Murad publica depósitos bancários e afirma: “lavagem de dinheiro”

por Jorge Aragão

O pré-candidato ao Governo do Maranhão pelo PRP, Ricardo Murad, segue afirmando que uma empresa foi usada como laranja pelo governador Flávio Dino durante as eleições de 2014.

O PRP já havia solicitado junto a Justiça Eleitoral que o PCdoB entregue todas as suas prestações de contas referentes aos anos de 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018.

“Sem o acesso amplo às contas de campanha de 2014 e anuais do partido, a partir de 2014 até 2018, não poderá o requerente [PRP], se for o caso, representar/reclamar a este egrégio Tribunal para requerer a devida fiscalização e adoção de medidas cabíveis”, solicitou.

O partido de Ricardo Murad tem afirmado que R$ 880 mil saíram da conta do PCdoB para a Aldo Imagem LTDA, mas o valor não teria chegado à conta da empresa, mesmo com a nota fiscal já emitida.

Nesta semana, Ricardo Murad publicou alguns depósitos curiosos sobre o assunto. Veja na postagem do pré-candidato do PRP. O próprio Murad explica em áudio na postagem abaixo.

 

PCdoB emite Nota comemorando vitória de Maduro na Venezuela

por Jorge Aragão

O PT e o PCdoB, do governador Flávio Dino, emitiram Nota (veja aqui) comemorando a vitória no último domingo (20), do ditador Nicolas Maduro, na Venezuela.

Isso mesmo, enquanto milhares de pessoas deixam a Venezuela para fugir do regime ditatorial de Maduro e da miséria instalada no país vizinho, o PCdoB comemora a “vitória” do ditador em uma eleição onde a maioria dos venezuelanos se recusaram a ir para as urnas.

Enquanto o Brasil, EUA e mais 13 países não reconhecem o resultado da pseudo eleição na Venezuela, afirmando que tudo não passou de uma farsa e que o pleito não atendeu os padrões internacionais democráticos, os comunistas vibram com a continuidade da política de Maduro, mesmo sabendo que o regime implantado só levou pobreza e dor aos venezuelanos.

Pelo visto o sonho do PCdoB é transformar o que administra em uma Venezuela, afinal se acha que é bom para o país vizinho, imagina que deve ser bom para o Maranhão, único Estado onde o PCdoB conseguiu vencer alguma coisa.

Resta saber se os maranhenses pensam igual aos comunistas e querem que o Maranhão se transforme em uma Venezuela.

Nem Flávio Dino acredita nas pré-candidaturas de Lula e do PCdoB

por Jorge Aragão

Apesar de afirmar que o ex-presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva (PT), é vítima de um “golpe eleitoral”, o governador Flávio Dino (PCdoB) já admite que não acredita mais na pré-candidatura do petista e muito menos na pré-candidatura do seu próprio partido.

Nas redes sociais e em entrevista à Folha de São Paulo, o comunista defende que PT, PCdoB, e ainda o PSOL, abram mão de suas pré-candidaturas para apoiar Ciro Gomes (PDT) na eleição para a Presidência da República.

Flávio Dino entende que muitas candidaturas no mesmo campo político pode ser prejudicial para a Esquerda. Justificando o melhor posicionamento de Ciro Gomes nas pesquisas, o comunista defende o seu nome para a disputa.

“Ciro Gomes é hoje o melhor posicionado e o PT não tem nome capaz de unir nesse momento”, disse.

“O ponto de interrogação que está dirigido sobretudo ao PT é se nós queremos uma eleição apenas de resistência, de marcar posição, eleger deputados, ou ganhar a eleição presidencial”, disse. “Temos chance de ganhar, a eleição porque o pós-impeachment deu errado. O fracasso do Temer é o fracasso da alternativa que se gestou a nós”, afirmou.

Sem nominar, o comunista discordou da postura de setores do PT, inclusive da presidente do partido, Gleisi Hoffmann, de insistir na candidatura de Lula. “A tática de marcar posição é derrotista e não honra a importância do Lula, porque abre mão da possibilidade de haver uma virada geral na sociedade que possibilite julgamentos racionais dele”, afirmou.

Resta saber como o PT e o próprio PCdoB vão receber essa sugestão de Flávio Dino.

Propaganda enganosa

por Jorge Aragão

A falta de resultados práticos e a baixa aprovação do governador Flávio Dino (PCdoB) talvez expliquem a necessidade de, ano após ano, a Secretaria de Estado da Comunicação e Assuntos Políticos (Secap) precisar extrapolar o orçamento aprovado pelos deputados na Assembleia Legislativa. É preciso muita propaganda para criar algo de positivo no atual governo.

Desde 2016, a gestão comunista tem transformado a Lei Orçamentária Anual (LOA) em mera peça de ficção, principalmente quando o assunto são os gastos com publicidade e propaganda, a cargo da pasta.

Propagandas, muitas vezes, enganosas, como a do “Novo Italuís”.

Antes do fim da obra, o governo preparou uma massiva campanha de mídia para exaltar o feito da atual gestão – mesmo que o Maranhão inteiro saiba que cabia ao governo comunista apenas conectar alguns canos, após receber mais de 90% da obra prontamdo governo anterior.

Ocorre que nem essa pequena parte do serviço conseguiram fazer corretamente. A nova adutora não entrou em operação e, para não deixar mais de 600 mil moradores completamente sem água, religaram a tubulação antiga.

Mas não fizeram questão de interromper a propaganda da “Novo Italuís”. Jogando pelo cano dinheiro do contribuinte maranhense numa campanha publicitária flagrantemente enganosa. Caso claro de improbidade.

Estado Maior

Manuela D’Ávila: complicando a aliança PT/PCdoB no Maranhão

por Jorge Aragão

O PCdoB realizou neste fim de semana o seu 14º Congresso Nacional e oficializou a pré-candidatura à Presidência da República da comunista Manuela D’Ávila. O encontro inclusive contou com a presença do governador do Maranhão, Flávio Dino.

É tolice não imaginar que essa candidatura não interferirá na sonhada aliança, por Flávio Dino, entre os comunistas e o Partido dos Trabalhadores. Dino quer Lula no seu palanque, afinal deseja tirar proveito do potencial eleitoral do petista, mas pelo visto terá que se contentar mesmo com Manuela D’Ávila.

A pré-candidata do PCdoB deixou claro, no Congresso Nacional, que quer mesmo disputar a Presidência da República e descartou qualquer possibilidade de ser vice de Lula nas eleições do próximo ano.

Ninguém se lança candidato para ser vice. Nós lançamos candidatura para eu ser candidata à Presidência da República. Apesar disso, defendemos a candidatura de Lula em 2018”, afirmou Manuela.

A pré-candidatura do PCdoB, para muitos, é a justificativa que Lula esperava para optar por uma neutralidade no Maranhão. Aliado e grato pelo apoio dado pelo ex-presidente José Sarney quando comandou o Brasil, reconhecimento feito em setembro antes da Caravana do PT visitar São Luís, Lula não deverá subir nem no palanque de Flávio Dino e nem de Roseana Sarney.

Não ter Lula no seu palanque é inegavelmente um fator ruim para a candidatura do comunista e pode piorar se o PT partir para uma candidatura própria ao Governo do Maranhão.

É aguardar e conferir.

Edivaldo reafirma apoio a Flávio Dino

por Jorge Aragão

O PCdoB, partido do governador Flávio Dino, realizou na noite de sexta-feira (21) a Conferência Estadual. O evento comandado pelo próprio Dino, contou com a presença de lideranças políticas, entre elas o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT).

Apesar de ter deixado transparecer que não poderia compor a chapa de Flávio Dino em 2018, caso fosse convidado, Edivaldo fez questão de, mais uma vez, mostrar lealdade a quem também lhe foi leal, o governador Flávio Dino.

Edivaldo, também nas redes sociais, deixou claro que estará com Flávio Dino em 2018, assim como esteve em 2014.

“Estamos juntos no projeto de construção de um estado melhor e mais digno para o nosso povo”, afirmou Edivaldo.

Uma pena: Flávio Dino não está entre os presidenciáveis do PCdoB

por Jorge Aragão

O PCdoB, apesar de jurar amor e fidelidade ao ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), já começa a trabalhar uma alternativa para as eleições do ano que vem, caso o petista não consiga ser candidato.

Os comunistas entendem que caso Lula não seja candidato, o melhor caminho é partir para uma candidatura própria, e, por conta desta possibilidade, desde o início da semana tem sido debatido internamente o melhor nome para uma eventual candidatura.

Só que, ao contrário dos que os comunistas maranhenses pregam por aqui, o nome do governador Flávio Dino não está entre os presidenciáveis do PCdoB, pelo menos foi o que afirmou nesta quinta-feira (21), o colunista Lauro Jardim.

“No páreo, Vanessa Grazziotin, Orlando Silva, Manuela D’Ávila e Jandira Feghali. No congresso do partido em novembro será escolhido um entre eles, e começarão os trabalhos para dar musculatura à candidatura, mesmo que seja para compor como vice em uma chapa.”, afirmou Lauro Jardim.

A notícia parece desagradar a “gregos e troianos” no Maranhão, já que os comunistas daqui não gostaram de saber que o comunista mor do Maranhão parece não gozar de muito prestígio nacionalmente. Já para os maranhenses que querem se livrar do comunismo, a notícia é a confirmação que Flávio Dino poderá ser reeleito e seguir “mudando” o Maranhão.

MPE representa contra Flávio Dino e PCdoB

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino, terá mais um problema pela frente. O Ministério Público Eleitoral resolveu acionar o comunista por suposto uso irregular de espaço de propaganda partidária para promoção pessoal.

A representação foi vice procurador-geral Eleitoral, Francisco de Assis Vieira, e Flávio Dino poderá ter que pagar uma multa de até R$ 25 mil. Além do governador, o partido dele, o PCdoB, também foi acionado na mesma propaganda.

O MPE aponta desvirtuamento de inserções veiculadas nos dias 17, 30 e 31 de março e 1º de abril de 2017, onde Flávio Dino aparece destacando ações da sua gestão à frente do governo.

“A propaganda partidária do PCdoB traz mensagem explícita de promoção pessoal do Governador do Estado do Maranhão, Flávio Dino, segundo representado. Como se verifica das inserções transcritas, o tempo de 4min30s foi utilizado exclusivamente para exaltar a atuação pública do atual Governador do Estado do Maranhão, Flávio Dino, e seus feitos frente a gestão do Estado. Tal fato se evidencia nas seguintes afirmações: ‘Nós estamos mudando isso…’, ‘isso é apenas o começo’, e ‘estamos mudando muita coisa’”, diz a representação do MPE.

Em outro trecho da representação, o MPE diz que o principal objetivo é enaltecer a imagem de Flávio Dino como gestor.

“A propaganda partidária foi utilizada, ainda, para enumerar os feitos que supostamente estão sendo realizados durante a gestão de Flávio Dino como Governador do Estado do Maranhão, visando claramente à vinculação de sua figura a imagem de gestor de grande eficiência”.

Agora é aguardar e conferir.

JBS diz que pagou R$ 13 milhões ao PCdoB nas eleições de 2014

por Jorge Aragão

Pelo visto as deleções dos proprietários e diretores da JBS ainda vão alcançar muita gente, principalmente aqueles que se julgavam verdadeiros arauto da moralidade.

O diretor da JBS Ricardo Saud, em delação premiada, descreveu uma listagem com doações que estariam somando quase R$ 600 milhões para 1.829 candidatos de 28 partidos das mais diferentes ideologias.

Com essa contribuição, Saud assegura que a empresa conseguiu eleger 167 deputados federais de 19 siglas, bancou 28 senadores da República e fez 16 governadores. A extensa lista de políticos beneficiados já foi entregue ao MPF.

Ricardo Saud afirmou ainda que só o PCdoB, partido do governador do Maranhão, Flávio Dino, teria recebido algo em torno de R$ 13 milhões para apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014.

De acordo com a deleção de Ricardo Saud, o pagamento ao PCdoB foi uma ideia do tesoureiro de campana de Dilma Rousseff, Edinho Silva. O repasse era autorizado por Guido Mantega. Em um dos trechos, o delator afirma que só o ex-ministro Orlando Silva (PCdoB) recebeu R$ 3 milhões.

“Orlando Silva chegava com o pessoal do PCdoB, ficava um pouco atrás e dizia ‘O meu é por fora, hein, não tem nada a ver com esse povo dos 10 milhões, não’”, afirmou Saud.

Essa não é a primeira vez que o PCdoB é citado em delação premiada. O ex-deputado federal e delator da Operação Lava Jato, Pedro Corrêa, relatou aos procuradores um esquema de corrupção vinculado ao programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida. Entre os partidos beneficiados estava o PCdoB.

O delator afirmou que mais oito partidos – PMDB, PSD, PDT, PP, PR, PROS, PV e PRB – também foram ‘cooptados’ para apoiar a chapa Dilma/Temer nas últimas eleições gerais.

Em 2014, quando o PCdoB teria recebido a suposta propina, a prioridade do partido era eleger o seu primeiro governador no Brasil e conseguiu, afinal Flávio Dino foi eleito para comandar o Governo do Maranhão.

Guerra aberta

por Jorge Aragão

Partiu da base governista a articulação para que o secretário de Agricultura Familiar, Adelmo Soares, fosse convocado para audiência pública na Assembleia Legislativa. Tanto que o requerimento, de autoria do deputado Júnior Verde (PRB), foi aprovado por unanimidade em plenário. E só entrou na pauta por que o deputado Fábio Macedo (PDT) aproveitou-se da condição de presidente em exercício para por a proposição em pauta.

Por trás da questão envolvendo Adelmo – que já comprou briga com os próprios Macedo e Verde por espaços de votação no interior – está uma guerra fratricida entre deputados governistas e membros do governo Flávio Dino que pretendem disputar as eleições de 2018.

E eles são muitos: a começar pelo todo-poderoso secretário de Comunicação, Mário Jerry, passando pelo chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, são pelo menos 12 auxiliares-candidatos, em uma lista que tem nomes como Jeferson Portela e Duarte Júnior, queridinhos do PCdoB.

E para entrar na Assembleia, obviamente, esses pretensos deputados terão que ocupar a vaga de alguém que esteja na Casa. Como é pouco provável que eles consigam tirar as vagas consolidadas de oposicionistas, sobrará exatamente para os membros do governo na Assembleia.

E nesse jogo d gato e rato vale até jogar para a torcida, como o líder do governo, Rogério Cafeteira (PSB), que se faz de desentendido publicamente ao falar sobre o assunto, mas conspira nos bastidores contra os secretários-candidatos.

E a vida de Adelmo Soares não será fácil na sabatina da Assembleia. É bom lembrar que, com menos antipatia que ele na Casa, o secretário de Infraestrutura Clayton Noleto foi tão bombardeado que abriu mão da candidatura a deputado federal.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão