E tome Habeas Corpus impetrados pelos advogados de Lúcio Genésio

por Jorge Aragão

Sinceramente nem sei o que é mais vergonhoso, o “corpo mole” da Secretaria de Segurança em localizar o foragido Lúcio Genésio, irmão do prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio, aliado político do governador Flávio Dino, ou a quantidade de Habeas Corpus impetrados pelos advogados do agressor covarde da advogada Ludmila Ribeiro.

O Blog teve a informação que os advogados de Lúcio Genésio impetraram um quarto Habeas Corpus. Depois de perder nas três primeiras tentativas, ingressaram com um novo pedido. Veja abaixo a relação.

HC 0807088-13.2017.8.10.0000 – Des. Raimundo Nonato Magalhães Melo (plantão) – liminar NEGADA;
HC 0806989-43.2017.8.10.0000 – Des. João Santana Sousa – liminar NEGADA;
HC 0807177-36.2017.8.10.0000 – Des. José Luiz Oliveira de Almeida (plantão) – Decisão reconhecendo prevenção do Des. João Santana Sousa;
HC 0807237-09.2017.8.10.0000 – Des. José Joaquim, plantonista – Aguardando despacho;

Pelo visto os advogados irão seguir tentando um Habeas Corpus até conseguirem lograr êxito. Já a polícia do Maranhão segue sem conseguir dar uma resposta para a vítima e para a sociedade de uma maneira geral.

É impossível não questionar: será que se o foragido não fosse irmão do prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio, aliado político do governador Flávio Dino, ele já não teria sido localizado e preso???

Caso – Ludmila Ribeiro foi vítima, no dia 12 de novembro, de uma agressão covarde do ex-companheiro, Lucio André Genésio. A advogada afirma que foi vítima de tentativa de homicídio. Lúcio Genésio chegou a ser preso no dia da segunda agressão, pois é reincidente, mas foi liberado após pagamento de finaça.

Contra o agressor existem dois pedidos de prisão. O primeiro do juiz Clésio Coelho Cunha, no dia 12 de novembro, que responde pela 3ª Vara Criminal de São Luís, e o segundo pelo magistrado Lucio Fernandes Soares, titular da 2ª Vara da Comarca de Pinheiro.

Lúcio Genésio não desiste e tenta, pela terceira vez, um Habeas Corpus

por Jorge Aragão

Depois de ter uma segunda tentativa de conseguir Habeas Corpus frustrada no Tribunal de Justiça, com a negativa do desembargador Raimundo Melo (reveja), os advogados do foragido Lúcio André Genésio não desistem e já deram entrada em um novo pedido.

A informação foi confirmada pela própria vítima da agressão covarde de Lúcio Genésio, a advogada Ludmila Ribeiro, que nas redes sociais, afirmou que os advogados do foragido já ingressaram com o pedido e que a intenção é levar o caso até Brasília. Veja abaixo o desabafo.

Resta saber até quando a polícia do Maranhão não conseguirá, estranhamente, localizar o foragido. Infelizmente, é impossível não questionar: será que se o foragido não fosse irmão do prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio, aliado político do governador Flávio Dino, ele já não teria sido localizado e preso???

Negado Habeas Corpus a Lúcio André Genésio

por Jorge Aragão

O foragido Lúcio André Genésio sofreu nova derrota na Justiça, nesta terça-feira (19). O agressor covarde da sua ex-companheira, a advogada Ludmila Ribeiro, tentou novamente conseguir um Habeas Corpus, mas perdeu mais uma no Tribunal de Justiça do Maranhão.

Contra Lúcio André Genésio, que chegou a ser preso, mas liberado após o pagamento de fiança, existem dois pedidos de prisão. O primeiro do juiz Clésio Coelho Cunha, no dia 12 de novembro, que responde pela 3ª Vara Criminal de São Luís, e o segundo pelo magistrado Lucio Fernandes Soares, titular da 2ª Vara da Comarca de Pinheiro.

Só que Lúcio Genésio, irmão do prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio, segue foragido desde o dia 12 de novembro. A vítima tem utilizado as redes sociais para cobrar das autoridades a prisão de seu agressor. Inclusive, em um de seus desabafos, Ludmila, questiona se o fato do seu agressor ter poder e dinheiro seria relevantes para que ele não tivesse ainda sido preso. Lembrando que Luciano Genésio é aliado político do governador Flávio Dino.

O pedido de Habeas Corpus foi negado pelo desembargador Raimundo Melo. Essa foi a segunda tentativa dos advogados de Lúcio Genésio no Tribunal de Justiça, ambas indeferidas.

Resta saber se ele seguirá foragido e tentando um benevolente habeas corpus ou se efetivamente a polícia maranhense conseguirá descobrir, depois de mais de 30 dias, o paradeiro de Lúcio André Genésio???

É aguardar e conferir.

Defesa de Lúcio Genésio entra com pedido de Habeas Corpus no TJ

por Jorge Aragão

O foragido Lúcio André Genésio, através de seus advogados, ingressou com pedido de Habeas Corpus contra dois pedidos de prisões por agressões contra sua ex-companheira, a advogada Ludmila Ribeiro. Os pedidos foram protocolados na segunda-feira (18).

Contra Lúcio André Genésio, que chegou a ser preso, mas liberado após o pagamento de fiança, existem dois pedidos de prisão. O primeiro do juiz Clésio Coelho Cunha, no dia 12 de novembro, que responde pela 3ª Vara Criminal de São Luís, e o segundo pelo magistrado Lucio Fernandes Soares, titular da 2ª Vara da Comarca de Pinheiro.

Ludmila Ribeiro tem utilizado as redes sociais para cobrar das autoridades a prisão de Lúcio André Genésio, que segue foragido desde o último dia 12 de novembro, ou seja, já está foragido a mais de 30 dias, sem que a polícia saiba do paradeiro do irmão do prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio, aliado político do governador Flávio Dino. Inclusive, em um de seus desabafos, Ludmila, questiona se o fato do seu agressor tem poder e dinheiro seria relevantes para que ele não tivesse ainda sido preso.

Os pedidos protocolados por Lúcio André Genésio, após distribuição, serão analisados pelo desembargador Raimundo Melo. O posicionamento do desembargador deverá sair nas próximas horas.

É aguardar e conferir.

Depois de um mês, Ludmila faz novo desabafo e clama por justiça

por Jorge Aragão

Na terça-feira (12), fizeram exatos 30 dias que a advogada Ludmila Rosa Ribeiro da Silva, foi vítima de uma agressão covarde do ex-companheiro, Lucio André Genésio, irmão do prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio.

De lá para cá, Ludmila segue clamando por justiça e quer a prisão de seu agressor. Lúcio Genésio chegou a ser preso, mas foi liberado após o pagamento de fiança, e agora segue foragido, depois que sua prisão foi decretada pelo juiz Clésio Cunha.

Só que curiosamente e estranhamente, a polícia do Maranhão não consegue prender o agressor covarde, o que tem ocasionado revolta na vítima e em familiares e amigos.

A advogada já afirmou que foi vítima de uma tentativa de homicídio e que teme ser uma estatística do feminicídio no Brasil

Ludmila utilizou as redes sociais para novamente desabafar. A advogada volta a questionar se o Maranhão tem condições mesmo de cumprir a Lei Maria da Penha e pede que as pessoas ajudem a compartilhar seu desabafo, pois para ela, Lúcio Genésio só vai aparecer quando a mídia esquecer. Veja abaixo o novo desabafo, quando completou 30 dias da covarde agressão.

Que ironia da vida. Quando a DEM comemora 30 anos de existência, meu agressor comemora 30 dias de impunidade.

É complicado administrar o medo, a angústia, o cansaço e esgotamento físico e psicológico que sinto, e o pior é o sentimento de frustração.

Não pensei que fosse tão difícil ver dois mandados de prisão preventiva serem cumpridos. Mandados esses, que o agressor tentou por meio de pedidos de revogação, se eximir.

Graças ao bom entendimento do MP e dos juízes não foi concedido esse benefício para quem sempre vem se mostrar alheio às imposições da justiça.

Eu fico sem entender o motivo de tanta dificuldade. A justiça concede a prisão preventiva, mantém essa decisão, pois coerentemente com a Lei Maria da Penha, prima pela proteção da mulher, quando é hora do sistema de segurança mostrar que o Estado do Maranhão tem condições de fazer cumprir dois mandados de prisão, ficamos sem resposta.

O Estado do Maranhão tem condições de cumprir? Se tem, qual o motivo de não ter prendido o foragido? Se não tem condições, o que está fazendo para resguardar as vítimas de violência doméstica? Quais as medidas adotadas para ter condições de fazer cumprir as determinações legais e judiciais?

Espero que a cada dia possamos evoluir no que diz respeito à efetiva aplicação da lei Maria da Penha. Precisamos de todo o sistema fortalecido e apto para receber mulheres que como eu tem coragem de denunciar. Acima de tudo, um sistema que resguarde a vítima e não o agressor.

Só mais um desabafo de quem teima em não desacreditar que a justiça dos homens funciona. Pois a de Deus eu não tenho dúvidas.

Se você me entende, me ajude. Compartilhe. Denuncie.

Resta perguntar mais uma vez, afinal perguntar não ofende: se o foragido não fosse irmão de um aliado do governador Flávio Dino, ele já não estaria preso???

O novo desabafo de Ludmila Ribeiro

por Jorge Aragão

A advogada Ludmila Rosa Ribeiro da Silva, mais uma vez utilizando as redes sociais, voltou a fazer um forte desabafo sobre o triste momento em que vai vivendo. Ludmila Ribeiro foi vítima, no dia 12 de novembro, de uma agressão covarde do ex-companheiro, Lucio André Genésio, irmão do prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio.

O agressor, que chegou a ser preso, mas foi liberado após o pagamento de fiança, segue foragido, depois que sua prisão foi decretada pelo juiz Clésio Cunha. Curiosamente e estranhamente, a polícia do Maranhão não consegue prender o agressor covarde, o que tem ocasionado revolta na vítima e em familiares e amigos.

No novo desabafo, Ludmila relembra que a agressão sofrida em novembro deste ano, infelizmente, não foi a primeira, e questiona que, desde aquele momento, seu agressor jamais sentiu as consequências judiciais. Advogada explica o que a motivou a dar uma nova chance a Lúcio Genésio e reafirma que além da agressão, foi vítima de uma tentativa de homicídio.

“Para que entendam, eu fui agredida covardemente quando estava grávida do nosso filho, sofri as consequências dessa agressão, tive descolamento de placenta, fiquei deitada o resto da minha gestação, só tinha direito a um banho, e mesmo assim nosso filho veio ao mundo prematuramente, uma lesão considerada leve pela justiça. Seria mesmo leve o peso de poder perder um filho a qualquer momento? Já ele nunca sentiu as consequências judiciais dessa primeira agressão.

Após muita insistência, dei sim uma segunda chance a quem se mostrou tão arrependido, prometeu que nunca mais faria novamente, só falava no desejo de acompanhar o filho, de formar uma família comigo, tentativa que ele mesmo colocou ponto final me espancando brutalmente, por mais de uma hora, como se eu fosse um objeto dele, uma coisa, um verdadeiro saco de pancadas, e não se vendo satisfeito, tentando me atropelar, o que Graças a Deus e a uma vizinha, muito corajosa, não permitiu que ele lograsse êxito”

A advoga ainda relatou, nesse novo desabafo, que chegou a ser ridicularizada pelo delegado e questiona se o seu agressor não tivesse dinheiro e poder, ainda estaria foragido.

“Parece que a violência contra mim finalmente teve um fim ai. Pelo contrário, na delegacia, na presença das minhas vizinhas, fui ridicularizada pelo próprio delegado. A violência continua quando ele continua foragido, brincando com a inteligência de todo mundo, ele continua sendo protegido, acobertado e apoiado, demonstrado que o poder e o dinheiro podem tudo, inclusive esconder um criminoso. Pois alguém aí tem dúvidas do que ele fez comigo?

Ele deve estar agora rindo de toda a situação, brincando de menino minado em um dos aviões da família, ou estaria derrubando boi de mais de uma tonelada, nas suas queridas vaquejadas, montando seus cavalos caríssimos, rodeado de bebidas, ele pode ainda estar em um restaurante caro, bebendo vinho bancado pelo seu querido irmão o todo poderoso prefeito, pode estar desfilando por qualquer rua com um de seus luxuosos carros. Será que pela segunda vez ele não vai sentir as consequências dos seus atos?”

Ludmila Ribeiro finaliza reafirmando que segue com medo e sofrendo ataques de pânico, tudo por conta das agressões e ameaças sofridas pelo ex-companheiro. A advogada diz ainda que Lúcio Genésio segue foragido aguardando que a Justiça revogue suas prisões, pois também foi pedida em Pinheiro, para que reapareça como se nada tivesse acontecido.

“Quanto a mim, a verdadeira vítima, estou presa, com medo até de ir ao Forúm saber como está a ação, tenho ataques de pânico quando olho um carro parecido com o que ele tentou me atropelar, não consigo voltar a trabalhar.

O pouco que sei, venho compartilhar com vocês. O meu agressor ingressou com o pedido de revogação de prisão preventiva, tanto na ação que corre em Pinheiro, quanto na ação que corre aqui em São Luís. Resumindo, o foragido sabe das decretações de prisão preventiva, acredita na impunidade, e está pedindo HUMILDEMENTE para que o judiciário concorde. Será se o judiciário vai cometer o mesmo erro que eu? Em acreditar pela segunda vez em uma pessoa que não merece.”

O Blog do Jorge Aragão seguirá acompanhando o caso, que parece abafado por parte da mídia devido a influência do irmão do agressor, e cobrará insistentemente das autoridades a prisão de Lúcio Genésio. Também não será admitido que aconteça uma triste inversão de valores, onde o certo está errado e o errado é quem está certo. Clique aqui para ler o desabafo de Ludmila Ribeiro na íntegra.

“As autoridades precisam me dar uma resposta”, diz Ludmila Ribeiro

por Jorge Aragão

Utilizando as redes sociais, a advogada Ludmila Rosa Ribeiro da Silva, vítima de uma agressão covarde do ex-companheiro, Lucio André Genésio, irmão do prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio, fez um novo desabafo e novamente cobrando um posicionamento das autoridades no Maranhão.

Ludmila deixa claro que, com seu agressor em liberdade, mesmo com a prisão pedida desde o dia 12 de novembro, está com medo, inclusive de virar uma estatística do feminicídio no Brasil. A advogada também diz ter medo de desacreditar na Justiça e não quer acreditar que o seu caso será mais um que o dinheiro e o poder falarão mais alto.

“Hoje sinto um medo que preciso compartilhar com os meus, hoje não sinto apenas o medo de morrer, sinto algo mais terrível, medo de desacreditar em algo que vivo a 10 anos, medo de não acreditar mais na justiça. Medo de ser mais um número. Medo do meu caso ser mais uma demonstração pública de que o dinheiro e o poder falam mais alto em nosso país. Medo que as instituições em que confio, não consigam atingir sua finalidade, por qualquer que seja o motivo”, desabafou.

Ludmila também diz que não aceitará que a Justiça falhe e que as autoridades precisam lhe dar uma resposta. A advogada pede que amigos e pessoas que se indignem com essa triste situação, lhe ajudem na cobrança diária para uma solução para este caso.

“Eu não aceito que a justiça falhe. Eu não aceito. Me ajudem a espalhar essa corrente de justiça. As autoridades precisam me dar uma resposta. Obrigada. Ludmila Rosa Ribeiro da Silva.”, finalizou.

Lúcio Genésio chegou a ser detido no dia do crime, mas foi solto após o pagamento de fiança. A decisão foi contestada pelo Ministério Público, através da promotora Bianka Rocha, e pelo Judiciário, através do juiz Clésio Cunha, que inclusive pediu a prisão do agressor, que, infelizmente, segue foragido.

Até quando Lúcio André Genésio seguirá foragido ???

por Jorge Aragão

Está prestes a completar 15 dias da covarde agressão sofrida pela advogada Ludmila Rosa Ribeiro da Silva, acontecida no dia 11 de novembro deste ano. A advogada foi vítima, em São Luís, do seu ex-companheiro Lucio André Genésio, irmão do prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio.

Lúcio Genésio chegou a ser detido no dia do crime, mas foi solto após o pagamento de fiança. A decisão foi contestada pelo Ministério Público, através da promotora Bianka Rocha, e pelo Judiciário, através do juiz Clésio Cunha, que inclusive pediu a prisão do agressor (reveja).

Acontece que desde então, Lúcio André Genésio segue foragido e, inexplicavelmente, a Polícia do Maranhão não conseguiu localizar o agressor covarde da advogada. Ludmila Rosa, que se diz vítima também de uma tentativa de homicídio (reveja), essa sim segue amedrontada em casa, com o seu agressor solto.

O Blog do Jorge Aragão jamais levou esse caso para o viés político, pois defende que cada indivíduo seja responsabilizado pelos seus próprios atos, mas fica realmente estranho que, em quase 15 dias, a Polícia do Maranhão não saiba do paradeiro de Lúcio André Genésio.

Diante dessa demora em dar uma resposta a sociedade maranhense, é inevitável questionar se o fato de Lúcio André Genésio ser irmão do prefeito Luciano Genésio, aliado político do governador Flávio Dino, não tem atrapalhado o trabalho da Polícia do Maranhão.

A Polícia do Maranhão já deu provas, em dois casos recentes, que quando quer consegue capturar rapidamente criminosos foragidos. Foi assim no caso das mortes da jovem Alana Ldmila, assassinada e estuprada pelo ex-companheiro de sua mãe, e da técnica de enfermagem Domingas Ladyelle, assassinada pelo ex-marido.

Só que no caso da advogada Ludmila Rosa, o seu agressor covarde, Lúcio André Genésio, segue simplesmente foragido e sem a Polícia do Maranhão conseguir encontra-lo.

O desabafo da advogada Ludmila Ribeiro da Silva

por Jorge Aragão

A advogada Ludmila Rosa Ribeiro da Silva, em uma conversa com o presidente do Sindicato dos Advogados do Maranhão, Mozart Baldez, decidiu desabafar sobre o drama que viveu no fim de semana passado.

Ludmila contou detalhes da agressão sofrida pelo empresário e ex-companheiro Lúcio André Silva Soares, irmão do prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio, que chegou a ser preso, mas depois, equivocadamente, liberado.

A advogada afirma que o intuito de Lúcio Genésio era lhe matar. Ludmila se diz desapontada com a soltura de seu agressor e quem tem medo de virar uma estatística do feminicídio. Veja abaixo o desabafo.

OAB-MA emite nota de repúdio contra agressão covarde em advogada

por Jorge Aragão

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Maranhão vem a público repudiar todo tipo de violência praticada contra as mulheres e se solidarizar com a advogada Ludmila Rosa Ribeiro da Silva. Ela foi vítima de violência moral e física praticada pelo seu ex-companheiro, Lúcio André Genésio, no último final de semana.

A Seccional Maranhense, assim como tem feito em episódios envolvendo casos de violência contra a mulher e desrespeito aos direitos e princípios fundamentais dos cidadãos e advogados, tem se posicionado, tomado todas as providências cabíveis e acompanhado às investigações e desdobramentos de todos os casos. Neste de violência contra a advogada Ludmila Rosa Ribeiro da Silva, a OAB/MA está vigilante e coloca à disposição da vítima a Comissão da Mulher e da Advogada e também a Comissão de Acompanhamento das Vítimas de Violência para que sejam tomadas todas as providências legais e cabíveis para que o ato violento seja submetido aos preceitos legais.

É imensurável e inaceitável a violência moral e física em que a profissional em advocacia foi submetida. A ação reflete que a sociedade ainda tem muito a caminhar para garantia plena dos direitos das mulheres. A violência contra a mulher está, sim, enraizada na cultura brasileira, que banaliza as agressões e, não raro, atribui a culpa à própria vítima. Uma cultura que o sistema OAB, da qual faz parte a Seccional Maranhense, tem trabalhado para descontruir, e fortalecer o conceito de sororidade, ação fortemente presente no feminismo, sendo definido como um aspecto de dimensão ética, política e prática deste movimento de igualdade entre os gêneros. Do ponto de vista do feminismo, a sororidade consiste no não julgamento prévio entre as próprias mulheres que, na maioria das vezes, ajudam a fortalecer estereótipos preconceituosos criados por uma sociedade machista e patriarcal. O sistema OAB se coloca à disposição das instituições de Estado e da Sociedade Civil Organizada, para sermos os mediadores desse grandioso processo de mudanças no país.

Comissão da Mulher e da Advogada da OAB/MA
Comissão de Acompanhamento das Vìtimas de Violência da OAB/MA
Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA
Diretoria da Subseção de Pinheiro