CPI dos Combustíveis da AL aprova convocação de Pacovan

por Jorge Aragão

A midiática CPI dos Combustíveis da Assembleia Legislativa, que tem mirado exclusivamente os donos de postos de gasolina, mas fazendo questão de esquecer os inúmeros aumentos do ICMS no Maranhão, aprovou a convocação do empresário Pacovan.

Josival Cavalcante da Silva, mais conhecido como Pacovan, foi convocado na sessão da quarta-feira (30), da CPI dos Combustíveis. A solicitação foi feita pelo deputado estadual Duarte Júnior (PSB).

A justificativa para a convocação de Pacovan é pelo fato de que a depoente da última sessão da CPI, Rafaely de Jesus Souza Carvalho, representante da Rede de Postos Joyce, afirmou que não seria a dona das empresas, mas sim Pacovan.

Em seu depoimento a testemunha afirmou que apenas trabalhou no escritório que administrava os 3 postos de combustíveis da rede, entre os anos de 2016 a 2019.

Depois desta data, ela não teria mantido mais nenhum tipo de vínculo com as empresas. E que a propriedade dos postos sempre foi de Pacovan, a quem apenas emprestou o seu nome por gratidão, já que ele teria a criado como se fosse filha dele.

“Agora, durante oitiva na CPI dos Combustíveis, a Sra Rafaelly Carvalho confessou atuar como laranja na rede de postos Joyce e que as empresas são totalmente controladas pelo Sr Pacovan, que já foi condenado por crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro”, disse Duarte Júnior.

Duarte tem assegurado que durante as investigações foram constatadas uma série de movimentações suspeitas na rede de Postos Joyce, entre elas, a venda de combustíveis, sem a referida comprovação da compra, por meio de notas fiscais.

O curioso é que, infelizmente, a CPI dos Combustíveis é bem semelhante a CPI da Covid-19, midiática e seletiva quando das investigações.

É aguardar e conferir, já que Pacovan deverá ser ouvido na CPI na próxima terça-feira (06), no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Maranhão, as 14h30.

Polícia desmonta esquema que usava postos de combustíveis no Maranhão

por Jorge Aragão

A Polícia Civil do Maranhão cumpriu 18 dos 22 mandados expedidos pela Justiça no bojo da Operação Jenga, na manhã de hoje.

Um dos presos, se acordo com a própria polícia é Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan. Outros são empresários e/ou “laranjas”.

A Operação Jenga da Polícia Civil tem como alvo uma quadrilha que lavava dinheiro em postos de combustível da Região Metropolitana de São Luís, comandada, segundo as investigações, por Pacovan.

As investigações apontaram possível movimentação de R$ 100 milhões de responsabilidade de Pacovan. Os recursos seriam oriundos de corrupção em Prefeituras.

Em um dos imóveis de Pacovan, na BR- 135, foram apreendidos 60 caminhões. Segundo a polícia, os veículos eram entregues como garantia por quem tomava empréstimos com ele.

A lavagem de dinheiro nos postos funcionava da seguinte forma: as empresas informavam à Receita Estadual uma venda maior do que a que realmente havia sido feita. Com isso, Pacovan conseguia “esquentar” recursos supostamente retirados de forma ilegal de prefeituras.

Pacovan é detido pela Polícia Militar

por Jorge Aragão

pacovanO empresário e apontado como agiota pela Polícia Federal, recipe Josival Cavalcante da Silva, mais conhecido como Pacovan, foi detido na noite de segunda-feira (01).

Desta vez Pacovan, que estava em companhia de outras duas pessoas, foi detido pela Polícia Militar do Maranhão por porte ilegal de arma. Além do agiota, estavam em sua companhia um funcionário seu, identificado como Geraldo Valdônio Lima da Silva e um bancário, identificado como Tamerson Damasceno Fontinelle.

Segundo as informações da Polícia Militar, o veículo em que Pacovan estava, um Hilux branca, teria passado em alta velocidade em uma barreira da PM na entrada de São Luís. O fato chamou atenção e uma outra viatura foi acionada.

A Polícia Militar localizou o veículo e fez uma abordagem, encontrando mais de R$ 6 mil e uma pistola. As três pessoas foram encaminhadas para uma delegacia diante da acusação de porte ilegal de arma. Entretanto, somente o bancário ficou preso, pois assumiu ser o proprietário da arma.

Pelo rápido levantamento feito pelo Blog, Pacovan já foi preso em outras três oportunidades, nos últimos dois anos. As prisões foram feitas pela Polícia Federal. A primeira foi em setembro de 2013, depois Pacovan voltou a ser preso outras duas vezes somente em 2015, a primeira em maio e última em novembro do ano passado.

Raimundo Lisboa, Pacovan e Eduardo DP voltam a ser presos por agiotagem

por Jorge Aragão

lisboa-5Nesta quarta-feira (18), purchase a Polícia Civil do Maranhão deu mais um passo para tentar acabar ou pelo menos minimizar com a ação de agiotas em todo o Estado.

Numa operação deflagrada durante a madrugada, a polícia maranhense prendeu mais seis pessoas, três em São Luís e três em Bacabal, acusadas de terem praticado o crime de agiotagem no município de Bacabal.

Na capital maranhense foram presos: Josival Cavalcante da Silva, mais conhecido como Pacovan, Edna Pereira (esposa de Pacovan) e Eduardo Barros, mais conhecido como Eduardo DP.

Na cidade de Bacabal foram presos: o ex-prefeito da cidade e ex-presidente da FAMEM, Raimundo Lisboa (foto), Aldo Araújo e Gilberto Ferreira, ambos integrantes da gestão de Lisboa em Bacabal.

A prisão é decorrente após denúncia do Ministério Público do Maranhão. Segundo as investigações o rombo ultrapassa a casa dos R$ 4 milhões.

“A Polícia Civil com essa operação coloca os três maiores agiotas do Maranhão na cadeia”, afirmou o delegado Lawrence Pereira, superintende de Combate a Corrupção.

A afirmação do delegado é pelo fato de que na operação também foi pedida a prisão de Gláucio Alencar, mas esse já está preso acusado de ser o mandante da execução do jornalista Décio Sá.