O sempre previsível Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

Sempre que se encontra acuado diante de um escândalo ou denúncia, e olha que não foram poucos, o Governo Flávio Dino mantém uma estratégia carcomida baseada em três pilares: 1 – responsabilizar os outros pelos erros; 2 – atacar e desqualificara quem faz a denúncia; 3 – divulgar uma pesquisa eleitoral com alto índice de popularidade do governador.

Na Operação Pegadores, deflagrada na última quinta-feira (16), que atingiu em cheio o Governo Flávio Dino, a estratégia foi exatamente a mesma.

Inicialmente os comunistas, até de maneira cínica, tentaram transferir a culpa pelo desvio de R$ 18 milhões, segundo a Polícia Federal, para o Governo Roseana. Entretanto, a estratégia não surtiu o efeito desejado, pois os próprios delegados da PF deixaram claro que a investigação foi iniciada em 2015 e as prisões de Rosângela Curado (ex-secretaria adjunta da Secretaria de Saúda na gestão Flávio Dino) e Luiz Júnior (anteriormente condenado no TCE a devolver R$ 7milhões por irregularidades na Saúde de Coroatá), entre outros, deixaram claro como e onde começou a corrupção apontada pela PF.

O segundo passo foi mais ousado e bem mais arriscado, mas com uma cara de pau sem limites, a estratégia seguiu o já conhecido rito e sobrou para a Polícia Federal. Isso mesmo, os comunistas e asseclas tiveram a coragem de insinuar que a Operação Pegadores foi política e com a chancela do ex-presidente José Sarney. Para seguir a estratégia à risca, eles não pouparam nem mesmo uma instituição séria, proba e considerada pela população brasileira a de maior credibilidade.

Para concluir a estratégia falta apenas a divulgação de uma pesquisa eleitoral, demonstrando os altos índices de popularidade de Flávio Dino e que o governador se elege com facilidade no 1º Turno. A ideia é tentar demonstrar que a denúncia e/ou escândalo não atingiu o inabalável Governo Flávio Dino.

Tão previsível que é fácil antecipar os passos da gestão comunista. O curioso é que, apesar de seguir a carcomida estratégia, o Governo Flávio Dino só não se preocupa com uma coisa: dar uma satisfação séria e honesta para a sociedade maranhense.

Operação Pegadores: mais dois foram presos nesta sexta-feira

por Jorge Aragão

A Polícia Federal, que agora virou alvo dos comunistas e seus asseclas, confirmou no início da noite desta sexta-feira (17), que mais duas pessoas foram presas, ainda em consequência da Operação Pegadores, deflagradas na manhã de quinta-feira e que atingiu em cheio o Governo Flávio Dino.

Dois dos três foragidos da Operação Pegadores se entregaram à Polícia Federal. Paulo Curado, ex-marido de Rosângela Curado, ex-secretária ajunta da Secretaria de Saúde, se entregou pela manhã na sede da Polícia Federal em Imperatriz.

Já o médico e ex-prefeito de Amarante, Miguel Marconi Duailibe Gomes, proprietário da Clínica H.M Duailibe Gomes LTDA, uma das empresas beneficiárias do esquema, segundo relatório da Polícia Federal, se entregou em São Luís.

Sendo assim, apenas Péricles Silva Filho, segue sendo foragido da Polícia Federal. Entretanto, advogados dele já informaram que ele está fora do Maranhão acompanhando um familiar que passa por uma cirurgia, mas que durante o fim de semana se apresentará na Polícia Federal.

Atacar a Polícia Federal é mais um equivoco dos asseclas do comunista

por Jorge Aragão

Pelo visto o governador Flávio Dino e seus asseclas seguem tontos e desorientados, diante da repercussão da Operação Pegadores da Polícia Federal, na última quinta-feira (16), que confirmou a existência de corrupção na gestão comunista.

Depois de tentarem, como de costume, transferir a responsabilidade de seus erros, agora Flávio Dino, indiretamente, e seus asseclas diretamente, querem, de maneira absurda, atacar e atingir a honra da Polícia Federal, uma instituição séria e considerada pela população brasileira a mais respeitada e proba no País.

De maneira irresponsável e tola, os asseclas do comunista agora surtaram e insinuam que a Operação Pegadores da Polícia Federal teria sido ordenada pelo ex-presidente José Sarney. A insinuação é pelo fato de que Sarney, algo negado pelo ex-presidente, poderia ter indicado o novo comandante do órgão no Brasil, Fernando Segóvia, que inclusive já foi superintendente da PF no Maranhão.

Inicialmente deixar claro que essa possibilidade é risível e demonstra o tamanho do desespero dos comunistas. E caberá, mais uma vez, ao Blog do Jorge Aragão demonstrar o motivo de que não tem como a tese prosperar.

Logo de cara, a calúnia dos asseclas do comunista é absurda, e pelo simples fato de que Segóvia assumiu o comando da Polícia Federal no dia 10 de novembro de 2017, ou seja, seis dias antes da Operação Pegadores.

Quem em sã consciência vai acreditar nessa sandice??? Afinal o novo comandante, que ainda está se adaptando ao novo cargo, não teria, por mais que quisesse, tempo suficiente para realizar e organizar uma operação desse porte.

Depois, para derrubar de vez a tese irresponsável dos asseclas do comunista, a Operação Pegadores foi iniciada em 2015, com gravações interceptadas, com autorização da Justiça, e com o monitoramento dos servidores do Governo Flávio Dino que participaram desse ato de corrupção. Ou seja, a participação de Segóvia na operação é zero.

Pior é que o governador Flávio Dino retuitou uma dessas afirmações absurdas, demonstrando concordar com a tese, mas por falta de coragem, outra peculiaridade do comunista, não emitiu sua opinião diretamente.

Ou seja, pelo que demonstra Flávio Dino, com essa ação de retuitar essa aberração, é que a Polícia Federal está a serviço de José Sarney e que não existiu nenhuma corrupção na sua gestão.

Será que Flávio Dino imagina que a Polícia Federal criou toda essa situação em apenas seis dias??? Será que Flávio Dino esqueceu que, por diversas vezes, elogiou publicamente as ações da Polícia Federal??? Será que a desconfiança de Flávio Dino é pelo fato da Polícia Federal, pela primeira vez na história, está sendo comandada por uma mulher no Maranhão??? Será que Flávio Dino imagina que todos os diálogos divulgados foram montados???

Pelo visto, para o governador Flávio Dino a Polícia Federal só age com isenção quando realiza operações que atinjam seus adversários políticos, mas quando atinge alguém de sua relação ou seu próprio governo, aí o conceito muda da “água para o vinho”.

Como sempre incoerente e cada vez mais perdido.

A cara de pau sem limites e impressionante de Flávio Dino

por Jorge Aragão

Chega realmente a impressionar a cara de pau do governador Flávio Dino, algo jamais visto no Maranhão. Depois de autorizar a emissão de uma Nota mentirosa, tentando, como de costume, responsabilizar outras gestões pelos seus erros, o próprio comandante do Governo da Mudança também responsabiliza, mesmo que indiretamente, outras administrações pela corrupção encontrada pela Polícia Federal na sua gestão.

Utilizando as redes sociais, Flávio Dino afirmou que “o modelo que herdamos foi que originou as operações da Polícia Federal”. Só que o problema não está exclusivamente no modelo, mas sim em quem comanda esse modelo.

Será que foi Roseana Sarney ou Ricardo Murad que nomearam Rosângela Curado como secretária adjunta do Governo Flávio Dino??? Será que foi alguém da “Oligarquia Sarney” que nomeou esses mais de 400 servidores fantasmas denunciados pela Polícia Federal???

Ficou claro na entrevista coletiva dos delegados da Polícia Federal que estão à frente da investigação que os desvios de recursos, apurados na Operação Pegadores, fora iniciado em 2015, quando o governador era Flávio Dino. “São crimes novos, iniciados em 2015”, disse o delegado Wedson Cajé.

Flávio Dino também tenta se eximir de quaisquer culpa quando afirma: “jamais compactuamos com qualquer má aplicação de recursos públicos. Sempre tomamos todas as providências administrativas quando erros foram detectados”.

Só que Dino não explicou o motivo de manter Luiz Marques Barbosa Júnior no comando da Superintendência de Acompanhamento a Rede de Serviço, divisão da Secretaria de Saúde do Maranhão, responsável pelas tratativas com as entidades do Terceiro Setor e responsável pela gestão das Unidades Hospitalares.

A deputada Andrea Murad ainda alertou que Luiz Júnior era condenado pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão a devolver R$ 7 milhões, justamente por irregularidades cometidas quando foi secretário de Saúde de Coroatá. Só que Flávio Dino não deu a mínima, fez ouvido de mercador e assumiu o risco da indicação.

Se é tão zeloso meu caro governador, como afirmou, o mais prudente não seria evitar a nomeação de alguém pata um setor cujo ele já sofreu uma condenação por irregularidades??? O resultado é que Luiz Júnior foi preso e considerado o “braço direito” de Rosângela Curado no desvio dos recursos, segundo a Polícia Federal. Lembrando que nenhum e nem o outro foram nomeados por Roseana e Ricardo, mas sim pelo próprio Flávio Dino.

Ainda tem mais governador, é bom ouvir atentamente o que diz a superintendente da Polícia Federal no Maranhão, Cassandra Alves, para depois, mais uma vez, não “chorar o leite derramado” e de maneira tola e covarde responsabilizar os outros pelos erros da sua gestão. Veja abaixo.

Pelo menos um discurso Flávio Dino não usa mais, já que antes afirmava que ninguém da sua gestão havia sido preso, mas agora mudou o mote, e afirmou: “mas o fato objetivo é que não tenho nenhum problema pessoal na Polícia ou na Justiça. E assim continuarei”, finalizou.

Resta saber até quando? Afinal a palavra de Flávio Dino, depois que virou governador, ficou igual a uma nota de R$ 3,00, pois tudo que condenava antes, repete agora sentado na cadeira poderosa do Palácio dos Leões.

Bom Dia Brasil repercute Operação Pegadores da PF no Governo Dino

por Jorge Aragão

Como era esperado, a imprensa nacional repercutiu mais uma ação da Polícia Federal que alcança o Governo Flávio Dino. Só que ao contrário das outras, a Operação Pegadores alcançou exclusivamente a gestão comunista.

No Bom Dia Brasil, da TV Globo, desta sexta-feira (17), a reportagem detalhou como funcionava o esquema montado em 2015, logo no início do Governo Flávio Dino e que desviou mais de R$ 18 milhões dos cofres públicos. Veja abaixo.

 

“Cadê a Secretaria de Transparência?”, questiona Wellington

por Jorge Aragão

O deputado estadual Wellington do Curso (PP), utilizando a Tribuna da Assembleia Legislativa, fez um comentário interessantes sobre a Operação Pegadores, deflagrada nesta quinta-feira (16) pela Polícia Federal e que atingiu em cheio o Governo Flávio Dino.

O parlamentar questionou onde andava a sempre vigilante, quando se trata de governos anteriores, Secretaria de Transparência do Governo Flávio Dino, que não se posicionou diante de tantos funcionários fantasma na Secretaria de Saúde, mesmo com inúmeras denúncias tendo sido feitas, inclusive da Tribuna da Assembleia Legislativa.

“Hoje, mais uma vez, seremos envergonhados, nacionalmente, mais uma operação da Polícia Federal de desvio de dinheiro público no Maranhão. Já é a segunda operação da Polícia Federal, só em 2017 na Secretaria de Saúde e fico me questionando, cadê a Secretaria de Transparência do Governo do Estado do Maranhão? Cadê as auditorias?”, indagou.

O curioso é que após a troca de gestores na Secretaria de Saúde, saída do médico Marcos Pacheco e a chegada do advogado Carlos Lula, conversas interceptadas deixam claro que a tal “folha complementar” ficou sob suspeita, mas ninguém no Governo Flávio Dino agiu.

Os comunistas “pegadores” parecem ter preferido apostar na sorte e na impunidade, mas esqueceram que a Polícia Federal não é a Secretaria de Transparência do Governo Flávio Dino. Ou seja, a PF funciona para todos os governos.

Operação da Polícia Federal atinge diretamente o Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

É bem verdade que outras operações da Polícia Federal já haviam alcançado anteriormente o Governo Flávio Dino, mas nesta quinta-feira (16), a Operação Pegadores, que apura indícios de desvios de recursos públicos federais na Saúde, atingiu diretamente a gestão comunista.

A operação que conta com o apoio do Ministério Público Federal, do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal do Brasil apura desvios de recursos por meio de fraudes na contratação e pagamento de pessoal, em Contratos de Gestão e Termos de Parceria firmados pelo Governo do Estado do Maranhão na área da saúde.

Cerca de 130 policiais Federais cumprem 45 mandados judiciais, expedidos pela Juíza Federal Paula Souza Moraes da 1ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária do Maranhão. Estão sendo cumpridos 17 mandados de prisão temporária e 28 mandados de busca e apreensão em São Luís/MA, Imperatriz/MA, Amarante/MA e Teresina/PI, além do bloqueio judicial e sequestro de bens no total de R$18.000.000,00 (dezoito milhões de Reais).

Durante as investigações conduzidas na Operação Sermão aos Peixes, em 2015, foram coletados diversos indícios de que servidores públicos, que exerciam funções de comando na Secretaria de Estado da Saúde naquele ano montaram um esquema de desvio de verbas e fraudes na contratação e pagamento de pessoal.

As investigações indicaram a existência de cerca de 400 pessoas que teriam sido incluídas indevidamente nas folhas de pagamentos dos hospitais estaduais, sem que prestassem qualquer tipo de serviços às unidades hospitalares. Os beneficiários do esquema seriam familiares e pessoas próximas a gestores públicos e de diretores das organizações sociais.

O montante dos recursos públicos federais desviados por meio de tais fraudes supera a quantia de R$ 18.000.000,00. Contudo o dano aos cofres públicos pode ser ainda maior, pois os desvios continuaram a ser praticados mesmo após a deflagração de diversas outras fases da Operação Sermão aos Peixes.

Foi detectado também que uma empresa registrada como sendo uma sorveteria passou por um processo de transformação jurídica e se tornou, da noite para o dia, em uma empresa especializada na gestão de serviços médicos. Essa empresa foi utilizada para a emissão de notas fiscais frias, que teriam permitido o desvio de R$ 1.254.409,37.

Os investigados responderão na medida de suas participações pelos crimes de peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, dentre outros.

Após os procedimentos legais, os investigados serão encaminhados ao sistema penitenciário estadual, onde permanecerão à disposição da justiça federal.

Fernando Segóvia é o novo comandante da Polícia Federal

por Jorge Aragão

Nesta quarta-feira (08), o presidente da República, Michel Temer, confirmou que o delegado Fernando Segóvia será o novo diretor-geral da Polícia Federal, em substituição a Leandro Daiello.

O novo comandante é velho conhecido dos maranhenses. Fernando Segóvia já foi superintendente da Polícia Federal no Maranhão.

Fernando Segóvia tem 22 anos de carreira na Polícia Federal e pertenceu a um grupamento de elite da corporação, o Comando de Operações Táticas (COT). Além da superintendência da PF no Maranhão, Segóvia foi coordenador, pela PF, da Campanha do Desarmamento.

Em Brasília, alguns colunistas atribuem a escolha de Fernando Segóvia ao ex-presidente da República, José Sarney. Andréia Sadi, que pertence ao G1, afirma que Sarney fez lobby junto ao presidente Michel Temer pelo novo diretor-geral (veja aqui).

PF conclui que Sarney não cometeu crime de obstrução da Lava Jato

por Jorge Aragão

A Polícia Federal enviou na sexta-feira (22) relatório conclusivo ao Supremo Tribunal Federal da investigação de uma suposta obstrução da Operação Lava Jato pelos políticos do PMDB, José Sarney, Renan Calheiros e Romero Jucá.

De acordo com o relatório, de quase 60 páginas, a PF concluiu que não houve nenhum crime de obstrução da Operação Lava Jato pelos peemedebistas. Segundo a PF, que avaliou gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, os políticos não cometeram atos de obstrução da Justiça.

O inquérito foi aberto pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base na delação de Sérgio Machado.

“Não compreendemos existir elementos indiciários de materialidade do crime (…) haja vista que no espectro cognitivo próprio desta sede indiciaria, o conteúdo dos diálogos gravados e a atividade parlamentar dos envolvidos ou no período em comento não nos pareceu configurar as condutas típicas de impedir ou embaraçar as investigações decorrentes da Lava Jato”, diz o texto do relatório.

Agora, o ministro Fachin vai encaminhar o relatório conclusivo da PF à Procuradoria Geral da República. O procurador Rodrigo Janot deverá pedir o arquivamento da denúncia.

Ainda a operação Draga da PF que atingiu o Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

É impressionante como toda vez que é atingido por uma operação da Polícia Federal, o Governo Flávio Dino tenta desesperadamente culpar gestões anteriores e passar incólume, mesmo diante dos fatos evidentes.

Bastou a divulgação da deflagração da operação Draga da Polícia Federal, que apura fraude na licitação, execução e fiscalização da obra de dragagem de aprofundamento do Porto de Itaqui em São Luís, para que o Governo Dino e seus asseclas entrassem em ação para tentar afirmar que a operação não alcança o governo do comunista.

Entretanto, contra fatos não existem argumentos, e vamos a eles. Inicialmente é bom lembrar que todas as informações postadas aqui foram retiradas do release distribuído pela própria Polícia Federal.

“A obra de dragagem de aprofundamento do P-100 ao P-104 do Porto de Itaqui foi executada pela Empresa JAN DE NUL DO BRASIL DRAGAGEM LTDA de 18/12/2014 a 13/3/2015, com o custo total de R$ 62.127.990,92. A fiscalização ficou a cargo da Empresa FOTOGEO, com o custo de R$ 1.528.658,36.”, ou seja, por essa afirmação da PF a obra não foi executada no Governo Roseana Sarney, uma vez que a ex-governadora deixou o Palácio dos Leões no início de dezembro de 2014.

Além disso, segundo a própria Polícia Federal a fraude principal foi exatamente na fiscalização da obra durante sua execução e “A responsabilidade pela execução dos contratos (execução da obra e fiscalização) coube ao Coordenador de Projetos, enquanto que o gestor do contrato foi o Diretor de Engenharia da EMAP.

O Diretor de Engenharia da EMAP, que foi alvo da operação Draga, é José Eugênio Mendonça de Araújo Cavalcante, nomeado em 1º de janeiro de 2015 pelo governador Flávio Dino, ou seja, coube ao Governo Dino fiscalizar a execução da referida obra. Já o coordenador de Projetos – subordinado à Direção de Engenharia – é Lucídio Frazão, também membro do governo comunista.

Só lembrando que, segundo a PF, “o custo de mobilização/desmobilização da obra foi de R$ 32 milhões, enquanto que o custo da obra em si foi de R$ 28 milhões, ou seja, o custo da mobilização/desmobilização foi superior ao da própria obra”.

Sendo assim, mais uma vez, repito que a operação Draga atinge o Governo Flávio Dino, afinal contra fatos não existem argumentos.