Após 90 dias, Hospital Regional de Matões do Norte segue fechado

por Jorge Aragão

Apesar da promessa feita pelo Governo Flávio Dino, de maneira absurda e vergonhosa, o Hospital Regional de Matões do Norte, após aproximadamente 90 dias de reforma, segue de portas fechadas.

Logo no início de fevereiro, o Governo Dino desativou a importante unidade de saúde, alegando a necessidade de realizar uma reforma. A informação gerou revolta nos funcionários e na população, que não admitiam a interdição total do Hospital Regional de Matões do Norte e defendiam o fechamento de setores da unidade.

Em matéria publicada no próprio site do Governo do Maranhão (veja aqui), foi afirmado que a reforma fora iniciada no dia 04 de fevereiro e que o prazo para a conclusão seria de 60 dias. Veja abaixo um trecho da reportagem.

De acordo com o engenheiro da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Erick Goiabeira Feques, as obras têm prazo de conclusão de 60 dias. “Essas obras de adequação vão melhorar os serviços de atendimento clínico. Essa paralisação momentânea vai atender as exigências do Ministério da Saúde juntamente com a Superintendência de Vigilância Sanitária. Com o projeto elaborado e aprovado, damos início as obras dessa unidade para devolvê-la a população dentro do prazo”, pontuou.

No entanto, já passados 90 dias, infelizmente, a realidade é a mesma, ou seja, o Hospital Regional de Matões do Norte segue de portas fechadas para quem realmente precisa.

Edilázio cobra reabertura do Hospital Regional de Matões do Norte

por Jorge Aragão

 

O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) cobrou do governador Flávio Dino (PCdoB), em pronunciamento na Câmara Federal, a reabertura do Hospital Geral de Matões do Norte.

A suspensão de todas as atividades da unidade havia sido denunciada pelos servidores do hospital e depois confirmadas pelo Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Maranhão.

Edilázio lamentou a situação, cobrou respostas efetivas sobre a situação e lembrou que milhares de pessoas ficaram sem atendimento em saúde na região.

“A situação da saúde do estado do Maranhão é caótica. No começo do mês o governador Flávio Dino fechou o hospital de Matões do Norte, que atendia 14 municípios. Agora a população tem de deslocar mais de 200 quilômetros para obter atendimento de urgência e emergência no estado, onde está havendo conflito por conta do encerramento deste hospital. Meu pedido é para que governador tenha bom senso e reabra o Hospital de Matões do Norte”, disse.

De acordo com o Governo do Estado, o hospital está fechado para uma reforma e será transformado – apesar de ter sido inaugurado recentemente, em 2014 -, e será transformado em policlínica.

Aprovado pedido de explicações sobre fechamento do Hospital de Matões

por Jorge Aragão

Por iniciativa do deputado estadual Adriano (PV), a Assembleia Legislativa vai requerer junto ao secretário da Saúde, Carlos Lula, informações detalhadas sobre a situação do Hospital Geral de Matões do Norte. Hospital localizado a 138 km de São Luís, cujo fechamento prejudicou o atendimento à população de 14 municípios da região.

“Precisamos saber o que vai acontecer com as dezenas de servidores que foram surpreendidos com o fechamento do hospital e que chegaram a denunciar uma demissão em massa. É preciso saber dados completos da obra a ser feita no local, pois queremos saber custo, prazo de conclusão. Enfim, estamos cobrando transparência do governo”, declarou Adriano.

“O fechamento do hospital prejudicou muito o atendimento das pessoas da região, a maioria trabalhadores rurais. Nesta semana, muitos pacientes de municípios vizinhos tiveram que vir para os Socorrões de São Luís em busca de atendimento”, informou Ana Léa Coêlho dos Santos Costa, presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Maranhão (SEEMA). “Este hospital atendia a população de 14 municípios e agradecemos o empenho deputado Adriano para que a gente possa esclarecer esta situação difícil do atendimento à saúde em toda a região”, disse o vereador Ismael Viana Bezerra (PRTB), o Ismael do Sindicato, de Matões do Norte.

O requerimento do deputado Adriano solicita informações sobre os profissionais que, direta ou indiretamente, foram afetados por essa situação: se serão realocados ou se retornarão aos seus postos de trabalho ao final dessa paralisação/reforma e como será o desdobramento da situação trabalhista, caso sejam dispensados ou exonerados, para que não haja dúvidas quanto à questão salarial dos funcionários daquela unidade. O deputado também requisita maiores explicações em alusão ao princípio da transparência administrativa e publicidade dos atos governamentais sobre a reforma do hospital regional divulgada em nota oficial da SES. Detalhando: a finalidade a que se destina a obra, nome da empresa que faz a execução da obra, nome do engenheiro responsável, valor da obra e período de execução.

Agora é aguardar e conferir.

Matões do Norte: Wellington denuncia desmonte da Saúde Pública

por Jorge Aragão

Falta de investimento na saúde pública, ações midiáticas, desvios milionários e atos movidos por perseguição política. Essa tem sido a triste realidade do sistema de saúde no Maranhão, motivo que levou o deputado estadual Wellington do Curso a realizar visita ao Hospital Regional de Matões do Norte, que foi recentemente fechado pelo governado Flávio Dino, no último dia 01 de fevereiro.

Na população, o sentimento é de revolta com o fechamento do Hospital, algo que, segundo os maranhenses, só aconteceu porque o atual governador não foi bem votado nos municípios circunvizinhos, tendo por exemplo em Matões, apenas 35% dos votos.

“O governador Flávio Dino não sabe o que é um Hospital pra gente como a gente. Ele não sabe porque ele tem dinheiro pra pagar. O pobre não: o pobre só tem ali, pra fazer a cirurgia. Agora, se Deus livre acontecer alguma coisa, tenho que ir pra outro município…mas como? Se às vezes, nem o dinheiro do pão a gente tem? Ele só fez isso porque não foi bem votado nem aqui nem nos municípios que ficam perto do Hospital”, desabafou Raimundo Pereira, lavrador aposentado.

Ao ouvir os anseios da população, o deputado Wellington afirmou já ter adotado as devidas providências.

“Flávio Dino não sabe a realidade do povo do Maranhão. Só um governador muito alienado fecharia um hospital que atende mais de 14 municípios. Se é apenas para a reforma, por que não fez algo gradativo? Por que de forma tão abrupta? E outra, mais uma vez eu tento ensinar Flávio Dino aquilo que ele ainda não entendeu: o governo do Maranhão não é a casa dele. Se está em reforma, onde está a placa com os valores que serão gastos? Onde está o nome do responsável e a origem dos recursos? Ou será se isso é apenas mais uma ‘desculpa’ para um dos desvios milionários da saúde pública do Maranhão? Flávio Dino fechou Hospital de Matões do Norte e quem sofre é a população. Isso não vai ficar assim. Já adotei as providências cabíveis e continuamos à disposição”, afirmou Wellington.

AÇÕES ADOTADAS – Entre as providências, o deputado Wellington apresentou uma representação em desfavor do estado do Maranhão para que a Promotoria da Saúde atue no caso. O Hospital Regional de Matões atendia os municípios de Anajatuba, Arari, Belagua, Cantanhede, Itapecuru, Matões do Norte, Miranda, Nina Rodrigues, Pirapemas, Presidente Vargas, São Benedito do Rio Preto, Urbanos Santos, Vargem Grande e Vitória do Mearim.

PERSEGUIÇÃO POLÍTICA – Em Matões do Norte, o governador Flávio Dino teve apenas 35% dos votos; em Pirapemas, o percentual cai para 32%; já em Cantanhede, os votos conquistados equivalem a 41%; em Miranda do Norte e Anajatuba, são de 43% e 44%, respectivamente. Nos municípios antes atendidos pelo Hospital Flávio Dino não conquistou nem metade do eleitorado, motivo esse que faz com que a população que o comunista apenas tenha fechado o Hospital Regional para se vingar.

MP aciona prefeito de Matões do Norte por improbidade administrativa

por Jorge Aragão

A contratação de motoristas e o aluguel de veículos sem procedimentos licitatórios pelo Município de Matões do Norte levaram o Ministério Público do Maranhão (MPMA) a solicitar a indisponibilidade dos bens e o afastamento do prefeito de Matões do Norte, Domingos Costa Correa (PSB), mais conhecido como Padre Domingos.

Feitos em Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa, os pedidos foram formulados pelo titular da Promotoria de Justiça de Cantanhede, Tiago Carvalho Rohrr, com base na Notícia de Fato nº 11/2007. Matões do Norte é termo judiciário de Cantanhede.

A ACP foi ajuizada após quatro motoristas denunciarem ao MPMA que foram contratados verbalmente pelo prefeito para prestar serviços à Prefeitura de Matões do Norte. Além disso, os profissionais colocaram seus veículos à disposição do Município, por valores mensais que variavam entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Entretanto, o prefeito Domingos Correa não pagou pelos serviços e veículos.

INVESTIGAÇÕES – Foi apurado que outros 15 motoristas também haviam sido contratados da mesma forma. Também foi constatada a existência de um contrato verbal para aluguel de uma máquina pesada para o Município.

Durante as apurações, o prefeito negou os fatos, mas o secretário municipal de Infraestrutura, Ariston Barbosa Carvalho, confirmou que as contratações foram realizadas sem licitação prévia. Carvalho também afirmou que os motoristas que denunciaram as irregularidades de fato prestaram serviços e locaram seus veículos ao Município.

Encaminhado pelo Município, um procedimento licitatório para locação de veículos em virtude do Programa Nacional de Transporte Escolar foi aberto somente em junho de 2017, após as contratações verbais, que ocorreram no primeiro semestre do mesmo ano. “As locações foram realizadas sem qualquer procedimento formal e tampouco contrato”, enfatiza o promotor de justiça.

Ainda de acordo com o representante do MPMA, além da falta de procedimentos licitatórios, problemas na condução de licitações pelo prefeito Domingos Correa também são frequentes. “A Promotoria já requereu a suspensão de vários procedimentos licitatórios em decorrência de várias irregularidades, entre elas, a restrição à competitividade”, conta.

PEDIDOS – Além do afastamento e a indisponibilidade de bens de Domingos Correa até o limite de 100 vezes sua remuneração, o Ministério Público pede que, ao final do processo, ele seja condenado às penas previstas na Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992). As penas incluem a perda da função pública, ressarcimento integral dos danos, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio. Entre as penalidades estão a suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos.

Matões do Norte: mais um caixa eletrônico explodido no Maranhão

por Jorge Aragão

bradescoApesar dos números fictícios no mundo virtual do Governo Flávio Dino, health a realidade segue mostrando outra realidade, store a do mundo real, sales bem mais dura do que a apresentada, principalmente no aspecto de explosões a caixas eletrônicos.

Na madrugada desta quinta-feira (09), foi a vez do município de Matões do Norte ser alvo de bandidos. A prática delituosa se iniciou com assalto na lotérica e terminou com uma explosão de caixas eletrônicos do Bradesco.

Pelas primeiras informações obtidas pelo Blog, os elementos estavam num veículo Corsa Classic de cor prata e tomaram rumo ignorado.

Podem apostar que até o fim de semana o Governo Flávio Dino dispara um release apresentando um novo quadro comparativo, mostrando que a prática desse crime segue diminuindo no Maranhão, mesmo que a realidade dos números do Sindicato dos Bancários e os fatos reais sejam totalmente diferentes.