O trabalho diário e incansável da Prefeitura de São Luís

por Jorge Aragão

O assunto já foi abordado outras vezes pelo Blog, mas é sempre bom lembrarmos, afinal é necessário também um trabalho de conscientização da sociedade.

O descarte irregular de resíduos sólidos causa uma série de problemas que vão desde riscos à saúde humana até prejuízos irreparáveis ao meio ambiente. Na capital maranhense, o volume de resíduos nessa situação, infelizmente, tem aumentado. Até o final do ano passado à Prefeitura de São Luís recolhia, em média, 230 toneladas por dia de resíduos irregularmente descartados – correspondente a 19% do total da coleta realizada na capital. Nos primeiros meses deste ano, porém, esse volume cresceu para cerca de 300 toneladas diárias. Na prática, isto significa que um quarto dos resíduos coletados diariamente em São Luís foi descartado em locais indevidos, como canteiros e terrenos baldios.

A Prefeitura tem intensificado o serviço de coleta. Além dos caminhões que fazem o recolhimento dois resíduos, o município garante também a remoção manual e mecanizada dos resíduos, nos casos necessários. A ação integra a política de gestão de resíduos sólidos, implantada pela Prefeitura de São Luís desde a primeira gestão do prefeito Edivaldo e que incluiu, entre outras ações, a desativação do Aterro da Ribeira e a implantação dos primeiros Ecopontos.

De acordo com o Comitê de Limpeza Pública de São Luís, na capital, há cerca de 400 pontos onde são feitos descartes de forma irregular. A situação piora no período chuvoso, com impactos na saúde pública e no funcionamento do sistema de drenagem. Entre os problemas causados estão entupimento de bueiros e alagamentos de vias, já que as águas das chuvas arrastam os detritos; proliferação de vetores como o mosquito aedes aegypit – transmissor da dengue, zika vírus e da febre chikungunya – além de ratos, baratas e outros insetos; e poluição ambiental, pois resíduos podem ser levados para rios, mangues e praias.

“São problemas que poderiam ser evitadas com atitudes simples. O espaço urbano é um bem coletivo e é dever de todos preservá-lo e mantê-lo limpo”, ressalta a coordenadora do comitê, Carolina Estrela.

Cidade Operária, Olho d’Água e Jardim São Cristóvão estão entre os bairros com maior volume de resíduos recolhidos nessa situação, conforme levantamento feito pelo Comitê de Limpeza Pública. Na Cidade Operária, por exemplo, foram mais de 3,9 mil toneladas recolhidas durante o ano de 2016.

Uma das estratégias da Prefeitura de São Luís no combate ao descarte irregular é a implantação de Ecopontos. A iniciativa é pioneira para a capital maranhense e opera em conjunto com cooperativas de reciclagem. Os Ecopontos são espaços destinados à entrega voluntária de materiais de grande volume, como restos de poda, entulho resultante da construção civil, madeiras e móveis velhos, entre outros itens.

Cada Ecoponto tem capacidade de armazenamento de 100 toneladas de resíduos por mês, podendo variar com a demanda. A estrutura é padrão e possui setor administrativo, instalações sanitárias, estacionamento, áreas de recebimento e acondicionamento temporário dos materiais, área de manobra de equipamentos e veículos.

As baias de depósito são de alvenaria, cobertas e sinalizadas. O equipamento possui depósito específico para resíduos de poda, capina e da construção civil. Os Ecopontos recebem materiais que não são recolhidos no serviço diário de coleta. Em sua maioria são entulhos da construção civil, itens não recicláveis e alguns, que não servem à cadeia recicladora (resíduos sanitários, resíduos considerados perigosos como produtos químicos, porcelana, papel encerado, parafinado, plastificado, metalizado, etc).

A Prefeitura mantém ainda coleta regular periódica do resíduo produzido pela população. O serviço cobre toda a capital e é realizado diariamente ou em dias alternados da semana, a depender da localidade.

Agora é fundamental a ajuda e conscientização da população, caso contrário ficará um serviço semelhante a enxugar gelo.

Lixo descartado irregularmente é um dos maiores vilões de São Luís

por Jorge Aragão

O grande volume de chuvas registrado ontem em São Luís de ontem para hoje (02) trouxe novamente à tona um dos maiores problemas que a capital enfrenta há muitos anos: o descarte irregular do lixo. Somente nesta madrugada, choveu 16,5% do que era esperado para o mês de março inteiro, de acordo com a meteorologia. E com tanta água, os problemas vieram rapidamente: alagamentos e inundações em alguns bairros. Só que o vilão da história não é a chuva, tampouco o poder público – mas sim, o lixo depositado pela própria população em locais incorretos.

A força da enxurrada leva todo o lixo, que acaba se depositando nas galerias e nos bueiros das ruas e avenidas da cidade. O poder público tem dado atenção ao problema: a coleta de lixo funciona regularmente na cidade, as obras de drenagem, com a construção de canais e galerias, também tem sido feitas para garantir o escoamento correto das águas pluviais. Há tempos São Luís não via um volume tão grande de obras nesse sentido.

As galerias, conforme a Prefeitura tem divulgado, passam por limpeza semanal – um serviço que é reforçado nos meses de chuva. E os materiais retirados desses locais são os mais diversos: além de lixo doméstico, árvores e móveis velhos também já foram retirados das galerias. Na Rua dos Azulões, um dos pontos de alagamento registrados ontem, a Prefeitura retirou uma grade de ferro, de grandes dimensões. Em outras limpezas já realizadas, foram encontradas várias pedras, também dificultando a passagem da água.

As sobras de materiais de construção, jogadas por algumas empresas a um canto de uma calçada, podem, no momento, não significar um grande problema. Aquela sacola de plástico jogada pela janela do ônibus, por exemplo, é um ato aparentemente inocente para alguns.

Mas é preciso ter consciência: a inocente sacola, somada a mais sacolas, mais copos descartáveis, pedaços de móveis e eletrodomésticos e entulhos jogados nas ruas e avenidas, são a raiz de um acúmulo absurdo de sujeira, que cedo ou tarde a natureza devolve. E, no fim, a maior prejudicada na história toda é a própria população que joga o lixo em locais inapropriados.

Sendo assim, precisamos continuar sim cobrando mais ações do poder público, mas é preciso que também façamos a nossa parte.

Mais um problema ‘herdado’ e resolvido pela gestão Edivaldo

por Jorge Aragão

ATERROA partir deste sábado (25), nurse com o fechamento do Aterro da Ribeira, doctor São Luís passa a ser uma das poucas capitais brasileiras a cumprir a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O fechamento do aterro, tadalafil que funcionava há mais de 15 anos, é resultado de um intenso trabalho realizado pela Prefeitura de São Luís no sentido de garantir um descarte adequado ao lixo produzido na capital, uma vez que os lixões a céu aberto foram reconhecidos como uma grande ameaça para a saúde pública e para o meio ambiente.

“Este é um momento histórico porque estamos desabilitando o aterro que não estava mais próprio para o recebimento destes resíduos e esta ação faz parte das políticas públicas municipais na área do meio ambiente e de saúde pública, contribuindo para o desenvolvimento sustentável de nossa cidade”, disse o prefeito Edivaldo.

Por determinação do prefeito Edivaldo, o Comitê de Limpeza Urbana da Prefeitura vem trabalhando em uma política de gestão correta e adequada de resíduos, que está sendo colocada em prática, o que representa um marco histórico para São Luís. O fechamento é uma conquista da Prefeitura que passa a profissionalizar a destinação dos resíduos sólidos.

“Com esta destinação correta dos resíduos se favorece o meio ambiente para profissionalização da gestão desse resíduo, para compreensão do lixo de uma forma diferente, mais humanizada”, destaca a gestora do Comitê de Limpeza Urbana da Prefeitura, Carolina Estrela.

A partir de agora o descarte de resíduos será feito em uma Central de Tratamento de Resíduos (CTR), um aterro construído com uma engenharia sofisticada, sendo o único aterro licenciado no Estado. “A Prefeitura se planejou para este momento, não estamos só cumprindo uma decisão judicial, nos planejamos para que esse momento de fechamento acontecesse”, contou Carolina.

O prazo para os municípios atenderem aos preceitos da Lei Nº 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) vai até o ano de 2018, mas a Prefeitura de São Luís já está cumprindo a determinação e deve avançar ainda mais com as medidas que serão implementadas. Entre as medidas estão a realização de campanhas de educação ambiental nas comunidades e em escolas públicas e implantação de galpão de apoio e triagem as cooperativas de catadores.

“Estamos alinhados à política nacional de resíduos sólidos e priorizamos o remanejamento de resíduos tendo em vista o prejuízo ambiental que o uso a longo prazo pudesse acarretar”, detalhou o prefeito Edivaldo.

A Central de Tratamento de Resíduos (CTR) está instalada no povoado Buenos Aires, município de Rosário, a 60 quilômetros de São Luís. No Aterro da Ribeira, eram descartados cerca de mil toneladas por dia de resíduos sólidos.