Comitiva do PSDB oficializa convite a Roberto Rocha

por Jorge Aragão

Uma comitiva de dirigentes do PSDB esteve hoje (13) no gabinete do senador Roberto Rocha, em Brasília, para lhe fazer um convite de retorno aos quadros do partido.

Liderada pelo presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), integraram a comitiva os senadores Antonio Anastasia (MG), Ricardo Ferraço (ES), Paulo Bauer (SC), Cássio Cunha Lima (PB) e os deputados Silvio Torres, secretário-geral do partido e Ricardo Trípoli (SP), líder do partido na Câmara.

O senador Tasso lembrou dos serviços prestados por Roberto Rocha ao partido e assegurou pleno apoio ao projeto político que será liderado pelo senador no Maranhão, destacando ainda a participação da liderança histórica de Sebastião Madeira, ex-prefeito de Imperatriz.

O senador Anastasia elogiou a consistência dos projetos do senador no Senado e o senador Ferraço destacou que a chegada de Roberto Rocha ao PSDB corrigiria uma distorção no quadro atual de alianças políticas no Maranhão.

Cassio Cunha Lima lembrou da velha amizade que vem dos tempos de deputado e acentuou as raízes nordestinas que unem os dois parlamentares.

Paulo Bauer, líder do partido no Senado, destacou que a presença de Roberto Rocha viria reforçar a qualidade da bancada tucana no Senado.

O senador Roberto Rocha agradeceu o convite, reafirmando que sempre manteve as melhores relações com o PSDB e seus líderes, e que se sentia como que voltando à própria casa. Nos próximos dias o partido marcará uma data para a assinatura de filiação, que terá a presença dos líderes tucanos, assim como do governador Geraldo Alckmin, que foi um interlocutor permanente nas discussões sobre a volta de Roberto Rocha ao ninho tucano.

Roberto Rocha segue trabalhando em duas frentes

por Jorge Aragão

O senador Roberto Rocha (PSB) segue trabalhando em duas frentes visando as eleições de 2018, quando deseja disputar o Governo do Maranhão. Rocha vai conseguindo abrir a porta para um eventual retorno ao PSDB, mas também não desistiu de permanecer e ser candidato pelo seu partido.

Durante a semana, mais curta pelo feriado, Roberto Rocha conseguiu avançar bem nas duas frentes.

No PSB, depois de perder o comando da legenda em São Luís para o deputado estadual Bira do Pindaré, Roberto Rocha agora conseguiu assumir o comando do partido no Senado Federal.

Rocha assume o posto do senador Fernando Bezerra Coelho, que trocou o PSB pelo PMDB para disputar o Governo de Pernambuco. Com essa modificação, Roberto Rocha passou a ser o novo Líder do PSB no Senado.

Além disso, a saída de Fernando Bezerra pode interferir na eleição interna do PSB, já que a ala do partido em Pernambuco acaba perdendo força e quem ganha mais força é a ala do partido em São Paulo, cujo candidato é Márcio França, vice-governador de São Paulo e bem mais próximo de Roberto Rocha.

Apesar de ver novamente a possibilidade de ser candidato ao Governo do Maranhão pelo PSB, Roberto Rocha também segue escancarando as portas do PSDB para um eventual retorno.

Durante a semana, Roberto Rocha teve um importante almoço com Geraldo Alckmin, governador de São Paulo e o nome mais forte para disputar a presidência da República pelo PSDB. O senador maranhense não só fez questão de postar o encontro, como também já antecipou seu voto para as eleições de 2018 para presidente do Brasil.

E assim Roberto Rocha segue trabalhando em duas frentes, mas com uma única certeza, quer mesmo disputar o Governo do Maranhão.

Madeira descarta aliança com Dino e assegura Roberto Rocha no PSDB

por Jorge Aragão

O ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), que foi um dos fundadores da legenda no Maranhão, concedeu entrevista a emissoras de rádio na Região Tocantina onde fez um verdadeiro desabafo sobre o Governo Flávio Dino e sobre o caminho que o PSDB deve tomar nas eleições 2018 no Maranhão.

Madeira classificou a gestão comunista como um desastre político e que Flávio Dino só não é “apedrejado” por conta do dinheiro que ficou do Governo Roseana Sarney.

“O Governo Flávio Dino é um desastre político. Em todo o lugar que ele faz obra, não serve para melhorar a avaliação dele, pois ele faz desconsiderando as lideranças da cidade. Digo mais, o governador Flávio Dino ainda pode andar nas ruas de algumas cidades sem ser apedrejado, pelo fato do Governo Roseana ter deixado R$ 2 bilhões do empréstimo do BNDES e é com esse dinheiro que está fazendo alguma coisa”, afirmou.

O ex-prefeito de Imperatriz descartou a possibilidade de novamente está lado a lado com o comunista. Madeira ainda reclamou do tratamento que ele e a cidade de Imperatriz receberam.

“Se quando eu fui prefeito da segunda maior cidade do Maranhão eu não recebi o apoio do governador Flávio Dino, agora é difícil. Toda hora tenho recebido recado e convites, mas o momento de me conquistar como aliado já passou, pois foi quando eu era prefeito”, declarou.

Madeira finalizou afirmando que o PSDB não irá com Flávio Dino, disse que apenas tolos pensam assim e que o candidato do PSDB será o senador Roberto Rocha, atualmente no PSB.

“O Roberto Rocha vai sair do PSB e virá para o PSDB, eu continuarei aqui no PSDB, afinal sou um dos fundadores do partido. O Roberto virá para cá e sairá candidato pelo nosso partido. Só quem não sabe avaliar política acha que o PSDB vai ficar com Flávio Dino”, finalizou.

Ou seja, o cenário político eleitoral para 2018 começa a definitivamente clarear.

“Quero ser candidato pelo PSB com apoio do PSDB”, diz Roberto Rocha

por Jorge Aragão

Nesta semana o senador maranhense do PSB, Roberto Rocha, foi surpreendido com a notícia, nada agradável, que perdeu o controle do seu partido na capital maranhense.

Roberto Rocha tinha o filho, o ex-vereador Roberto Júnior, como presidente da legenda em São Luís, mas, por determinação da Direção Nacional do PSB, uma nova comissão provisória foi criada e será presidida pelo deputado estadual Bira do Pindaré, desafeto político de Rocha dentro do partido.

Ao que parece, a medida do comando nacional do PSB seria uma retaliação pela postura do senador maranhense quando da votação da reforma trabalhista. Rocha foi favorável a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) da Reforma Trabalhista, quando a maioria do seu partido era contrário.

Em entrevista ao jornal O Estado do Maranhão, o senador Roberto Rocha disse que deve satisfação ao seu partido, mas o seu compromisso prioritário é com o povo maranhense.

“Respeito a posição do partido e não questiono. Votei de acordo com a minha convicção e não aceito questionamentos. Devo lealdade ao partido, mas obediência eu devo ao povo maranhense e ao povo brasileiro”, afirmou Rocha.

Candidatura – Roberto Rocha é pré-candidato ao Governo do Maranhão e para isso precisa ter o apoio integral do seu partido. Por conta dessa decisão, que colocou Bira do Pindaré, um dos principais aliados do governador Flávio Dino (PCdoB), para comandar o PSB em São Luís, voltou a se cogitar uma saída do senador maranhense para outra legenda, o caminho mais provável seria o PSDB, partido que Rocha já esteve.

Apesar das dificuldades e da proximidade do pleito, Roberto Rocha negou que esteja pensando em deixar o partido e reafirmou que quer disputar a eleição de 2018 pelo PSB e, se possível, com o apoio do PSDB.

“Pretendo ser candidato ao Governo do Maranhão pelo PSB e com apoio do PSDB”, disse Roberto Rocha.

Resta saber se a Direção Nacional do PSB também pensa assim ou se vai entregar de bandeja o partido para apoiar a reeleição de Flávio Dino. Uma coisa é certa, Bira do Pindaré deverá trabalhar insistentemente para que o partido apoie o comunista.

É aguardar e conferir.

De olho no PSDB

por Jorge Aragão

O senador Roberto Rocha (PSB) deu, na última semana, uma clara demonstração de que pretende contar com o PSDB na eleição para o Governo do Estado em 2018.

O socialista votou em favor do arquivamento do processo contra o senador Aécio Neves (PSDB), no Conselho de Ética do Senado, e ajudou a impedir – junto aos colegas -, a cassação do mandato do tucano por quebra de decoro parlamentar.

Mas, a estratégia de Roberto Rocha não é filiar-se ao PSDB para a disputa das eleições 2018. Ele quer ser candidato do PSB, com o apoio do PSDB, numa eventual formação de chapa.

Atento aos movimentos de Rocha, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) tem mantido contato  constante com membros da direção nacional da sigla.

O objetivo do tucano é manter o PSDB alinhado ao projeto do governador Flávio Dino (PCdoB).

Até a eleição, contudo, muita coisa ainda pode acontecer…

Eduardo Braide pode ser o “caminho” do PSDB no Maranhão

por Jorge Aragão

Pela declaração do presidente Nacional do PSDB, Aécio Neves, o partido no Maranhão não coligará com o PCdoB e seguirá o seu próprio caminho, ou seja, a ideia é ter uma candidatura própria para o Governo do Maranhão.

E o “próprio caminho” pode atender pelo nome do deputado estadual Eduardo Braide, atualmente no PMN.

Desde que se configurou como a grande surpresa e sensação das eleições municipais de 2016, Eduardo Braide tem tido seu nome lembrado para a disputa do Governo do Maranhão em 2018, principalmente após o afastamento político do governador Flávio Dino (PCdoB), por conta do último pleito eleitoral.

Nome cada vez mais presente nas pesquisas e/ou enquetes que estão sendo feitas para o Governo do Maranhão, Braide ainda não confirmou que deixará o PMN e muito menos que disputará novamente a eleição majoritária em 2018, mas seu desempenho nesses levantamentos acaba surpreendendo e fazendo com que a ideia seja cada vez mais encarada como algo viável.

É inegável que o posicionamento de Eduardo Braide na Assembleia Legislativa neste ano de 2017, lhe colocou com um dos principais oposicionistas da gestão de Flávio Dino, o que seria outro fator preponderante para uma tomada de decisão. Isso sem falar na incerteza de alguns nomes apontados para a disputa, como da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).

Braide também já costurou, involuntariamente ou não, uma aproximação com membros do PSDB, tanto no Maranhão, como Sebastião Madeira, como em São Paulo, onde esteve recentemente com o prefeito João Dória e o vice Bruno Covas. A possibilidade já foi inclusive ventilada ao presidente do partido, Aécio Neves.

É claro que tudo ainda está na fase embrionária, mas inegavelmente sendo bom para ambas as partes, essa pode ser uma saída até natural tanto para o PSDB como para Eduardo Braide.

É aguardar e conferir.

O recuo de Carlos Brandão…

por Jorge Aragão

O vice-governador do Maranhão e presidente reeleito do PSDB no Estado, Carlos Brandão, acabou recuando e diminuindo o tom de suas declarações sobre uma possível reedição da aliança com o PCdoB do governador Flávio Dino para as eleições de 2018.

Logo após a sua reeleição para o comando do partido no Maranhão, no último fim de semana, inclusive com a presença do próprio Dino, Brandão deixou claro sua ideia de reeditar a aliança e deu a entender que a sua vitória seria uma garantia para que esse cenário político acontecesse.

“Nós temos que ter a humildade de saber o que é melhor para o nosso estado. Então, time que tá ganhando não se mexe. O time do Flávio Dino, do governo PCdoB/PSDB, está dando certo. Então temos que continuar avançando. Antes de estarmos alinhados com o PCdoB tínhamos oito prefeitos. Depois da aliança, aumentamos para 30 prefeitos. Com a aliança, passamos para 20 vice-prefeitos. Portanto, é uma aliança que deu certo”, disse Brandão logo após sua reeleição.

Entretanto, após a suposta declaração do presidente Nacional do PSDB, Aécio Neves, afirmando que o partido no Maranhão iria construir um caminho próprio no Maranhão, rejeitando assim a reedição da aliança com o PCdoB (reveja aqui), Brandão diminuiu o tom das declarações sobre o assunto.

“O PSDB maranhense trabalha para cumprir as metas estabelecidas. Assim, fomos o diretório que, proporcionalmente, mais cresceu no país. Entendo que a aliança foi importante para que isso ocorresse. De qualquer forma, vamos aguardar o posicionamento oficial da executiva nacional. Vejo que esse debate sobre alianças, e isso vale para qualquer partido, só deve ocorrer mesmo quando as regras do jogo forem definidas, ou seja, após a discussão sobre a reforma política. O certo é que o PSDB do Maranhão respeitará a decisão da executiva”, disse.

Ou seja, se respeitará a decisão nacional, a aliança com o PCdoB está descartada.

Simples assim.

“O PSDB vai construir um caminho próprio no MA”, diz Aécio Neves

por Jorge Aragão

A Coluna Diário do Poder, assinada pelo jornalista Cláudio Humberto, desta quinta-feira (11) assegura que o PSDB não irá apoiar a tentativa de reeleição do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

A afirmação, segundo Cláudio Humberto, foi feita pelo próprio presidente nacional do PSDB, Aécio Neves. O Tucano afirma que o PSDB vai procurar construir seu próprio caminho no Maranhão. Veja abaixo.

Pelo visto a tal pluralidade no palanque do comunista definitivamente não deverá contar com o PSDB em 2018.

Resta saber agora como ficará o vice-governador e reeleito presidente do PSDB no Maranhão, Carlos Brandão.

É aguardar e conferir.

Dino tucano

por Jorge Aragão

O discurso do governador Flávio Dino (PCdoB) no encontro estadual do PSDB – no qual foi reconduzido à presidência da legenda o vice-governador, Carlos Brandão –deixaria qualquer cidadão em dúvida sobre o partido a que pertence o governador maranhense.

Em discurso cheio de agradecimento, Dino rasgou tantos elogios à legenda que chegou a depositar na conta dos tucanos os louros da vitória nas eleições de 2014. Não parece o mesmo comunista que durante o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) acusou vários partidos, incluindo o PSDB, de colocar em prática um golpe no país.

Mas incoerência é uma prática já comum para o governador do Maranhão. Aos mais atentos, essa postura de Dino não é novidade.

Mas além de ter posturas contraditórias, Dino demonstrou para todos que não quer deixar o PSDB de fora de sua campanha eleitoral pela reeleição. O comunista, sem falar dos cenários políticos nacionais, deixou claro que se depender de sua vontade, os tucanos estarão em sua chapa em 2018.

Flávio sonha em repetir no próximo ano o que conseguiu em 2014 quando se disse neutro na campanha presidencial e, claro, fortalecendo o PSDB, principal adversário do PT, partido que é o aliado histórico do PCdoB, legenda de Dino.

Ele tentará fingir que não há problema – nem ideológicos e nem de postura – em ter em seu palanque adversários nacionais. Será tudo pelo “bem do Maranhão”, que na verdade, é pelo bem de seu projeto de poder, que não vê cor partidária e nem ideologias.

É o velho Flávio Dino agindo de forma diferente de seu discurso, que nos últimos episódios também muda de acordo com os benefícios que podem vir.

Contestação – Carlos Brandão foi reconduzido ao comando do PSDB estadual, mas seus adversários internos prometem buscar posição definida da direção nacional da legenda para enquadrar o presidente.

A intenção é não deixar Brandão solto para negociar e amarrar o PSDB ao PCdoB. E para agilizar isso, o ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, está em Brasília.

Ele disse que se reunirá com membros da direção nacional, como Aécio Neves, e cobrará definição da postura a ser adotada pelos tucanos no Maranhão.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

PSDB à deriva

por Jorge Aragão

Em meio aos debates sobre as eleições de 2018, o PSDB maranhense segue seu rumo indefinido quanto ao processo de escolha de representantes para a chapa majoritária. Controlado pelo vice-governador Carlos Brandão, que não tem o apoio nem das lideranças nem das bases, a legenda é cobiçada também por líderes de outros partidos.

O ex-governador José Reinaldo (recém-saído do PSB), o senador Roberto Rocha (ainda no PSB), o deputado estadual Eduardo Braide (PMN), o prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo (PSDB) e a ex-deputada Maura Jorge (PTN) são alguns dos nomes cotados para a disputa.

Todos eles, de uma forma ou de outra, já conversaram ou ouviram conversas de interesses da cúpula nacional tucana. Mas todos concordam com o ex-prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira, que defende uma decisão ainda em 2017, para que se ganhe tempo nas articulações eleitorais.

Carlos Brandão não abre mão da aliança com o PCdoB, de Flávio Dino, mesmo contrariando recomendação das lideranças nacionais. Mas não avança sequer para garantir sua vaga de vice, porque não consegue reunir tucanos em torno de si. A exceção é o deputado estadual Neto Evangelista, fechado com o vice – desde que ele não decida concorrer à Câmara, onde pretende chegar em 2018.

Mesmo com tantas lideranças interessadas ou de interesse da própria legenda, o PSDB não consegue se posicionar como partido de ponta. E corre o risco de ficar à deriva no ano que vem, a mercê do resgate de outras legendas.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão