Joaquim Haickel deixa Comunicação da gestão Eduardo Braide

por Jorge Aragão

O ex-deputado Joaquim Haickel não é mais o secretário de Comunicação da Prefeitura de São Luís, na gestão Eduardo Braide.

Nesta quinta-feira (30), Joaquim comunicou sua decisão ao prefeito da capital maranhense e, logo depois, se despediu da equipe da Secretaria de Comunicação.

Com a saída da pasta, Joaquim Haickel vai ter tempo de se dedicar mais para o seu novo projeto na área da Cultura, o filme Arcanos, que está sendo gravado na capital maranhense.

O jornalista Igor Almeida, que é o adjunto da pasta, vai respondendo pela Secretaria de Comunicação, até que se defina um novo nome, que inclusive pode ser o seu.

É aguardar e conferir.

Tolos, cafonas e bregas

por Jorge Aragão

Por Joaquim Haickel

Fui instado a me posicionar sobre a polêmica do momento em nossa cidade. A implantação de uma réplica da estátua da Liberdade que a empresa Havan pretende erguer na área de estacionamento de sua loja, na avenida Daniel de La Touche, no bairro do Cohaserma.

A princípio, não tive certeza qual seria a palavra, se cafona ou brega, eu deveria usar para expressar o que pensava, do ponto de vista estético, da escolha da Estátua da Liberdade como ícone de uma loja. Na dúvida, usei as duas. É cafona e é brega.

Mas, cafona e brega parecem ser características assumidas descaradamente pela loja e por seu proprietário, fato que se não agrada a pessoas de gosto refinado como eu, certamente deve agradar os milhares de clientes que lotam suas lojas em outros lugares do país, fazendo com que ela seja uma empresa de sucesso econômico e financeiro. Mas, não deixa de ser cafona e brega.

Do ponto de vista midiático, o uso de um ícone, ampla e mundialmente conhecido como a Estátua da Liberdade, por si só, não garantiria nenhuma alavancagem ao negócio. Já a marola criada pelos incautos patrulhadores do alheio, aqui de nossa província, essa sim, irá alavancar um tsunami de visibilidade àquele empreendimento, que em seu pátio terá uma estátua gigantesca, cafona e brega.

Querer impedir que alguém faça alguma coisa que não tenha restrição legal para sua realização, sob qualquer pretexto ou desculpa, é uma forma absurda e inaceitável de violência contra o estado democrático de direito. Esse fato não é nem cafona nem brega, é criminoso, atentatório aos direitos comuns a todas as pessoas, físicas e jurídicas de nosso país.

Querer impor o nosso conceito estético, cultural, político, filosófico, social, intelectual, qualquer que seja ele, a outras pessoas, é uma violência comparável àquelas mais absurdas e inaceitáveis, com as quais temos convivido bastante recentemente, como a não aceitação e a violência contra outras raças, outros gêneros e outras religiões.

Como gato escaldado tem medo de água fria, e sentindo um certo aroma politiquesco no ar, procurei formular minha opinião sobre esse fato, de forma muito clara e direta, não me deixando contaminar por nenhum PRÉ CONCEITO.

Veja, esteticamente aquele bigodinho usado por Hitler era ridículo, cafona e brega, mas o bigodinho até poderia ser aceito. O que não poderia e não pode ser aceito de forma alguma, são as atrocidades cometidas pelo Cabo de Munique!

Fiz perguntas básicas sobre o caso, como por exemplo: A empresa tem direito de construir uma cópia da Estátua da Liberdade? A legislação municipal permite que tal construção, com as especificidades estabelecidas, seja realizada naquele local? Há algum impedimento referente a dispositivos legais, municipais, estaduais ou federais, que possam impedir tal construção? O interessado tem a posse do imóvel onde tal obra pretende ser realizada? As taxas e impostos referentes ao imóvel e a obra estão pagas?

Todas as respostas às minhas indagações foram no sentido de que não há nenhum impedimento legal, não há nenhuma ilegalidade na realização da referida obra.

Os únicos motivos que sobraram para alavancar a tentativa de impedir a tal estátua de ser erguida, eram mais ralos e fracos que refresco de lima.

1) Uma descarada xenofobia, com relevo em pelo menos dois de seus aspectos, o identitário e o cultural. Quem deseja que a estátua não seja erguida, diz que “esse sujeito vem de fora pra dizer o que fazer em nossa terra” e que “se fosse a estátua de um ícone nosso, de nossa cultura, algo como um Cazumbá, ou quem sabe uma estátua em homenagem a Maria Firmina dos Reis, ainda ia!…” 2) Uma inconfessável ojeriza ao proprietário da empresa, Luciano Hang, mais conhecido como o “Véio da Havan”, uma figura realmente esquisita, um direitista empedernido, um militante bolsonarista, um chato mesmo. Cafona e brega.

Ocorre que nenhuma dessas alegações é motivo bastante e suficiente para que se impeça alguém de construir em uma área sob seu controle, uma estátua.

Com tanta coisa importante pra esse pessoal se preocupar, vai se preocupar com uma bobagem dessas!… Tolos…

Uma observação pertinente no atual cenário político no MA

por Jorge Aragão

O secretário de Comunicação de São Luís, Joaquim Haickel, como alguém que está na política há décadas, fez uma observação pertinente sobre o atual cenário político no Maranhão.

Diante de um troca troca de partidos, alguns até surpreendentes, Haickel lembrou algo que para muitos já é uma realidade, mas que em nada ajuda a minimizar o desgaste da classe política perante a sociedade.

Haickel lembrou que os partidos políticos seguem sendo meros veículos de candidaturas, deixando, como de costume, a ideologia para um segundo plano.

“Está mais que claro que os partidos políticos no Brasil, de ontem e de hoje, de direita e de esquerda, são meros veículos de candidaturas, onde os “políticos” se acomodam para concorrer a uma eleição”, afirmou.

O ex-deputado lembrou que quando disputava eleições utilizava desse subterfúgio, mas que alguns que diziam que essa prática era equivocada, hoje se utilizam da mesma estratégia para buscarem as vitórias nas urnas.

“Diziam que eu, que fiz muito isso, estava errado. Hoje isso é certo!”, finalizou.

O maior exemplo dessa “salada de frutas” recente na política foi a filiação do deputado estadual Duarte Júnior no PSB. O novo partido de Duarte foi o terceiro do parlamentar em apenas quatro anos na política.

Duarte se elegeu pelo PCdoB em 2018, mas foi para o Republicanos para disputar a eleição de 2020 e agora já mudou de novo e está no PSB.

Outra mudança radical que deverá ser anunciada ficará por conta de Rubens Júnior. O atual secretário de Articulação Política e deputado federal licenciado ainda está no PCdoB, mas para as eleições de 2022, muito provavelmente, anunciará sua filiação ao PSDB.

Esses são apenas dois exemplos clássicos da efetiva importância dos partidos para alguns políticos no Maranhão.

Uma terceira via

por Jorge Aragão

Por Joaquim Haickel

Algumas pessoas têm me pedido que eu faça uma análise sobre o panorama eleitoral para a presidência da República, em 2022. Pois bem, procurarei ao máximo, não manifestar juízo de valor pessoal sobre qualquer aspecto desta análise. Tentarei ser, como sempre faço, o mais imparcial que me for possível, mostrando os aspectos positivos e negativos de cada fato, ato, cenário ou pessoa.

Está mais que claro que as pessoas de bom senso de nosso país estão buscando uma terceira via política para fugir da triste sina de serem obrigadas a escolher entre um presidente boçal, desqualificado e incorrigível e um ex-presidente quadrilheiro, manipulador de massas e fingido.

Nenhum desses adjetivos são levianos ou despropositados. Algumas pessoas, de um lado e de outro, certamente discordarão de mim, mas essa é a minha visão.

A delimitação dos espaços está clara e facilita muito o entendimento de qualquer pessoa, por menos experiência e conhecimento que tenha sobre política. Temos os antagonistas posicionados dos dois lados do espectro político nacional, ou se preferirem, do ringue, do campo de batalha.

A direita aposta suas fichas na reeleição de um homem despreparado para o convívio social civilizado, incapaz de minimamente entender as regas básicas de urbanidade e civilidade, um asno que desqualifica o cargo que ocupa por não saber se portar dentro de regras sociais mínimas.

Por sua vez, a esquerda é representada por um sujeito que já foi tido como o maior líder popular que o Brasil já teve, mas que sucumbiu ao lado negro da força, desceu à mansão dos mortos e tal qual Jesus, ressuscitou, não no terceiro dia, mas no quingentésimo octogésimo dia, depois de amargar quase 2 anos, uns 20 meses na cadeia.

Gostaria de dizer que o meio do tabuleiro desse jogo, o centro desse campo de batalha, não está ocupado por ninguém, pelo menos, não por alguém relevante, que possa ter peso numa possível despolarização deste conflito. Mas não é exatamente bem assim. Existe um candidato que está se colocando como terceira via, disparando sua artilharia verborrágica nas duas direções. Vomitando de volta o refluxo nojento de Bolsonaro sobre o atual presidente e seus fanáticos apoiadores, e atirando as fedidas fezes produzidas por Lula e sua quadrilha de volta na cara da esquerdalha nacional, que não vê a hora de aportar novamente no poder.

Ciro Gomes, que prosaicamente tem o sobrenome do personagem icônico e progenitor da Família Adams, é aquilo que eu chamo de reles adjetivador. Um sujeito que fala bonito e não bem, que constrói suas sentenças empilhando adjetivos no sentido de impressionar a audiência, sendo que essas sentenças são totalmente desprovidas da necessária profundidade que sustente o que ele deseja expressar.

Se fosse um confeiteiro, um pâtissier, Gomes seria incapaz de fazer a massa ou o recheio do bolo, mas seria um exímio fazedor de coberturas, a parte decorativa da deliciosa e suculenta iguaria.

Ciro Gomes é o único nome relevante que se apresenta como possível terceira via, tendo em vista todos os demais não aguentarem um traque. Não possuem partidos fortes que os apoiem, não possuem apoio popular suficiente para encher uma Kombi, não se sustentam por mais de 30 segundos em um comercial de TV, não aguentam uma investigação minuciosa da PF, ou da Pastoral da Família, como de resto ocorre igualmente com os demais.

Moral da história: os cidadãos brasileiros de bom senso, aqueles que não desejam continuar na barbárie da incapacidade de diálogo amplo, com todas as tendências ideológicas, políticas e sociais, e não admitem voltar para o caos social, político e econômico, causado pela endêmica corrupção e pela falta de confiança, não possuem opção viável como saída para essa polarização, uma vez que em última análise, Ciro Gomes é tido como linha auxiliar de Lula. Já Bolsonaro é tão cáustico que nem linha auxiliar ele tem, o que enfraquece a posição das pessoas que se colocam com toda legitimidade na posição conservadora, numa direita moderada e não fanática.

Resumo da ópera: vamos rezar, e muito, para ver se aparece alguém em quem possamos depositar minimamente nossas esperanças. Até agora não vejo luz no final do túnel. Na verdade, não vejo nem o túnel!…

O pior cego é aquele que não deseja ver

por Jorge Aragão

Por Joaquim Haickel

O fato de eu ser um daqueles sujeitos que dão uma boiada para entrar em uma polêmica, seja ela filosófica ou política, e duas boiadas para não sair dela sem que tenha sido declarado vencedor, e ainda por cima, estar ocupando a Secretaria de Comunicação do município de São Luís, tem feito com que eu tenha me manifestado muito pouco através de meus artigos no jornal, repercutidos em meu Blog e Facebook, pois acredito que toda a visibilidade deve ser dada às ações da prefeitura como um todo e às ações, atitudes, gestos e manifestações do prefeito Eduardo Braide.

Mas para tudo há um limite e esta semana cheguei ao meu.

Fico abismado com a incapacidade de algumas pessoas em entenderem, ou melhor, em aceitarem o funcionamento dos mecanismos políticos, e olha que essas pessoas a quem me refiro são o que se poderia chamar de “caciques”.

Pois bem, esses “caciques” não conseguem admitir nem aceitar o protagonismo da Prefeitura de São Luís e o maravilhoso trabalho que vem realizando o prefeito Eduardo Braide e seus abnegados colaboradores, principalmente, neste caso específico, os da saúde, dirigida pelo jovem humilde e trabalhador, dr. Joel Nunes.

Por não admitir e não aceitar o sucesso decorrente de um trabalho sério, planejado minuciosamente e executado, tendo em mente aquelas quatro palavras iniciadas com a letra E – efetividade, eficiência, eficácia e excelência – é que muita gente resolveu inventar panaceias para tentar remediar seus insucessos no combate à pandemia de Covid-19.

Até gente da mais alta qualidade, pessoas a quem respeito, demonstram não entender que numa hora como essa, não interessa quem é que está realizando o trabalho, mas que ele está sendo feito, e bem, e que é isso deve ser apoiado e louvado.

Essa falta de humildade, essa incapacidade de enfrentar a realidade dos fatos, tem embaçado a visão dessas pessoas, transformando alguns em míopes e outros em cegos funcionais. Essa incapacidade de ver, ou melhor dizendo, essa falta de vontade de enxergar, de abrir os olhos para as coisas verdadeiras e boas que estamos realizando, pode custar caro para essas pessoas, como ocorreu na eleição do ano passado.

Mas o pior de tudo neste contexto apocalíptico, que em primeiro lugar é causado pela peste, e em segundo, pela “ignorância” ou mesmo pela má fé, é saber que a Defensoria Pública aventa a possibilidade de a vacina estar sendo ministrada preferencialmente para pessoas mais ricas, enquanto as mais pobres estariam sendo preteridas, fato que por si só seria um absurdo, se não fosse uma infâmia, uma aleivosia, uma canalhice mesmo.

Será que alguém, em sã consciência, acredita que o prefeito Braide, o secretário Joel e todo o pessoal envolvido com a vacinação em nossa cidade poderiam priorizar a vacinação para os ricos, deixando os pobres no esquecimento. Só sendo muito imbecil e canalha para pensar uma coisa dessas.

Pior é assistirmos uma reportagem na televisão de maior audiência da cidade, onde a repórter afirma que isso está acontecendo e como exemplo, coloca no ar uma mocinha de bem menos de 18 anos, que não é alvo da campanha de vacinação, dizendo que estava com medo de contaminar sua avó, pelo fato de ter ido visitá-la sem usar máscara!… Ora bolas, me comprem um bode!… Nós temos feito campanhas sistemáticas no sentido de conscientizar a população sobre a importância das medidas preventivas e sanitárias, e a mocinha não usa máscara, e isso é culpa da prefeitura!?…

Bem, acho melhor eu realmente me manter afastado de polêmicas, pois o trabalho que temos realizado é muito mais importante, tanto que São Luís tem sido notícia e notícia boa, em âmbito nacional e mundial, pelo trabalho no combate à pandemia e no sucesso da campanha de vacinação, tanto que nossa cidade ganhou o título de Capital Brasileira da Vacinação contra Covid-19.

Segue o desentendimento entre Governo e Prefeitura sobre vacinação

por Jorge Aragão

Infelizmente segue o desentendimento entre o Governo do Maranhão e a Prefeitura de São Luís, sobre a quantidade de doses de vacinas contra a Covid-19 da capital maranhense.

Depois do secretário de Saúde de São Luís, Joel Nunes, ter solicitado que o Governo do Maranhão repassasse o restante das doses da capital e reclamado na demora de uma resposta (reveja), o secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, rebateu a informação e afirmou que todas as doses foram entregues (reveja).

O problema é que matemática é uma ciência exata, mas nesse caso alguém está equivocado. A Prefeitura de São Luís afirma ter recebido apenas 662.605 doses, mas o Governo do Maranhão afirma que já entregou todas as doses que recebeu do Ministério da Saúde. No Ministério da Saúde existe a informação que foram repassadas ao Governo do Maranhão, para serem entregues a capital 771.416 doses, apesar do Localiza SUS, sistema do Governo Federal apontar 750.254 doses para São Luís. Ou seja, é preciso saber o paradeiro de quase 109 mil doses de vacinas que pertencem a capital maranhense.

Na tarde desta quinta-feira (17), a diferença nos dados teve continuidade. O secretário de Comunicação do Maranhão, Ricardo Cappelli, nas redes sociais, afirmou que foi realizada uma reunião entre gestores da Saúde do estado e município. Cappelli afirmou que a representante de São Luís confirmou o recebimento de todas as doses. Veja abaixo.

O secretário de São Luís, Joaquim Haickel, também se posicionou, mas afirmou que a representante da capital confirmou que a Prefeitura de São Luís recebeu 662.605 doses, número diferente do que tem sido afirmado pelo Governo do Maranhão. Haickel pediu que o estado comprove, através das notas de entrega, o repasse das demais doses, ou seja, as “desaparecidas” quase 109 mil doses.

A realidade é que já passou da hora, em prol da população, que Governo do Maranhão e Prefeitura de São Luís possam sentar e dialogar sobre o assunto e, se possível, trabalharem em conjunto.

Como parece que tá ficando difícil um entendimento entre os gestores da Saúde do Maranhão e São Luís, até porque o assunto já tomou um viés político, os próprios secretários de Comunicação, Ricardo Cappelli e Joaquim Haickel, mais habilidosos politicamente, poderiam iniciar um diálogo institucional e, nesse momento, necessário para a excelente continuidade da imunização na capital.

É aguardar e conferir.

“Canalha, dissimulado, mentiroso”, diz Haickel sobre Duarte Júnior

por Jorge Aragão

O clima esquentou entre o secretário de Comunicação da Prefeitura de São Luís, Joaquim Haickel, e o deputado estadual Duarte Júnior.

Inconformado com a derrota democrática nas urnas, Duarte tem procurado “chifre na cabeça de cavalo” para tecer emitir qualquer crítica, mínima que seja, contra a gestão do seu algoz, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, que nem alcançou 100 dias de gestão, no meio de uma pandemia.

Duarte fez um questionamento sobre o valor que a Prefeitura de São Luís destinou a Comunicação e ainda disse que a gestão de Braide investiu recursos para adesivar lixeiras. Veja abaixo.

A Prefeitura de São Luís, para rebater a informação de Duarte, emitiu uma Nota sobre a postagem do parlamentar, derrotado nas eleições de 2020. Veja abaixo.

Sobre as notícias falsas propagadas pelo deputado Duarte Júnior, a Secretaria Municipal de Comunicação (SECOM) informa que não pagou ou tem qualquer contrato para troca de adesivos de lixeiras da cidade.

Outrossim, aproveita a oportunidade para informar que os recursos orçamentários da SECOM, bem como toda a movimentação financeira decorrente das ações implementadas pela Secretaria, estão disponíveis no Portal da Transparência, no site da Prefeitura.

Haickel – No entanto, o debate não parou por aí, já que o secretário Joaquim Haickel resolveu escrever um texto: “Canalha, dissimulado, mentiroso“, tratando a respeito da postagem de Duarte Júnior.

Antes do texto, Joaquim fez questão de deixar claro que escreveu o texto como cidadão e não como secretário de Comunicação.

“Existe um Joaquim Haickel que ESTÁ Secretário de Comunicação de São Luís, e como tal deve se portar, e um outro Joaquim Haickel, que É cidadão e deve continuar a ser como é e sempre foi, até por coerência e legitimidade, por isso o secretário fez circular uma nota da SECOM (postada acima) e o cidadão escreveu o texto que se segue, por acreditar que as coisas devem ser colocadas em seus devidos lugares, no que diz respeito a mentiras propagadas pelo deputado Duarte Junior”, afirmou. Veja abaixo o duro texto de Joaquim Haickel sobre a postagem de Duarte Júnior.

“Sobre as notícias falsas ditas pelo deputado Duarte Júnior e propagadas por alguns poucos “jornalistas” detentores das mesmas características dele, eu poderia dizer simplesmente que a troca dos adesivos das lixeiras da cidade de São Luís não foi paga pela secretaria de comunicação.

Só isso já bastaria para calar uma boca imunda, que não deveria ser aberta, a não ser para alimentar seu corpo circense. Ocorre que meus pais me ensinaram que eu não deveria jamais procurar briga, muito menos com alguém mais fraco, menos capacitado, física ou mentalmente, pois isso seria covardia. Eles também me ensinaram que quando provocado, eu deveria resistir o máximo que pudesse, mas que quando não houvesse jeito, só saísse dela, tendo vencido. Uma das frases preferidas de meu pai era: “Dou um boi para não entrar numa briga, mas uma boiada para não sair dela”.

Por tudo isso e para não correr o risco de cometer algum equívoco ou injustiça, fui procurar no dicionário o significado da palavra CANALHA e confirmei que ela é usada para designar pessoa vil e reles. Que pode ser usada como adjetivo e substantivo de dois gêneros, mas sempre para indicar aquele que é infame, abjeto, velhaco.

Não satisfeito, fui atrás do significado da palavra DISSIMULADO e vi que essa palavra é usada para alguém fingido, falso, artificial, enganador, sonso, afetado, finório, manhoso, malicioso…

Para ter certeza do significado da palavra MENTIROSO não precisei recorrer ao dicionário, bastou eu me lembrar da cara do deputado Duarte Júnior e de alguns dublês de jornalistas que existem por aí!

É que este cidadão canalha, dissimulado, mentiroso, acha que ser como é, lhe dá alguma vantagem sobre as pessoas… Pode até ser, mas comigo não, carnaval.

Ao utilizar-se de um microfone aberto em uma emissora local de rádio, o deputado além de ter mentido, mostrou completo despreparo quanto ao assunto abordado e confirmou o fato de não ter um bom caráter, agindo de forma abjeta e politiqueira no que diz respeito ao enfrentamento da pandemia.

Um assunto como esse, não deve e não pode servir de palanque, muito menos para dar vasão a mágoas ou ressentimentos de alguém que perdeu fragorosamente uma eleição, na qual o povo de São Luís disse NÃO às suas sandices e SIM à esperança de ter Eduardo Braide como seu prefeito.

Se esse senhor não sabe, a Secretaria de Comunicação do Município de São Luís não gastou R$ 7 milhões para adesivar lixeiras, locais onde cada palavra saída de sua boca deveria estar. A nossa equipe de Comunicação trabalha para bem informar os ludovicenses, diferente desse “senhor” que oferece completo desserviço cada vez que abre a boca e se utiliza de blogueiros que, como já disse, possuem suas mesmas características.

Um trabalho sério como o que está sendo realizado pela SECOM, não deve e não pode ser colocado em dúvida por alguém que se diz conhecedor de leis, mas que não sabe acessar o site e as redes sociais da Prefeitura, onde constam diariamente os números de vacinação, bem como de leitos exclusivos para a Covid-19.

Ele mente, mente, mente e o que é pior, parece que mesmo isso sendo claro, há quem dê crédito às suas mentiras!…

A sua gana por mídia, não pode e não será maior que a vontade do povo desta cidade que, graças a Deus, soube dizer NÃO ao seu projeto de poder.

São Luís não deve ser usada como umbigo de trastes como estes, e as pessoas de nossa cidade não podem ser tratadas por eles, como marionetes.”

Como dizia meu finado avó, quem escreve o que quer, lê o que não quer.

O Blog ainda trata do assunto, em outra postagem, para mostrar mais uma incoerência de Duarte Júnior sobre o assunto.

É aguardar e conferir.

Duarte segue em cima do palanque e com críticas açodadas

por Jorge Aragão

O deputado estadual Duarte Júnior (Republicanos), candidato derrotado no 2º Turno das eleições a Prefeitura de São Luís, além de demonstrar claramente que não aceitou o resultado democrático das urnas, vai tecendo críticas açodadas contra a gestão Eduardo Braide (Podemos), que possui menos de dois meses, mas seguindo calado aos erros da gestão Flávio Dino, com mais de seis anos.

Na semana passada, o Blog já alertava na postagem “Duarte Júnior precisa descer do palanque e parar com hipocrisia“, mas o parlamentar preferiu seguir no caminho inverso.

Nesta semana, procurando “chifre em cabeça de cavalo”, Duarte resolveu criticar o agendamento feito pela Prefeitura de São Luís para os idosos. O deputado criticou o fato de uma senhora não ter sido vacinada quando chegou ao local de vacinação, por não ter feito o agendamento.

“A Prefeitura de São Luís demonstra um perfil de gestão de privilegiados para privilegiados. Inacreditável impor a condição de um cadastro pela internet para que idosos com mais de 75 anos possam se vacinar. O direito à vida não pode ser restringido. Vejam o sofrimento da dona Galiana”, escreveu.

O que Duarte não destacou na sua postagem, por desconhecimento ou maldade, é que a iniciativa, diga-se de passagem totalmente acertada, para o agendamento da vacinação, evitando aglomerações e que os mesmos percam tempo esperando, foi feita por um vereador do partido de Duarte.

Isso mesmo, a Prefeitura de São Luís acatou uma sugestão do vereador Andrey Monteiro (Republicanos), que em pronunciamento na Câmara de São Luís, fez questão de agradecer ao prefeito Eduardo Braide por ter acatado a iniciativa. O vereador ainda parabenizou a gestão atual pelos seus 30 primeiros dias.

“Queria agradecer ao prefeito, na semana passada, protocolamos um ofício onde tínhamos pedido para que a questão da vacinação ocorresse através de agendamento pela internet e assim foi feito, atendido o nosso pedido. Ao prefeito, parabéns por esses 30 dias, que juntos possamos fazer um belo trabalho pela população de nossa cidade”, afirmou o vereador do partido de Duarte Júnior. Veja o vídeo abaixo.

Nas redes sociais do deputado, o secretário de Comunicação de São Luís, Joaquim Haickel, rebateu a crítica de Duarte, lamentou que ele não tenha postado o vídeo inteiro, demonstrando o sucesso que está sendo a vacinação em São Luís e que a situação, citada por ele, foi resolvida pelo próprio prefeito Eduardo Braide, que estava na Central Municipal de Vacinação.

Duarte é o mesmo que cobra da Prefeitura de São Luís a criação de um auxílio emergencial, mas jamais fez a mesma cobrança ao governador Flávio Dino, para levar o importante benefício para todo o Maranhão. Será que Duarte, mesmo sendo deputado, mas agindo como vereador, acha que apenas a população de São Luís teria direito ao auxílio emergencial???

Diante da hipocrisia e covardia de Duarte, coube ao deputado estadual César Pires (PV) fazer a indicação ao Governo do Maranhão, que ainda não se posicionou, mas isso é assunto para outra postagem.

Com chiliques desta natureza, Duarte apenas demonstra que não assimilou a derrota das urnas, seguindo desnecessariamente em cima do palanque e tendo dois pesos e duas maneiras de enxergar problemas da Prefeitura de São Luís e do Governo do Maranhão.

Elisa Tolomelli e Haickel destacam o longa Arcanos, que terá Lilia Cabral

por Jorge Aragão

A produção cinematográfica brasileira trará as belas paisagens do Maranhão futuramente. É o que promete o longa-metragem Arcanos, produção encabeçada por Joaquim Haickel, autor de obras como Padre Nosso (2008), Pelo Ouvido (2008), A Ponte (2012), Redenção (2017) e Elisa Tolomelli, produtora de clássicos do cinema brasileiro como Central do Brasil (1998) e Cidade de Deus (2002).

Em entrevista ao programa Ponto Final, desta quarta-feira (27), Elisa fez uma analise do cenário audiovisual diante da pandemia do novo coronavírus Ela afirma que o mercado está crescendo no Brasil e que a tendência agora são as plataformas de streaming.

“Você tem que ver o cinema como um mercado audiovisual como um todo. Nós temos esse momento de pandemia, mas temos também por outro lado também algumas produções voltando às filmagens, levando em conta todos os protocolos. E esse mercado, o mercado audiovisual que engloba o cinema, engloba a televisão, engloba séries, ele está crescendo muito. Então a gente tem agora o streaming capitaneado pela Netflix, pela Globoplay, Amazon e várias outras plataformas e também Tv’s, VOD’s que estão fazendo muitas produções nacionais. Produzir no Brasil não é o país mais caro do mundo se você compara com os outros países, então aqui é um mercado, para essas plataformas, muito bom. Porque além da gente ter qualidade técnica, temos um país imenso com uma pluralidade de cultura que nos permite desenvolver projetos dos mais variados tipos”, disse Tolomelli.

Sobre o projeto do longa Arcanos, Haickel diz que o objetivo é principalmente fomentar a produção cinematográfica no Maranhão, servindo como uma ferramenta de divulgação tanto dos profissionais que irão trabalhar na produção do filme, como dos cenários que serão filmados.

“Basicamente é a produção de um longa metragem de baixo orçamento. Nós já temos um terço dos recursos fechados para a realização desse filme. Estamos tentando conseguir os outros dois terços. Esse filme pretende fortalecer o polo de cinema do Maranhão. Nós vamos trazer para cá quatro atores de fora. Nosso filme vai ter vinte atores. Nós vamos ter 16 atores do Maranhão trabalhando. Nós vamos ter um diretor de fotografia de fora, mas toda a equipe de arte vai ser daqui. A gente vai dar emprego, expertise, a gente vai dar possibilidade de um vislumbre de sucesso fora do Maranhão”, explicou Haickel.

Joaquim Haickel anunciou que Arcanos vai contar com a participação de Lílian Cabral, Sidney Magal, Dhu Moraes e Ricardo Trepa. Clique aqui e ouça a entrevista na íntegra.

Quarenta anos depois

por Jorge Aragão

Por Joaquim Haickel

Depois de 40 anos eu volto a exercer uma função administrativa nas imediações da Praça Pedro II, Marco Zero de nossa cidade, lugar onde estão instalados os prédios dos Poderes Executivos, estadual e municipal, do Poder Judiciário estadual, além da Igreja da Sé.

Em 1981, fui nomeado oficial de gabinete do governador João Castelo, cargo que ocupei por apenas três meses, quando fui deslocado para ser chefe de gabinete do secretário do Gabinete Civil do Governo, senhor José Ramalho Burnett da Silva. Curiosamente, Burnett havia sido prefeito de São Luís quando minha mãe era diretora da seção de pagamento da Secretaria de Fazenda do município, subordinada ao grande Djar Ramos Martins.

Sobre Burnett, acho importante comentar que a sua deficiência física, ele era praticamente cego, o fazia ter uma vantagem sobre quase todos os políticos de seu tempo. Ele enxergava melhor e mais longe, tendo uma noção clara e verdadeira da cena política e com isso, sabendo contornar os obstáculos que se apresentavam. Talvez mais cego que Burnett era Bento Neves, outro grande político com quem também tive a honra de conviver e aprender.

Durante o tempo em que trabalhei no Palácio dos Leões, além de Castelo e Burnett, convivi com o professor José Maria de Jesus e Silva, um ex-padre que sabia além da missa, de cor e salteado, três terços. Um craque do direito administrativo, que tinha como seu fiel escudeiro outro craque do direito, António José Muniz, que emprestou seus valorosos serviços a diversos outros governos depois do de Castelo.

Costumo dizer que meu primeiro mandato como deputado estadual, foi o meu mestrado, pelos mestres que tive como colegas. Celso Coutinho, Bento Neves, Gervásio Santos, Raimundo Leal… Meu doutorado foi no mandato seguinte, como deputado federal constituinte, convivendo com verdadeiros doutores como Ulisses Guimarães, Artur da Távola, Florestan Fernandes, Afonso Arinos… Mas, na verdade, a base disso tudo, eu consegui desde muito cedo ouvindo as conversas de meu pai e meu tio Zé António, com seus amigos e correligionários do Pindaré, e mais ainda naquele elevado curso médio com Castelo, Burnett, Zé Maria e Muniz.

Olho em volta e daquele tempo, além dos prédios, só vejo apenas o cachorro-quente do Boliviano (agora administrado por seu filho), onde eu, Joãozinho Abreu, Ebertt Schalcher e outros colegas íamos merendar.

Naquela época eu era o mais novo entre todos os funcionários do Palácio do Leões. Hoje, sou o quinto mais velho entre os funcionários do primeiro escalão, do Palácio La Ravardiere.

Agora, 40 anos depois do início da minha jornada, estou de volta ao trabalho, no mesmo lugar, desta vez para assessorar o novo prefeito de São Luís, Eduardo Braide, em sua missão de transformar nossa terra em um lugar melhor para se viver. Para apoiá-lo em seu compromisso de alicerçar as bases necessárias para fazer com que nossa cidade evolua, possibilitando melhorar a vida das pessoas, fazendo com que elas tenham efetivo acesso a oportunidades de manutenção e crescimento.

Braide venceu uma eleição disputadíssima e se habilitou a realizar um trabalho que significará um salto quantitativo e qualitativo no trato da gestão pública no Maranhão, abrindo caminho para mudanças ainda mais importantes para nossa gente.

Os desafios que enfrentaremos são enormes, porque enorme é a responsabilidade de liderar uma cidade e seu povo no caminho do desenvolvimento e do progresso, tendo que conviver com as adversidades naturais da vida, além daquelas decorrentes da política, que precisam ser superadas de forma indefectível, tendo sempre em perspectiva que, o que precisar ser feito para melhorar os processos administrativos, que possibilitem a realização dos projetos elaborados pelo prefeito, no sentido de melhorar a vida do cidadão ludovicense, deve ser feito, tendo sempre como parâmetros inabaláveis, a lei e a justiça.

Nesses 40 anos descobri a mágica de algumas palavras. Quando eu penso nelas e as mentalizo, absorvo seus significados e seus sentidos, que se materializam.

Para iniciar esta jornada, escolhi cinco palavras iniciadas com a letra “E”: Equilíbrio, Eficiência, Eficácia, Efetividade e Excelência.

Que Deus nos ajude a fazer um bom trabalho.