Cutrim X Mendes, a “pelenga” continua…

por Jorge Aragão

Raimundo Cutrim e Aluísio Mendes

Na semana passada, shop quando o deputado estadual Raimundo Cutrim votou contra a convocação do secretário de Segurança Aluísio Mendes, health para prestar esclarecimentos a Assembleia Legislativa, case muitos imaginavam que a paz entre ambos poderia ser selada, mas depois da Sessão Ordinária desta quarta-feira (21), ficou claro que a “pelenga” continua.

O deputado Jota Pinto apresentou Projeto de Resolução Legislativa querendo homenagear Aluísio Mendes com a medalha Manoel Beckman, maior honraria do parlamento maranhense. Geralmente, homenagens desta natureza não são contestadas e são aprovadas por unanimidade, mas esse caso foi exceção.

O ex-secretário de Segurança, deputado Raimundo Cutrim, não só foi contra o requerimento, como foi a Tribuna defender que o Projeto fosse rejeitado pelos colegas de parlamento. Jota Pinto não só reafirmou a intenção de homenagear Aluísio Mendes, como também foi a Tribuna para pedir que o Projeto fosse aprovado.

Para deixar as coisas bem transparentes, saber quem seria a favor e contra a homenagem, o deputado estadual Rogério Cafeteira pediu que a votação fosse nominal e assim foi feito. Por 15 votos favoráveis, três contras, cinco abstenções e 19 ausências, o secretário Aluísio Mendes receberá sim a medalha Manoel Beckman. (Veja abaixo a relação da votação)

O Blog entrou em contato com Aluísio Mendes e o secretário confirmou que assim que for convidado irá com prazer receber a homenagem do parlamento maranhense. Além disso, ainda existe um outro Projeto tramitando na Assembleia que concede título de cidadão maranhense ao atual secretário de Segurança.

Agora uma coisa ficou claro, a “pelenga” não só permanece, como está longe de terminar.

Votaram pela homenagem (Afonso Manoel, André Fufuca, Tatá Milhomem, César Pires, Fábio Braga, Hemetério Weba, Jota Pinto, Magno Bacelar, Manoel Ribeiro, Marcos Caldas, Rigo Telles, Roberto Costa, Rogério Cafeteira, Sérgio Vieira e Vianey Bringel);

Votaram contra a homenagem (Bira do Pindaré, Raimundo Cutrim e Rubens Júnior);

Se abstiveram da votação (Carlinhos Amorim, Francisca Primo, Gardênia Castelo, Marcelo Tavares e Neto Evangelista);

Ribeiro admite que Governo do Maranhão realizava convênios com entidades fantasmas

por Jorge Aragão

Manoel Ribeiro fez graves acusações ao Governo

Definitivamente essa é uma semana que o Governo do Maranhão foi bombardeado na Assembleia Legislativa, seek mas isso não seria nenhuma novidade, link pois o embate entre Oposição e Governo é normal em todo parlamento, ampoule o problema é que o bombardeio veio dos “aliados”, o que se costuma se chamar de “fogo amigo”.

No início da semana, o deputado estadual Raimundo Cutrim tentou colocar em suspeição a investigação da execução do Décio Sá (reveja aqui). Depois disso, foi à vez do vice-líder do Governo, o deputado Magno Bacelar criticar duramente, pedindo inclusive investigação do Ministério Público, pois o Governo do Maranhão poderia estar realizando convênios com seus adversários políticos. Bacelar chegou a dizer que o Governo do Maranhão, leia-se e entenda-se Roseana Sarney, estaria cometendo crime eleitoral (reveja aqui).

No dia seguinte, como o Blog antecipou, Magno Bacelar voltou atrás e desdisse o que havia dito (reveja), mas o pior para o Governo do Maranhão ainda estaria por vir, pois o “problema” não foi encerrado com o arrependimento de Bacelar.

Na última sessão da semana, na quinta-feira (23), foi à vez do ex-líder do Governo, o deputado Manoel Ribeiro subir a Tribuna e bater forte. Ribeiro simplesmente admitiu que o Governo do Maranhão estava realizando convênios irregulares com entidades fantasmas.

“Parabéns a governadora Roseana Sarney, pois ela mandou suspender os convênios que estavam saindo no ralo para a prefeitura denunciado pelo nosso deputado Nota 10 (Magno Bacelar), ela mandou cortar todos os convênios que existiam com essas prefeituras, essas entidades fantasmas”, afirmou Manoel Ribeiro, que infelizmente esqueceu de dizer quem autorizava a realização desses convênios, na concepção do parlamentar, fraudulentos.

E isso tudo em apenas uma semana, ou seja, somente quatro sessões. Com o “fogo amigo” a Oposição agradece e vai ficando sem muito trabalho no parlamento maranhense.

Exclusivo: inquérito contra Aluísio Mendes foi arquivado pelo MPF e TRF

por Jorge Aragão

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Nesta segunda-feira (20), buy no discurso bombástico na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Raimundo Cutrim, afirmou que o atual secretário de Segurança, Aluísio Mendes, teve a sua prisão preventiva requerida pela Polícia Federal.

O Blog foi atrás da informação mais precisa e com exclusividade apresenta parte da documentação que comprova que o inquérito 001/2008 – DFIN/DCOR/DPF contra Aluísio Mendes foi arquivado tanto pelo Ministério Público Federal quanto pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

O arquivamento foi assinado no dia 20 de agosto de 2009, por três Procuradores da República, José Leite Filho, Marcílio Nunes Medeiros e Thayna Freire de Oliveira.

No entendimento dos procuradores, o arquivamento se fazia necessário pelo fato da colheita de informações a respeito do fato criminoso não ter encontrado elementos mínimos convincentes que habilitem a promoção de uma ação penal. Além disso, foi salientado que não havia mais razões para prosseguir as investigações, já que as fontes de prova que poderiam ser pesquisadas foram esgotadas.

O documento na sua parte final ainda salienta “não foi recolhido indícios mínimos de que ALUISIO MENDES GUIMARÃES MENDES FILHO utilizou-se do cargo para obter informações sigilosas sobre investigação pertinente à investigação feita no inquérito 001/2007 – DFIN/DCOR/DPF como se suspeitou no princípio”.

Ou seja, para o MPF o crime que estava sendo imputado a Aluísio Mendes não passou de uma suspeita infundada e por esse motivo os três Procuradores da República decidiram pelo arquivamento, que também foi acatado integralmente pelo Tribunal Regional Federal.

O Blog ainda entrou em contato telefônico com o secretário Aluísio Mendes, que confirmou o arquivamento do processo, mas declarou que não vai se manifestar sobre as declarações dadas pelo deputado Raimundo Cutrim.

Cutrim segue a tese da “melhor defesa é o ataque”

por Jorge Aragão

Deputado estadual Raimundo Cutrim

Depois dos últimos acontecimentos e ter seu nome também envolvido no crime de grilagem de terras no Maranhão, find o deputado estadual Raimundo Cutrim foi a Tribuna da Assembleia Legislativa e mais uma vez usou a tese do ataque como a melhor defesa e novamente fez acusações graves contra o secretário de Segurança, Aluísio Mendes e denunciou que pelo menos dois delegados, que investigam a morte de Décio Sá, estariam participando de uma armação com os integrantes da quadrilha para envolver o seu nome como mandante da execução do jornalista. O Blog destaca alguns pontos do polêmico discurso do parlamentar.

Cutrim questionou o motivo pelo qual não foi ouvido no caso Décio Sá
“Eu dei entrevista coletiva à imprensa e colocando a disposição meu sigilo bancário e telefônico bem como meu interesse em ser ouvido nos autos do inquérito policial, porque não fui chamado? A delegada geral, eu via hoje pela manhã a entrevista, bem como eu vi outro delegado Augusto e o secretário, afirmarem recentemente que não poderiam me ouvir, pois teria que ter permissão do Tribunal de Justiça, que o Aluísio não sabia que isso não é necessário, isso não é de se estranhar, mas que os delegados não sabiam, é inacreditável. Como não posso ser ouvido no caso Décio Sá se a mesma Polícia Civil através do delegado Damasceno presidente do inquérito da grilagem, tomou meu depoimentos nos autos no dia 15 de agosto. Como pode ter dois pesos e duas medidas? Do que tinha medo, para não me ouvir nos autos do inquérito que apura a morte do jornalista Décio Sá? Tiraram-me a oportunidade e ser ouvido principalmente para que não fique dúvida ao meu respeito”.

Cutrim diz que houve acordo com o executor para citar seu nome como mandante
“Na quinta-feira dia 14 de junho um delegado da Comissão da Investigação e o agente fizeram uma visita ao preso Jhonatan nas dependências da Polícia Federal, levaram meus amigos, e vejam bem levaram uma escova de dentes, um creme dental e dois livros com os títulos: Treze semanas para mudar a sua vida e Jesus o homem mais sábio que já existiu. Por que os presentes? E por que os livros de autoajuda? Por que fazia parte do acordo? Segundo informações, dois delegados da comissão fizeram um acordo com Jhonatan com a conivência do atual secretário, isso é gravíssimo, meus amigos, é um assassino confesso para citar o meu nome como mandante em troca, veja bem, em troca de um parente, salvo engano, primo do Jhonatan, que está hoje está preso, na Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, não seria indiciado no crime do Décio”

Esposa de Bolinha diz que o marido foi procurado por delegados para incriminar Cutrim
“A esposa de Junior Bolinha veio aqui na Assembleia e me procurou dizendo que no mês de julho, por volta de 4 horas da manhã, o Júnior Bolinha foi acordado, lá na delegacia onde estava com um balde de água gelada e estavam junto lá, no local, três delegados, os dois que eu já suspeitava e mais o outro, que eu custei a acreditar, todos os três integrantes da comissão. Apresentaram papeis públicos para que ele decorasse e lesse, naquele momento que era para ele ler, eles perguntavam que era para ele dizer que o Cutrim estava envolvido e ele disse que não tinha como, primeiro que ele me conhecia pouco tempo, no final de 2011 e o contato que tinha com o Cutrim era profissional de sítio e de conta da areia, de barro, não tinha muita ligação e ele diante da recusa, o deixaram quatro dias sem alimentação, quatro dias sem ler revistas, sem nada, sem visita e a esposa dele me procurou dizendo que estava aflita, preocupada que eles iriam matar”.

Cutrim diz que secretário tentou acordo com Fábio Capita
“Outro fato relevante que eu tomei conhecimento, é que o secretário, que queria falar com o capitão, e, naquela oportunidade, ele não queria chamá-lo, ele queria que o capitão fizesse um documento até ele, ou um bilhete, ou um requerimento dizendo que queria falar. O certo é que ele intermediou e assim chegou ao capitão, o capitão mandou os documentos e chamou, foi até a presença do atual secretário, e lá quando chegou, o secretário queria que ele dissesse que eu tinha participação; aí o capitão disse: secretário, como é que eu vou fazer isso? O deputado Cutrim, eu não tenho nem amizade pessoal com ele, eu nunca conversei pessoalmente com ele, nunca tivemos um contato telefônico, eu o conheço como todo Maranhão conhece, ele foi secretário, por muitos anos, toda a Polícia Militar do nosso Estado conhece, mas eu não posso fazer isso. Ele disse: não, mas se tu disseres, com dois dias, tu estás solto. E ele então disse: então, eu vou ficar preso, porque mesmo que eu dissesse, teria que provar e não tem como”.

Orquestração com participação da imprensa
“Eu preferia que tirassem a minha vida a esse atentado ao meu nome, à minha honradez. Todos vocês sabem quem eu sou e essas orquestrações para me atingir, capitaneadas pelo secretário atual, o Aluísio, e seguidas por boa parte da imprensa, que é insidiosa”

Cutrim sobre Aluísio Mendes
“Mas quem é Aluísio? Aluísio é um agente da Polícia Federal que nunca trabalhou. Passou no concurso e foi para o Amapá, ficando sempre à disposição de gabinetes, de gabinetes em gabinetes, não sendo, portanto, um verdadeiro policial federal. Teve inclusive a sua prisão preventiva requerida pela Polícia Federal por traição à instituição”.

Grilagem
“Eu tenho os documentos todos, tenho recibo de tudo que eu comprei, se a pessoa me deu um documento falso, eu fui vítima tanto quanto os outros”.

Ameaça
“Querem me desestabilizar, me desmoralizar publicamente perante a população, mas isso eu não aceitarei, eu vou buscar meus direitos a onde quer que seja, e eu sei de muita coisa, eu sei de muita coisa. E eu vou começar a falar por capítulos, nesta semana farei outro pronunciamento talvez dois ou três nesta semana. E vou começar a falar, começar a falar e vou esperar alguém vim. Se alguém se sentir ofendido depois, que venha resolver pessoalmente, porque eu não tenho medo de cara feia. Eu não sou de mandar fazer nada a ninguém, não sou de mandar recado a ninguém, o que eu falo eu confirmo, eu não sou de quebrar canto de ninguém minha gente, com medo de A, B ou C”.

Para a Comissão de Grilagem, a fraude está comprovada

por Jorge Aragão

Delegado Carlos Alberto Damasceno

O delegado Carlos Alberto Damasceno, decease que preside a comissão de delegados que investiga crimes de grilagem de terra no Maranhão, concedeu entrevista exclusiva ao repórter Marcial Lima, veiculada na manhã desta quinta-feira (16), no programa Ponto Final, na rádio Mirante AM.

Carlos Damasceno disse que existem inúmeras quadrilhas que atuam no crime de grilagem nos municípios de Raposa, Paço do Lumiar, Ribamar e Itaqui-Bacanga que se apoderam de propriedades de imóveis e fabricam, mediante escrituras públicas, esses titulos de propriedades a fim de se transformarem em registro de imóveis.

Suposta Fraude

Indagado sobre as denúncias de suposta fraude de terrenos contra o deputado estadual Raimundo Cutrim, o delegado afirmou que o parlamentar é beneficiário dessa documentação que lhe dá pretensa legalidade em termos dessas propriedades.

– A investigação que ainda está em andamento vai, exatamente, mensurar isso. Até que ponto essa qualidade de beneficiário também teve a tutela de produzir essas fraudes. E essa contextualização só será realmente fechada no termo do inquérito policial – ressaltou.

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Depoimento de Cutrim durou três horas

por Jorge Aragão

Deputado estadual Raimundo Cutrim

Nesta quarta-feira (15), stomach o deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD), prestou depoimento a Comissão de Grilagem da Polícia Civil do Maranhão. O depoimento que iniciou às 16h durou aproximadamente três horas e foi realizado no gabinete do parlamentar.

A princípio, o depoimento era para ter acontecido na semana passada, mas foi adiado a pedido da própria comissão de investigação, conforme o Blog informou com exclusividade (reveja aqui).

No depoimento de hoje, pelas informações obtidas pelo Blog, Raimundo Cutrim teria apresentado toda a documentação da compra das terras que ele estaria sendo acusado de ter “grilado”. Cutrim alega que é vítima, pois pagou pelas terras adquiridas e agora estaria descobrindo que a documentação repassada a ele seria falsificada.

Tanto o deputado Raimundo Cutrim, quanto os delegados que integram a Comissão de Grilagem, deixaram a Assembleia Legislativa sem falar com a imprensa.

Na noite desta quarta-feira quem prestará depoimento será o secretário de Assuntos Estratégicos do Governo do Maranhão, Alberto Franco. O depoimento de Franco será realizado na Supervisão de Área Integrada da Polícia Civil, no Turu, onde a Comissão de Grilagem tem concentrado os trabalhos. Franco à época era o responsável pelo cartório que legalizou a compra e venda dos terrenos.

Adiado o depoimento de Raimundo Cutrim

por Jorge Aragão

Deputado estadual Raimundo Cutrim

22h30 – Com exclusividade, online o Blog confirma que o depoimento do deputado estadual Raimundo Cutrim foi adiado e não acontecerá mais nesta sexta-feira (10).

O Blog foi o primeiro a confirmar que o ex-secretário de Segurança iria prestar depoimento a Comissão que investiga o crime de grilagem no Maranhão (reveja aqui). A princípio, click o depoimento aconteceria nesta sexta-feira, stomach às 9h, na Assembleia Legislativa, mas foi adiado para semana que vem, muito provavelmente na quarta-feira (15).

O adiamento foi solicitado pelo delegado Carlos Alberto Damasceno, que comanda a Comissão que investiga o crime de grilagem no Maranhão.

A investigação que envolve o deputado Raimundo Cutrim e o secretário de Assuntos Estratégicos do Maranhão, Alberto Franco é relativo a aquisição de um terreno que teria sido adquirido por Cutrim em 1999 e registrado no cartório de propriedade de Franco.

Nesta quinta-feira (09), em entrevista exclusiva ao repórter Marcial Lima da Rádio Mirante AM, Sebastião Cardoso Filho (que se intitula procurador de uma família proprietária de terras na Pindoba), denunciou o deputado Raimundo Cutrim e o secretário Alberto Franco.

Segundo Sebastião Filho, Cutrim teria “comprado” alguns hectares de terra, mas o terreno através de grilagem teria aumentado bastante. Sebastião alega que a transação feita foi totalmente ilegal e que teve o aval de Franco, que através do cartório teria legitimado a fraude.

Tanto Raimundo Cutrim como Alberto Franco, já declararam que estão tranquilos e que a aquisição do terreno foi feita de forma legal, conforme o Blog já noticiou anteriormente.

Deputado prestará esclarecimento sobre grilagem no Maranhão

por Jorge Aragão

Deputado Raimundo Cutrim

O ex-secretário de Segurança Pública do Maranhão, recipe o deputado estadual Raimundo Cutrim, irá prestar depoimento a Comissão que investiga o crime de grilagem no Maranhão. O ofício convocando o parlamentar, que por ter foro privilegiado, poderá escolher o local e dia do depoimento, já chegou à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.

O Blog já teve a confirmação que o parlamentar já teria inclusive agendado o dia e local para o depoimento, que deverá acontecer na sexta-feira (10), na própria Assembleia Legislativa.

Em contato com o Blog, o deputado Raimundo Cutrim, que está viajando, confirmou que irá prestar os esclarecimentos.

“Pelas informações que tenho, a denúncia que chegou à Comissão é sobre um terreno de minha propriedade que foi adquirido em 1999. Tenho todos os recebidos, mas agora depois de 13 anos, apareceu uma pessoa se intitulando dono do terreno e questionando minha documentação. A questão deveria ter sido resolvida na Justiça, mas já que ele procurou a Comissão, terei o maior prazer em esclarecer essa situação de uma vez por todas”, afirmou ao Blog, o deputado Raimundo Cutrim.

Além do deputado Raimundo Cutrim, o ex-deputado e atual secretário de Assuntos Estratégicos do Maranhão, Alberto Franco também foi convocado pela Comissão para prestar esclarecimentos. A convocação de Franco é pelo fato do ex-deputado ser na época proprietário do cartório onde a compra foi legalizada.

“Nos documentos apresentados não constatavam nenhuma irregularidade, o cartório agiu corretamente e o próprio deputado Raimundo Cutrim fez a compra de boa fé. O que acho estranho é que se essas terras foram griladas, porque só agora, com o possível crime já prescrito, alguém aparece contestando a compra”, declarou com exclusividade ao Blog, o secretário Alberto Franco.

A Comissão que investiga o crime de grilagem no Maranhão é comandada pelo delegado Carlos Alberto Damasceno, que deverá ouvir ainda essa semana os dois políticos.

A questão da grilagem no Maranhão voltou aos noticiários com o assassinato do empresário Marggion Andrade em outubro do ano passado. O corretor de imóveis Elias Orlando Filho e o ex-vereador de Paço do Lumiar, Júnior do Mojó são apontados como os mandantes do crime.

A lucidez de Cafeteira, Tavares e até de Bacelar

por Jorge Aragão

Rogério Cafeteira e a sua lucidez

Enquanto alguns deputados equivocadamente vão levantando suspeitas sob as investigações feitas pela polícia maranhense, story três deputados demonstraram extrema lucidez e reiteraram apoio para a elucidação da execução de Décio Sá e para a possível prisão de mais membros envolvidos com a quadrilha que pode está delapidando o erário público.

“Eu queria fazer uma observação em relação ao Secretário Aluísio, case apesar de ter vazado as oitivas dos acusados, eu não vi o Secretário Aluisio fazer nenhum juízo de valor, em nenhum momento de acusar o nosso companheiro deputado Raimundo Cutrim”, declarou Rogério Cafeteria, o primeiro a sair em defesa de Aluísio Mendes e da investigação.

Marcelo Tavares, extremamente sensato

“Entendo que é hora de prudência, pois não existem elementos para jogar pedras no deputado Raimundo Cutrim, mas eu entendo também que não existem elementos para que nós joguemos pedras no trabalho do secretário Aluísio. Eu acho que esta Casa deve ter prudência, temos que esperar o desenrolar dos fatos, o encerramento do inquérito”, afirmou de maneira equilibrada o líder da Oposição, Marcelo Tavares.

“O Aluísio Mendes representa uma instituição séria, a Segurança Pública do nosso Maranhão e tem que ser respeitado, é preciso ter calma, prudência, pois precisamos que as investigações terminem para podermos tirar nossas conclusões. No entanto, temos que reconhecer o trabalho até agora feito pelo Aluísio Mendes”, disse Magno Bacelar.

Os três deputados também ressaltaram que não acreditam no envolvimento do colega Raimundo Cutrim com a execução do jornalista Décio Sá.

CUTRIM – O deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD), voltou a utilizar a Tribuna da Assembleia nesta quinta-feira (28), mas bem mais calmo, pediu desculpas pelos palavrões proferidos no polêmico discurso.

“Eu humildemente peço desculpas aos colegas e a população do Maranhão pelo palavrão dito umas quatro ou cinco vezes por mim, isso aconteceu pela emoção, peço inclusive a retirada dos anais da casa”, afirmou.

No entanto, o parlamentar reiterou todo o discurso e voltou a ofender o secretário de Segurança, Aluísio Mendes.

 

“Não aceito o que esse moleque travestido de secretário quer fazer comigo”, desabafa Cutrim

por Jorge Aragão

Deputado estadual Raimundo Cutrim

Em discurso bombástico na Tribuna da Assembleia Legislativa, viagra sale o deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD) saiu da defesa e partiu para o ataque, após ter sido citado pelo executor do jornalista Décio Sá como um dos mandantes do assassinato (reveja aqui).

Visivelmente nervoso e revoltado com a situação, Cutrim fez duras críticas ao atual secretário de Segurança, Aluísio Mendes. O parlamentar esqueceu que estava na Tribuna e chegou a proferir por seis vezes a palavra “porra”.

“Não aceito o que esse moleque travestido de secretário quer fazer comigo. É uma falta de respeito o que estão querendo fazer comigo”, disse Cutrim.

Cutrim ainda salientou que se tivesse algo pessoal contra Décio Sá ele resolveria pessoalmente e não mandaria ninguém fazer isso por ele.

“Não tinha nada contra o Décio e mesmo que tivesse eu resolveria com ele, na porrada, na bala, como fosse, mas não sou homem de mandar fazer, isso é coisa de covarde”, declarou.

O parlamentar assegurou que encaminhou ofício para a Comissão de Investigadores, se colocando à disposição para qualquer esclarecimento que for necessário.

Cutrim ainda lembrou que combateu o crime organizado quando esteve à frente da secretaria de Segurança e que na Assembleia Legislativa, propôs uma CPI para apurar a denúncia que existiam deputados envolvidos com o crime de agiotagem.

No entanto, Cutrim reafirmou que tinha relações profissionais com o Júnior Bolinha, preso acusado de ter contratado o executor que matou Décio Sá.

“Ninguém queira passar pelo que estou passando, tenho uma vida limpa, um policial honesto e de repente da noite para o dia vejo pessoas me olhando de maneira estranha e desconfiada, isso é terrível para um delegado da polícia federal”, desabafou. Vários deputados em apartes manifestaram apoio ao colega Raimundo Cutrim.

Clique aqui e leia na íntegra o discurso explosivo do deputado Raimundo Cutrim.