As colocações pertinentes de Márcio Jardim

por Jorge Aragão

O petista e pré-candidato ao Senado pelo PT no Maranhão, Márcio Jardim, segue na sua luta inglória e desprezada pelo comandante de seu grupo político no Estado, o governador e candidato a reeleição, Flávio Dino (PCdoB).

Entretanto, é bom ressaltar que alguns podem apoiar, outros renegar, mas ninguém, absolutamente ninguém tem como contestar os argumentos pertinentes de Márcio Jardim.

O petista voltou a utilizar as redes sociais para apelar ao bom senso e conclamar os demais colegas de partido, quem sabe até de grupo político, para apoiar a sua pré-candidatura e fazer com que o partido tenha, enfim, um nome com destaque na chapa majoritária de Flávio Dino.

Jardim entende que uma candidatura do PT ao Senado é um “grito de defesa do presidente Lula” e que é péssima para os golpistas. Além disso, ele questiona “a quem interessa manter o PT do MA em uma posição subalterna em uma chapa para o Senado?”. Vejam abaixo as colocações pertinentes e justas de Márcio Jardim.

Vale lembrar que a “bronca” maior do PT com a situação é que o segundo nome escolhido para o Senado por Flávio Dino, é justamente de uma deputada federal que os petistas classificam como “golpista”, Eliziane Gama (PPS). Ou seja, Flávio Dino, apesar de se dizer árduo defensor do #Lulalivre, não quer o PT na sua chapa majoritária, e prefere defender o nome de uma parlamentar que não só votou pelo impeachment de Dilma Rousseff, como também pediu acareação e quebra do sigilo bancário e telefônico do ex-presidente Lula.

A convenção do PT ainda segue indefinida. Inicialmente marcada para o dia 27 de julho, mas foi adiada por determinação da Executiva Nacional, mas o presidente do PT no Maranhão, Augusto Lobato, mesmo sem apresentar nenhum documento, assegura que conseguiu reverter o imbróglio e manter a convenção para a data inicial.

É aguardar e conferir.

Indefinição sobre a convenção do PT no Maranhão

por Jorge Aragão

A data para realização da convenção do Partido dos Trabalhadores (PT) no Maranhão deve ser alvo de polêmica durante toda a semana.

Pela programação inicial, os petistas maranhenses realizariam um “Encontro de Tática Eleitoral” no dia 27 de julho, com convenção marcada para o dia 28. A ideia do atual comando, liderado por Augusto Lobato – assessor especial do Palácio dos Leões – é confirmar o apoio do partido à reeleição do governador Flávio Dino no mesmo dia da convenção do PCdoB.

A Direção Nacional, no entanto, decidiu adiar para o dia 2 de agosto a data da convenção em todos os estados onde considera que há pendências sobre a política de alianças. O Maranhão foi incluído, porque ainda há no estado quem defenda outros caminhos, caso o PT não seja contemplado na chapa majoritária dos comunistas.

Essa decisão pelo adiamento, então, inviabilizaria os planos dos atuais dirigentes petistas maranhenses, o que forçou Lobato a recorrer. Aos aliados, ele tem dito que conseguiu, após contato com a presidente nacional do partido, senador Gleisi Hoffmann, manter para o dia 28 de julho a data da convenção. Mas não apresentou qualquer documento comprovando a informação.

Contestação – Pré-candidato a governador pelo PT, o sindicalista Aníbal Lins já solicitou do presidente estadual, formalmente, uma prova documental confirmando a data do “Encontro de Tática Eleitoral” e da convenção.

“Rogo seja informado por escrito”, requereu Lins, que diz acatar “lealmente a determinação da Direção Nacional do PT e do próprio Lula”, caso a decisão nacional seja pelo apoio ao PCdoB no Maranhão.

Ele acrescenta, contudo, que isso só ocorrerá se o PCdoB declarar apoio ao PT na eleição presidencial e houver uma decisão colegiada.

“Uma carta do presidente do PT no Maranhão à presidente nacional não tem o poder de alterar uma resolução que foi emitida após decisão colegiada”, esclareceu.

Apesar do imbróglio, o partido do governador Flávio Dino tem incluído o PT no rol de legendas que lhe confirmarão apoio na convenção comunista do dia 28 de julho.

De O Estado

Complicou: PT adia convenção no MA por “pendências” na chapa majoritária

por Jorge Aragão

Pelo visto ainda não favas contadas, como afirmavam os comunistas, o apoio e participação do PT na chapa majoritária que será encabeçada pelo governador Flávio Dino (PCdoB).

A Executiva Nacaional resolveu adiar o encontro estadual do PT no Maranhão, à principio previsto para o dia 27 de julho, um dia antes da tal “coneção coletiva” que oficializará apoio a reeleição do comunista, dia 28 de julho.

O adiamento se deu não apenas no Maranhão, mas também em outros cinco Estados. A Executiva Nacional justificou o adiamento, para 02 de agosto, por “pendências” existentes para a composição das chapas majoritárias.

Vale lembrar que no Maranhão, o PT, desde o início dos debates, tem reclamado de um espaço maior na chapa majoritária do comunista. O petista Márcio Jardim segue como pré-candidato ao Senado e esperando uma reviravolta. O próprio Jardim fez questão de destacar a decisão petista nas redes sociais.

Com isso, o PT fica impossibilitado de participar decisivamente da convenção coletiva que decidirá por apoiar a reeleição de Flávio Dino.

Nunca é demais destacar também que o PT, em continuando sendo rejeitado pelo governador Flávio Dino, pode escolher por uma candidatura própria ao Governo do Maranhão.

O petista Anibal Lins segue como pré-candidato e já tem viabilizado até apoios de outras siglas para a sua caminhada.

Sendo assim, é melhor Flávio Dino começar a repensar sua chapa majoritária, ou pode correr o sério risco de perder, mais uma vez, o PT.

Anibal relembra o tratamento de Flávio Dino para com o PT

por Jorge Aragão

O pré-candidato ao Governo do Maranhão pelo PT, Anibal Lins, segue em sua caminhada de convencer o partido de que o melhor caminho, no atual momento, é optar por uma candidatura própria.

Anibal Lins fez um desabafo aos maranhenses, em especial aos petistas do Estado. O pré-candidato relembrou de como o PT foi maltratado pelo Governo Flávio Dino.

O petista iniciou sua “Carta aos Maranhenses” lembrando que o comunista enxotou o pré-candidato ao Senado, Márcio Jardim, da Secretaria de Esporte para contemplar um novo partido, o PP. Anibal ainda afirmou que como prêmio de consolação deu ao PT uma pasta com orçamento dez vezes menor.

“Como prêmio de consolação ao PT, o governador Flávio Dino nomeou a ex-deputada federal Terezinha Fernandes para comandar a Secretaria da Mulher, com orçamento anual de pouco mais de 4 milhões de reais. Ou seja, menos de um décimo do orçamento anual da Secretaria de Esportes”, destacou.

Anibal Lins também lembrou que ao invés de fortalecer o PT, o comunista foi na contramão e acabou foi cooptando uma parlamentar petista para o PCdoB. O petista voltou a lembrar que para piorar, Flávio Dino não abriu espaço algum na chapa majoritária e que prefere uma ‘golpista’ como Eliziane do que alguém do PT.

“Pra completar o serviço, o governador Flávio Dino ainda reduz a bancada do PT na Assembleia Legislativa pela metade, filiando no PCdoB a deputada estadual Francisca Primo e fecha-se a ceder qualquer espaço de destaque pro nosso partido na sua chapa majoritária. O Partido dos Trabalhadores não indicará nenhum dos seus dois candidatos ao Senado é muito menos a vaga de vice-governador. Mas Flávio Dino e o PCdoB não abrem mão do tempo de TV do PT para a sua reeleição e dá deputada federal golpista Eliziane Gama, na vaga que poderia ser de um petista”, afirmou o petista.

Resta saber se essas verdades relembradas por Anibal Lins, sobre o tratamento de Flávio Dino para com o PT, será suficiente para convencer os petistas maranhenses.

É aguardar e conferir.

O insistente e persistente Márcio Jardim

por Jorge Aragão

O petista Márcio Jardim segue persistindo e insistindo na possibilidade de compor chapa com o governador Flávio Dino (PCdoB), como candidato ao Senado. Nesta quarta-feira (18), Jardim voltou a divulgar uma carta aberta ao PT, onde pede apoio dos petistas à sua empreitada.

O problema para Márcio Jardim é que o candidato que ele tanto defende, Flávio Dino, segue, até de maneira desrespeitosa, desconsiderando a sua pré-candidatura e jamais cogitou tal possibilidade. Veja abaixo o apelo do insistente e persistente Márcio Jardim.

Aos petistas do Maranhão – ACEITE O DESAFIO: PT NO SENADO

Temos que fazer política avaliando e respeitando o nosso passado. Mas, sobretudo, entendendo o presente e prospectando o futuro. Em disputas políticas sempre ficam algumas mágoas ou dissabores. Isso é algo natural que precisa ser superado quando se trata de dirigentes políticos que precisam entender que o adversário e o inimigo não estão no partido, e sim do outro lado da rua torcendo para que nossas divergências passadas nos impeçam de estar unidos no presente.

O PT é maior do que qualquer um de nós. Enfrentar o golpe de 2016 é tarefa prioritária para que o país volte ao estado de direito, desmonte o conluio jurídico midiático que criminaliza a política, em especial o PT, e recupere o caminho introduzido por Lula na condução do país: equilíbrio fiscal, distribuição de renda e opção preferencial pelos mais pobres com políticas inclusivas e de resgate da cidadania daqueles que mais precisam.

Temos eleições presidenciais e é consenso entre nós a defesa da candidatura do nosso presidente Lula. Para o governo estadual a reeleição do governador Flávio Dino é um passo natural, e também não é algo que, penso, hoje nos divida tanto quanto em 2010 e 2014. Daí termos que ter a sensatez e a percepção para pensar qual a melhor estratégia do PT para ocupar espaços no Legislativo.

Teremos em outubro uma eleição decisiva para os rumos de nossa frágil democracia. Somente em 2026 acontecerão novas eleições com duas vagas ao Senado em disputa. E nunca a conjuntura foi tão favorável a que o PT do Maranhão possa eleger o primeiro senador de sua história. Uma candidatura que possa carregar todo nosso histórico de lutas, uma candidatura que possa – pelas suas características majoritárias – ajudar nossas candidaturas ao Legislativo e, sendo eleita, poder apontar um novo rumo de fortalecimento para o PT do Maranhão e para as lutas sociais em nosso estado.

Vejo algumas razões que nos impõe o compromisso histórico de aceitar este desafio: colocar o PT do Maranhão pela primeira vez no Senado.

1) Uma história de lutas que manteve nossa sigla organizada no Estado mesmo nos momentos mais difíceis e até dramáticos das últimas 4 décadas.

2) A necessidade de pensar nosso futuro enquanto sigla a partir de uma avaliação do nosso papel não apenas na reeleição do governador Flávio Dino, mas na sua sucessão em 2022.

3) A importância de se ter um senador petista eleito para as disputas municipais – eleições de prefeitos e vereadores – em 2020.

4) Enfrentar o golpe e o golpismo a partir da trincheira petista. Nos roubaram a Presidência, mas não nos roubaram a capacidade de lutar e de manter a esperança. A candidatura do PT ao Senado é um contraponto aos golpistas e aqueles que se disfarçam mas apoiaram o golpe.

5) Numa conjuntura onde o eleitor vota duas vezes para o Senado, o PT tem chances reais de eleger um Senador. Os índices de aceitação da sigla comprovam e as pesquisas revelam isto. Precisamos apresentar um nome para atender a este desejo do eleitor de votar no PT em uma eleição majoritária.

Meu nome segue colocado para a apreciação dos companheiros e das companheiras. Assumo – além do total respeito à nossa história, as nossas regras internas e aos nossos documentos partidários – os seguintes compromissos:

1) Representar o Maranhão, como reza a Constituição, mas o fazê-lo sob a lógica daqueles que nunca foram aqui representados: os trabalhadores, as trabalhadoras e o povo pobre de nosso Estado.

2) Fazer um mandato coletivo e partidário. Respeitados os dispositivos constitucionais, fazer do mandato um instrumento de organização das lutas populares e de redenção econômica, política e social de nossos municípios.

3) Ser a voz do presidente Lula e defender seu legado no parlamento e nas ruas, lutando pela revogação de todas as medidas que suprimiram direitos impostas pelo governo ilegítimo de Michel Temer.

4) Atuar com ética, transparência e competência no Senado.

5) Aprofundar a discussão no sentido de viabilizar formas legais dos suplentes terem participação efetiva no exercício do mandato.

Quem sabe faz a hora e esta é a hora: saudações a quem tem coragem.

MÁRCIO BATALHA JARDIM, pré-candidato a senador pelo PT, foi secretário de Esporte e Lazer no governo Flavio Dino, é membro do Diretório Nacional do PT e professor da Rede Pública Estadual de Ensino.

Em Nota, Márcio Jardim reafirma, de novo, pré-candidatura ao Senado

por Jorge Aragão

O petista e pré-candidato ao Senado, Márcio Jardim, emitiu Nota neste fim de semana ratificando a sua intenção de disputar as eleições de 2018 na chapa que tentará a reeleição do governador Flávio Dino (PCdoB).

Márcio Jardim além de deixar claro que o PT precisa estar na chapa de Flávio Dino, também comenta o fato de que o comunista quer que o partido apoie a candidatura de Eliziane Gama (PPS) ao Senado, uma parlamentar que votou e trabalhou pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Veja abaixo.

Peço licença para encaminhar esta nota acerca dos debates na última reunião do Diretório Regional do PT.

Sobre o tema de candidatura própria ou apoio (incondicional ou não) a reeleição do governador Flavio Dino: não existe nenhum ineditismo nesse debate.

E quando digo isso não é pelo fato de ser assunto recorrente em qualquer discussão eleitoral no PT Brasil afora, refiro-me a dados de realidade histórica que envolvem o mesmo tipo de dilemas que tivemos já lá 2014. Naquela ocasião, é bom lembrar, não foram poucos os que defenderam que o PT apresentasse candidatura própria. E até mesmo nomes foram colocados. E julgo que o fizeram com legitimidade e idoneidade de propósitos. Portanto, entre a polarização estabelecida – apoio ao PMDB x apoio a FD – existiu um grupo que queria que o PT disputasse com nome próprio. Embora esse fosse mais tensionado pelo pólo que defendeu apoio a Flávio Dino (aqui me incluo) optou por não participar do “Encontro Estadual de Petistas em Apoio a Dilma e Flávio Dino”. Evento realizado em abril de 2014 que foi crucial e determinante na aglutinação de petistas para a campanha vencedora naquele pleito;

1- Sobre a questão do Senado e apoio do PT à chapa definida pelo governador Flavio Dino: aqui estaria, digamos assim, o xis da questão do debate sobre chapa majoritária, já que ela inclui a deputada Eliziane Gama, muitas vezes referida nas falas como “a golpista”, com os argumentos por todos nós já sabido. Ocorre, a meu juízo, que o debate central não foi enfrentado ainda. Qual é o limite da participação e apoio do PT a chapa com a deputada do PPS? Sim, porque não existe equação em que ela esteja na chapa e o PT não a apoie sem que não seja o PT tendo seu (a) próprio (a) candidato (a) ao senado. A menos que por algum motivo, até aqui ainda não exposto, o outro nome indicado seja substituído por alguém do PT. Na outra hipótese, a indicação de vice nos coubesse (isto acolheria a resolução do nosso Congresso Estadual). Mas estou tratando da chapa tal qual o governador apresentou. Ora, não basta dizer que “eu não voto na golpista” para isso representar o NÃO APOIO do PT. Voto é um ato de preferência unilateral. O instrumento que legaliza o registro de candidaturas é a ata da convenção partidária. E a ata da convenção do PT irá para o TRE dizendo que “a golpista” É SIM A NOSSA CANDIDATA. Não existe outra forma a não ser pelas hipóteses que aqui já mencionei. Portanto, uma coisa é o meu ato pessoal de não votar em A ou em B, outra coisa é o que vai dizendo o instrumento legal que determina o apoio e tudo que dele deriva, como uso do nosso tempo de TV e até mesmo o direito dela usar, se assim o quiser, imagens do Lula e da Dilma. Esse é o fato!;

2- Sobre a questão do Senado e nossas pré-candidaturas: ao que parece, restam dois nomes colocados; o meu e o da Adriana Oliveira que mais recentemente foi apresentado. Não posso deixar de fazer considerações de reconhecimento a uma mulher lutadora que tanto dignifica a luta das mulheres maranhenses. De modo muito particular aquelas que têm suas vidas marcadas por superação de grandes obstáculos para vencer. Enfrentando toda sorte de discriminação e preconceito. Fazer parte de uma discussão ao lado da Adriana só pode honrar e engrandecer a qualquer um. E assim me sinto: “honrado e engrandecido.” A apresentação do seu nome, ainda que com atraso, como frisou o presidente Augusto Lobato, ajudou a consolidar nossa posição sobre um nome petista para o senado. Lembro que estimulado por muitos companheiros a entrar na disputa pelo Senado e depois de ter conversado com o Presidente Lula e senadora Gleisi sobre o assunto, a primeira entidade que procurei foi a CUT, onde estive em visita a Adriana, ainda no ano passado, para tratar sobre essa postulação.

Como sempre disse: não estava para fazer nenhum tipo de barganha, não era balão de ensaio pra depois virar candidato a federal ou estadual. Não sou pré-candidato mirando suplência de A ou B na chapa governista. Não sou pré–candidato pra ser contraponto a ninguém do PT, não!

Estou para enfrentar as candidaturas de caráter golpista e neoliberais. Quero representar o partido em que milito antes de ter título de eleitor, que ao conhecê-lo e fazer opção por filiar mudou o significado da minha vida, quando era apenas um adolescente, filho de uma família de 10 irmãos de pai e mãe que trabalhavam no campo. Quero defender esse meu partido e tudo que ele representa pra mim e que se materializa nos legados dos governos Lula/Dilma. Defender o 13 para reforçar o voto na legenda e ajudar na eleição de nossa bancada federal e estadual. Não entrei no PT pra ser candidato e não estou agora participando de eventos do PT porque sou pré-candidato. Todos sabem do meu profundo vínculo orgânico com o partido; da minha participação nas lutas sociais e causas democráticas do nosso estado; que sempre tive lado e lutei por aquilo em que acreditei ser necessário para fazer um Brasil e um Maranhão mais justos, como nas campanhas de Flávio Dino ao governo em 2010 e 2014. E acredito, sinceramente, que a melhor estratégia para continuidade do projeto político do governador Flavio Dino é com PT na sua chapa.

Tenho muita admiração, respeito e consideração pelo governador. Sei ser grato e por ele tenho gratidão. Quando fui convidado a continuar no governo fiz opção por voltar para sala de aula para ficar mais a vontade e defender livremente minhas ideias e estratégias para o PT que podiam não ser coincidentes com a estratégia eleitoral do governo. Não poderia lhe causar este tipo de constrangimento. O bom amigo e aliado político é aquele que não coloca o outro em “bola dividida”. Sei da dificuldade em fazer vencer minhas teses. Por motivos óbvios ao fato do PT participar do governo e o que isso envolve em hábitos tão comuns a nossa cultura política. Candidatura é uma escolha dos de dentro (o partido) para ser julgada pelos de fora (o povo). Não quero e não farei luta interna apenas pelo vício de fazê-la, por revanchismos, ressentimentos ou qualquer outra motivação desprovida de grandeza humana. Eleição se ganha primeiro acreditando que é possível vencer e buscar dialogar e conquistar o eleitor no debate público. E se perde no nascedouro não acreditando ser possível vencer e se diminuindo no internismo pelo internismo. Portanto, deixo o meu nome à disposição de cada petista maranhense. E, se assim entenderem, que foi ele quem mais acumulou na questão do Senado e reúne, no atual momento, as melhores condições para eventualmente representá-los, estou a disposição do presidente Lula e da nossa presidenta Gleisi para fazer a disputa. E a farei com toda coragem, garra, e petismo na veia que tem minha história de vida e militância.

Qualquer que seja o resultado, sinto-me satisfeito por ter o reconhecimento de todos quanto a relevância de ter colocado o debate da participação do PT na disputa majoritária de forma altiva e ativa.

Mesmo quem não o diz publicamente, reconhece em caráter privado que estou combatendo de forma acertada o bom combate. Guardei a minha fé e o meu PT. Agradeço a todos que tem ajudado na construção desse caminho e que são os verdadeiros responsáveis por termos trazido essa nossa luta até aqui.

Saudações a quem tem coragem.

Com fé na vida e força na luta.

MÁRCIO BATALHA JARDIM – Pré-candidato a Senador e membro do Diretório Nacional do PT

Lembrando que no dia 28 de julho, o governador Flávio Dino quer anunciar, em convenção coletiva, oficialmente a sua chapa para as eleições 2018. Entretanto, o comunista vai precisar aparar algumas arestas e esta, inegavelmente, é uma delas.

PT: Aníbal reafirma pré-candidatura e detona apoio a Eliziane

por Jorge Aragão

O petista Aníbal Lins, também presidente licenciado do Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Maranhão (SINDJUS/MA), reafirmou, em entrevista ao programa Panorama, na Rádio Mirante AM, a disposição de ser pré-candidato do PT ao Governo do Maranhão e criticou duramente o eventual apoio do partido à candidatura da deputada Eliziane Gama (PPS) ao Senado.

Aníbal Lins iniciou justificando a colocação de seu nome para a disputa. O petista afirmou que a ideia é não deixar o PT sem uma alternativa, diante da eventual falta de reciprocidade do governador Flávio Dino, que tem sinalizado um apoio a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República.

“A nossa ideia é manter a aliança histórica com o PCdoB e apoiar a reeleição do governador Flávio Dino, mas está faltando reciprocidade e por conta disso o PT precisa se acautelar, se isso acontecer. O objetivo principal do PT no país é apoiarmos a candidatura do encarcerado político de forma injusta, o nosso querido Lula. Só que não considero justo apoiarmos a reeleição do Flávio e ele não apoiar o Lula. Nós do PT queremos reciprocidade, queremos o apoio do PCdoB, desde agora, para Lula presidente”, afirmou.

Aníbal Lins lembrou ainda que causou muita estranheza a defesa por parte de Flávio Dino de um apoio, de toda a esquerda unida, pela pré-candidatura de Ciro Gomes. O petista também estranha a falta de um espaço maior do PT na chapa majoritária do comunista.

“Fomos surpreendidos com uma declaração do Flávio Dino de apoiar Ciro Gomes, enquanto Lula está em cárcere. Apoiar Ciro Gomes, neste momento, é apoiar de forma transversal o golpe que atingiu o PT, que atingiu Lula e o Brasil. Além disso, eu me pergunto como é que o maior partido do Brasil, o partido com maior tempo de televisão, fica excluído de uma chapa majoritária?”, questionou.

O petista também criticou duramente a possibilidade do PT e Eliziane Gama estarem juntos na mesma chapa, num mesmo palanque. Aníbal lembrou que Eliziane não só votou no ‘golpe’, mas trabalhou por ele, quando pediu a prisão do Lula, a quebra do seu sigilo bancário e até acareação do petista.

“É muito estranho estarmos numa chapa junto com a deputada Eliziane Gama, que, infelizmente, colocou o seu mandato a serviço do golpe. Será que todos os maranhenses já sabem que ele colocou seu mandato a serviço do golpe? Nesse golpe tem as dez digitais de Eliziane Gama e ela quer ser candidata num Estado onde Lula é uma unanimidade entre a população mais humilde. Será que essas pessoas vão perdoar essa traição? Lembrando que ela jamais se retratou, jamais disse que se arrependeu em ter pedido a prisão do Lula. É um constrangimento, existe uma rejeição unanime do partido com a presença da Eliziane na chapa do Flávio Dino. O palanque da Eliziane é o palanque do golpe, o nosso palanque é do Lula livre”, assegurou.

Agora o PT deve voltar a debater internamente o caminho que deverá seguir nas eleições de 2018, mas pelo visto seguirá com a prioridade de Lula livre e Lula candidato, além de não coligar com quem colaborou com o impeachment.

É aguardar e conferir.

Márcio Jardim erra o alvo, mas confirma pré-candidatura ao Senado

por Jorge Aragão

O petista Márcio Jardim, utilizou as redes sociais, para reafirmar, pela enésima vez, que é pré-candidato ao Senado nas eleições deste ano.

Só que, por falta de coragem ou subserviência ao extremo, Márcio Jardim acabou errando o alvo das suas críticas e direcionou sua postagem a veículos de comunicação que seriam atrelados aos pré-candidatos ao Senado na chapa da ex-governadora Roseana Sarney – Edison Lobão e Sarney Filho.

O problema é quem começou a plantar, mesmo que indiretamente, a desistência da pré-candidatura de Márcio Jardim foram justamente os comunistas, supostamente aliados do petista.

No início do mês, veículos de comunicação atrelados ao Palácio dos Leões, confirmaram que Flávio Dino e praticamente todos os partidos que estão na sua base de apoio, definiram em reunião a realização de uma convenção coletiva.

A tal convenção, onde será anunciada a chapa majoritária de Flávio Dino e sem o PT, está marcada para o dia 28 de julho. Na oportunidade, além de Flávio Dino, serão anunciados como candidatos na chapa: Carlos Brandão do PRB (vice-governador), Weverton Rocha do PDT e Eliziane Gama do PPS (ambos senadores).

Na reunião que ficou acordado a realização da convenção coletiva, o PT estava representado pelo seu presidente estadual, Augusto Lobato. Conforme destacou o Blog do Jorge Aragão (reveja aqui), apenas o DEM não participou e parece ser o único que segue brigando por espaço na chapa majoritária comunista.

Sendo assim, a reivindicação e a chateação de Márcio Jardim podem até serem justas, mas o alvo que ele escolheu para atacar foi totalmente errado.

De qualquer forma, vamos aguardar e conferir.

Mudanças na equipe do Governo Edivaldo

por Jorge Aragão

Desde o início do ano, o PT tem dialogado com o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT), no sentido de ampliar o espaço na gestão do pedetista.

Em março, conforme o Blog destacou, o PT ficaria com a SEMAPA – Secretaria Agricultura, Pesca e Abastecimento de São Luís e o atual titular da pasta, o pedetista Ivaldo Rodrigues iria para a Secretaria de Cultura, hoje comandada pelo PT (reveja).

Entretanto, as mudanças não ampliariam o espaço do PT na gestão Edivaldo, uma vez que ganharia uma pasta e perderia outra. Sendo assim, o prefeito Edivaldo, após seguir dialogando com o PT, confirmou que o PT ficará mesmo com o comando da SEMAPA e sem perder a Cultura.

O professor Raimundo Chocolate deverá ser confirmado oficialmente na semana que vem como o novo titular da SEMAPA.

Já Ivaldo Rodrigues também seguirá na equipe de Edivaldo, mas agora na Secretaria de Articulação Política, em substituição a Jota Pinto que precisou deixar a pasta para assumir como deputado na Assembleia e para disputar a eleição deste ano.

É aguardar e conferir.