João Alberto aponta perseguição de Dino e assegura grupo forte em 2018

por Jorge Aragão

JoaoAlbertoA dedicação de João Alberto ao seu grupo e ao PMDB do Maranhão ganhou destaque na coluna do ‘imortal’ Benedito Buzar, here presidente da Academia Maranhense de Letras.

Para o experiente político, rx hoje na oposição ao governo estadual, o momento é de reorganização, de construir alianças, mobilizar as forças e apresentar uma alternativa de poder nas eleições de 2018.

“Há muita bravata, muito mito e uma perseguição explícita à classe política promovida pelo governador Flávio Dino e por seus assessores mais próximos. O argumento é ‘mudança’. Ora, a política jamais teve tal propósito. Pelo contrário. A política é a arte do diálogo, de somar e multiplicar. O que o atual governo promove é a fórmula oposta, a de subtrair e diminuir’, avalia.

O senador, presidente do Conselho de Ética do Senado, é um dos parlamentares mais atuantes e respeitados em Brasília. Chamou para si a responsabilidade de manter unido o PMDB maranhense e seus aliados. Incansável, é também presença pontual nos municípios do interior e na sede do partido, no São Francisco, em São Luís.

“É a vida corrida do parlamentar responsável. A política é minha vocação. É preciso estar sempre atento às necessidades do Brasil e, mais ainda, as do povo do Maranhão. Vamos chegar muito fortes e mais preparados ainda em 2018”, avisa.

Adriano Sarney diz que prioridade do governador é perseguir adversários

por Jorge Aragão

ADRIANOMARÇODe O Estado – O deputado estadual Adriano Sarney (PV) afirmou ontem em seu perfil, rx em rede social, healing que o governador Flávio Dino (PCdoB) tem tratado como prioridade na sua gestão, a perseguição a adversários políticos.

Ele comparou a aprovação de um requerimento de autoria do primeiro vice­presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB) ­ que institui a instalação de uma comissão especial para fazer o levantamento de todos os bens públicos do Estado que possuem nomes de pessoas vivas ­, com a rejeição de um requerimento de sua autoria que solicitava a presença da Força Nacional na Região Metropolitana de São Luís.

De acordo com Adriano, há incoerência e divergência entre o discurso e a prática do governador comunista, que durante a campanha eleitoral de 2014 pregou “mudança”.

Ele afirmou que foi sob a orientação do Palácio dos Leões que deputados da base governista aprovaram o requerimento de Othelino, que criou a comissão especial no legislativo. Uma das sugestões levantadas pelo próprio deputado comunista, foi de seja mudado o nome da Ponte José Sarney, para a Ponte do São Francisco.

“O Governo manda os deputados aprovarem requerimento que cria a comissão para ‘desomenagear’ seus adversários políticos e enquanto isso rejeita o pedido da Força Nacional”, disse.

“Esse é maior exemplo das prioridades do Governo. Perseguir adversários ao invés de combater a violência de forma objetiva”, completou.

Crise ­ No início do mês, após instalada grave crise no Sistema de Segurança Pública do estado, Adriano Sarney protocolou na Mesa Diretora da Assembleia, requerimento solicitando ao governador Flávio Dino, pedido de presença das tropas federais no estado.

Na ocasião, deputados da base governista – orientados pelo Palácio dos Leões ­, tentaram desqualificar a proposição, afirmando que o pedido tinha por objetivo apenas desgastar a imagem do Governo do Estado. A base do governador rejeitou, então, a proposta.

Na semana seguinte, após ampliada a crise no Sistema de Segurança, a Secretaria de Comunicação do Estado divulgou uma nota, informando que a Força Nacional, por meio de uma equipe formada por delegados, investigadores e escrivães, já estava presente no Maranhão desde o mês de abril.

A oposição continuou a solicitar a presença da Força Nacional, mas ostensiva e não da polícia judiciária, mas sem conseguir convencer o Executivo.

Mais – A O Estado, a assessoria de comunicação do Ministério da Justiça informou que a equipe de polícia judiciária, da Força Nacional, ficará no Maranhão somente até a próxima terça­feira, dia 30. O Governo do Estado poderá solicitar, no entanto, que a equipe permaneça no estado.

A equipe da Força Nacional que se encontra no estado, porém, não faz o trabalho ostensivo e preventivo, o de policiamento nas ruas.