De novo: todas as praias estão impróprias para o banho

por Jorge Aragão

Apesar do Governo Flávio Dino ter alardeado, num outro momento, que havia conseguido resolver o problema da balneabilidade das praias da Ilha de São Luís, um novo laudo, para desmentir a falsa informação, confirmou que todas as praias estão impróprias para banho.

Em janeiro deste ano, um laudo da Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, já confirmava a triste realidade e agora um novo laudo, divulgado no fim deste mês de março, reafirmou que todos os 21 trechos que foram monitorados estão impróprios para banho.

Só que curiosamente o governador Flávio Dino “esqueceu” de comentar o assunto nas redes sociais, preferindo não divulgar que mais um factoide da sua gestão foi desmontado.

Ou seja, neste fim de semana e feriado, geralmente de praia, até se pode manter a rotina, mas nada de banho.

Por essas e muitas outras que o governador tem sido chamado de “um mero contador de lorotas”.

Férias de julho começam com praias poluídas em São Luís

por Jorge Aragão

Julho é o mês das férias escolares, mas os jovens de São Luís não vão poder desfrutar do tempo livre nas praias da região metropolitana. De acordo com o último laudo que atesta as condições de balneabilidade da praia, todos os trechos monitorados estão impróprios para o banho.

O último laudo foi divulgado na quarta-feira, dia 28, e refere-se ao período de monitoramento realizado entre os dias 28 de maio e 25 de junho. De acordo com as análises, todos os 21 trechos monitorados na região metropolitana estão impróprios para o banho.

A situação compromete o lazer principalmente dos jovens que estarão de férias nesse período. Com as praias poluídas, diminuem as opções de lazer na capital maranhense, que já é carente de opções de diversão.

Laudos
De acordo com o último laudo, todos os trechos localizados entre as praias da Ponta d’Areia; São Marcos; Calhau; Olho d’Água; do Meio; e Araçagi estão impróprios para o banho por causa do alto índice de poluição presente na água.

As amostras de água são colhidas regularmente em situação de maré baixa e na isóbata de 1m. O monitoramento obedece aos padrões fixados na Resolução do Conselho Estadual de Meio Ambiente (CONAMA) nº 274/00, segundo a qual, as águas das praias serão consideradas próprias, quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras, obtidas em cada uma das cinco semanas anteriores, e colhidas no mesmo local, houver no máximo 100 Enterococos/100 mL (NMP – Número Mais Provável). As águas das praias serão consideradas impróprias, quando não atenderem aos critérios anteriores, ou quando o valor obtido na última amostragem for superior a 400 Enterococos/100 mL (NMP).

A Sema passou a divulgar os laudos com as condições de balneabilidade das praias após Ação Civil Pública (ACP) proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) do Maranhão obrigando a secretaria a divulgar as condições de balneabilidade das praias de São Luís, Raposa, São José de Ribamar e Paço do Lumiar, incluindo a fixação de placas em trechos impróprios para banho.

Em 2012, as praias da Região Metropolitana de São Luís passaram quase 200 dias interditadas pela Sema após a divulgação de um laudo, no dia 25 de março daquele ano, segundo o qual toda a orla estava imprópria para banho. A liberação ocorreu dia 11 de outubro, após a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) executar obras de melhoria do sistema de esgotamento sanitário de São Luís.

Reportagem de O Estado

Mais um “coito interrompido” dos comunistas

por Jorge Aragão

É impressionante como a cada dia o Governo Flávio Dino e seus asseclas ficam conhecidos por comemorar exacerbadamente e antecipadamente as derrotas dos seus adversários políticos e algumas conquistas, que na realidade não passam de vitórias temporárias.

O caso mais recente e que demonstra bem como agem os comunistas é que com relação a balneabilidade das praias da Grande Ilha. O Governo Flávio Dino chegou a garantir que as praias estavam limpas e próprias para banho, propagaram uma reportagem, muito provavelmente plantada na Revista Exame (reveja), sobre as condições das nossas praias e alardearam a vitória pelos quatro cantos do Maranhão e Brasil, como se tivessem feito uma verdadeira mágica.

O próprio Blog entrou na lorota do Governo Flávio Dino e chegou a destacar o tal feito (reveja). Entretanto, naquela mesma oportunidade, o senador Roberto Rocha e os deputados estaduais Adriano Sarney e Andrea Murad questionaram o laudo.

No mês seguinte, ou seja em fevereiro deste ano, foi a vez da Folha de São Paulo desmascarar o comunista e confirmar o que os oposicionistas afirmavam, que todas as praias da Grande Ilha estavam em péssimas condições para banho (veja aqui).

A reportagem da Folha e as críticas dos oposicionistas fizeram com que, como de costume, o governador Flávio Dino desse chilique nas redes sociais e na maior “cara de pau” tentasse ainda tapar o sol com a peneira.

“Estranha obsessão da oligarquia de ver praias de São Luís poluídas. Coisa de gente que tem ilha privada para seu lazer, sem se ‘misturar’”, escreveu na época o governador.

Só que agora, dois meses depois, é o próprio Governo Flávio Dino que admite o “coito interrompido”. Segundo o laudo divulgado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), no dia 11, as praias da Ilha de São Luís estão sem condições de balneabilidade.

O laudo divulgado refere-se à ação de monitoramento realizada no período de 12 de março a 9 de abril deste ano. Para o laudo, foram coletadas e analisadas amostras de água de 21 pontos distribuídos nas praias da Ponta d’Areia, São Marcos, Calhau, Olho d’Água, Praia do Meio e Araçagi. Dos 21 trechos analisados, 20 foram considerados impróprios para banho.

E assim segue o Governo Flávio Dino, com um “coito interrompido” atrás do outro.

Balneabilidade: a resposta de Flávio Dino

por Jorge Aragão

flavio-dino-balneabilidadeO governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), mandou um recado, por meio de seu perfil no twitter, ao senador Roberto Rocha (PSB), que no fim de semana havia classificado de criminoso o anúncio do governo a respeito da liberação das praias da capital (reveja aqui).

Dino não citou o nome do socialista, é verdade, mas não deixou dúvidas quanto ao alvo de sua publicação.

“Dedico essa recente imagem do nosso mar aos que achavam que ele tinha dono e aos seus aliados (antigos e “novos”)”, disse, em tom de ironia.

A imagem mostra praticantes de kitesurf na praia de São Marcos, num recente evento de grande porte realizado em São Luís.

A “batalha” virtual entre Flávio Dino e Roberto Rocha só tem aumentado nos últimos meses.

Esse foi apenas mais um capítulo…

Balneabilidade das praias: Roberto Rocha fala em anúncio criminoso do Governo

por Jorge Aragão

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O senador Roberto Rocha (PSB) fez duras críticas ao Governo do Estado após a divulgação de novo laudo de balneabilidade das praias da capital, there que desta vez mostra 10 pontos impróprios para banho.

Em linhas gerais, o socialista afirma que as praias, na verdade, jamais estiveram próprias para o banho, como tenta passar o governador Flávio Dino (PCdoB) e explica que os empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida despejam nos rios e mares todos os dejetos produzidos. Quando chove, segundo Rocha, fica evidente a poluição.

“Ouço falar que limparam as praias de São Luís. Como? Qual a mágica? Em verdade, desde o lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, dezenas de milhares de casas e apartamentos foram construídas em SL, sem o devido cuidado ambiental com nossos rios, por parte do poder público. Resultado: nossos rios se transformaram em esgoto a céu aberto.  E para onde vai a água do rio? Claro, para o mar”, disse.

Para o senador, é criminoso e irresponsável o anúncio midiático do Governo de que as praias da capital estão próprias para banho.

“Bem, e porque o governo, de forma irresponsável e criminosa, anunciou que as famíllias poderiam levar seus filhos e netos para as praias, afirmando que elas estavam limpas? Muito simples… No Maranhão, a campanha política é no verão, não chove, e nesta época, claro, a cidade fica limpinha, com coleta regular de lixo. Ora, cidade limpa, sem chover, praias mais limpas. Simples assim!!! Ontem caiu uma chuva fina e rápida em São Luís, hoje saiu o laudo de balneabilidade das praias. Dos 24 pontos coletados, 10 estão impróprios para banho. Foi só um pouco do esgoto que desceu para as praias. E olha que o chuvisco não representou 2,00 mm de chuva, quase desprezível. Honestamente falando, significa que só teremos praias limpas com rios limpos”, finalizou.

Praias de São Luís estão liberadas para banho

por Jorge Aragão

Os secretários de Saúde, search Ricardo Murad e de Meio Ambiente, recipe Victor Mendes

Os secretários de Estado de Saúde, generic Ricardo Murad, e de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Victor Mendes, divulgaram, na tarde desta quinta-feira (11), em entrevista coletiva, que a orla marítima de São Luís está própria para o banho, exceto em um raio de 300 metros das desembocaduras dos rios Calhau, Pimenta, Claro, Jaguarema e Olho de Porco.

A informação é baseada em laudos assinados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Maranhão (Lacen), que contou com a assessoria técnica da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb), para fazer as análises da água das praias da ilha.

A solicitação para que o Lacen emitisse os laudos partiu de Victor Mendes, já que há cerca de quatro meses todas as praias de São Luís foram consideradas impróprias para banho. “Como o Lacen é o laboratório do Estado, acreditado e certificado, com grande conhecimento, o convocamos para fazer uma contraprova a partir dos laudos que estavam sendo emitidos pelo laboratório da Secretaria de Meio Ambiente”, disse ele.

Além do Lacen, foram chamados ainda a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) e a Secretaria de Estado de Saúde (SES) para avaliar o problema, considerando seus impactos na saúde pública e no setor econômico do turismo. “A partir disso, entramos em contato com o governo de São Paulo, que disponibilizou técnicos da Cetesb para acompanhar e ajustar os métodos de análise das águas das praias de São Luís”, informou Ricardo Murad.

Durante três meses o grupo estudou o assunto, avaliou procedimentos de monitoramento, contando com a assessoria da Cetesb (instituição de renome nacional e internacional, responsável pelo controle de balneabilidade das praias e dos rios daquele estado), estabeleceu estratégias corretivas e preventivas para a erradicação de pontos de lançamento de esgoto nas praias e organizou banco de dados para cada uma das praias e respectivas bacias de drenagem.

Com a adoção do padrão de análise estabelecido pelo Lacen em restrita colaboração do corpo técnico da Cetesb, foi iniciada uma nova fase de monitoramento. Detectou-se, então, que a orla de São Luís está própria para banho. A exceção são os 300 metros das desembocaduras dos rios Calhau, Pimenta, Claro, Jaguarema e Olho de Porco.

De acordo com Ricardo Murad, aspectos como a não balneabilidade encontrada, inclusive, em locais mais isolados, bem como o não crescimento do número de doenças de pele e outras ligadas à poluição das águas chamou a atenção do Governo do Estado. “Praias como a de Panaquatira, além das curvas demonstradas pela Vigilância em Saúde, que não demonstraram aumento nos casos de doenças de pele, por exemplo, são indicativos de que nós deveríamos rever nossos métodos de análise”, destacou ele.

Ações como a retirada de esgotos que eram despejados diretamente na praia da Ponta d’Areia, por exemplo, feita por grandes empreendimentos e empresas do local, além de intervenções feitas pela Caema junto a bares da orla e de uma série de investimentos a partir de recursos provenientes do Ministério do Turismo e do Programa de Aceleração do crescimento (PAC), contribuíram para a melhora dos índices de balneabilidade da orla marítima.

Controle – O monitoramento das praias continuará a ser feito de forma permanente, realizado semanalmente de acordo com os métodos estabelecidos nas normas ambientais vigentes, que preconiza que as amostras sejam coletadas preferencialmente aos domingos e em condição de maré baixa.

O grupo de trabalho constituído para lidar com a situação emergencial será mantido como estrutura permanente, uma vez que a garantia de boas condições de balneabilidade é um processo que depende diretamente da integração das ações preventivas, corretivas e mitigadoras dos diversos órgãos públicos e instituições responsáveis pela questão da qualidade do meio ambiente e saúde.