Três deputados na disputa por vaga na Mesa Diretora da AL

por Jorge Aragão

É bem verdade que a definição pela vaga em aberto na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa só acontecerá em fevereiro, após a reabertura dos trabalhos, mas pelo menos três parlamentares têm se movimentado em torno do cargo.

A vaga de 4º vice-presidente, pela equiparação feita pelos deputados para a Mesa Diretora, teoricamente pertence a um parlamentar da base governista e por conta disso, os governistas Cabo Campos (DEM), Paulo Neto (PSDC) e Levi Pontes (PCdoB) estariam na disputa.

A vacância do cargo ocorreu após o falecimento do presidente da Casa, Humberto Coutinho (PDT). Como, pela modificação feita no Regimento Interno, os parlamentares que estavam abaixo foram subindo para o cargo acima, com isso, Othelino Neto que era 1º vice-presidente assumiu o comando da Assembleia, efetivando Fábio Macedo no cargo de 1º vice-presidente; Josimar de Maranhãozinho (PP) na 2ª vice e Adriano Sarney (PV) na 3ª vice, por ordem de sucessão natural, deixando em aberta a 4ª vice-presidência.

De acordo com informações colhidas pelo Blog, o favorito na disputa, tendo inclusive o aval do Palácio dos Leões, é o deputado Levi Pontes. Já Paulo Neto seria o nome de preferência da maioria dos deputados.

A ideia, até pelo tempo que resta, é trabalhar um consenso para a votação, que acontecerá na primeira quinzena de fevereiro, antes do Carnaval.

Mudanças – Falando em Assembleia Legislativa, o novo presidente do Legislativo do Maranhão já começou a fazer algumas mudanças em cargos estratégicos. Depois de trocar a Diretoria-Geral – para onde nomeou Valney Pereira -, ele promoveu, agora, mudança na Comunicação: sai Carlos Alberto Ferreira, que havia chegado junto com Humberto Coutinho, e entra Edowin Jinkings, jornalista que acompanha Othelino Neto desde os tempos de Secretaria de Meio Ambiente.

Algumas outras mudanças pontuais devem acontecer. É aguardar e conferir.

A incoerência dos asseclas do Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

Pelo visto a incoerência, característica latente do governador Flávio Dino (PCdoB), já está contaminando também os seus seguidores e principalmente os asseclas que defendem o governo comunista.

Em redes sociais e meios de comunicação os asseclas e seguidores do Governo Flávio Dino demonstraram toda sua revolta com o senador maranhense João Alberto (PMDB), presidente da Comissão de Ética do Senado. Alguns deram chilique pela decisão do peemedebista de arquivar o pedido de cassação protocolado pelos partidos REDE e PSOL, contra o senador Aécio Neves.

João Alberto chamou para si a responsabilidade, até de maneira desnecessária, e afirmou não ter encontrado elementos suficientes para processar o senador por quebra de decoro parlamentar.

A revolta poderia até ser justificável, mas isso se esses mesmos asseclas tivessem tido o mesmo entendimento em um outro arquivamento de pedido de cassação ainda mais vergonhoso, como foi o caso do deputado estadual Levi Pontes (PCdoB), na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Levi Pontes apareceu nacionalmente num vídeo combinando como iria distribuir peixes na Semana Santa, adquiridos com recursos públicos do município de Chapadinha. Além de explorar politicamente a distribuição do pescado, Levi queria fazer a distribuição em municípios vizinhos para aumentar o seu alcance eleitoral com a iniciativa (reveja aqui).

Só que Levi Pontes pertence ao mesmo partido do governador, ou seja, o PCdoB. Por conta disso, a Comissão de Ética da Assembleia resolveu simplesmente arquivar o pedido de cassação contra o comunista por, pasmem, “ausência de justa causa (inexistência de provas robustas nos autos)”.

E é exatamente aí que está a incoerência, pois nesse episódio aqui no Maranhão, os mesmos asseclas que estão revoltados, os mesmos que estão dando chilique com a decisão de João Alberto, optaram por um silêncio sepulcral. Nenhum se revoltou com a decisão da Comissão de Ética da Assembleia.

Desta forma a incoerência que sempre norteou o governador Flávio Dino agora também passou a ser latente em boa parte de seus seguidores e nos seus asseclas.

Caso Levi Pontes: Andrea Murad deverá recorrer ao Plenário

por Jorge Aragão

Na semana passada, de maneira absurda, a Comissão de Ética da Assembleia Legislativa simplesmente resolveu arquivar o pedido da deputada Andrea Murad (PMDB) contra o deputado Levi Pontes (PCdoB) por quebra de decoro parlamentar.

O arquivamento aconteceu pelo fato de que a Comissão de Ética entendeu existir “ausência de justa causa (inexistência de provas robustas nos autos)”. Entretanto, é bom destacar que a deputada Andrea Murad disponibilizou a gravação que comprova a quebra de decoro por parte de Levi Pontes. Conforme foi divulgado na TV Mirante (reveja).

Nesta segunda-feira (12), Andrea Murad demonstrou, nas redes sociais, sua revolta com a decisão tomada pela Comissão de Ética e assegurou que irá recorrer ao Plenário da Assembleia Legislativa.

Impressionante esta Comissão de Ética da Assembleia. Mais impressionante ainda sua submissão a este governador. Mesmo com a incontestável prova dada pelo próprio deputado Levi Pontes ao combinar com um “parceiro” o roubo de peixes, tirando dos mais carentes para dar aos seus eleitores em troca de voto, e ainda mentir na tribuna da Assembleia ao dizer que os peixes eram comprados com recursos próprios, sendo que minutos depois em entrevista veiculada na TV declara que os peixes foram licitados pela prefeitura de Chapadinha, a Comissão de Ética da Assembleia se curva aos mandos do governador e tem a audácia de relatar que não existem provas robustas contra o deputado. Prova tem, não querem é investigar. E ao mentir na tribuna, Levi Pontes cometeu outro ilícito, que já é motivo para outra representação. Tenho a alternativa de recorrer ao Plenário e estou avaliando essa possibilidade”, destacou.

Pelo visto, o assunto ainda dever render na Assembleia.

Deputada lamenta arquivamento de caso Levi Pontes na Comissão de Ética

por Jorge Aragão

Publicado nesta quinta-feira (8), no Diário Oficial da Assembleia Legislativa, o parecer da Comissão de Ética arquivando a representação protocolada pela deputada Andrea Murad contra o deputado Levi Pontes (PCdoB), que teve áudio divulgado conversando com assessor sobre sua cota de peixes, adquiridos com recursos públicos da prefeitura de Chapadinha, que seriam destinados para lideranças políticas até de outros municípios em troca de votos (clique aqui para rever a reportagem e o áudio).

Pela conduta incompatível com o cargo, Andrea Murad pediu à Comissão de Ética a instauração de processo contra Levi Pontes por quebra de Decoro Parlamentar previsto no artigo 12 do Código de Ética, anexando todas as provas referentes à declaração dada pelo parlamentar comunista no áudio e na própria imprensa após divulgação do caso. No entanto, a comissão entendeu que a “ausência de justa causa (inexistência de provas robustas nos autos) para o pedido, voto pelo ARQUIVAMENTO DA REPRESENTAÇÃO Nº 001/2017”, relata o Parecer. Andrea Murad lamentou a decisão.

“Triste a decisão da Comissão de Ética diante de provas incontestáveis da postura do deputado Levi Pontes. Mas espero que o Ministério Público, que abriu investigação para apurar o mesmo fato, siga sem o componente político protetor do governador Flávio Dino, que determinou a seus deputados arquivar processo, envergonhando mais uma vez esta Assembleia e o mandato parlamentar”, disse Andrea.

O parecer emitido pela Comissão de Ética foi assinado pela presidente Francisca Primo (PCdoB), o relator Rogério Cafeteira, Glalbert Cutrim (PDT), Graça Paz (PSL, Leo Cunha (PSC) e Hemetério Weba (PV).

Silêncio comunista

por Jorge Aragão

Já se passaram quase 30 dias desde as notícias que mostraram que o deputado Levi Pontes (PCdoB) negociava com suas bases eleitorais em outras cidades o pescado comprado com dinheiro da Prefeitura de Chapadinha.

E nada aconteceu ao parlamentar nem no seu partido, defensor da boa conduta moral, e nem na Assembleia Legislativa, onde deveria tramitar representação contra ele na Comissão de Ética.

Na época da denúncia, o presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry, anunciou que o núcleo duro do partido iria se reunir com Pontes para que ele explicasse o que aconteceu. O anúncio não passou de um blefe, porque a reunião nunca existiu e tampouco Levi se explicou. Ou o partido não quis saber ou Levi não se importou em dar explicações à legenda.

O PCdoB – que diz ser o melhor no trato com o dinheiro público e cujos membros são implacáveis em apontar erros e cobrar conduta moral dos adversários – prefere fingir que não existe em seus quadros deputado acusado de cometer ato ilegal com dinheiro público.

Na Assembleia, a vida para Levi Pontes também não tem qualquer dificuldade. Apesar da colega de parlamento, Andrea Murad (PMDB), ter entrado com representação contra o comunista, nada contra Levi chegou à Comissão de Ética da Casa.

Cabe ao vice-presidente da Assembleia, Othelino Neto, também do PCdoB, encaminhar a denúncia.

Já são dois pareceres: um da consultoria legislativa e outro da Procuradoria Jurídica da Casa, todos confirmando os requisitos da representação de Andrea.

Mesmo que a Representação chegue à Comissão de Ética, Pontes não deverá enfrentar nenhuma tormenta, porque comanda a comissão outra deputada do PCdoB, Francisca Primo.

Se o partido detentor do discurso moral não fez nada, deve ter orientado seus membros a não fazer também. E com isso, o comunista, que negociou pescado de uma prefeitura para ser distribuído em outras cidades, vai difundido as ideias do partido tão bem expostas pelo governo estadual: dizer uma coisa e fazer outra completamente diferente.

Fingimento – O Estado passou uma semana questionando o presidente do PCdoB, Márcio Jerry, sobre o caso de Levi Pontes. Jerry sempre preferiu silenciar e fingir que o episódio de uso do dinheiro público para benefício eleitoreiro de um dos membros do partido que comanda nunca aconteceu.

Os dedos ágeis do presidente do PCdoB no Maranhão para criticar conduta de adversários nas redes sociais ficaram frágeis para dar qualquer tipo de satisfação à sociedade.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

Andrea Murad quer levar Levi Pontes à Comissão de Ética da AL

por Jorge Aragão

gUm requerimento de autoria da deputada Andrea Murad (PMDB), líder do Bloco de Oposição, foi protocolado junto à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa solicitando o encaminhando de representação para a Comissão de Ética da casa contra o deputado Levi Pontes (PCdoB). No documento, a deputada narra os fatos em que o comunista pretendia se apoderar de uma ação da Prefeitura de Chapadinha, com fins eleitoreiros, através da distribuição de peixes para famílias carentes do município.

“Quero anunciar que estou protocolando nesta casa hoje uma representação para a Comissão de Ética instaurar processo disciplinar, apurar os fatos e as provas, referente a prática irregular e grave desempenhada pelo deputado Levi Pontes, no qual pleiteia favorecimento e vantagens eleitorais com recursos públicos. No áudio há fortes indícios de corrupção, improbidade administrativa, desvio de recursos públicos e abuso de poder político com fins eleitorais. Além de manifesta quebra de decoro parlamentar. Vou adotar as medidas legais também junto ao Ministério Público Estadual e Eleitoral”, disse Andrea Murad da tribuna.

Um áudio do deputado Levi Pontes foi publicado em sites e nas redes sociais falando que possui “cota de peixe” e que ele iria destinar para suas lideranças, vereadores “insatisfeitos” e até outros municípios de sua base eleitoral. A distribuição de peixes pela Prefeitura de Chapadinha na época da Semana Santa é considerada praticamente uma tradição conforme notícias publicadas pelo próprio município nos últimos anos, fato destacado pela deputada Andrea Murad na tribuna e na representação contra o deputado Levi. Em trecho desse áudio, o deputado do PCdoB afirma:

“Por favor, veja a sua, dos vereadores todos nossos que tão insatisfeitos… da necessidade de uma cota pra mim bem antes que na hora que o peixe chegar em Chapadinha, para os nossos municípios tipo Santa Quitéria, São Benedito. Aí tu vê, São Benedito foi porque me pediu e eu fiquei de mandar deixar no meu carro…Ele [prefeito de Chapadinha] tem compromisso de me eleger. Não é só votar em Chapadinha”.

Andrea Murad considera a postura do deputado vexatória, imoral e ilegal. De acordo com o artigo 12 do Código de Ética e Decoro Parlamentar constituem-se atos incompatíveis praticar irregularidades graves no desempenho do mandato ou de encargos dele decorrentes, inclusive a atuação em causa própria; e ainda pleitear ou usufruir de favorecimento ou vantagens pessoais ou eleitorais com recursos públicos.

“Importante que a Casa não feche os olhos pra esse caso revoltante, protagonizado por um deputado estadual. Proponho na representação que protocolei junto a mesa hoje que a Comissão de Ética tome as medidas cabíveis destinadas a combater os atos Incompatíveis com a Ética e o Decoro Parlamentar, podendo até punir o deputado Levi com a perda do mandato ou com a suspensão temporária do exercício do mandato”, disse Andrea Murad.

O episódio foi divulgado na TV Mirante e deverá ser divulgado na TV Globo. O detalhe são as contradições apresentadas por Levi Pontes e o fato do prefeito de Chapadinha, Magno Bacelar, ter desmentido o deputado do PCdoB. Clique aqui e veja a reportagem.

Levi Pontes segue perdido e defendendo o indefensável

por Jorge Aragão

leviO deputado estadual Levi Pontes, stuff que mais parece o líder do secretário de Saúde do Maranhão na Assembleia Legislativa, clinic voltou a demonstrar que segue mais perdido do que “cachorro que cai em caminhão de mudança”.

Levi Pontes, que também é médico e líder de Bloco Governista, deveria compreender mais do que ninguém como está a Saúde do Maranhão. Talvez o parlamentar não tenha aprendido o suficiente sobre gestão pública, até mesmo porque responde ou respondeu ação de improbidade administrativa no Ministério Público Federal, como já havia sido destacado pelo Blog (reveja aqui).

O curioso é que Levi continua surpreendendo e deve deixar o governo arrancando os cabelos quando começa a discursar na tribuna, por impulso, apenas para agradar os comunistas e disseminando informações equivocadas.

O mais grave em seu discurso desta terça-feira (05) foi defender a desospitalização diante do quadro catastrófico em que está a Saúde Pública no Governo Flávio Dino. Hospitais Macrorregionais sendo rebaixados, má gestão na administração das unidades, falta de materiais, redução de leitos, entre os mais variados problemas que diariamente a nós, principalmente comunicadores, são reportados.

A situação se agrava, dia após dia, e não será deixando os hospitais de lado e dedicando-se a atenção básica que vão estabilizar a situação nos hospitais que estão em péssima qualidade no atendimento. Aliás, a atenção básica precisa estar muito bem estruturada antes que o governo inicie a desospitalizaçã. Por isso, não tiro a razão da deputada Andrea Murad ao cobrar com firmeza as condições da rede estadual de saúde.

“Vossa Excelência é médico sabia como era a saúde seis anos atrás. Sabia que não existia um hospital desse de pé, que não haviam UPAS, que não havia Cemesp, que não haviam hospitais no interior, que não havia hospital do câncer, que não havia centro de reabilitação, devia lembrar quantos leitos de UTI o Maranhão tinha naquela época. Não enxergar isso e não defender a manutenção disso é um ato criminoso com o povo que o elegeu, pois quem o elegeu não foi Flávio Dino”, disse a parlamentar.

E assim segue Levi Pontes, perdido e tentando defender o indefensável, pois se tem uma área que a comparação entre os governos Dino e Roseana é incomparável, é justamente na Saúde Pública.

PCdoB será a maior bancada da Assembleia Legislativa

por Jorge Aragão

No último dia de fechamento da “janela” – prazo autorizado pelo Congresso Nacional para a troca de partidos a políticos com mandatos, pharmacy sem o perigo de serem questionados na Justiça Eleitoral – o PCdoB ganhou mais dois deputados estaduais e será a maior bancada da Assembleia Legislativa.

O partido do governador Flávio Dino elegeu três deputados estaduais – Othelino Neto, viagra sale Raimundo Cutrim e Marco Aurélio – e na “janela” ganhou a adesão de outros três parlamentares.

O Blog já havia anunciando a chegada de Francisca Primo, que deixou o PT em meio à crise e se filiou no PCdoB. Nesta sexta-feira (18), foi a vez dos deputados Levi Pontes e Ana do Gás que confirmaram ingresso no partido comunista. Os parlamentares deixaram o Solidariedade e o PRB, respectivamente.

A confirmação foi feita pelo deputado estadual Othelino Neto nas redes sociais. Othelino inclusive desejou boas-vindas aos novos colegas de partido.

othelino1Com a chegada de Levi Pontes e Ana do Gás, o PCdoB passa a ter seis representantes na Assembleia e passa a ser o partido com maior número de deputados no parlamento estadual.

É o fortalecimento do PCdoB no Maranhão.

Bem que Rigo Teles poderia ter ficado sem essa

por Jorge Aragão

rigoO deputado estadual Rigo Teles (PV) foi reduzido a “pó” no embate que ousou ter com a também deputada estadual Andréa Murad (PMDB).

Teles, treat mesmo sendo humilhado em Barra do Corda pelo Governo Flávio Dino, conforme já demonstrou o Blog (reveja), deixou que a sua subserviência eterna ao Palácio dos Leões falasse mais alto e foi rebater as críticas feitas pela colega deputada sobre o funcionamento do CEM de Barra do Corda, também destacado anteriormente pelo Blog (reveja).

Entretanto, após réplicas e tréplicas, Andrea Murad foi certeira e no ponto mais vulnerável do deputado “camaleão” Rigo Teles.

“Eu não mudo de lado conforme o governo, deputado Rigo Teles. Eu não tenho o menor plano de ser deputada vitalícia, aqui nesta Assembleia. Eu não tenho realmente isso como emprego no final de minha vida”, afirmou.

Mais certeira, impossível.

levipontesPerdido – Quem também segue perdido é o deputado Levi Pontes (SDD). Depois que assumiu a liderança do Blocão do Governo, Pontes imagina que é o novo Líder do Governo, mas sem qualidade para o cargo que imagina ter, acaba enfiando os pés pelas mãos e demonstra está mais perdido que “cego em tiroteio”.

Pontes iniciou falando como se fosse uma sumidade na área da Saúde do Maranhão. Entretanto, quando teve a oportunidade de mostrar sua capacidade como gestor, acabou respondendo por uma ação de Improbidade Administrativa movida pelo Ministério Público Federal (veja aqui).

Além disso, Levi Pontes se equivocou ou mentiu para a população maranhense quando afirmou e reafirmou que o Governo Flávio Dino realizou concurso para a área da Saúde. O que o Governo Flávio Dino já fez foi um seletivo, algo bem diferente do concurso que foi prometido pelo próprio governador, conforme o Blog já demonstrou (reveja).

Simples assim.

A lição gratuita que tomou Levi Pontes

por Jorge Aragão

levipontesO deputado estadual Levi Pontes (Solidariedade) que passou a liderar o Blocão do Governo na Assembleia Legislativa do Maranhão, find se arvorou de Líder do Governo, viagra nesta quinta-feira (25) e de maneira destrambelhada tentou fazer a defesa do Governo Flávio Dino em vários aspectos.

Sem um mínimo de qualidade e dados concretos, Levi Pontes tentou filosofar em cima de factoide e levou um baile do deputado oposicionista, Sousa Neto.

De cara, Sousa Neto deixou o coronel reformado em situação delicada ao falar da questão da Segurança Pública no Maranhão, em especial a PEC 300.

“Quem enganou a população foi o governador com as promessas que fez, como a PEC 300 para o policial. Foi uma promessa de campanha que ele fez com os policiais, porque o policial estando com o seu salário baseado no salário distrital de R$ 4.800,00, a motivação desse policial é muito maior para sair de casa. Lembrando que Vossa Excelência disse que assinaria e eu vou trazer, na próxima semana, para o deputado Levi Pontes assinar, que eu estou precisando realmente de ter 14 assinaturas mínimas”, afirmou Sousa Neto.

O oposicionista também reafirmou a crítica ao governador pelo atropelo ao Ministério Público do Maranhão. Sousa Neto lembrou ao colega de parlamento que foi Flávio Dino quem ressaltou a importância e respeito pelo MP.

sousanetomarc1“Foi o próprio governador que na sua Mensagem Governamental do dia 02 de fevereiro, subiu aqui dizendo que o Ministério Público era o guardião da democracia. E como é que o Ministério Público tem o entendimento sobre a questão do concurso dos professores, dá uma recomendação dizendo que esse concurso é fraudulento, mesmo assim aquele que se diz moralista que é o governador, homologa os professores que passaram no concurso sem seguir a recomendação de um Ministério Público que ele tanto defende. O irmão dele é vice procurador da República e entende muito bem do valor do Ministério Público. Então é um deboche que ele faz com o Ministério Público do Estado do Maranhão”, salientou.

Por fim, Sousa Neto também respondeu a “piada” do deputado Levi Pontes quando, mesmo sem citar nenhum fato concreto, afirmou que a Saúde no Governo Flávio Dino evoluiu.

“Quem enganou os eleitores foi o governador que está aí. Na minha região já clamei por mil vezes no Vale do Pindaré para ele aparecer lá e ver as dificuldades que se encontra. Quando Vossa Excelência fala de Saúde Pública deve estar falando de algum outro Estado, que não é o Maranhão, porque aqui está péssima qualidade na saúde pública, ou o deputado não tem acesso às informações pela Internet, ou está sem televisão em casa, ou não está lendo os jornais e blogs, ou ouvindo as emissoras de rádio AM. Porque a Saúde Pública do Maranhão está um caos. As UPAS tem senhas vendidas nas filas e não tem medicamentos. A farmácia de medicamentos especiais não tem medicamento, não tem materiais nem para fazer cirurgia no Hospital Regional de Monção que é na minha região do Vale Pindaré. Então, dizer que teve avanço na Saúde Pública, aqui no Maranhão é brincadeira”, finalizou Sousa Neto.

Entretanto, a coragem de Levi Pontes em subir à Tribuna é devido a um futuro apoio prometido, pelo governador, para uma eventual candidatura à Prefeitura de Chapadinha. O problema é saber se a população já esqueceu da ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal contra o então secretário de Saúde de Chapadinha, Levi Pontes.

Mas isso deve ser assunto de uma nova postagem.