Com 17 medalhas, Brasil termina na 22ª colocação

por Jorge Aragão

(Arte do G1) – Brasileiros que foram destaques

O resultado do Brasil nos Jogos de Londres é o melhor do país em Olimpíadas se considerado o número total de medalhas conquistadas: 17. A marca supera Atlanta-1996 e Pequim-2008, and ambas com 15.

Os brasileiros, porém, conquistaram três ouros e ficaram abaixo do recorde de cinco medalhas douradas, em Atenas-2004. O Brasil ainda ganhou em Londres cinco pratas e nove bronzes, o que deixa o país na 22º colocação no quadro de medalhas.

Em 2016, a meta do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é que o país já apareça entre os dez primeiros colocados na classificação geral. Para isso, a entidade promete “apertar o passo”. O desempenho em Londres 2012 foi considerado dentro da expectativa, mas mostrou pouca evolução em relação a Pequim. Apesar de surpresas no planejamento de medalhas, como boxe e judô feminino, Carlos Arthur Nuzman, presidente da entidade, e Marcus Vinicius Freire, superintendente técnico, admitiram preocupação com alguns esportes. Atletismo, natação, vela, ginástica, basquete, futebol feminino e handebol masculino aparecem como alerta para os Jogos do Rio de Janeiro.

O superintendente afirmou que a meta de chegar ao top 10 em 2016 é possível e disse que o foco nos próximos anos será em esportes individuais.

“Para chegar no top 10 em 2016, nós precisamos ter, pelo menos, 13 modalidades medalhando. Nós temos um histórico em oito, nove. Nosso foco vai ser em esportes individuais. Temos uma cultura de coletivos, vamos continuar mantendo o investimento neles, mas vamos fazer ter esse foco também”.

Apenas para os Jogos de Londres, o COB investiu exatos R$ 11.610.557,06.

Para o COB, o investimento que será feito nos próximos anos também pensará no legado para os Jogos depois de 2016. Ainda assim, Nuzman acredita que, mesmo em pouco tempo, o Brasil poderá saltar para o top 10.

“A nossa preocupação é não repetir o que Espanha e Grécia fizeram. A Espanha todo mundo enaltece, mas tem menos medalhas que a gente. Nós temos que nos preocupar com isso para 2020, 2024 etc. Em relação ao top 10, você tem que ir para o desafio. Estamos prontos para tentar esse salto”.

 

Meninas do vôlei conquistam o ouro em Londres

por Jorge Aragão

Voleibol feminino conquista o bicampeonato olímpico (Foto: Marcelo Pereira/Terra)

 

Na reedição da final da última Olimpíada, hospital a Seleção Brasileira feminina de vôlei venceu, neste sábado (11), os Estados Unidos por 3 sets a 1, parciais de 11/25, 25/17, 25/20 e 25/17, e conquistou o bicampeonato olímpico em Londres.

Após um primeiro set apático, perdido por 25/11, as comandadas de José Roberto Guimarães tiveram calma para reverter o placar e conquistar o segundo título olímpico da história. A maior pontuadora da partida foi a ponteira Jaqueline, com 18 pontos.

Se foi mal no primeiro set, nos outros três o Brasil não tomou conhecimento e simplesmente atropelou a equipe dos Estados Unidos. Jogando um voleibol de altíssimo nível e irrepreensível as meninas da seleção brasileira conquistaram o bicampeonato olímpico.

Festa dupla para as bicampeãs Sheilla, Fabiana, Fabi, Paula Pequeno, Thaisa e Jaqueline. Festa inédita para Dani Lins, Fernanda Garay, Fernandinha, Natália, Tandara, Adenízia. Festa mais do que merecida para o treinador José Roberto Guimarães, que é o único dos 200 milhões de brasileiros capaz de encher o peito e dizer que tem três ouros em Olimpíadas.

Pratas – No penúltimo dia de disputa o Brasil ainda ganhou mais duas pratas. No futebol masculino, a seleção brasileira que alternou bons e maus momentos, não viu a cor da bola na decisão contra o México e perdeu por 2×1. A derrota pode custar a “cabeça” do treinador Mano Menezes que deverá ser demitido do comando da seleção.

No boxe, o pugilista brasileiro Esquiva Falcão tomou uma punição no último round, que ocasionou a perda de dois pontos. A punição foi decisiva para o resultado final da luta, pois o japonês Ryota Murata venceu o combate por apenas um ponto de diferença. De qualquer modo, Falcão atinge o melhor resultado de um boxeador brasileiro em Olimpíadas.

Piauiense conquista o primeiro ouro do Brasil em Londres

por Jorge Aragão

Sarah comemorando ainda na semifinal

Logo no primeiro dia oficial de disputa das Olimpíadas de Londres, recipe a delegação brasileira conquistou a sua primeira medalha de ouro e veio através da judoca piauiense Sarah Menezes.

Com uma participação impecável, Sarah derrotou todas as adversárias com facilidade até chegar a final da categoria peso-ligeiro (até 48 kg) e encarar a romena Alina Dumitru, que era a atual campeã olímpica. Na decisão a judoca piauiense fez uma luta técnica, mas agressiva, aproveitando que a romena sentia o ombro, e desta forma derrotou a adversária.

A conquista de Sarah Menezes é histórica, pois foi a primeira medalha de ouro conquistada pelo judô feminino do Brasil em Olimpíadas. Além disso, desde as Olimpíadas de 2000 em Sydney, a delegação brasileira não conquistava uma medalha no primeiro dia da competição.

Sarah Menezes é piauiense de Teresina, nasceu em 26 de março de 1990, tem 1,52 m de altura e nas Olimpíadas de Pequim (2008), foi eliminada na primeira luta, mas agora, depois de quatro anos, a brasileira conquista um ouro inédito para o judô brasileiro.

Bronze – Antes de Sarah Menzes, o judoca brasileiro Felipe Kitadai na categoria ligeiro (até 60 kg) conquistou a medalha de bronze ao vencer o italiano Elio Verde.

A conquista de Kitadai foi especial, pois foi conquistada no dia em que o judoca completa 23 anos. As medalhas do judô foram as duas primeiras medalhas da delegação brasileira em Londres.

Tudo pronto para a abertura das Olimpíadas 2012

por Jorge Aragão

Nesta sexta-feira (27) começa em Londres “o maior espetáculo da Terra” — como os Jogos Olímpicos são chamados. As competições serão mostradas com exclusividade em TV aberta pela Rede Record. A audiência mundial deve alcançar 4, prostate 8 bilhões de espectadores — mais da metade da população do planeta.

Durante os 17 dias de competições, viagra cerca de 10 mil atletas, tadalafil de mais de 200 países, serão protagonistas do grande evento. Estrelas como o velocista Usain Bolt, o nadador Michael Phelps, o tenista Roger Federer, os astros da NBA irão competir em Londres. O Brasil conta com 259 atletas e, apesar de alguns desfalques de última hora, mantém a expectativa de ao menos igualar a quantidade de medalhas de Pequim 2008: 15, sendo três de ouro, quatro de prata e oito de bronze.

Festa de abertura – A Cerimônia de Abertura dos Jogos, com início previsto para as 17h de Brasília, 21h em Londres e três horas de duração, deverá ser acompanhada no Estádio Olímpico por cerca de cem chefes de Estado, entre eles a presidente Dilma Rousseff, que hoje é uma das estrelas do cenário político-econômico internacional e foi recebida com todas as honras na capital inglesa. Londres gastou 9 bilhões de libras esterlinas e quer lucrar 16 milhões com os Jogos Olímpicos.

Sobre a cerimônia, os organizadores britânicos liberaram apenas algumas informações, como a participação de Paul McCartney, apresentações baseadas em peças de William Shakespeare e o toque de um sino, que é o maior da Europa. Daniel Craig, ator dos filmes de James Bond, e até mesmo a rainha Elizabeth devem comparecer.

Diante do início do espetáculo, o atraso de obras perde importância, assim como o desfalque na segurança contratada, que mobilizou tropas militares para atuar em revistas, além de realizar o policiamento. Há mais soldados das forças armadas britânicas em Londres — 18.200 (foram convocados mais 1.200 nesta semana, para o trabalho de 12 horas diárias) do que no Afeganistão, que está com 9.500.

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Goleiro Rafael é cortado da seleção brasileira

por Jorge Aragão

Rafael lamentou o corte. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

O diretor de seleções da CBF, see Andres Sanchez, decease anunciou nesta terça-feira (24), medical o corte do goleiro Rafael, do Santos, que sofreu um trauma no cotovelo direito durante o treino da última segunda-feira (23).

“A gente não esperava, não queria, temos que cortar o Rafael. Quem vai substituir o Rafael será o Gabriel. Ele vem daquela lista de 35 jogadores”, disse o dirigente em entrevista coletiva. “Ele tem um futuro brilhante pela frente, [e terá] outras competições pela seleção”, acrescentou Andres.

O médico da seleção brasileira, José Luiz Runco, afirmou que Rafael sofreu um trauma no cotovelo direito durante a atividade. “Ele tinha dor, impotência funcional, nos preocupou por ser goleiro. Ele precisa de repouso para ser feito o tratamento correto”, disse Runco, afirmando que a recuperação do goleiro deve demorar entre duas e três semanas.

Rafael se lesionou durante um treino de cruzamento na última segunda-feira. No entanto, continuou treinando e só acusou as dores depois do almoço. Por isso foi encaminhado para o hospital em Saint Albans, perto do hotel da seleção, onde realizou um exame de ressonância magnética, que constatou a lesão.

Com o corte de Rafael, Neto, da Fiorentina, deve ser o titular do time nacional agora. O goleiro, que estava no Atlético-PR antes de se transferir para o time italiano disputou apenas quatro partidas por seu clube na última temporada.

Gabriel, do Milan, que veio para a Inglaterra com o grupo mas não estava inscrito nos Jogos, será o novo reserva da seleção. Ele inclusive já estava em Cardiff para ficar mais perto do credenciamento e participou dos treinos.

Um outro goleiro será chamado para ficar treinando com o grupo, assim como Gabriel estava. Esse outro atleta tem que estar na lista de 35 pré-convocados, provavelmente será Renan Ribeiro do Atlético-MG.

RAFAEL – O goleiro Rafael, que também participou da entrevista coletiva desta terça-feira, revelou que se machucou durante um treino de cruzamento. “Sai socando [a bola] e bati o cotovelo. Na hora foi uma dor muito grande. Tinha dificuldade em dobrar, esticar. Foi uma fatalidade. Era um sonho disputar a Olimpíada, tentar o ouro inédito, mas tenho que ter cabeça boa, pensar em tratar e torcer muito para esse grupo”, afirmou.

O Brasil vai estrear nos Jogos de Londres nesta quinta-feira (26), às 15h45m, contra o Egito, em Cardiff, no País de Gales. (Com informações da Folha)