“E a valorização dos nossos policiais?”, questiona Sousa Neto

por Jorge Aragão

sousanetoMesmo sem ser contrário a chegada da Força Nacional para auxiliar no policiamento maranhense, ed o deputado estadual Sousa Neto (PROS) apresentou alguns questionamentos interessantes, order como a valorização dos nossos policiais pelo Governo Flávio Dino.

Sousa Neto voltou a cobrar a valorização do Governo Flávio Dino aos policiais maranhenses, there que, devido aos ataques criminosos, estão sobrecarregados e sem a devida valorização. O deputado lembrou que o Estado gastará quase R$ 1 milhão com a Força Nacional, mas os policiais do Maranhão não estão sendo valorizados.

“São os nossos policiais que vão para as ruas, inclusive no momento de folga, principalmente em um momento de crise eles são lembrados. O Governo Flávio Dino em 30 dias gastará R$ 927.080,00 com diárias, hospedagens e alimentação com homens da Força Nacional. Já os nossos policiais que vieram de deslocamento do interior do Maranhão até agora não receberam um centavo e estão quase 48 horas acordados combatendo a criminalidade”, afirmou.

O deputado lembrou que até a jornada operacional que os policiais tinham direito foi retirado pelo Governo Flávio Dino, desvalorizando ainda mais o sacrifício e esforço dos policiais maranhenses.

“Pior foi que o Governo Flávio Dino tirou a jornada operacional, que é aquela jornada em que o policial que está em casa de folga e é chamado para o serviço. A jornada operacional proporcionava uma diária de R$ 130,00”, lamentou.

Sousa Neto finalizou apelando, mais uma vez, para que os deputados estaduais assinem a PEC 300 do Maranhão, algo que foi prometido pelo governador Flávio Dino durante a campanha eleitoral.

“Espero que depois de mais essa demonstração de empenho dos nossos policiais, os colegas deputado possam assinar a PEC 300, que dá o verdadeiro valor à categoria da Polícia Militar. Só lembrando que isso não é o deputado Sousa Neto quem está criando, mas sim foi uma promessa de campanha do governador”, finalizou.

A PEC 300, que está sendo reapresenta agora pelo deputado Sousa Neto, já conta com sete assinaturas. Além do próprio autor, já assinaram os deputados Andrea Murad, César Pires, Cabo Campos, Adriano Sarney, Wellington do Curso e Edilázio Júnior.

Flávio Dino segue sendo desmentido pela Segep

por Jorge Aragão

segepsegep1De O Estado – A Secretaria de Estado de Gestão e Previdência (Segep), ask por meio de nota oficial, case divergiu do governador Flávio Dino (PCdoB) quanto ao número de policiais militares (PMs) incorporados ao Sistema de Segurança Pública no fim do ano passado.

Flávio Dino havia assegurado, viagra sale por meio de seu perfil em rede social, que a PM ganhou 1.500 policiais. A informação também havia sido dada pela Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) em releases e informes publicitários, divulgação oficial do Palácio dos Leões.

Ocorre que consta no Diário Oficial do Estado, com a versão eletrônica do dia 23 de dezembro disponível para pesquisa pública, a nomeação de apenas 455 policiais, para atuação em todo o Maranhão. Foi o que também assegurou a Segep, que tem como titular Lílian Régia Gonçalves Guimarães.

Em nota oficial, a secretaria responsável pela gestão dos servidores do Estado afirma que o número de policiais militares nomeados é três vezes menor do que afirmou Dino.

“A Secretaria de Gestão de Previdência [Segep] esclarece que no final de dezembro de 2015 foram nomeados 455 candidatos aprovados no concurso público. Os demais candidatos aprovados serão nomeados após divulgação do resultado final do certame, nos próximos dias. A Segep informa que a diferença de prazos para as nomeações se deve ao fato de uma turma ter concluído primeiro o curso de formação e a outra ter finalizado as aulas somente ao final do mês de dezembro”, destaca trecho do documento.

Em seguida, a Segep informa que os demais candidatos aprovados em concurso público e que concluíram o curso de formação da PM somente serão integrados aos quadros do Estado após o resultado do certame ser concluído pela empresa que realizou as provas.

“Portanto, todos os mais 1.300 candidatos aprovados estão com o resultado sendo processado pela Fundação Sousândrade e estarão integrados aos quadros da Polícia Militar ainda este mês”, finalizou.

Inverdade – Mesmo com apenas 455 concursados terem de fato ingressado na Polícia Militar, o governador Flávio Dino e a sua equipe de mídia divulgaram exatamente o contrário.

Em seu perfil no Twitter e no Facebook, Dino chegou a comemorar o suposto número de 1.500 novos PMs no sistema de Segurança Pública. “Acredito muito no trabalho dos policiais militares do Maranhão. Os antigos e os novos 1.500, que começaram agora a atuar”, publicou na internet, no dia 29 de dezembro do ano passado.

No dia 30 de dezembro, ou seja, apenas um dia depois, ele continuou: “Hoje, ultrapassando a nossa meta para 2015, vamos chegar aos 1.500 novos policiais, com a formatura de 190 em Imperatriz”, completou.

As informações de Dino, contudo, não condizem com a verdade, como mostrou a própria Segep.

Jefferson Portela comenta transferência de militares

por Jorge Aragão
Foto de Biné Morais/O Estado

Foto de Biné Morais/O Estado

Em entrevista serena e equilibrada na Rádio Mirante AM, pharmacy ao jornalista Roberto Fernandes, pharmacy o secretário de Segurança Pública, shop Jefferson Portela, entre tantos assuntos, comentou a transferência de policiais militares, classificadas por alguns deputados, inclusive governistas, como perseguição a lideranças da categoria.

Portela não confirmou, mas também não negou a perseguição, preferiu deixar claro que essa é uma decisão do comando da Polícia Militar e que mesmo os representantes classistas precisam entender que sempre existirá uma hierarquia e precisará sempre ser respeitada.

“Essas remoções foram tomadas pela hierarquia militar. Aqui tem muita coisa equivocada, pois outro dia trouxemos militares para trabalhar na capital e foi uma reclamação. O policial militar é do Maranhão e pode ser deslocado daqui para lá e de lá para cá. É preciso que se esclareça que uma dessas transferências já estava decidida anteriormente, mas não havia sido feito por conta de uma liminar que caiu agora e a transferência foi efetivada. Outros estão sendo removidos pelo comando da PM e se existe perseguição, o caminho é o Poder Judiciário. É bom lembrar que existe um comando e o comando não se dissolve na presença de representação classista”, afirmou Portela.

Durante a entrevista, Jefferson Portela também deixou claro que não gosta e nem concorda com à divulgação de estatística mensal sobre os índices de criminalidade no Maranhão. O secretário entende que seria melhor fazer isso apenas anualmente.

“Profissionalmente eu nunca tento priorizar nada de estatística porque eu acho até não tão produtivo do ponto de vista da construção que se quer a divulgação mensal de estatística. Ela não aponta uma continuidade para o ano. Nós tivemos aqui uma redução de homicídios muito forte em julho de quase 40% e tivemos um aumento em agosto, porque isto não era a tendência, era o número de um mês. Então, a estatística para mim, o conjunto dela deve ser anual. Doutrinariamente eu entendo que é assim. Você tem a análise de um ano e compara com o outro ano. Não adianta a gente querer exagerar com a divulgação até para ter dados positivos exagerando com a estatística porque ela pode revelar no momento a redução de um crime e pode apontar para a elevação de outro”, declarou.

O problema é que parte do próprio Governo Flávio Dino, na ânsia desnecessária de dar uma resposta muitas vezes nem cobrada, a divulgação de tais números, sempre divulgando apenas aqueles números em que houve melhoras, mas optando por um silêncio sepulcral quando existe um aumento dos números, como nos crimes de explosões/assaltos a banco e assaltos a ônibus.

Entretanto, o Blog precisa dizer que ficou satisfeito com a entrevista do secretário Jefferson Portela, que de maneira lúcida demonstrou ter plenas consciências dos problemas, muitos já encontrados, e que está disposto a enfrenta-los, mas sem a necessidade de criar ‘novos inimigos’ como estava sendo feito.

Leia também: Números e exageros

Militares emitem Nota criticando o Comando da PM e pedem diálogo com o governador

por Jorge Aragão

notaConforme o Blog antecipou (reveja), diagnosis os policiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros se reuniram na segunda-feira (24). Na assembleia, os militares demonstraram suas insatisfações e emitiram uma Nota (clique nela para ampliar) sobre o encontro.

Entre as reclamações estão o tratamento que estão recebendo da Secretaria de Segurança e do Comando da Polícia Militar do Maranhão.

“Não bastasse isso, é preocupante e desestimulante a postura da Secretária de Segurança e do Comandante Geral da PM-MA quando atua para responder a supostos desvios de conduta por parte de militares estaduais, notadamente, praças.”
nota1
Na Nota, os militares lembram o caso da desastrosa ação de reintegração de posse na Vila Luizão, que culminou com a morte de um jovem de 19 anos e a prisão de dois militares. A crítica foi direcionada ao Coronel Alves, comandante da PM do Maranhão.

“…o Comandante Geral abandonou os militares, jogando-os, no Covil dos Leões.”

Por fim, os militares solicitam uma audiência direta com o governador Flávio Dino, mas sem intermediários, pois desejam estabelecer um diálogo direto e sem interferência. A Nota é concluída com uma pergunta, que eles já sabem a resposta.

“O Maranhão realmente será de todos nós?”, finaliza a Nota.

Tudo não passou de uma miragem?

por Jorge Aragão

ContinenciaBlog do Ebnilson

Chegou o mês de agosto e parece que para os militares será só mais um mês de desgosto. As metas pretendidas não foram até o momento presente cumpridas e as associações silenciaram e deixaram os militares a deriva, diagnosis sem rumo e direção.

O movimento militar vem a cada dia se definhando. Cadê os lideres que não se manifestam? Ou está tudo bem e não está acontecendo nada? Será que ninguém está sendo perseguido, intimidado, pressionado ou coisa do gênero? Está tudo a mil maravilhas?

As lutas foram para o espaço sideral? o que está acontecendo que não se vê mais nenhuma movimentação dos representantes classistas?

Voltando no tempo, basta lembrar as lutas de 2011, que naquela época os militares tinham um só espírito e um só objetivo que era a luta pelas melhorias e dignidade?

O retrato que se observa hoje é o do desinteresse, apatia, e na morbidez. Será que realmente as chamas do movimento militar caiu de ladeira a baixo?

Atualmente os militares tem a sua inteira disposição um deputado, todavia o parlamentar não poderá fazer milagres e nem tão pouco será o Salvador da Pátria.

O Cb Campos não fugiu a luta e nem tão pouco se esquivou dela. Tem um parlamentar que está a inteira disposição dos militares, todavia a luta do movimento militar não dependerá dele e sim de todos os militares. Ele será a blindagem dos militares e a base forte para os defender dos  supostos sinistros.

A ausência das entidades e representantes classistas tem deixado esse lastro de vácuo nos ideários que as praças construíram desde 2011, claro que não se pode esquecer de alguns oficias que vitaminaram o movimento e lutaram.

Se fizermos uma retrospectiva, vamos notar que nada foi cumprindo até agora, para não sermos injustos apenas os reajustes salarias engessados foi realmente efetivado, as demais ficaram apenas no papel, pelo menos no presente momento.

A Comissão que foi criada para discutir as problemáticas, ficaram restritas e sem nenhuma participação. As primeiras reuniões foram marcadas pela presença de vários militares que acompanharam os debates, todavia houveram apenas duas reuniões.

Uma outra situação é que a validade da comissões já expirou e  não foi editado outro decreto, por tanto a Comissão legalmente já não tem mais validade.

Cadê os representantes para cobrar junto ao governo os resultado da Comissão, sua reedição e recomposição ?

Por onde estão as associações que outrora lutavam? Cadê as entidades da capital que desapareceram?

Como diz o velho texto do Eclesiastes: Diz o pregador; vaidade de vaidade, tudo é vaidade. Eclesiastes 1.1.

Toda a problemática não está em governos, Comandos Militares, e sim nas próprias lideranças, pela arrogância, vaidade, sobrepujança, egocentrismo, individualismo, sem amor a causa e pensando nos seus próprios interesses.

O blog acredita piamente que o fogo do movimento jamais se apagará, por que vislumbro essa aurora boreal dos militares no cerne e no âmago de todos os militares do Maranhão. Como diz a canção dos bombeiros: “Nem um passo daremos atrás”.

É com esse ideário de liberdade, igualdade  e dignidade é que o blog chama á atenção das lideranças que saíam do seu castelo de áreas e venha para o trilho da luta. Pois o sonho por dias melhores não morrerá jamais. Não resta dúvida se as lideranças que fizeram desse movimento o grande arrebento da luta falharem, outras surgirão para que possam lutar contra a opressão dos ditames do poder hierárquico.

Em tempo: lembrando que a partir de amanhã a Polícia Civil do Maranhão entrará em greve por tempo indeterminado;