Até Pezão, meu caro Flávio Dino…

por Jorge Aragão

Diante da crise instalada por conta da greve dos caminhoneiros, alguns gestores não estão de “braços cruzados” esperando apenas o Governo Federal resolver o impasse e tentam colaborar para que a vida do seu povo volte a normalidade.

O principal exemplo foi dado pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Mesmo diante da crise que vive o Estado, o governador decidiu reduzir de 16% para 12% o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do diesel em troca da suspensão do movimento nas rodovias do Rio de Janeiro.

No Maranhão, o governador Flávio Dino, o mesmo que aumentou os impostos no ano passado, simplesmente preferiu fazer politicagem ao invés de dar exemplo e tentar contribuir para o impasse da greve dos caminhoneiros.

“Só não temos feito mais porque a conjuntura nacional está esse caos que estamos assistindo. Agora com essa greve de caminhoneiros estamos no limiar de uma total desorganização econômica e social. Espero que os responsáveis achem uma solução para o problema”, disse.

O deputado Wellington do Curso, durante a semana, já havia sugerido ao governador a redução da alíquota do ICMS, que incide sobre o valor do combustível. A ideia era fazer com que o Maranhão pudesse dar a sua contribuição diante do caos.

Mas ao que parece é melhor para o governador tentar tirar dividendos políticos da crise, mesmo que o preço seja que seu povo fique sem se locomover e falte alimentação e medicamento para os maranhenses.

A Bancada Maranhense e a CPMF

por Jorge Aragão

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A Bancada Maranhense não deve votar necessariamente unida na questão da CPMF (Contribuição Provisória de Movimentação Financeira), rx imposto extinto há cerca de oito anos, tadalafil mas que o Governo Dilma quer reativa-lo.

No entanto, os deputados e senadores do Maranhão devem seguir a orientação dos respectivos partidos ao emitirem seus votos pela volta ou não da CPMF.

Alguns deputados e senadores foram ouvidos pelo jornal O Estado do Maranhão e emitiram seus posicionamentos sobre a CPMF.

O deputado Aluisio Mendes (PSDC), líder de bloco na Câmara, disse que a tendência é que a base da presidente Dilma Rousseff aprove a proposta, desde que beneficie estados e municípios. Isso fará com que a proposta seja de 0,38% e não de 0,20%, conforme programou a Presidência da República.

“A discussão hoje na bancada, que faz parte o meu partido e da qual sou líder, mostra que 70% dos deputados deverão votar a favor da proposta, mas somente se beneficiar estados e municípios. Caso isso não ocorra, não deverá haver acordo”, disse Aluisio Mendes.

O deputado do PCdoB, Rubens Júnior, disse que ainda não há uma posição definida de seu partido, mas que a tendência é que haja apoio à proposta do governo. “O PCdoB tende a apoiar [a volta da CPMF]. Com corre- ções, por exemplo, incluindo estados e municípios; e gastos com seguridade (assistência e saúde) e não apenas com previdência”, disse Rubens Júnior.

Já a deputada Eliziane Gama (PPS) será contra a volta da CPMF. Essa é uma posição do partido da parlamentar e deverá ser seguida por todos os deputados da legenda. “Somos totalmente contra. É impossível e inviável mais impostos”, afirmou a parlamentar.

Os senadores João Alberto de Sousa (PMDB) e Roberto Rocha (PSB) são contrários a volta da CPMF. No caso de João Alberto, a posição é pessoal, mas não será decisiva para seu voto. Ele aguardará a definição de seu partido para poder se posicionar a respeito.

“Sou contra, mas esperarei a posição do meu partido. O que for definido, deverei seguir”, disse o senador.

Roberto Rocha também é contra a volta do imposto. Em suas redes sociais, ele já se manifestou e disse que votará contra.

Polêmica – O governador Flávio Dino voltou a ser indicado como autor da ideia de aumentar o valor da CPMF proposta pelo Governo Federal para incluir os Estados e Municípios. A afirmação foi feita pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, a Agência Brasil (reveja).

Dino, ao invés de desmentir o colega, preferiu, como de costume, ir para as redes sociais destilar veneno e escrever abobrinhas, mas em nenhum momento desmentiu o que afirmou o governador carioca, ou seja, quem cala, consente.

Que coisa feia, meu caro Flávio Dino

por Jorge Aragão

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Flávio Sei que o título pode ser recorrente, viagra mas nem chega perto das mentiras já propagadas pelo governador do Maranhão, sale Flávio Dino (PCdoB). Useiro e vezeiro em mentir e transferir responsabilidades, case Dino mais uma vez foi desmentido publicamente.

Desde quando surgiu o assunto polêmico da eventual volta da cobrança do CPMF, Flávio Dino tem sido apontado como uma dos idealizadores ou apoiadores da triste ideia de se criar mais um imposto para o povo brasileiro.

O Jornal O Globo, conforme o Blog destacou, foi o primeiro a citar Dino (reveja). No entanto, como de costume, Flávio Dino atirou a pedra e tentou esconder a mão, mais uma vez transferindo responsabilidade, o governador negou tal informação.

Só que para surpresa de Dino e como mentira tem perna curta, coube ao governador do Rio de Janeiro, Luis Fernando Pezão (PMDB), em declaração a Agência Brasil, desmentir novamente o governador maranhense.

Pezão afirmou categoricamente que foi Flávio Dino o idealizador da proposta de aumentar a alíquota do CPMF de 0,2% para 0,38% para que a diferença entre o percentual e a proposta do Governo Dilma possa ser transferida para os estados. Ou seja, foi de Dino a ideia de quase duplicar o valor do CPMF. Clique aqui e leia a reportagem da Agência Brasil.

Sei que a frase é recorrente, mas infelizmente o Blog é obrigado a novamente afirmar: que coisa feia, meu caro Flávio Dino.