado.

Senador – O senador Roberto Rocha (PSBD), que é corregedor do Senado, teve uma participação especial na Comissão de Segurança. Como o delegado Ney Anderson também afirmou que Roberto Rocha teria sido alvo de investigação ilegal, o senador antecipou que vai levar o assunto para o Senado Federal. Roberto Rocha também solicitou a auditoria do Sistema Guardião.

Federalização – O deputado federal Edilázio defendeu, na sua participação, algo que o deputado Aluisio Mendes já vem defendendo a um certo tempo, a federalização desse caso.

Aluisio Mendes ressaltou que o assunto será levado ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, e a Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, para solicitar a federalização do caso.

Vale lembrar que o secretário Jefferson Portela ainda será ouvido pela Comissão de Segurança da Câmara Federal, mas a data ainda não foi confirmada.

Outra curiosidade é que a deputada Perpetua Almeida (PCdoB), que o tempo inteiro tentou impedir as oitivas, demonstrando uma preocupação enorme com o Maranhão, simplesmente não apareceu na audiência pública.

Além dos políticos já citados, participaram das oitivas os deputados federais Zé Carlos (PT) e Márcio Jerry (PCdoB), que se limitou a tentar desconstruir as denúncias se baseando apenas em quem as estava fazendo, e o deputado estadual Wellington do Curso (PSDB).

Agora é aguardar e conferir.

Para disputar Prefeitura de São Luís, Wellington terá que deixar PSDB

por Jorge Aragão

O deputado estadual Wellington do Curso (PSDB), que vai dividindo a segunda colocação nas pesquisas para a disputa pela Prefeitura de São Luís em 2020 com o também deputado estadual Duarte Júnior (PCdoB), já sabe que se quiser mesmo disputar as eleições do ano que vem terá que mudar de partido.

O PSDB, comandado no Maranhão pelo senador Roberto Rocha, não está muito disposto a conceder legenda a Wellignton para a disputa pela Prefeitura de São Luís e o próprio Wellignton parece já ter consciência da situação e começa a se movimentar para deixar o partido.

Na semana passada, através de um release disparado pela assessoria de Roberto Rocha, foi confirmado que o senador maranhense apoiará a superintendente da FUNASA no Maranhão, Maura Jorge.

“Caberá a Maura Jorge comandar o partido PSL no Maranhão na corrida para conquistar a Prefeitura de São Luís nas eleições de 2020 com o apoio irrestrito do senador Roberto Rocha”, informava o release.

Por conta dessa situação, Wellignton já começou a buscar uma outra alternativa para 2020 e o caminho pode ser um retorno ao PP.

No entanto, o partido, comandado no Maranhão pelo deputado federal André Fufuca, também pode ser o destino de Duarte Júnior, outro pré-candidato bem posicionado na pesquisa e que pode ter dificuldade de disputar as eleições de 2020 pela atual legenda.

É aguardar e conferir.